Capítulo 13
Joseph tentou consertar o inevitável, mas foi em vão.
Evangeline, durante as semanas, ainda parecia muito retraída a tudo sobre o evento e, quando a prendeu naquele quarto de sua sogra, encarou a verdade, sua mulher não confiava nele.
- Estou com dor. – Evangeline apalpo seu coração. – Por favor, vamos esquecer isso. – Murmuro chorona.
- Esquecerei isso se dormir comigo de novo, - Joseph não esperava isso, mas era melhor que nada, sua esposa parecia um cervo assustado e ele não é um lobo mal. – Volte a dormir comigo, porque não consigo dormir sem você, me sinto sozinho e desolado. – Ele mesmo teve que lacrimejar e ouve um empasse em tudo.
- Joseph? – Evangeline murmuro calma, indo na direção do marido com cautela e o engasgado a fez cair sobre ele no chão. O abraço veio bem-vindo para ele. – Calma, vai ficar tudo bem. – O carinho na cabeça foi para as costas e o homem que sempre a protegeu parecia tão pequeno nos braços dela que nem seus filhos.
Joseph sentiu-se bem pela primeira vez em semanas, então a agarrou e a colocou em seu colo e não a soltou mais. Isso, Evangeline sentiu-se bem também pela primeira vez.
- Vamos dormir juntos, não me importa se for aqui ou no nosso quarto. – Rosno e aquilo a fez rir baixo em seu pescoço e aquilo deu um arrepio estranho e o medo que sentiu foi jogado para longe. Controlar aquele medo que sempre o fazia se afastar e falar com os amigos, decidiu uma hora comentar com ela. Normalmente, as coisas dão certo, então falar tudo num dia calmo será bom.
- Está bem, também senti sua falta. – Sussurro e aquilo o fez apertar mais.
E bem naquele momento tudo estava bem.
...
A Páscoa chegou.
E como tradição, desde que se casaram, foram ir a um casarão com seus amigos.
Sim, todos os amigos, então Joseph tinha que lidar com as mulheres malucas e os filhos em montes dos outros. Pensando assim, até parece que ele não gosta, mas depois de voltar a dormir com Evangeline, as coisas pareciam melhorar um pouco.
Aquela casa grande e cheia de janelas sempre foi a preferida de Evangeline.
Como proprietários da casa, Evangeline e Joseph sempre são os primeiros, os gêmeos iam às melhores camas, e Dalia estava se acostumando com o termo dividir com outras crianças.
O quarto escolhido pelos dois foi o florar na frente do campo onde eles se casavam. Mesmo ainda sem se tocar, Evangeline queria um clima neutro antes de viajar para que, quando voltasse, pudessem conversar. Dormir com o marido foi tranquilo e acolhedor e acalmou a maioria dos seus problemas.
Então, com certeza, a conversa ia acontecer tranquilamente.
Isso a fez sorrir, talvez o casamento deles ia passar por aquilo e a conversa que pensa seria nesse mesmo quarto onde tinha feito a camisola da cor favorita de seu marido, cheia de babados. Ia ser lindo e, depois de colocar tudo no papel, eles iam se deitar e comemorar muito. Quem sabe Dalia teria irmãos mais novos e a princesa floral terá que dividir seu colo com mais bebês?
No meio dos seus devaneios, enquanto ia esconder os ovos, viu Manuela e Gabriela conversando alegremente desde que Gabriel foi saindo de escanteio, Gabriela está nova em folha e Joseph tinha comentado com Evangeline que há um homem interessado em sua amiga e que, nos olhos da sociedade, é bem diferente de seu ex marido.
Só poderia esperar algo bom vindo dele, desse moço chamado Carlos.
Isso a fez suspirar.
- Já está cansada? – Ricardo término de largar os ovos numa moita.
- Sabe que largar tudo junto vai causar briga? – Rebeca colocou as mãos no quadril.
- Deixa, nada que uma guerra não faça ter uma hierarquia entre elas. – Evangeline acabou rindo. Cinco meninas e dois meninos por parte de Rebeca, depois tem Gabriela com três meninos e duas de suas meninas, e seus cotoquinhos lutando por ovos coloridos.
- Isso vai dar ruim. – Evangeline já imaginou a guerra e acabou rindo baixo quando marido e mulher discutiam.
- POR que ri tanto? – Joseph apareceu com Miguel.
- Das guerras que vão surgir por causa dos ovos. – Pondero, olhando para o campo colorido.
- Sim, quando soltar a boiada, quero ver como os meninos vão lidar com as competições. – Miguel fez Evangeline gargalhar e isso fez o grande homem sorrir, Joseph encarou tudo de longe.
- Nossos filhos vão ser pisoteados. – Resmungo o pai e a preocupação ocupa os dois que se entreolham. – Dalia vai virar algo amassado no chão.
- Ela buscara ovos com Manuela. – Evangeline comentou alegremente.
- Pensei que ia os gêmeos com ela. – Ele rebateu, esquecendo o Miguel que olhou tudo com curiosidade.
- Bom, pelo visto vão todos juntos. – Suspiro e, por fim, os dois sorriam para o campo.
- Por que vão com ela? – Foi quando Miguel apareceu no silêncio.
- Camélia comento que é para fazer uma barreira natural, com Manuela ela consegue mais ovos. – Joseph murmuro inconsciente, Miguel não precisava saber que mesmo os gêmeos não gostando dos apertos da mulher, gostavam de vela feliz, os levando a pegar ovos.
De todas as tias que circulavam sua mãe, Manuela sempre seria a madrinha preferida.
- Que safadinha. – Murmuro longe.
..
Dalia pegou um monte de ovos, Manuela estava contente de seguir um ritmo de uma menina de dois anos, as cestas em suas outras mãos estão pesadas.
- Má, aqui. – E a menina sabia de sua mão, ia para frente, pegava o ovo e depois voltava à cesta.
E mesmo não vendo muito, conseguia ver o sorriso de sua amiga naquele rosto gordinho e feliz.
Sentia inveja das amigas às vezes porque nunca ia conseguir ter uma coisa assim.
- Nossa, vocês duas conseguiram um monge. – Camélia murmuro, irritada pelo visto. – Posso pegar com vocês? Magnos e Guilherme estão roubando os meus. – Dalia simplesmente acenou com a cabeça até que os olhos da menor foram para uma figura que Manuela nunca poderia competir.
- Mama. – E assim largo Manuela e corria para as saias coloridas.
- Acho que nunca vou conseguir competir com uma boa mamãe. – Suspiro triste.
- Não se preocupe, tia, vou terminar com você. – Camélia agarrou a mão da tia, levando para os próximos ovos. – E aí vamos comer muito doce, além do mais, mamãe pode deixar a gente comer até tarde da noite. – Comemoro feliz e Manuela acabou rindo.
- Sim, vamos comer tudo. – E assim caminhou ao lado de Camélia.
Manuela via mais a Evangeline nas filhas do que ela mesma.
.
Os dias foram passando rápido.
E aquele casarão com memórias felizes só foi alimentado com mais.
Além do mais, os homens fugiram com as crianças indo ao lago na parte funda, as damas ficaram na parte rasa, Evangeline viu Camélia e Magnos nadarem tranquilamente enquanto Dalia ia atrás com as bolinhas, fazendo-a rir baixo.
E o melhor de tudo foi anoite.
O último dia, depois de uma janta em família, recebeu Carlos para ter uma noite de brincadeiras e dança.
Evangeline arrumou os cabelos de Gabriela.
O vestido veio de Rebeca.
E Manuela arrumou o perfume.
Depois que as crianças foram dormir, veio um pequeno sarau onde todos iam e dançaram, comeram, brincaram.
Até que tudo mudou muito rápido quando ouviu uma batida bem assustadora na porta, fazendo Evangeline apertar os ombros de Joseph, que a segurou com mais força contra seu peito.
- Quem será que é? – Miguel murmuro, colocando Manuela para trás de seu corpo.
O mordomo foi com uma arma, mas quando abriu a porta, Evangeline quase desmaiou quando viu aquela barriga enorme naquela loira de seus pesadelos.
-Grávida? – Evangeline volto para o marido em choque e Joseph ficou ali quieto.
Sentiu pela primeira vez a falta de ar e um escuro começando a tomar conta dela.
- EVANGELINE? – Joseph a pegou antes dela se chocar contra o chão. – Evangeline? Evangeline? – Seu pânico toma conta dele, cobrindo a esposa contra o próprio peito.
- Mulher, vai embora, antes que eu chame a polícia. – Miguel veio na direção da loira com irritação.
- Só quero saber o que vou fazer com o filho daquele banqueiro. – A mulher veio na direção, mas Ricardo a lançou longe de Joseph.
- Acha mesmo que caímos nisso? Quer mesmo que comentemos sobre a droga que usou nele para dar só alguns beijos? – Aquilo pegou as mulheres, enquanto Carlos olhava para o suspeito pai, tentando a todo custo acordar Evangeline, que desmaia de vez no chão.
Isso fez a loira recuar.
- Como, c-como sabe disso? – A loira olhou com horror.
- Se não sumir daqui, vou ligar para a polícia e você e a pessoa que fez isso não serão bem aceitos pelo assédio que fizeram ao homem. Agora saia daqui. – Ricardo rosnou e a loira bateu em retirada tão rápido quando surgiu e foram embora.
Miguel e Ricardo, volto para os dois.
- Joseph? – Miguel ponderou se ia ao amigo porque seu amigo era muito protetor com a mulher, então, para não virar um Gabriel cheio de roxos, ficou longe.
- Acho melhor levá-la a uma cama. – Carlos completa o pensamento óbvio. – E alguém me explique o que anda acontecendo com esse aristocrata?
- Comentarei depois quando tivermos sozinhos. – Resmungo Gabriela e o homem concordo.
- Sabia que ele não iria trair ela. – Manuela murmuro para as amigas depois que Joseph saiu. – Ele é um bom marido. – Miguel a encarou franzindo a testa.
- Isso posso concordar, sempre tão amorosos com Evangeline. – Rebeca murmuro alegremente e Ricardo fecho a cara.
- Estão causando ciúmes, amigas. – Murmuro Gabriela.
Fazendo as três rirem pela cara dos maridos.
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