she became my addiction;

— HANNA, QUE PORRA É ESSA DE DIVISÃO DE BENS? – Justin berrou entrando com tudo em meu quarto. Estava em minha mesa de estudos revisando as matérias que havia visto hoje quando ele entrou. O encarei com desdém ainda sentada, o vendo vermelho e bastante irritado.

— Abaixa seu tom para falar comigo. – fui fria.

— Então me explica isso aqui. – jogou os papéis em cima dos meus cadernos. Comecei a ler o que estava marcado com caneta e os tirei de cima dos meus cadernos.

— Fiz esses papéis baseados em alguns que vi na internet. A maioria tinha isso. – dei de ombros sem encará-lo. — E, sobre a minha pesquisa, esse é um preço a se pagar caso, mesmo você assinando isso, queira fazer algo errado. – o encarei com um sorriso cínico.

— E o que você vai querer? – cruzou os braços e eu ri fraco.

— Fica tranquilo. Do seu dinheiro sujo eu não quero nada, pode ficar com tudo o que é seu. Sei que você não fará mais nada depois que assinar isso. – voltei a fazer as minhas anotações.

— É isso mesmo que você quer? – o mais velho pegou os papéis em cima da mesa. Fechei os olhos e respirei fundo. Eu não podia vacilar. Não agora.

— Sim Justin. É isso mesmo que eu quero. – encarei fixamente a parede à minha frente que havia alguns post-its colados. Engoli o nó que se formava em minha garganta e fiquei em silêncio, até que ele saísse do quarto. Assim que Justin saiu, deitei minha cabeça sobre meus cadernos e soquei fortemente a mesa.

Aquilo era difícil pra mim. Eu não conseguia ser totalmente fria como Justin, eu tinha sentimentos mas não podia demonstrar. Aquilo era uma situação difícil e eu odiava Justin Bieber por me colocar nela.

Desci as escadas e fui até a cozinha, onde dei de cara com Drew pegando água.

— Eu também vou querer um pouco. – sorri indo em direção ao balcão para me sentar. O mais velho assentiu pegando outro copo.

— Eu fiquei sabendo que você trouxe uns papéis de divórcio pro Justin assinar. – disse enquanto colocava um pouco de água num copo. O moreno empurrou o copo no balcão fazendo com que ele parasse em minha mão. Assenti com a cabeça enquanto dava um gole em minha água. — Hanna, tente entender o Justin. Ele só queria te proteger. – ri sem humor.

— Não Drew. O Justin nunca quis me proteger, ele só pensa em si mesmo e na porra dos sentimentos dele. Se é que ele tem algum... – olhei para baixo.

— Olha, eu sei que é difícil lidar com ele, tá legal? Mas se você tentasse conhecê-lo melhor, veria que ele não é o que aparenta ser.

— Drew, eu já dei várias chances a ele e se desse mais outra estaria me machucando. Você entende? – olhei novamente para o mais velho que desviou seu olhar do meu.

— Claro. – respondeu sem me encarar. Deixei o copo em cima do balcão e saí de cima do mesmo, logo saindo da cozinha e fui para o meu quarto.

Confesso que sentiria saudades dos meninos. Apesar de tudo, eles eram meus amigos e, quando cheguei aqui, eles me trataram superbem.

Chegando ao meu quarto, vi um papel em cima da cama. Peguei o mesmo e vi a assinatura de Justin. Abri um sorriso vitorioso mas senti um aperto forte no peito. Eu não poderia me sentir triste por isso. Não depois dessa minha decisão e da minha vitória. Meu celular vibrou indicando ter chegado uma mensagem. Peguei o mesmo e vi que era de Justin.

"Espero que tenha certeza sobre sua decisão."

"Eu estou certíssima sobre ela." respondi na barra de notificação para não visualizar sua mensagem.

Coloquei o celular em cima da cama e fui para o banheiro tomar um banho. Despi-me por completo, fiz um coque frouxo e entrei no box. Ao ligar o registro, deixei a água cair sobre meu corpo enquanto estava de olhos fechados.

Um turbilhão de coisas invadiram minha mente e eu tentava de qualquer forma esquecer tudo. Abri meus olhos e, por uma fração de segundos, vi Justin em frente a porta. O vi sorrir e depois desaparecer em minha frente. Ótimo! Era só o que me faltava. Depois desse tempo todo, eu estou tendo alucinações com ele.

Peguei o sabonete e comecei a passar em meu corpo tentando esquecer aquela alucinação. Eu já tinha conversado com a minha mãe e, depois de amanhã, ficaria um tempo com ela até encontrar um lugar novo para morar.

JUSTIN BIEBER

Desci as escadas indo para a cozinha, onde se encontravam Drew e Vinnie. Sentei-me em cima do balcão e eles logo perceberam minha presença.

— E aí? – Vinnie perguntou.

— Eu assinei.

— O que? – Drew estava incrédulo.

— Eu tinha que fazer isso, senão seria bem pior me desfazer dela e esse foi o melhor jeito. – olhei para o chão.

— Mas a Hanna tem razão de certa forma. – Starkey chamou nossa atenção. — Você queria a matar e ela não é burra para esperar que isso fosse acontecer justo aqui.

— Você sabe que eu não a mataria...

— Justin, você diz isso porque ela agora vai embora. Mas tenho certeza que se ela ficasse mais um pouco e não soubesse de nada, já teríamos se livrado do corpo dela há dias!

— Cara, eu não sei o que dizer. – Vinnie disse se sentando na cadeira.

— Mano, eu já não sei mais o que fazer. Ela não sai mais da minha cabeça. Ela me deixou preso entre minha fantasia e o que é real. – olhei para os dois que se entreolharam piedosos.

— Eu nunca te vi tão fissurado numa garota. – Drew murmurou.

— Ela se tornou meu vício e, só de pensar que eu não a verei mais... – não completei minha frase e fiquei em silêncio.

Não sei o que eu faria sem ela. Eu me sentia completo com Hanna ao meu lado e agora eu me sentia um idiota por deixá-la partir.

HANNA ANDERSEN

Assim que acordei, fiz minhas coisas e vesti uma camisa quadriculada com uma calça preta. Calcei meu salto alto preto e passei apenas um corretivo para esconder as olheiras e um protetor labial. Desci as escadas e fui direto para a cozinha, onde vi Maria lavando a louça.

— Bom dia Maria. – sorri.

— Bom dia Hanna. Vai querer comer o que? – a mais velha sorriu enquanto secava suas mãos.

— Ah, deixa que eu preparo. Eu não quero te incomodar, você já está ocupada. – Maria assentiu e voltou a arrumar a pia. Decidi apenas beber um café e me sentei no banco da bancada.

— Ah, Hanna, o Justin pediu para você esperá-lo hoje. – a mulher chamou a minha atenção.

— E onde ele foi?

— Para o trabalho. Mas depois ele chega. – assenti com a cabeça e continuei a beber o meu café.

Já eram seis horas da tarde e eu já tinha arrumado tudo em meu quarto, o que me deixou tempo de sobra. Tudo já estava na mala e minha mãe disse que chegaria às oito, pois ela tinha um serviço. Ou seja, eu ainda passaria um bom tempo naquela casa.

Estava vendo TV, quando escutei o barulho da porta se abrindo. Virei para trás e vi Justin entrar. Sua expressão era de cansaço e, pelo jeito, o trabalho foi bastante cansativo.

— O que você queria falar comigo? – perguntei levantando-me do sofá, indo em sua direção.

— Que horas você vai embora? – foi indiferente em sua pergunta.

— Só à noite. Minha mãe está num serviço. – fitei o chão.

— Hanna, me dê mais uma chance. Eu posso mudar. – segurou em meu braço, obrigando-me a olhá-lo.

— Justin, não complique as coisas, pois elas já estão bastante difíceis. – tirei sua mão de meu braço e engoli o enorme nó que havia se formado em minha garganta.

— Hanna, por favor. – suplicou antes que eu saísse de perto dele. Encarei seus olhos e senti um aperto forte em meu peito. Eu não sei se aguentaria ficar sem ver aquele par de olhos claros. Hanna, o que você está pensando? O que você fez foi feito, não dá mais para voltar atrás.

— Justin, eu já te dei todas as chances possíveis e você desperdiçou todas elas. Agora não dá mais. – fui em direção às escadas antes que eu deixasse de lado minha razão e seguisse meu coração.

Senti alguém me puxar pela cintura e eu virei meu corpo. Antes que eu pudesse ver quem era, meus lábios foram tomados por um beijo.

— Já que eu não posso te ter de volta, pelo menos deixa eu te dar um adeus. – Justin sussurrou em meu ouvido. Assenti com a cabeça e o loiro me conduziu até seu quarto. O que eu estava fazendo? Não era para eu ir à cama com ele. Eu sou uma completa idiota.

Justin colocou-me calmamente em sua cama, tirou seu tênis e meu salto e ficou de joelhos na cama. Retirou sua regata enquanto eu desabotoava minha camisa. O loiro me ajudou a tirar minha calça e eu retirei a sua; ficou por cima de mim e começou a dar beijos calmos e, ao mesmo tempo, brutos. Deslizou sua língua até minha barriga fazendo com que eu desse leves gemidos enquanto ele apertava minha coxa.

O empurrei e lambi seu peitoral, chegando até embaixo e ficando de frente ao seu órgão. Retirei sua boxer e pude ver seu pênis já ereto. Dei beijos na ponta de seu falo e Justin deu um gemido rouco. Retirou minha calcinha e meu sutiã e começou a chupar meus seios, fazendo-me dar leves gemidos.

— Eu quero você só para mim. – me beijou.

— Mas não terá. – desci meus beijos para sua nuca.

Justin penetrou com toda a força, o que me fez dar um gemido alto. Segurei com força o lençol da cama enquanto o mais velho dava estocadas cada vez mais rápidas. Finquei minhas unhas em suas costas e as apertei fortemente contra sua pele. Sentia meu corpo ir para cima e para baixo a cada estocada que o mais velho dava, e ele gemia baixo enquanto acariciava meus seios.

Bieber gemeu alto, avisando que seu ápice já havia chegado. Deu mais algumas estocadas e logo cheguei também ao meu ápice. Jogou-se ao meu lado da cama e ficou fitando o teto.

— Eu tenho que me arrumar. Daqui a pouco a minha mãe chega. – disse ofegante e me sentei na cama.

— Hanna, eu... – olhei para o loiro que segurou em meu braço antes que eu me levantasse. Esperei que ele dissesse algo, mas ele apenas me soltou e se ajeitou na cama. — Esquece. – suspirou pesado.

Peguei minhas roupas no chão e me vesti calmamente. Saí do quarto e desci as escadas. Lá, vi Vinnie, Drew e minha mãe entrando em casa.

— Hanna, querida, eu e os meninos já colocamos suas coisas no porta-malas. Já está tudo pronto. – minha mãe disse.

— Só eu e você, não é Marie? Hanna, você tinha que ver. Nós colocávamos as coisas no porta-malas e o Vinnie tirava, dizendo que você não podia ir. – Drew riu e eu sorri de canto.

— Eu não quero que você vá... – Hacker murmurou dando um soco no ombro de Drew.

— Vincent, eu preciso ir, vocês sabem disso. Mas não quer dizer que vamos parar de nos falar. Eu considero vocês meus amigos e, só porque eu vou embora, não quer dizer que vamos parar de se falar, okay? – sorri. Os dois assentiram e cada um me deu um abraço como despedida. Já ia passando pela porta, quando escutei alguém gritar meu nome.

— Hanna, por favor, não vá. – Justin suplicou atrás de mim. Seus olhos pareciam estar com lágrimas, mas eu devia ver coisas.

— Justin... Você já me deixou ir. – virei as costas pronta para ir embora.

— Hanna, eu te amo e não quero que você vá. – naquela hora eu parei de andar, sem reação. Ele nunca disse que me amava. Fiquei sem reação naquele momento.

Abaixei a cabeça e a balancei negativamente. Eu tinha que seguir em frente, mas agora, não sabia se eu virava para trás e ficava com ele, ou ia para o carro e me esquecia de Justin para sempre.

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