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CAPÍTULO VINTE E CINCO
" Quando senti as borboletas, percebi que era real "
Jungkook sorriu para Jimin, sentia se sortudo, e com motivo, o loiro definitivamente merecia o melhor da vida, Jungkook não cansava de observa-lo, Jimin era a prova viva de superação, e o moreno também queria ser.
E ele ia ser, pode apostar.
Sentia tudo queimar, era um misto de sentimentos se batendo um contra o outro, sentimentos bons que lhe arrancavam suspiros. A cada olhada que Jungkook dava para o pequeno, a cada sorriso que Jimin soltava, o peito do moreno aquecia.
Observou ao seu redor, não poderia ter vivido momentos melhores que esses, não teria como, o loiro veio pra renascer as borboletas mortas de seu estômago, e Jungkook sentia cada uma delas pousaram em seu coração.
E Jimin, esse se sentia realizado, ele começou a somar as coisas boas que a vida lhe trouxe, depois de ter tirado tudo, valeu a pena perder cada pessoa, perde não, eles escolheram sair, e com isso abriu espaço para Jungkook entrar.
As vezes é necessário deixar ir quem não nos convém, e aceitar que as pessoas são assim, elas vem e vão.
Até alguém chegar para ficar, e lhe tirar o sono, talvez esteja um pouco machucado por dentro, talvez seja teimoso e tenha perdido as esperanças, e talvez, e só talvez, você acabe se apaixonando profundamente.
Ambos sentaram, e Jimin chegou mais perto de Jungkook, esticou um pouco o braço, e o tocou na face, o moreno mantinha os olhos fechados enquanto sentia a mão de Jimin passar pelo seu rosto, alisando, Jungkook quando abriu os olhos, viu que o menor sorria, sorria de um jeito que ele nunca tinha visto antes.
Sorria de um jeito que fazia as borboletas de seu estômago irem no céu e voltar.
– AAAAAAAAA OBRIGADO - Jungkook levantou rapidamente gritando para o alto encarando o céu, o universo, a imensidão.
– Meu Deus Janku que susto, seu maluco – Jimin disse mas tinha certeza que o outro não ouviu pois gritava repetidamente, ele gargalhou vendo a cena.
Jungkook parou de gritar, estava ofegante.
– Pre-Preciso de água Jimin.
– Você precisa parar de me assustar, isso sim, ta tarde e você ai gritando que nem um maluco.
– Eu estava agradecendo a Deus.
– Porque?
– Assunto meu e dele, sinto muito Hyung – ele disse e o loiro fez bico.
Estava agradecendo por ter você, meu amor - Jungkook pensou.
《~》
E eles voltaram para casa, não tinha quase ninguém na rua, só alguns solitários e bêbados, boêmios.
Jungkook deixou Jimin em sua casa.
– Até daqui a pouco, acho – Jimin disse olhando no relógio, três da madrugada.
– Espero que sim, porquê eu quero te ver hoje de novo, e depois de novo, e de novo, e de novo – foi interrompido pela risada de Jimin.
– Ok já entendi Janku.
– Eu quero um apelido de flor também Jimin - fez bico.
– A é? – disse e o moreno assentiu, Jimin o observou bem, tinha duas flores que o representavam bem, anêmona, e o lírio do vale.
Com significados completamente diferentes, anêmona tinha um significado mais triste, diferente do lírio, olhando para Jungkook naquele momento, com um sorriso no rosto, radiante, ele não poderia ser uma anêmona, não mais.
Jungkook foi um anêmona por muito tempo, e talvez ele ainda seja pelo menos um pouco, mas agora as coisas mudaram, seu coração mudou.
Então Jimin viu, bem lá no fundo de seus olhos, a esperança, a vontade de mudar, a ânsia de viver. Ele viu nos olhos de Jungkook tudo aquilo que era bom.
– Meu lírio do vale – ele disse e ambos sorriram, Jungkook se aproximou e o beijou.
Lírio do vale a volta da felicidade.
Gratidão >>>>
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