i'm back... bitch;
Depois do café da manhã, todos conversavam normalmente. Apenas mais um dia normal. Jaxon e Jazmyn brincavam com Vinnie enquanto Justin e Drew conversavam na cozinha a sós ‒ sei que Justin estava reclamando de mim, mas eu não podia fazer nada. Pattie arrumava as coisas das crianças, pois os dois ficariam em sua casa até que Jeremy voltasse do trabalho.
Jeremy havia ligado dizendo que só voltaria depois de quatro semanas e avisou que Justin deveria resolver alguns probleminhas. Isso significava que eu ficaria sozinha, então Jeremy pediu para que Pattie tomasse conta dos meninos já que ele não queria que eu me "estressasse muito".
Saí para o quintal e fui até a piscina que era pouco utilizada por nós. Nessa, namorada de Vinnie, estava sentada em uma cadeira de sol lendo um livro. Seria uma cena normal se ela não estivesse lendo o livro de cabeça para baixo. Segurei o riso e me sentei na cadeira que havia ao seu lado.
— Oi. – cumprimentei-a fazendo com que ela parasse sua leitura. Bom, se é que ela estava lendo.
— Oi! – abriu um enorme sorriso e ajeitou seu cabelo loiro que caía sobre seu rosto.
— Então... Há quanto tempo você está com o Vinnie? – tentei puxar assunto.
— Não faz muito tempo. Na verdade, nunca me passou pela cabeça que ele me pediria em namoro. Ele nunca foi de relacionamentos sérios. – riu. — E você? Faz muito tempo que se casou com Justin? – fitou a aliança em meu dedo.
— Não muito. – sorri assim que me lembrei do meu casamento. Foi um momento tão mágico que eu até hoje eu tinha vontade de voltar no tempo para reviver aquele dia.
— Vincent me falou muito bem de vocês. Vocês são praticamente a família dele pelo que eu entendi.
— Quase isso mesmo. – ri.
Começamos a conversar sobre coisas aleatórias até sermos interrompidas por Justin que me chamou para termos uma conversa. Senti um embrulho no estômago e minhas pernas tremiam. Eu já fazia uma pequena ideia sobre o que ele queria falar comigo e admito que estava bastante nervosa.
— Aconteceu algo? – limpei a garganta.
— Precisamos conversar, você não acha? – paramos nos fundos da casa perto da garagem e o loiro cruzou os braços, ficando numa pose autoritária.
— Diz logo. – mordi meu lábio inferior demonstrando estar apreensiva.
— Eu queria conversar sobre ontem e hoje sabe... Quando a gente quase... – suspirou pesadamente. — Enfim, eu sinto muito por ter agido como um escroto. Eu entendo que você não queira transar, eu só via meu ponto de vista e não parei para ver o seu. Eu te amo muito Hanna e não quero que a gente brigue ou acabe com nosso casamento por uma besteira.
— Não dá para ficar chateada com você, Jus. Sempre que brigamos, mesmo que eu esteja errada, você sempre vem se desculpar. – um sorriso bobo surgiu em seus lábios. Envolvi meus braços em seu pescoço e selei nossos lábios em um beijo. Sentir seu gosto era a melhor coisa que eu podia sentir.
— Sabe Hanna, eu acho que deveríamos ter um dia de folga.
— Como assim? – franzi o cenho confusa.
— Podemos sair hoje a noite, já que Pattie vai levar as crianças para a casa dela. Boate ou restaurante? Você escolhe. – me pegou no colo.
— Que tal relembrar os velhos tempos? – sorri e o loiro fez o mesmo.
O mais velho correu comigo de volta para a casa e, assim que entrou, me jogou no sofá. Levantei-me e corri atrás dele pela casa, esbarrando com os meninos. Vinnie pegou um travesseiro em seu quarto e, assim que passei pelo corredor, o garoto jogou o travesseiro em mim e Justin saiu do banheiro, rindo de mim. Peguei o travesseiro do chão e joguei em sua direção, mas acabei acertando Drew que passava, o que acabou gerando uma guerra de travesseiros entre nós.
— Muito bem crianças, parem com isso. – Pattie disse assim que chegou ao corredor.
— Não se pode nem brincar nessa casa. – Vinnie franziu a sobrancelha, como se fosse uma criança. Justin riu e o empurrou para o lado.
— Eu já estou indo Justin. Se precisar de algo, me ligue. – a mais velha sorriu. Justin apenas assentiu com a cabeça e a morena se despediu de nós logo descendo as escadas.
— Muito bem, vocês dois arrumem tudo. – o loiro disse apontando para Vinnie e Drew.
— Ah engraçadinho! Por que você não arruma também? – Drew perguntou cruzando os braços.
— Ora porquê. Porque eu não quero. – deu de ombros. Desceu as escadas rindo e eu neguei com a cabeça logo olhando para os garotos.
— Querem ajuda? – perguntei enquanto os dois xingavam Bieber de tudo quanto era nome.
— Não precisa, princesa, a gente arruma. – Drew sorriu. Ainda com receio, assenti e desci, deixando os dois a sós. Justin assistia tv e eu fiz questão de ficar em sua frente para atrapalhá-lo.
— Calma aí amor. – fez cara feia se ajeitando no sofá para ver o jogo que passava.
— Você não quer ficar comigo? – fiz manha. Subi em seu colo e, com agilidade, retirei sua camisa mostrando suas diversas tatuagens e seu incrível tanquinho.
— Hanna, com a sorte que temos, alguém pode chegar a qualquer momento. – revirou os olhos colocando as mãos em minhas coxas.
— Mas não estamos fazendo nada de mais... – desci minhas mãos até seu pênis e o loiro me encarou maliciosamente.
— Nossa! Eu estou morrendo de fome! – escutei a voz de Nessa. Rapidamente saí de cima de Justin e ele bufou. — Eu... Atrapalhei algo? – arqueou uma de suas sobrancelhas assim que nos viu.
— Claro que não. – neguei sorrindo. — Olha, na cozinha tem sorvete, se quiser... – a loira sorriu assentindo com a cabeça e foi até a cozinha. — Não fica bravo Bieber. – beijei sua bochecha rindo.
Já eram nove horas da noite e todos da casa estavam se arrumando para ir à nova boate que havia aberto ontem, aqui mesmo em Atlanta. Usava um moletom cropped preto, uma saia sarja branca e um salto alto preto. Meu cabelo estava solto e usava minha maquiagem do dia a dia, apenas colocando um cílio postiço e um batom rosa para dar uma diferenciada.
— Podemos ir? – Justin perguntou estendendo a mão para me ajudar a levantar da cadeira. Segurei em sua mão e me levantei. Com sua ajuda desci a escada e saímos de casa, indo em direção onde já estava os três carros que usaríamos.
— Vocês vão na frente. Eu ainda vou pegar a Janesa. – Vinnie disse abrindo a porta de sua Ferrari vermelha.
Drew entrou em seu Audi A7 preto e Justin e eu entramos em sua Lamborghini branca. Todos deram a partida e, enquanto Vincent seguiu o caminho para buscar Nessa, Drew e Justin seguiram o caminho para a boate. A cada rua que passávamos, atraía o olhar de todos. Justin colocou seus óculos escuros e se viu pela décima vez no retrovisor.
— Você está tão linda. – falou enquanto se olhava pelo retrovisor.
— Só agora diz isso?
— Não achei que fosse necessário dizer antes. Você é linda de todas as formas. – encarou-me por cima de seu óculos. Senti meu rosto arder e um enorme sorriso surgiu em meus lábios. Mesmo que Justin e eu fossemos casados, eu ainda não sabia como reagir quando ele me elogiava. Sempre ficava sem graça e sem ter o que responder.
Assim que chegamos na boate, tive completa visão dos enormes seguranças na frente da porta ‒ sem contar a enorme fila que teríamos que enfrentar. Chegou até a bater um pequeno desânimo. Saímos do carro e Drew se aproximou de nós. Justin segurou minha mão e cortamos fila, indo até os seguranças.
— Nome? – um segurança alto e forte perguntou seriamente.
— Justin Bieber. – meu esposo foi indiferente. O segurança deu passagem para nós passarmos e, antes de entrarmos, Justin sussurrou algo em seu ouvido fazendo com que o homem assentisse.
Assim que entramos na boate, as luzes coloridas ofuscaram meus olhos. Pisquei logo me acostumando com a luz e vi Justin e Drew irem até a área VIP, onde uns seguranças logo deram passagem para eles.
— Área VIP? Sério mesmo? – ri ao me aproximar deles.
— Quem pode, pode. – Justin brincou passando os dedos entre sua corrente de ouro, o que me fez rir.
Depois de algumas horas, Vinnie e Lauren já haviam chegado e agora eles dançavam na pista.
— Justin, vamos dançar um pouco. – pedi puxando seus braços.
Justin deu mais um gole em sua caipirinha e se levantou do sofá. Puxei-o até a pista e comecei a dançar de forma sensual a música que tocava. O loiro segurava em minha cintura fortemente e ficou com o rosto próximo de meu pescoço. Sentia sua respiração quente em minha nuca, o que me fazia arfar. Deslizei a sua frente enquanto o mais velho ficou parado apenas observando. Grudei nossos rostos e apenas ficamos dançando de forma cada vez mais sensual. Sentia olhares em nós, mas pouco me importava. Eu estava com Justin, isso era a única coisa que importava.
Meu marido colocou sua mão em minha nuca e começou a fazer trilhas de beijos pelo local. Coloquei minhas mãos em suas costas e fechei meus punhos. Naquele momento a única coisa que eu podia sentir era a música me dominando a cada momento e Bieber beijando cada canto de minha nuca.
— Hanna, a cada dia você fica mais gostosa. – sussurrou em meu ouvido.
Fazia tempo que Justin e eu estávamos juntos, mas ele sempre me fazia sentir como se fosse a primeira vez que trocávamos olhares, nos beijávamos... Era sempre como se fosse a primeira vez que nos conhecíamos. Justin foi o único garoto que conseguiu me fazer sentir dessa forma tão... Especial.
— Você é tudo pra mim. – encarei fixamente seus olhos claros. O mais velho riu e selou nossos lábios em um selinho. Continuamos a dançar ao som da música e, a cada minuto que passava, eu sentia meu corpo estremecer a cada toque seu. — Preciso ir ao banheiro. – me afastei dele e fui para o banheiro.
Assim que entrei, encarei meu reflexo pelo espelho. Ajeitei um pouco meu moletom e minha saia para que só ficasse uma parte de minha barriga amostra, que ainda não estava grande ‒ afinal, fazia apenas dois meses. Não era muita coisa.
Uma das portas da cabine se abriu e uma mulher ruiva saiu. Ela era muito bonita e usava um vestido vermelho brilhante que valorizava muito suas curvas. A garota ficou ao meu lado e retocou seu batom vermelho.
— Licença, poderia me dizer que horas são? Eu esqueci meu celular com um amigo meu. – olhou para mim pelo reflexo do espelho. Desbloqueei o celular que estava em minha mão, tendo visão do horário e da foto de bloqueio ‒ que era de Justin segurando um buquê de flores.
— São dez e nove. – sorri de forma amigável.
— Obrigada, Hanna. – sorriu me deixando confusa.
— Como você sabe... – fui interrompida pela ruiva que me prensou contra a pia.
— Não se lembra de mim amiga?
— Emily! – arregalei os olhos.
— Sim, eu voltei... – arqueou uma de suas sobrancelhas, de um jeito desafiador. — Vadia.
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