100K!!! CAPÍTULO ESPECIAL

Uau! É só o que eu consigo pensar no momento, porque hoje, dia 15 de janeiro de 2021, Fogo e Tempestade atingiu 100 mil visualizações.

Eu só tenho ao que agradecer a vocês, leitores e autores, que tornaram isso possível. Então, do fundo do meu coração, eu digo obrigada por tudo que passamos até aqui, por cada voto e casa comentário que me fizeram rir e sorrir.

Vocês fizeram isso ser possível, então como um agradecimento por essas 100 mil visualizações,  cá estou eu para escrever um capítulo especial do nosso casal. Como eu escrevi Fogo e Tempestade quando eu era bem mais nova, minha escrita evoluiu muito nesses anos, mas eu espero que vocês gostem de como ela está hoje.

Este capítulo em si acontece na terceira temporada da série — um grande salto no tempo em comparação com essa fic. Mas os comportamento permanecem os mesmos em relação ao personagens principais. Agora, aproveitem essas 1000 palavras que escrevi com todo o meu carinho e esse aesthetic maravilhoso que eu fiz da Allison e do Alec.

ALLISON ARGENT

O Instituto estava cada vez mais alerta com os ataques do suposto irmão da Clary. Ninguém dormia, comia e descansava direito, todos os medo de fechar os olhos e serem mortos enquanto dormiam. Não era diferente comigo. Eu também estava assustada e com medo do que poderia acontecer.

No momento, enquanto quase todos os caçadores estavam tentando toma café da manhã no refeitório, eu estava em frente a um dos vários monitores, checando as câmeras de segurança da cidade e tentando decifrar quem era aquele demônio que a Clave não tinha registros.

Suspirei, passando a mão pelo meu rosto e prendendo meu cabelo na esperança de aquilo me deixar mais alerta. Eu sabia que não funcionaria, mas custava tentar. Uma xícara de café foi posta a minha frente. Agradeci a pessoa que fez aquilo por mim, logo bebendo da mais pura cafeína.

— Sete mundanos foram mortos em 48 horas — sibilei, incrédula. — Os núcleos estão fora das linhas de lei.

— A gente recebeu uma mensagem da mamãe dizendo que ela vai passar aqui para um jantar em família — disse Izzy, perturbada.

— Foram muitas aspas.

— Alec acha que tem a ver com ela e o meu pai — explicou. — Eles finalmente vão se divorciar.

— Mas isso não é bom? — perguntei.

— Na teoria, mas enquanto ela deveria ficar triste e se lamentando, ela vai querer concertar todo mundo ao redor dela.

— O que inclui pegar no pé dos filhos por tudo que ela acha errado na vida deles — disse Alec, de repente entrando na sala e se sentando na ponta na mesa a minha frente. — Infelizmente, o Instituto costuma lembrar ela da juíza interior.

— E quando vai ser esse jantar melancólico? — perguntei, sorrindo fraco.

— Hoje à noite — respondeu Alec. — Vamos fechar o terraço na esperança de que ela não implique tanto, já que quase todos vão sair.

— Espera — pediu Izzy. — Ally, você deveria ir. Pensa bem, a mamãe adora você. E se você estiver conosco, ela não vai pegar tão pesado.

Alec me encarou esperançoso quase como se estivesse disposto a fazer qualquer coisa para que eu fosse junto.

— Tudo bem — me dei por vencida. — É só um jantar, certo? Nada demais pode acontecer.

— É o que esperamos — concordou Alec.

* * *

— Você cozinhou isso? — perguntou, assim que entrei no terraço. — Você sabe cozinhar?

— Não, eu encomendei de um restaurante aqui perto — respondeu Alec, seu olhar vagando pelo meu corpo. — Está linda;

Sorri, agradecida. O vestido era da Izzy, na verdade, que me emprestou ele assim que teve uma emergência com o Raphael e precisou desmarcar sua ida ao jantar. Eu não a culpava, sabia bem como queria passar longe daquela ocasião.

— Izzy não vai vir mesmo? — perguntou ele, nervoso.

— Missão com a Clary e o Jace — menti, no mesmo instante em que ouvimos a porta sendo aberta.

— Lembra, sem papo pesado, minha mãe está no limite — avisou. — Não comenta sobre o meu pai ou o fato de eu ter recusado o trabalho da Clave.

— Você recusou o trabalho da Clave?

Alec me ignorou, prontamente nos virando em direção a sua mãe que entrava com uma garrafa de vinho na mão. Sorri gentil, esperando para ver como ela reagiria.

— Meu amores! — exclamou Maryse, surpreendentemente me abraçando com um sorriso enorme no rosto. — Vamos abrir esse vinho!

Encarei Alec nervosamente, sem saber a como reagir com aquele comportamento descontraído de Maryse, como se nada tivesse acontecido com sua família.

Meia hora depois, Maryse parecia quase bêbada com mais da metade da garrafa de vinho que tomou sozinha. Enquanto eu e Alec estávamos sentados de um lado na mesa, sua mãe ria sozinha com as próprias histórias, era estranho vê-la assim.

— Mãe, pensamos que estaria chateada com o divórcio e tudo o mais — disse Alec de repente, eu prontamente acertando sua perna por baixo da mesa par não ser tão indelicado.

— Eu já aceitei a situação — respondeu ela. — Mas seus instintos estão certos. Tenho notícias desagradáveis. Queria Isabelle e Jace aqui para ouvirem também, mas vocês dois precisam saber. Devido ao golpe de Malachi, a Clave reabriu a investigação sobre antigos membros do Ciclo.

— Você não teve nada a ver com Malachi — disse Alec.

— Mesmo assim. Após reexaminar minhas ações no Ciclo, a Clave voltou a me classificar como traidora.

— Como é? — indaguei, incrédula.

— Eles vão tirar minhas runas. Em alguns dias, vão anunciar que fui exilada de Alicante.

— Isso é injusto — exclamei. — Os Lightwood deram suas vidas à Clave

— Allison — suspirou Maryse.

— Ally está certa — concordou Alec. — É hipocrisia. E os Pengborn, os Blackwell? E o papai?

— Ele foi mandado para o Instituto de Los Angeles como parte do acordo.

— Então ele recebe uma advertência, não o exílio?

— Por favor, não tornem isso mais difícil do que já é — pediu, implorando. — Minha punição é mais severa porque meus crimes também foram. Na época do Ciclo, eu estava convencida de que Valentine tinha todas as respostas. Recrutei muitas boas pessoas, incluindo Robert, e junto de Valentine, orquestrei todos os detalhes sangrentos da Revolta.

— Mas você saiu.

— Só quando soube que estávamos condenados — disse ela. — Assim que vi quem era o Valentine, não acreditei no que tinha feito. Prometi dedicar o resto da minha vida à Clave. Mas as acusações conta mim são justas.

— Isso é nobre da sua parte — disse Alec, seu olhos beirando derrubar lágrimas. — Mas se não vai lutar contra isso, eu vou. Mesmo que isso signifique sair do Instituto.

— A nossa vida é repleta de ações e escolhas, mas a sua, Alec, precisa ser mais sábia — argumentou Maryse, tomando a minha e a mão de Alec nas suas. — Mesmo que eu perca as runas, ainda seremos Lightwood, e protegemos a família.

Até o fim.

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15.01.21

𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:

O que acharam desse capítulo que escrevi despois de anos longe de Fogo e Tempestade? Espero que tenha gostado, e por favor, deem uma olhadinha nas minhas outras obras. Tenho certeza de que vão gostar delas também.


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