I will fight for you;
JUSTIN BIEBER
— Aí, eu acho que vou buscar a Hanna lá na faculdade. – levantei-me do sofá recebendo a atenção dos meus amigos. Drew e Vinnie riram. — O que foi? – balancei a cabeça demonstrando estar confuso, esperando uma resposta deles.
— Qual é Justin, você nunca quis buscar a Hanna na faculdade. Por que só agora quer ir? – Vinnie continuou a rir.
— Porque dessa vez eu estou afim. – dei de ombros pegando a chave do meu carro que estava em cima da mesinha.
Saí de casa e fui até a garagem. Ao entrar, pude ver minha enorme coleção de carros. Fui até o carro selecionado da vez, – que era um Fisker Karma – destravei a porta e entrei, não demorando para ligar a chave no carro e sair em disparada dali.
Dirigia tranquilamente, ou nem tanto, quando vejo uma moto caída a minha frente e três pessoas no qual eu não conseguia identificar. Peguei minha pistola no porta-luvas para me precaver e a coloquei em minha cintura, tapando-a com a minha camisa, logo saindo do carro.
— Ei! Que palhaçada é essa aí? – caminhei furioso em direção às pessoas. Ao me aproximar, vi que era Hanna e Shawn no chão parecendo machucados e, logo mais a frente, estava a loira filha da puta que eu havia atirado dias atrás.
— Justin! Que saudade de você! – a loira sorriu se aproximando de mim.
— Quem é você? – peguei a arma de minha cintura e mirei em sua direção.
— Meu nome é Jennifer e, não é novidade que eu estou aqui para matar a Hanna. – apontou para a mais nova que mexia em sua perna com cara de dor.
— Isso se eu não te matar primeiro. – destravei a arma a fazendo rir.
— Tenta a sorte. Shawn, me ajuda. – rapidamente o moreno levantou-se do chão e pegou a arma que estava em sua cintura. Olhei torto para ele e ri alto.
— É brincadeira que o Shawn é outro contratado, né? – o garoto apenas contraiu a mandíbula. Dei um giro e comecei a dar risadas. — Eu falei pra você que ele não era confiável, Hanna. Viu? Se fodeu! – zombei de Hanna que me fuzilou com o olhar enquanto se levantava do chão.
— Justin, essa não é a hora certa para isso. – a garota disse enquanto pegava de dentro de sua bota a arma que eu havia lhe dado. Com dificuldade aproximou-se de mim e se posicionou ao meu lado, mirando a arma na direção de Shawn.
— Vamos logo começar com isso. – Jennifer destravou sua calibre 38.
— Eu vou ter o prazer de matar vocês dois. Principalmente você, Shawn. – mirei a arma em sua direção. Já não é de hoje que eu tenho vontade de atirar nesse cara. Com essa descoberta então, minha vontade só aumentou.
— E eu te ajudo Bieber. – Hanna apertou o gatilho e a bala passou de raspão entre os dois.
— Hanna, eu não quero te machucar... – Shawn pareceu ser piedoso.
— Se não quisesse não tinha entrado nesse trabalho de "matem a Hanna e ganhem dinheiro"! – encarei a menor ao meu lado e só pude ver fúria.
— Vamos parar com esse drama. - Jennifer revirou os olhos. — Eu quero ver ação. – apertou o gatilho e, se não fosse meu reflexo, a bala pegaria em mim.
Atirei em Jennifer e não errei na mira, acertei em cheio em sua barriga. Hanna atirou em Shawn e acertou em sua perna. Ele caiu no chão e derrubou sua arma, que deslizou pelo chão, parando em meu pé. Aproximei-me dos dois que estavam deitados no chão tapando os locais feridos com a mão e sorri cinicamente.
— Foi tão fácil... Eu poderia matar vocês dois agora porque, como sabem, quando eu quero algo, eu consigo. Mas por enquanto eu não vou fazer isso. – atirei no braço de Shawn que gritou de dor.
Fui em direção ao meu carro e entrei onde logo Hanna fez o mesmo. Dei meia-volta e segui de volta à mansão.
— Eu posso dizer algo? – quebrei o silêncio sem tirar os olhos da estrada.
— Fale. – a encarei de canto, vendo-a pegar um pano do porta-luvas para limpar sua mão ensanguentada.
— Eu te avisei. – dei de ombros e a garota revirou os olhos.
— Até quando você vai dizer isso? Eu sei que devia ter acreditado em você. Fui burra em ainda ir pedir perdão ao idiota do Shawn. Agora já chega, por favor. – bufou jogando seu corpo no banco. Ri e ela me encarou confusa.
— Eu gosto de te irritar. – Hanna desviou o olhar para a janela e ficamos em silêncio até chegar ao nosso destino.
Chegamos em casa e Andersen entrou apressadamente sem nem falar comigo. Meu telefone tocou e eu vi no identificador ser Jeremy.
— Fala.
— Justin, soube que você atirou em dois dos meus funcionários... – sua voz estava carregada de decepção.
— Não ia deixar que eles atirassem em mim e muito menos na Hanna.
— Tome cuidado, Justin. Eles não são gente boa. – ri sem humor.
— Eu sei, mas eu também não sou. E, aliás, sério mesmo que você contratou o Shawn? – ri ainda desacreditado.
— Ele era uma carta importante desde o início. Ou você achou que era apenas coincidência ele conhecer a Hanna na faculdade e os dois começarem a ter um caso? – riu me fazendo revirar os olhos. Bem que desde o começo eu não havia ido com a cara dele. — De qualquer forma, não deveria menosprezar desse jeito os seus adversários. Sem contar que eu ainda tenho minha arma secreta.
— Arma secreta? – perguntei confuso.
— Em breve você e Hanna descobrirão. Agora, fica atento, Justin. Essa casa está sendo bastante vigiada. – Jeremy disse antes de encerrar a ligação.
Virei-me para entrar e vi Hanna parada em frente a porta segurando um pacote de ervilha congelada enquanto sua perna estava enfaixada por um pano para fazer o sangramento parar.
— Você não ia entrar? – perguntei enquanto ela me dava passagem para entrar.
— O que o Jeremy queria? – ignorou minha pergunta por completo. Como ela sabia que eu falava com ele?
— Nada. – dei de ombros subindo as escadas. Fui até meu quarto e fechei a porta que não se fechou, já que Hanna a impediu. — O que você quer? – perguntei irritado virando-me para trás.
— Eu quero saber o que Jeremy disse. – cruzou os braços.
— Eu não vou te contar. – ri meneando com a cabeça enquanto jogava minha arma em cima do meu criado.
— Então eu fico aqui. – deu de ombros e sentou-se na cama.
Um silêncio se formou entre nós e só o que se podia ouvir agora era o tic-tac do relógio. Olhei para Hanna e vi que ela me encarava, ainda esperando que eu a respondesse. Não sei o que me deu, mas fiquei em sua frente e a encarei fixamente, a deixando confusa. Sem que eu me desse conta, encostei meus lábios aos seus e pedi passagem com minha língua para entrar. Hanna cedeu e eu explorei cada canto de sua boca. Deitei-a aos poucos em minha cama e comecei a fazer trilhas de beijos em seu pescoço, fazendo com que a mais nova desse um leve gemido.
— Justin, o que está fazendo? Para. – ordenou, mas nada fez para me impedir. Então, por isso continuei.
HANNA ANDERSEN
Justin beijava meu pescoço e, por mais que eu quisesse parar, eu não conseguia. Parecia que eu não estava ali no momento mas, se era para brincar, então eu aproveitaria. Só que dessa vez seria eu que domaria a fera.
Segurei a barra da blusa de Justin e a retirei. O mais velho fez o mesmo comigo, jogando minha blusa em qualquer canto do quarto. Interrompi seus beijos e o empurrei na cama. Justin ficou sentado e eu me sentei em seu colo. Coloquei suas mãos em seus ombros e comecei a dar mordiscadas em seu pescoço. Senti suas mãos no feixe de meu sutiã e, num segundo, retirou meu sutiã. Desabotoei minha calça e tirei-a junto com minha bota ficando apenas de calcinha. Justin retirou sua calça e seu tênis.
Jogou-me na cama e, numa fração de segundos, começou a chupar meus seios, me fazendo dar leves gemidos. Deslizou sua língua até minha barriga e eu me arrepiei toda. Enrolou seus dedos na minha calcinha e a tirou, jogando-a longe. Abri minhas pernas e as apoiei em seu ombro.
— Oh Hanna, como você é gostosa. – Justin disse com sua voz rouca me deixando arrepiada.
Ele colocou dois dedos dentro da minha intimidade e eu gemi alto. Levantei-me da cama e o loiro ficou de pé. Ajoelhei-me ficando de frente ao seu pênis. Retirei sua cueca e seu órgão pulou para fora já ereto. Fiz movimentos de vai e vem e escutei seus gemidos roucos ecoarem pelo quarto. Ele segurou em minha cintura me levantando e eu envolvi minhas pernas em sua cintura, ao mesmo tempo em que ele caminhava comigo pelo quarto até uma parede enquanto me beijava. Prensou-me fortemente na parede e penetrou dentro de mim. Começou a dar estocadas fortes fazendo-me dar gemidos cada vez mais altos.
— Dessa vez você é meu cachorrinho. – sussurrei sem fôlego em seu ouvido fincando minhas unhas em suas costas. Escutei sua risada abafada.
— Tudo o que minha dona quiser. – colou seus lábios em minha mandíbula, puxando meu cabelo para trás.
Justin desceu os lábios para meu pescoço; o seu toque me deixava uma onda de calor. E subiu meu corpo para cima do seu colocando-me em seu colo. Seu pênis pincelou minha entrada e instintivamente soltei um gemido. O som do seu celular me fez bufar. Só podia ser um dos garotos. Ele me tirou de seu colo a contragosto e pegou seu celular.
Assim que Bieber atendeu, sua expressão ficou séria. Tinha algo errado. Ele se afastou de mim e foi para perto da janela. Depois de alguns minutos, voltou e começou a se vestir.
— Tenho que ir. Tem um erro na segurança em um dos meus galpões. – começou a falar assim que viu que eu estava confusa. Revirei os olhos. Não era algo tão sério. — Quando os garotos chegarem, fale que eu fui no 369. – assenti mesmo não sabendo do que esse número se tratava.
Ele pegou um boné no armário e saiu do quarto. Fitei a porta até sair da cama e começar a me vestir. Não vou ficar aqui igual a uma estátua sabendo que tinha que dar um recado aos garotos. Minha cabeça latejava.
Eu achava melhor ligar para os garotos do que esperar que eles viessem até aqui. Se houver um erro como Justin mesmo disse, ele vai precisar de ajuda. Coloquei o remédio na boca e engoli junto com a água. Está decidido, eu vou ligar para eles.
Fui até a sala pegar meu celular, disquei o número de Vinnie e torci para que atendesse. Após quatro vezes chamando, ele finalmente atendeu.
— Fala Hanna. – sua voz está rouca. Ele estava bebendo. Ótimo, um bêbado é tudo que eu mais precisava nesse momento.
— Chame os garotos. Justin deixou um recado para vocês e é sério.
— Tem que ser agora? – fez manha.
— Dispensa essa puta que está com você e vem logo. Vinnie, é sério. – fui ríspida não demorando para encerrar a ligação.
Tomara que Vinnie entenda que é para ele vir aqui. Eu deveria ter ligado para o Drew ou Zayn, eles não estariam se embriagando uma hora dessas. Bom, mas agora já foi. Ou ele vem ou eu o mato.
Andei novamente para frente e para trás. Já se fazia uma hora e Justin ainda não havia voltado. Vinnie não deu as caras até agora, já liguei para os outros garotos, mas só dá caixa postal. Tem algo podre nisso. Eu sentia isso.
Joguei meu celular no sofá e abri a porta. Olhei ao redor procurando alguém útil. Um homem barrigudo estava encostado ao lado do portão falando com os seguranças – ele deve ser o chefe deles. Saí de casa e me aproximei do portão. Assim que ele olhou para mim fez um sinal para os seguranças afastarem.
— Posso ajudar? – indagou. Troquei o peso de uma perna para outra. Minhas pernas doem de tanto andar.
— Onde fica o galpão 369? – o segurança olhou para mim rapidamente antes do seu corpo ficar rígido. Ele tinha medo desse galpão, dava pra ver.
— É o galpão de William. – respondeu friamente.
— Criatura divina, quem é William? – bati palma e juntei minhas mãos.
— Inimigo do Justin. O galpão foi invadido hoje de manhã e dominado por ele. – a expressão de Justin... Tudo se encaixa agora. Esse tal de William deve ter ligado para Justin. Ele deve ter pegado os garotos também. Embolei as mãos em meu cabelo.
— Justin está nesse galpão junto com os garotos. Mande seguranças para lá, agora. – ordenei correndo de volta pra casa, escutando ao fundo o segurança começar a gritar alguns nomes, dando ordens.
Logo, vários carros estavam saindo da mansão em direção ao galpão. Corri até o escritório de Justin e rodei a maçaneta, mas ela não cedeu. Trancado. Mais que droga! Chutei a porta com toda a minha força. Sei que Justin me mataria mas era por um bom motivo.
As beiradas da porta soltaram mas não saíram. Chutei novamente com mais força. A porta finalmente cedeu e eu entrei. Peguei a pistola de Justin na gaveta, a chave de um de seus quartos e saí da sala. Eu tinha que ajudar de alguma maneira.
O galpão ficava na parte mais afastada da cidade e, na copa. Era supostamente um belo esconderijo... Ou nem tanto. Os seguranças estavam agachados atrás de seus carros. Alguns entravam na floresta e outros carregavam armas, mas nenhum entrou lá dentro. Aproximei-me do gorducho chefe dos seguranças. Puxei a arma da cintura e a destravei. Eu tinha que ficar esperta.
— Por que não entraram ainda? – apontei com a cabeça na direção da porta. Ele olhou para a floresta.
— Parece que William colocou homens no mato. Tem muitos. – apontou para uma área mais afastada. Forcei minha vista para poder ver. A alguns metros homens escondiam seus corpos nas árvores. Estavam em maior número. Droga!
— Me deem cobertura, eu vou entrar. Os segurem pelo máximo de tempo que conseguirem. – assentiu ao meu comando e saiu fazendo com os outros o seguissem para a floresta.
Esperei até o último homem entrar no local para correr até a porta. Girei a maçaneta e ela cedeu. Estava fácil demais. Vejo Justin pendurado por correntes presas em seus pulsos. Vinnie, Drew e Zayn estão desmaiados no canto do galpão. Corri até eles. Dei leves tapas em seus rostos, mas nenhum se mexeu. Acertei um tapa estralado no rosto de Vinnie e rapidamente ele acordou assustado.
— Que porra... – assim que seus olhos me localizam, seu corpo relaxa.
— Acorde os outros. – atiro em sua corrente. Vinnie puxa do pulso e se levanta. Vou na direção de Justin. Ele me encara sem dizer uma palavra. Seus olhos estão escuros.
— Você não devia estar aqui. – sussurra com a voz entre cortada. Procuro o motivo de sua voz estar assim. Sua boca está cortada e inchada no canto.
— E você não deveria estar pendurado aí. – retruco antes de atirar nas correntes que o prendiam. Num ato rápido, o loiro cai no chão com um baque. Drew e Zayn o ajudam a levantar.
Entreguei uma arma reserva que estava na minha bota para Vinnie e abri a porta. Vários homens estão com suas armas apontadas para nós. No meio deles um homem que aparentava ser bem mais velho que os meninos se aproxima. Ele deve ser William.
— Você é tão burra de pensar que seria tão fácil assim. – riu debochado. — Agora morrerá junto com eles. O que é uma pena, já que, uma menina tão jovem e bonita como você valeria muito a pena. – tocou seus dedos em meu rosto e enojada apenas afastei meu rosto para trás.
Um zunido tomou conta de meus ouvidos. Vários homens começaram a cair no chão e alguém se jogou sobre mim. William olhou para trás e, ao mesmo tempo, alguém atirou; a bala atravessou sua testa e seu corpo caiu ao meu lado, obrigando-me a fechar os olhos.
— Não a chame de burra. – uma voz conhecida por mim chamou minha atenção. Justin saiu de cima de mim e me ajudou a levantar. Olhei para fora e vi que, em cima de um dos carros, uma mulher vestida totalmente de preto pulou.
Ela retirou o capuz que cobria sua cabeça. Seus cabelos castanhos voaram para seu rosto, os lábios rosados em uma linha dura formaram um sorriso, suas bochechas estão vermelhas e seus olhos verdes brilham. Eu a conheço.
— Mãe? – minha voz falha. Ela abre um sorriso e seus dentes brilham.
— Olá filha.
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