I'm falling piece;
NARRADOR
A garota começou a andar de volta à mansão. Não seria uma boa ideia aceitar a carona de Shawn com Justin em casa; tinha problemas demais para resolver e não queria mais um.
Optou por virar a rua à direita. Era mal iluminada e suja, mas era um grande atalho para a mansão. Estava cansada e deveria passar das dez. Um ruído atrás a forçou a virar o corpo. Pela silhueta era uma mulher. Vestia um sobretudo preto e um boné azul-escuro que cobria seu cabelo e rosto. Um pouco insegura, Hanna aumentou a velocidade dos passos. Sentia seu olhar fulminante em suas costas. Com certeza estava sendo seguida.
Não se desespere, pensava consigo mesma tentando ao máximo não olhar para trás. Caminhou em direção ao final da rua. Uma poça de água mostrou o reflexo da mulher atrás de si quando seu corpo estava próximo. Ela retirava alguma coisa do sobretudo. Uma luz cintilou do objeto. O feixe de luz do poste ao final da rua iluminou o objeto. Era uma arma. Hanna sentiu suas mãos suarem e pensou em correr. Não corra, pensou.
Lembrou-se da arma de sua cintura e deslizou disfarçadamente os dedos pelo cano. Puxou e se jogou contra a lata de lixo ao seu lado. O zunido do tiro disparado contra ela fez seu coração acelerar e por um segundo pular uma batida. Respirou fundo atirando na direção da mulher. O tiro acertou seu braço. Estava pronta para atirar outra vez quando ela atirou primeiro. O tiro acertou sua mão e sua arma caiu a alguns metros de seu corpo. Não tinha chance de pegar a arma sem ser atingida.
Levantou um pouco o rosto para ver onde a mulher estava. Ela estava escorada na parede com a arma apontada em sua direção, o braço estava envolto de um pedaço de pano completamente vermelho de sangue. O tiro pegou de raspão. Um cheiro de borracha queimada preencheu a rua. Uma Lamborghini branca vinha em alta velocidade na direção das duas. Era Justin.
Aproveitou a distração causada pelo carro e correu na direção da arma e, antes que a mulher pensasse em atirar, Hanna já havia atirado em sua perna. Agora ela tinha certeza que não foi de raspão. Jogou o corpo por cima do capô do carro e abriu a porta do carona. Com certeza no outro dia ficaria a marca. Sua respiração estava descompassada e suas mãos tremiam.
— Quem era ela? E por que tentou me matar? – indagou ofegante olhando diretamente para Justin. Ele olhou de soslaio para ela acelerando o carro.
— Jeremy contratou várias pessoas para te matar e pegar a sua grana. – apertou o volante. — Eu só não sabia que começariam a agir hoje. – Justin retirou seu celular do bolso e começou a discar alguma coisa que Hanna não conseguiu ver. Ele colocou o celular apoiado no suporte.
— Fala chefia. – era a voz de Drew.
— Coloca no viva voz. – ordenou. Após alguns segundos ouviram-se alguns ruídos indicando que estava no viva voz. — Procurem em todos os hospitais por uma mulher que levou um tiro no braço e na perna.
— Ela é loira e deve ter a idade de vocês. – Hanna interveio. Justin olhou para ela e depois acelerou o carro.
— Já estamos procurando. – Drew disse. — Por que está caçando essa mulher?
— Jeremy contratou pessoas para matarem a Hanna. Quero que peçam para reforçar a segurança da mansão agora. Explico tudo quando chegar. – encerrou a ligação sem esperar uma resposta do garoto.
O resto do caminho até a mansão foi em silêncio. Hanna não queria puxar assunto e piorar a situação e Justin não queria falar. Ele estacionou com o carro em frente à mansão. Hanna não esperou e abriu a porta, logo adentrando a mansão. Drew, Vinnie e Zayn estavam sentados no sofá. Assim que viram que era ela, correram em sua direção.
— Você está bem? – Drew perguntou rodando a garota pela mão.
— Quanta preocupação. – murmurou Justin ao entrar na sala.
— Não teria problema se fosse você, mas uma gata dessas é difícil encontrar por aí. – Zayn alfinetou apontando para o corpo de Hanna que sentiu suas bochechas arderem. Justin apenas mostrou o dedo do meio.
— Conseguiram achar ela? – mudou de assunto e todos meneiam a cabeça em negação.
Hanna desistiu de ouvir aquela conversa e foi para a cozinha. Pegou um remédio para dor e tomou junto com um copo de água. Sentiu alguém respirar próximo ao seu pescoço e virou seu corpo para ver quem era. Justin estava atrás dela com os braços cruzados. Uma expressão séria estampava seu rosto.
— Você está bem? – Hanna não sabia se ele estava preocupado ou estava perguntando por educação.
— Sim, estou. Eu só preciso... Descansar. – passou a mão na testa. — E de um banho. – resmungou limpando o suor de sua testa.
Hanna passou por Justin pretendendo subir para seu quarto e tomar um banho, mas acabou tropeçando nos pés do garoto e quase caiu se não fosse por suas mãos ao redor de sua cintura. O loiro olhou para os lábios da garota e depois para seus olhos. Não esperou nem um segundo e tomou seus lábios em um beijo. Hanna mesmo confusa envolveu seus braços ao redor de seu pescoço. Seus dedos se remexeram em seus cabelos loiros. Ele deslizou as mãos para sua bunda, dando impulso para cima. Hanna entendeu o recado e envolveu suas pernas ao redor do seu corpo. Podia sentir o seu pênis roçando em sua intimidade.
Bieber jogou seu corpo de uma maneira agressiva sobre a mesa. A garota puxou o corpo dele para perto de si e retirou sua camisa. O tatuado sorriu entre o beijo, começando a baixar as calças de Hanna. Assim que estava livre da peça, acariciou seu clitóris por cima da minúscula calcinha. Suas costas arquearam com o contato e o mais velho a beijou novamente. Deslizou a mão até a barra da blusa e a jogou longe, deixando amostra seu sutiã. Antes que o retirasse, Andersen abaixou as calças de Justin e ele sorriu de forma sacana enquanto tirava seu sutiã.
Sua língua sugava seus seios e seus dentes os beliscaram. Hanna gemeu baixo sustentando seu corpo nos ombros de Justin. Retirou a sua cueca com os pés e acariciou seu pênis. Justin parou de brincar com os seios de Hanna para olhá-la. Ela girou delicadamente os pés sobre seu pênis em um movimento de cima para baixo. O loiro gemia baixo dando leves beijos em seu pescoço. De repente, ele puxou seu corpo para fora da mesa, prensou seu corpo sobre a mesa a obrigando a inclinar a bunda e roçou o pênis em sua entrada.
— Amanhã você toma pílula. – murmurou com a voz firme e rouca.
Não deu tempo de Hanna responder, ele já havia penetrado. Com força total, Bieber fazia a mesa tremer e o corpo da garota ir para frente. Sua boca estava aberta em um perfeito "O". Os gemidos se intensificaram conforme Justin aumentava as estocadas. As pernas de Hanna fraquejaram, avisando que seu limite estava próximo. Mordeu os lábios inferiores e soltou um gemido alto.
Seu ápice chegou. Justin estocou mais duas vezes e gemeu chegando também ao ápice. A mais nova esperou sua respiração voltar ao normal para pegar suas roupas. Vestiu-se rapidamente e subiu as escadas para tomar seu banho.
Assim que ligou o chuveiro aproveitou para lavar o cabelo. Não estava muito abalada pelo que aconteceu, sabia que uma hora aconteceria. Só não pensou que fosse naquele momento. Não o amava e ele não a amava com certeza. Não gostava dele e não o considerava como um amigo. Era apenas mais uma coisa complicada.
Terminou de secar os cabelos com uma toalha e resolveu ir para a cozinha para comer alguma coisa, já que estava com fome. Parou no meio do caminho ouvindo vozes no escritório de Justin. Andou em passos lentos até lá e abriu apenas uma brecha da porta para ver do que se tratava.
— Ele acha que eu não vou dar conta do serviço. Entendeu? – Hanna não conseguia ver o corpo de Justin, apenas sua voz. — Ele contratou várias pessoas porque acha que eu vou me apaixonar pela Hanna e desistir do trabalho. Eu não sou estúpido, Vinnie. Eu não brinco em serviço. – Hanna fechou a porta tentando não fazer barulho. O nó em sua garganta a fez soltar um soluço. Ele queria se casar com ela apenas pela sua fortuna.
Acabou batendo em um vaso de flores em sua frente e o derrubou. Justin saiu do escritório seguido do garoto. Assim que viu Hanna chorando entendeu que ela estava ouvindo a conversa. Tentou se aproximar, mas antes que pudesse dizer alguma coisa ela saiu correndo.
Andersen só queria sair dali e não olhar para ninguém. Estava com raiva, ofendida, mas, acima de tudo, estava desapontada. Era tudo uma farsa. Parou próximo a uma árvore da calçada e se apoiou para chorar. Sua vida estava desmoronando. Sentia-se sem chão e traída.
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