Capítulo 36
Allison Argent
Estava mostrando cartões com desenhos das Runas enquanto Max me falava qual era. Peguei as que tinham a Runa da União Matrimonial e a do Amor.
- União Matrimonial e Amor. Elas não servem pra mesma coisa? –Ele pergunta.
- São parecidas, mas não iguais. A da União serve pra ligar duas pessoas que já se amam e a do Amor faz com que duas pessoas se apaixonem umas pelas outras.
- Então você e o Alec tem a Runa do Amor?
- Não, Max.
- Então vocês se gostam sem a Runa?
- É por ai. Quando for mais velho eu te explico.
De repente, Alec entra na sala e eu guardo rapidamente os cartões. Espero que ele não tenha ouvido sobre as Runas!!!
- Qual Runa estão estudando? –Ele pergunta.
Max e eu nos entreolhamos e Max fala:
- A Runa de Bloquei.
- É uma das melhores. –Completo.
- Max. –Alec chama. – Izzy quer te dar alguma coisa. Vá lá ver.
O garotinho sai da sala ficando só eu e Alec.
- Eles já voltaram? –Pergunto.
- Já. Jace e Clary estão na sala central. O Mundano sumiu e estão tentando achá-lo.
- Vamos lá.
Fomos caminhando até eles e pergunto:
- Acharam o Mundano?
- Ainda não. –Fala Jace observando o painel.
Alec senta na cadeira da mesa de reuniões e eu sento em cima da mesa. Izzy chega e senta ao meu lado.
Do nada, o alarme começa a tocar.
- Um Submundano ta se aproximando. –Jace fala.
- Vamos lá ver. –Alec diz.
Pegamos nossas armas correndo e a garota vem atrás. Eu e Alec preparamos uma flecha e vimos uma sombra se aproximando.
- Largue o que está segurando. –Ordena Jace.
Aparece o rosto de Rafael segurando o Mundano.
- Camille começou o ritual da transformação. –Ele fala.
A garota já chorava.
- Leva ele pra igreja de trás. –Falo.
Rafael leva ele e nós fomos atrás.
- O que vai acontecer com o Simon? –Ela pergunta.
- Se não se transformar, vai morrer.
- Clary. –Chama Izzy. – Não transforma ele.
- Mas ele é meu melhor amigo! E se eu enterrar ele e deixá-lo escolher?
- A escolha é sua. –Diz Rafa.
- Vamos fazer isso.
Rafael leva o corpo até um cemitério enquanto eu carrego uma pá pra enterrar o Mundano. Estava escuro, então tivemos que tomas mais cuidado.
Entrego a pá a garota e ela tenta cavar, mas não consegue.
- Eu não consigo. –Ela diz chorando.
Eu já tive que enterrar meu melhor amigo. Sei como é isso.
- Me da à pá. –Peço a ela.
A mesma me entrega e Jace a abraça protetoramente.
- Tem certeza que consegue Ally? –Izzy pergunta.
- Eu que enterrei o Eddie.
Eles me olham chocados. Pego a pá e começo a cavar um buraco fundo que coubesse o Mundano. Depois de um bom tempo consegui. Rafael coloca seu corpo lá dentro e eu cubro tudo com terra.
- E agora? –A Fairchild pergunta.
- Esperamos. –Falo friamente.
Já se passaram 40 minutos e nada do Mundano ou ex-Mundano aparecer. Izzy já havia ido e só estavamos eu, Alec, Rafa, Jace e a garota.
- Acho que vou indo. –Bocejo. – To com sono.
- Vou com você. –Alec fala.
Eu passo meu braço em torno do seu e fomos andando pra dentro do Instituto.
- Sabe, eu to com...
- Fome? –Ele termina minha frase.
- Com sono, sim. Com fome, sempre.
Rimos.
Fomos andando até o refeitório. Pegamos uma fatia de pizza e um suco de uva. Sentamos em uma mesa mais pro fundo e começamos a comer.
- O que quer de aniversário? –Ele me pergunta.
- Nada.
- Eu sei que você quer alguma coisa. Vamos! Me diga. –Ele insiste.
- O que eu quero ninguém pode me dar. –Digo tristemente.
- Talvez eu possa.
- Consegue trazer o Eddie dos mortos?
Ele me olha com pesar.
- Consigo te dar um abraço.
Sorriu fraco.
Levanto e sento ao seu lado. O mesmo me abraça.
Ficamos conversando por um bom tempo até ele dizer que estava com sono e ir para seu quarto. Eu vou para a biblioteca e ela estava vazia. Abri um vidrinho que Magnus me deu e apareceu dois passarinhos de fogo que começaram a voar.
- Só gosta do que mexe com fogo? –Jace me pergunta aparecendo de sei lá onde.
- Também gosto de pássaros.
- Por que gosta deles?
- Porque podem voar longe quando as coisas ficarem sérias.
Ele me olha com pesar.
- Sinto muito por...
- Eu ter enterrado o Eddie? –Ele assente. – Sabe, os Argent's sempre protegem aqueles que não podem ser protegidos. Eu falhei. Eu não fui capaz de protegê-lo. –Falo friamente.
- As pessoas choram, não porque são fracas. E sim porque têm sido fortes há muito tempo.
- Acha que eu deveria chorar?
- Não. Só deveria se abrir com quem você confia. Você tem uma família aqui.
- Vou pensar no seu conselho. –Rimos. – Vou dormir. Boa noite, Jace.
- Boa noite, Ally.
Guardei os pássaros e fui para o meu quarto. Tomei um banho e coloquei meu pijama. Deitei na cama e adormeci.
NOTA DA AUTORA:
Mil perdões por não ter postado antes fiquei o dia todo presa nas aulas online para repor a matéria. Prometo que amanhã posto mais capítulos.
#atualizaçãodequarentena
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