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CAPÍTULO VINTE E SETE.
Jimin já tinha chegado em seu trabalho fazia uma hora, e nada de Jungkook, admitia que estava um pouco preocupado, e ele ainda não atendia o telefone.
Mas não poderia sair, assim iria acabar tirando muito proveito da gentileza de Namjoon, e Jimin não gostava disso, iria trabalhar até dar o horário de ir embora, e depois sim iria até a casa de Jungkook.
Abriu as encomendas, e cada saquinho continha dez sementes, tinha rosas, cravos, lírios, lotús, margaridas, girassóis, orquídeas, e muitas outras.
– Aaa vai ficar perfeito – disse colocando terra dentro do vaso.
Toda vez que Jimin trabalhava com suas flores, ele lembrava de sua casa, do dia que saiu para seguir o seu sonhos, seu pai não gostava da idéia de ele ser um florista, e sua mãe, era complicada também, porém com coração enorme, e boa, tão boa.
Mas eles o pressionavam demais, pra ser médico, bombeiro, advogado, policial, professor, eles não entendiam como Jimin era apaixonado pelas flores.
Eles diziam que o trabalho com as flores não ia durar muito, pois iriam morrer. E era exatamente disso que Jimin gostava, de cuidar delas o máximo possível, e depois deixa-las ir, Jimin sempre achou que nós seres humanos somos cópias das flores, somos sensíveis, precisamos ser regados e cuidados, e o principal de tudo, precisamos ser amados.
Depois do trabalho ter sido adiantado um pouco, ele saiu e foi caminhando para casa de Jungkook.
Pegou a chave extra que ficava dentro de um vaso, e viu que as flores tinham morrido.
– Jungkook vai escutar – dizia abrindo a porta, estava bravo, o que custava rega-las?
Seu coração se despedaçou. Ele estava jogado no meio da sala, a casa cheirava a álcool, tinha móveis quebrados, garrafas de bebida estilhaçadas no chão, Jimin olhou para janela, que não era mais janela, pois ele havia quebrado, tinha vidro pra todo lado.
Jimin foi rapidamente para o banheiro conter o choro, lavou o rosto e voltou. Agachou no chão, tirando o cabelo do rosto dele, estava machucado, ele tinha brigado.
– O que aconteceu Jungkook? – ele murmurou baixinho, vendo a situação que o moreno se encontrava.
Enxugou as lágrimas novamente, tentando pega-lo no colo e falhando, Jimin já estava ficando nervoso também, inspirou. Pegou uma vassoura e foi tirando os vidros do caminho, e com muita dificuldade arrastou Jungkook pelo chão até o quarto, inspirou fundo, o pegando no colo e o colocando na cama rapidamente pois era pesado.
Arrumou Jungkook na cama, ele estava com a mesma roupa de ontem, não havia tirado nem o tênis, Jimin estava frustrado, o que poderia ter acontecido? Ele estava bem.
Jimin tirou a roupa dele, deixando-o apenas de cueca, pegou uma tolha e uma vasilha com água, e passou onde estava sujo de sangue, ele não iria acordar nem tão cedo, tinha bebido muito.
– Você estava indo tão bem – dizia fazendo carinho no rosto dele, pegou na mão dele e estava machucada também, como se tivesse esmurrado alguém, depositou um beijo ali.
Ontem estava tão feliz, tão sorridente, fora apelidado de lírio do vale, mas essa situação toda, fazia Jimin questionar, sabia que Jungkook não tinha culpa, a culpa era da dor que sentia, que o colocava em situações assim, Jimin só queria que ele acordasse pra dizer que está tudo bem, e que ele está aqui, pra tudo.
Não importava o quão quebrado estava por dentro, Jimin estava li, por ele.
Colocou um pano molhado na testa dele, pois queimava de febre, e levantou, foi limpar a bagunça.
Suspirou e fechou a porta do quarto.
– Eu não vou desistir de você.
Gratidão>>>>
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