sex and drugs;

Sentia as batidas descompassadas do meu coração. Com essas simples palavras, Justin conseguiu partir meu coração novamente. Ah, como eu odiava essa sensação de ser impotente, mas não hoje. Virei meu corpo para ficar de frente a Justin; seus olhos ardiam em súplicas. Sorri cínica para ele.

— Sinto muito Justin. Seu amor não será correspondido e eu não voltarei atrás em minha decisão. – acenei com a cabeça. Apontei discretamente em direção a porta para Marie. Ela entendeu e começou a me seguir. Senti seus dedos deslizarem pelo meu pulso e me puxarem para trás. Justin não parecia aceitar um não sem lutar.

— Eu te amo. – senti meu peito doer. Eu sabia muito bem que isso não era verdade. Ele não era capaz de amar e eu já tinha perdido a paciência para tentar entender. Puxei meu corpo para longe dele e o olhei com repulsa. Meus olhos ardiam, mas eu me obriguei a secá-los.

— Não ouse falar de amor comigo Justin. Você é podre. É a maçã estragada do fundo do barril, aquela que corrompe todos para ficarem podres iguais a você. Eu posso ser uma garota doce, posso te amar intensamente, posso te abraçar sempre que precisar, posso ser a garota mais adorável do mundo, mas isso seria o suficiente pra você? Eu também posso ser a razão dos seus pesadelos, Justin. – engoli o nó que se formava em minha garganta. — Partir seu coração e observar você tentar reconstruí-lo. Posso te atormentar e, mesmo não sendo certo, posso te odiar com a mesma intensidade que outrora te amei. E adivinha? No momento eu te odeio mais que tudo, seu... – busquei fôlego. Meu peito subia e descia com intensidade. — Estúpido! – levantei o olhar para o rosto de Justin. Ele tinha os olhos arregalados e a mandíbula tencionada.

Ele nunca devia ter ouvido alguém falar com ele assim antes. O observei abrir a boca e movimentei minhas mãos. Não permitiria que ele falasse algo. Movi meu corpo para a porta. Minha mãe já me esperava lá, tentando conter um sorriso satisfeito com uma tosse. Encostei-me à maçaneta pronta para fechá-la, mas antes olhei para Justin.

— Eu não preciso de você, muito menos desse seu amor. Eu posso arranjar outro que me ame e me valorize muito mais que você e seu coração podre. – disse antes de entrar no carro.

Mas isso não era verdade, eu sabia bem disso. Ninguém me faria odiá-lo e amá-lo tão rapidamente como Justin fazia. Ele era estupidamente arrogante e isso só o deixava mais lindo e, de alguma forma, fofo; ele era inteligente e calculista e isso me dava calafrios, e, ao mesmo tempo, me fazia sorrir. Eu o amo, mas o odeio quase ao mesmo tanto.

Olhei para Justin. Seus olhos estavam pretos, seu olhar era frio e suas mãos estavam cerradas em um punho. Ele havia ficado magoado, mas não sentia nem metade da dor que eu sentia. Mostrei o dedo para ele e fechei a janela do carro. A cada momento, meu coração se despedaçava mais. Eu sabia que tinha que ser forte, mas não imaginei que doeria tanto.

Minha mãe estacionou o carro em frente a casa. Não era mais o hotel que ela estava hospedada, era uma casa idêntica a que morávamos antes com Michael. Peguei minha mala e entrei na casa, evitando ao máximo pensar em alguma coisa, seja o que fosse.

Subi as escadas e ouvi minha mãe murmurando onde ficava meu quarto. Entrei e joguei a mala na cama. Bati com as costas na porta e chorei. Não estava chorando por ele, pela minha vida ou pela minha família. Estava chorando por mim e meu coração. Eu sentia dor ao respirar, não era culpa dele, era minha por ter confiado. Minha cabeça tombou para o lado. Fechei os olhos e tentei me acalmar. Dormi sem perceber.

Abri devagar meus olhos. Meu pescoço doía e minha cabeça latejava. Pisquei e senti meu rosto afundar. Naquele momento, tive certeza de uma coisa: meu rosto estava inchado. Levantei desajeitadamente e fui ao banheiro. Tomei um banho e vesti a primeira roupa que peguei. Uma calça vermelha, um top branco e uma jaqueta de couro preta. Fiz um coque e passei uma maquiagem bem leve ‒ corretivo, rímel e gloss.

Mesmo com a maquiagem, meus olhos ainda estavam inchados. Fucei na minha bolsa até achar um par de óculos escuros e o coloquei. Não me dei ao trabalho de olhar no espelho e peguei minha bolsa. Saí de casa sem fazer barulho. Eu tomaria um café e seguiria para a faculdade, já que eu não podia mais faltar.

Abri a porta da cafeteria. O ar frio entrou jogando-se sobre os clientes perto da porta e alguns me olharam feio por isso. Segui para o fundo da cafeteria e pedi um café para a garçonete que passava. Minha cabeça rodou. Eu não tinha mais ninguém além da minha mãe...

Justin provavelmente proibiria os garotos de falarem comigo, Shawn me traiu, Lily só falava comigo por causa de Justin mas, depois da sua festa, nunca mais falou comigo ‒ acho que pelo fato de termos estragado sua festa com os policiais ‒ e eu não conseguia falar com Emily de jeito nenhum; era como se ela houvesse sumido do mapa e nem seus pais tinham mais notícias dela, já que ela não morava mais com eles. Eu estava realmente sozinha.

Assim que recebi o café, paguei com as notas que tinha na bolsa e não me dei o trabalho de ver o valor. Bebi um gole dele e saí da loja. Meu corpo pareceu relaxar minimamente.

O som de pneus derrapando me chamou a atenção, uma moto vinha em alta velocidade na minha direção. Mas, ao estar próxima o suficiente, ela desacelerou definitivamente. Eu reconhecia aquela moto, aquele perfume e aqueles cachos perfeitos. Era Shawn.

Ele retirou o capacete e balançou a cabeça. Seus olhos estavam fundos e com olheiras fortes. Seu cabelo estava desarrumado, mas ainda sim perfeito. Seus lábios estavam pálidos e seus dedos vermelhos com vários arranhões. Senti um arrepio.

— Quer uma carona? – seu tom de voz era tranquilo, quase natural exceto pela hesitação. Meu corpo tremeu. Ele pensa que eu esqueci. É isso?

— Não, obrigada. Eu sei andar. – lancei um olhar frio em sua direção mesmo sabendo que ele não pôde ver. Ele sorriu sem vida e meu coração se apertou. Eu ainda gostava demais dele para o ver mal.

— Eu conto tudo o que quiser saber. – suas palavras eram sugestivas. Ele sabia como me deixar curiosa. Aproximei-me dele irritada. É claro que eu queria respostas. Subi na moto e, um pouco relutante, passei os braços ao seu redor. Ele pareceu não notar meu nervosismo e ligou a moto.

— Por que trabalha para o Jeremy? – perguntei. Afinal, eu estava ali para isso: respostas. Senti seus músculos ficarem rígidos, mas não disse nada.

— Bom, provavelmente você não sabe, mas o meu pai está preso. A fiança é alta demais para pagar com um salário comum, minha mãe é alcoólatra e está em reabilitação. Eu até consigo pagar com um salário normal, mas acaba não sobrando muito dinheiro para mim. Eu na verdade nunca pensei em fazer faculdade. – riu sem humor. — Só entrei lá mesmo porque o Jeremy me obrigou para ficar mais próximo de você. Eu só queria dinheiro fácil e rápido sem precisar me esforçar. – senti um bolo no estômago. Ele fez isso pela família... Eu sabia que minha família era horrível ‒ com exceção da minha mãe ‒ mas havia sentido pena dele.

— E então você entrou pelo dinheiro...

— Sim e acho que você teria feito a mesma coisa.

— É. Acho que sim. – cogitei a possibilidade. — Se você tivesse a chance... Me mataria? – mesmo que eu tentasse parecer indiferente, eu sabia que meus olhos entregariam o que eu sentia: mágoa. Ele ficou em silêncio por alguns minutos.

— Não, claro que não. Eu não entrei nisso para matar garotas, eu não entrei para matar ninguém. Assim que soube o que ele queria, eu aceitei, mas... Quando te conheci, eu não consegui. – agora, havia sido a minha vez de ficar em silêncio. Eu não acreditava inteiramente nisso, mas também não acho que ele me mataria se pudesse. Ele não seria capaz disso. Seria?

A moto deu um tranco. Notei que já havíamos chegado à faculdade e saltei da moto. Retirei o capacete e devolvi para Shawn. Ele segurou meu pulso quando nossas mãos se tocaram. Ele me olhou e seus olhos brilharam.

— Eu deixei de trabalhar para o Jeremy. – soltei-me delicadamente de seu braço. Eu acreditava nele, mas precisava de um tempo para voltar a confiar nele. Não é como se ele não tivesse tentado me matar, eu ainda me sentia traída perto dele. E, ao mesmo tempo, a sensação de confiança voltava aos poucos. Mas eu ainda não estava preparada.

— Eu tenho que ir. – murmurei logo indo apressadamente para os corredores, sem olhar para trás. Eu precisava ficar sozinha.

Desvencilhei os braços do peito de Shawn e saltei da moto. Devolvi o capacete sorrindo minimamente para ele. Ainda não estava pronta para voltar a ter a mesma amizade de antes, mas não queria andar a pé ‒ até porque a casa de minha mãe ficava muito mais longe da faculdade do que era a mansão do Bieber.

Percebi seu corpo ficar tenso. Ele não olhava para mim e sim para algo atrás de mim. Virei-me com o cenho franzido. Um homem estava parado ao lado de minha mãe, seu cabelo castanho claro tinha uma franja bagunçada, seus olhos eram de um azul profundo; sua barba estava por fazer e a boca aberta em um sorriso de tirar o fôlego. Ele era alto e musculoso. O garoto me examinou de cima a baixo com curiosidade. Minha mãe soltou um pigarro e eu desviei o olhar para ela.

— Se lembra dele Hanna? – perguntou docemente, mas em sua voz tinha insegurança e nervosismo. Olhei novamente para o homem buscando alguma memória. — É o Thomas Sullivan. – olhei para ele novamente, tentando recordar do meu melhor amigo de infância. Ele sorriu deixando à mostra seus dentes perfeitos e, por alguns segundos, seu rosto se iluminou. Sorri e pulei em seus braços, agarrando o mais apertado que consegui seu pescoço. Mordi sua bochecha com força escutando sua risada gostosa no meu ouvido.

— Tommy! – saí de seu colo. — Você tá um gato! – dei uma volta ao seu redor.

Ele realmente estava bonito. O mais velho sorriu para mim puxando-me novamente para um abraço. Escutei o barulho da moto de Shawn ser ligada e o olhei. Ele colocava o capacete de um jeito perturbado. Acenou minimamente para mim e saiu dando uma última olhada em Thomas.

— Acho que ele não gostou de você. – ri voltando a olhar para o meu melhor amigo.

— Eu percebi. – riu. Dei um tapa leve em seu ombro e olhei para minha mãe. Ela estava encolhida, mas quando encontrou meu olhar, se endireitou.

— Ele vai ficar conosco por algumas semanas. – olhou para Tommy. Soltei um grito e puxei Thomas pela mão. Minha vida parecia começar a melhorar agora.

— Senti saudades de você. – abri um enorme sorriso enquanto nos sentávamos no sofá.

— Eu também senti, pequena Hanna. – riu.

Pequena Hanna era o apelido que ele havia me dado quando éramos crianças. Tommy era apenas dois anos mais velho que eu e também era mais alto desde quando éramos crianças, – apenas três centímetros – por isso, ele me chamava assim.

O conheci quando eu tinha apenas oito anos e, admito que, eu tinha uma quedinha por ele; coisa de criança. Ele sabia tudo sobre minha vida ‒ até porque eu não esconderia nada do meu melhor amigo. Vivíamos juntos e não nos desgrudávamos por um segundo. Mas aí o tempo passou e, quando eu tinha uns quinze anos, por aí, eu conheci Emily e as meninas e Tommy entrou para o time de futebol da escola, ou seja, cada um com o seu grupinho. Não perdemos contato, muito longe disso, até Tommy ir para Londres fazer faculdade.

— Então... E a faculdade em Londres? – ajeitei-me no sofá ficando em posição de índio.

— Ah, lá é legal. Eu conheci bastante pessoas. – deu de ombros.

— Garanto que também está namorando, não é? – o encarei curiosa.

— Não. Não encontrei a pessoa certa ainda. – negou com a cabeça sorrindo.

— E o que você faz aqui?

— Eu vim parabenizar minha amiga por estar se casando. – imediatamente, o sorriso que eu mantinha em meus lábios, desapareceu.

— Chegou tarde. Eu já pedi o divórcio do casamento e não estou mais com o Bieber... – disse tentando manter minha voz firme.

— Primeiro: como assim? E, eu não acredito que você estava noiva com o filho do chefão de Atlanta! – exclamou surpreso.

— Sim. Bom, vou te explicar. – respirei fundo e me ajeitei no sofá. — Meu pai criou uma aliança com o Jeremy nos negócios, mas ele não sabia que estava sendo usado. Na verdade, Jeremy queria que Justin se casasse comigo para pegar minha herança e nos usou esse tempo todo. Mas ele achou que o filho dele não daria conta do serviço por causa da nossa afinidade e contratou mais pessoas para completar esse serviço e, diferente de Justin, eles não estão hesitando em me matar. – sorri sem mostrar os dentes forçadamente. — E pensar que eu comecei a gostar dele... – murmurei.

— Nossa! Eu já te disse que sua vida parece um filme? – Tommy arregalou os olhos e eu ri.

— Você vivia dizendo isso. Bom, agora vamos esquecer isso e vamos focar em outra coisa. – mudei de assunto. — Que tal sairmos para comemorar sua volta?

— Quantos anos você tem? – arqueou uma sobrancelha.

— Vinte, por quê? – franzi o cenho confusa.

— E quer sair a essa hora? Você deveria já estar na cama. – revirei os olhos cruzando os braços.

— Ah Thomas, para de bobeira! Eu não sou mais criança. – dei um tapa em seu braço e o garoto riu.

— Eu estou brincando Hanna. – colocou as mãos a sua frente para que eu não o batesse mais. — Vamos tomar um banho e a gente vai. – assenti com a cabeça e subimos as escadas.

Thomas foi para o seu quarto e eu fui direto para o banheiro. Despi-me e liguei o chuveiro, logo deixando a água cair sobre meu corpo. Lembranças dos momentos que eu passei com Justin começaram a surgir e senti uma lágrima cair sobre meu rosto. Eu não podia chorar. Não por ele.

Depois do banho, coloquei um cropped preto, uma saia acima de meus joelhos da mesma cor e um salto alto branco. Fiz uma maquiagem bem "cheguei" e finalizei com meu batom vermelho.

Ao sair do quarto, dei de cara com Tommy no corredor. Ele usava uma camisa grudada ao seu corpo ‒ sendo possível ver seus músculos ‒ branca, uma calça preta e um all star da mesma cor.

— Você está lindo Thomas. – sorri.

— Você também, Andersen. – o mais velho entrelaçou seu braço em meu pescoço e me puxou escada abaixo. Lembrei de Justin quando, para me provocar, me chamava pelo sobrenome. Aquele garoto não saía da minha cabeça e o que eu mais queria era esquecê-lo.

Pegamos um táxi e fomos para uma boate chamada Sex And Drugs. E, pelo nome, já víamos que era uma boate bastante pesada. Mas eu já estive em lugares piores, portanto, não ligava nem um pouco.

Entramos na boate e a fumaça de maconha logo bateu em meu rosto. A música estava bem agitada e várias pessoas se divertiam. Tommy ao chegar no bar, pediu quatro copos de vodka e me deu dois. Tomamos juntos os copos um atrás do outro e senti minha cabeça girar.

— Vem, vamos dançar. – Thomas me puxou para a pista de dança e começou a dançar comigo enquanto não parávamos de pegar qualquer bebida que passava entre nós.

Minha cabeça doía e tudo ao meu redor girava. Tommy estava sentado em um sofá qualquer enquanto umas garotas o paqueravam e eu continuava a dançar com um cara qualquer na pista.

Vi um bonde entrar na boate e logo reconheci uma pessoa. Um embrulho no estômago veio, mas consegui não vomitar. Parece que quando você quer esquecer uma pessoa ela brota do chão a qualquer momento. Mas a quem eu quero enganar? Eu ainda amo Justin e é estúpido tentar esconder isso.

Empurrei o cara com que eu dançava e sentei-me no banco do bar, observando Justin falar com as pessoas que ele conhecia. Ele pegou um baseado e deu uma tragada antes de começar a dançar na pista de dança com seus amigos e algumas garotas que chegavam ao seu lado. Me dava enjoo só de ver aquelas garotas se esfregando em Bieber e ele não fazer nada para elas pararem.

Já fazia um bom tempo que eu não parava de olhar para Justin. Dançava com Tommy e tentava não olhar para Bieber, mas confesso que era bastante difícil não olhar.

Justin estava sentado num sofá fumando com os amigos e, por incrível que pareça, não havia nenhuma garota por perto. Vincent olhou para a pista de dança e logo depois cutucou Justin apontando para... Mim?

O loiro olhou em minha direção e deu de ombros, com desdém. Uma coisa que eu odeio é ser tratada com indiferença e Justin havia acabado de fazer isso. Ele se levantou do sofá e foi em direção aos banheiros, onde vi uma grande oportunidade de tirar satisfações por ele ter feito aquilo. Hanna, o que você está fazendo? A bebida definitivamente não te faz bem.

— Tommy, eu preciso ir ao banheiro. Você pode me esperar aqui? – perguntei próximo ao seu ouvido por conta da música alta. Meu amigo apenas assentiu com a cabeça e eu fui correndo, quase caindo, em direção aos banheiros. Agora você vê: uma bêbada correr! Meu Deus.

— Justin! – o chamei assim que consegui alcançá-lo no corredor estreito. O loiro virou-se para mim com uma cara séria, retirou os óculos e me deu o olhar mais frio que eu já recebi na vida. — Por que você faz isso? – meus olhos se encheram de lágrimas. Por que eu estava chorando? Não havia motivos para isso.

Mesmo parada, não sei como, consegui tropeçar em meus próprios pés e quase caí, se não fosse por suas mãos que seguraram em minha cintura.

— Calma aí, princesa. – Justin disse com uma voz bastante rouca. O empurrei e me virei para sair dali.

— Eu preferia ter caído a você ter me segurado. – me virei para ir embora. Havia sido muita burrice minha ir atrás dele.

Antes que pudesse ir, Justin segurou em meu braço e me puxou para mais perto de si, obrigando-me a me virar num ato brusco.

— Você está bêbada. Não deveria andar por aí sozinha. – prensou-me na parede.

— E você drogado. Não deveria andar por aí com toda essa marra. – retruquei olhando fixamente seus olhos.

— Não era para você ter vindo atrás de mim, não nesse estado. – aproximou seu rosto do meu.

— Nem se eu estivesse sóbria eu viria atrás de você. – tentei me soltar dele, mas sem sucesso.

— Mas você já fez isso. – riu. — Cuidado Hanna... Quem brinca com fogo pode acabar se queimando. – olhou para o chão fazendo com que seu rosto fosse iluminado pela sombria luz vermelha. Senti nossos corpos se grudarem e nossos lábios ficaram a poucos centímetros distantes um do outro.

— Eu já brinquei com fogo e até hoje não me queimei. – nos encaramos fixamente olho no olho até que ele me puxou para um beijo bruto.

Quando me dei por si, estava no banheiro masculino da boate somente com Justin. Eu não podia fazer aquilo. Não depois de tudo que eu fiz para deixá-lo. Não podia dar a ele o que ele queria, mas eu ainda o amava e isso me deixava mal.

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