1
Jimin respirou fundo tentando manter o máximo de calma possível. O sol estava tão quente e seu carro havia quebrado, odiava ter que andar com Benjamin no sol, ele ficava estressado e acabava ficando manhoso também.
Suas pernas se mexiam rapidamente tentando não chegar tardiamente e perder todos seus clientes, aquilo seria muito prejudicial, pois fora da época de Valentine's day, dia dos mortos, etc. As pessoas não compravam muito flores.
Hoje em dia todos gostam mais de celulares, roupas, joias entre outras coisas, belas flores era algo que havia se tornado brega, oque fazia Jimin ficar a cada dia mais desesperado, pois não tinha uma faculdade completa e não sabia fazer nada além de cuidar de crianças e ele realmente não queria virar babá.
Ao finalmente chegar na loja ele suspirou aliviado ligando o ventilador de teto rapidamente e correndo para tirar a blusa do bebê.
ー Oh! Meu pequeno bebê, está tão suado, desculpe a mamãe por lhe fazer passar por isso. ー O ômega diz sentindo o peso da culpa lhe corroer.
Ele deveria ter chamado um carro para pega-los mesmo que estejam com pouco dinheiro, o Park não se importaria de comer pouco e alimentar seu garotinho bem ou faze-lo não passar aquela situação tão incômoda.
Benjamin vivia em uma cadeirinha roxa com enfeites azuis-claros. Devido ao seu autismo, Jimin tinha muita dificuldade em colocar ele em uma creche já que qualquer barulho o fazia chorar, ele não gostava de ficar em braços por muito tempo a não ser para mamar, e quando mamava não olhava nos olhos de Jimin, na verdade, era poucas às vezes que ele olhava para os olhos de Jimin.
O ômega respirou fundo sentindo o vento do ventilador bater em seus cabelos rodando por toda a loja. Benjamin olhava para seu carrinho e passava devagar por seu braço.
O bebê por ser autista não dava tanto trabalho já que ficava o dia pondo seu carrinho na boca ou passando em seu corpo, o garotinho estando em um berço ou cadeira e bem ventilado ficava quieto.
Claro que tinha às vezes que ele se estressava ao extremo acabando por ter uma crise, oque às vezes acabava com ele tentando morder Jimin com seus únicos dois dentes que continha na boca e Jimin acabava chorando com pena do filho.
Um suspiro baixo é ouvido do ômega que mordeu fraco seus lábios e olhou o filho que parecia está confortável. Andando devagar ele foi até a placa de sua loja e a virou mostrando a todos que estava aberto.
Jimin foi para trás do balcão pegando o regador com desenhos bobos e infantis, logo pondo água no mesmo. Ele andou devagar por toda a loja regando as flores sentindo o cheiro tão bom passar por todo o seu local de trabalho.
O ômega esperava que alguém hoje comprasse um buquê de flores. Seria algo muito bom, pois poderia comprar algo novo para Ben comer ou até pagar o tratamento dele em adiantamento para no outro mês não está tão apertado com as coisas que deve pagar.
Ao ouvir o grunhido baixo de seu bem mais precioso, ele deixou rapidamente o regador no chão e foi correndo ate o mesmo.
ー Oi! Meu precioso. ー Jimin diz tentando não toca-lo para não o deixar mais irritado.
O que parecia não está funcionando bem já que os olhos do bebê se enchiam de lágrimas, cada momento que se passava.
ー Deve está com fome não é? Irei lhe dar de mamar. ー O homem diz se agachado e desabotoando sua blusa devagar passando o pano com água em seu peito, pois ele acabará de chegar da rua e o mormaço poderia fazer mal ao pequeno Ben.
Logo ele abotoa novamente sua blusa e levanta sorrindo fraco para o bebê que ameaça começar a chorar um pouco mais alto e mais escandaloso.
Ele tirou devagar a criança da cadeira vendo o mesmo ficar um pouco incomodado por tal contato. Antes dele começar a ficar extremamente irritado Park começa a aromatizar o local para ele se sentir mais confortável.
Enquanto isso ele volta a desabotoar sua blusa devagar logo pondo a boca de Ben em seu seio o vendo chupar rapidamente o local bebendo o leite.
O ômega sorrio fraco vendo o garoto olhar para suas próprias mãos evitando o contato visual.
ー A mamãe te ama tanto, Ben. ー Jimin disse sorrindo fraco passando os dedos pelos cabelos do garoto.
Ele ouviu o sino da porta se mexer e logo levou seu olhar para o local, acabando por sorrir ao ver seu amigo entrando em sua loja com sua barriguinha de grávido perfeitamente redonda.
ー Guinho! ー Park fala sorrindo.
ー Olá, Chim. ー Ele sorri animado andando intrometidamente até o outro lado do balcão passando as pontas dos dedos nas bochechas gordinhas de Benjamin. ー Bom dia, Ben.
O bebê nem olhou para Yoongi, só continuou olhando para suas mãos entretido de mais para reclamar do contato que acabará de ter com seu tio.
ー Aconteceu algo? ー Jimin o olhou um tanto preocupado.
ー Eu só quis te ver e saber se você está bem, não conversamos direito dês de que Jihyo. ー Antes de acabar sua frase, Yoongi foi interrompido.
ー Nós deixou? É sei, eu não pensei que um dia ela faria isso, me deixar grávido passando necessidades com um filho que também é dela.
ー Jimin, isso já faz quase 1 ano, você tem que parar de se sentir mal por conta de algo que tu não tinha como controlar. ー Yoongi se senta no balcão com um pouco de dificuldade por conta da sua barriga.
ー Sei, mas é praticamente impossível esquecer alguém que nos ama assim, se Hoseok te largasse você esqueceria fácil? Ainda mais com uma ligação que vocês sempre Irã ter por conta do bebê.
Yoongi suspirou se rendendo, era algo realmente que não poderia se discutir, pois, cada um tinha sua dor, cada um sente seu sofrimento com intensidades diferentes e só cabe a si mesmo dizer o quanto se aguenta e o quanto dói.
ー Certo, mudaremos de assunto. Você está precisando de algo? ー O Jung mexia nas flores que tinha em cima do balcão.
Jimin olha para ele e suspira, não queria receber dinheiro de seu amigo, ele estava prestes a ter um bebê e os gastos eram enormes quando tem uma criança vindo.
ー Não, a loja está rendendo um bom dinheiro, mas obrigado por se preocupar. ー O Garoto mais novo sorrir tirando devagar a pequena criança de seu peito. ー Pronto amorzinho da Mamãe.
ー Você não se incomoda em ser chamado de Mamãe? ー Yoongi sorrir fraco quando o bebê riu para a parede devagar, era a primeira vez que o via sorrindo.
ー Não. As pessoas não querem fazer discriminação, querem que todos sejam livres para fazer suas escolhas, mas quando preferi que Ben me chamasse de mamãe veio muitas pessoas dizer seria errado, mas mamãe é só uma palavra, um modo que ele vai me chamar. Todos dizem que mãe é a pessoa que cuida, então, porque ele não pode me chamar de mãe? ー Jimin disse calmamente logo pondo o bebê de novo na cadeirinha.
ー Você tem a mente tão aberta, Jimin. ー O Jung sorriu fraco beijando a bochecha do amigo devagar. ー Bom, tenho que ir, irei hoje para a casa da mãe de Hoseok a ajudar com o crochê, bom trabalho meu bem.
ー Obrigado, Guinho e boa sorte. ー Ele sorriu acenando para o amigo que saiu pela porta.
O Park suspirou se sentindo mais feliz, sempre que Yoongi vinha ele deixava seu aroma de hortelã com rosas em toda a floricultura sem nem mesmo aromatizar o local. Antes de Park conseguir tirar o amigo de seus pensamentos ele ouviu novamente o sino da porta tocar, pensando ser seu amigo que havia esquecido algo ele revirou os olhos.
ー Você é uma puta esquecido, Jung Yoongi. ー Ele se virou, mas logo arregalou os olhos vendo que não era seu amigo baixinho de pele branca, e sim era um homem alto de porte atlético que estava com um casaco longo de pele.
Como alguém conseguia vestir um casaco daquele jeito sendo que o dia estava tão quente?
ー Oh! Me desculpe pensei ser meu amigo. ー Jimin corou forte e se curvou em respeito.ー Me perdoe.
O homem não disse nada, andou devagar pela loja com suas botas pesadas, parando algumas vezes para olhar umas flores. O silêncio não durou muito, pois logo um choro forte se foi ouvido.
Jimin arregalou os olhos fraco e em desespero pegou a criança nos braços, enquanto isso acontecia o homem foi até ele e lhe entregou o buquê que provavelmente escolheu.
ー Esse buquê é lindo, custa 190 reais, senhor. ー O Park diz ouvindo seu filho ficar cada vez mais incomodado. ー Me desculpe senhor, eu posso tentar acalmar ele?
Jimin falou tentando não ser inconveniente ou não ser algum incomodo que acabara por fazer o cliente sair.
ー Me deixe segura-lo. ー Uma voz não muito grossa porem firme foi ouvida por toda a loja.
Jimin piscou devagar olhando o homem. Ele realmente parecia querer ajudar com aquilo; mas ele deveria confiar em um alfa desconhecido?
ー Eu. ー Jimin começou, mas não soube responder algo coerente, então sem pensar muito e não querendo perder o dinheiro que iria lhe servir para dar de comer a si e ao seu filho, ele o entregou para o homem.
O rapaz que mais parecia uma parede de pedras indestrutível, pegou a criança que batia as mãos para cima e para baixo repetidamente e com a raiva bem aparente em sua feição. Ele o coloco deitado em seus braços e começou a massagear seus pés devagar, fazendo junto baixos barulhos com a boca repetitivamente. O bebê gradualmente foi se acalmando e o lugar foi ficando com um aroma forte de vinho com menta que fazia automaticamente Jimin também se sentir mais calmo.
Ele estava aromatizado o local com seu cheiro de alfa para acalmar o garoto mais rápido. Sem Jimin perceber, seu filho dormiu nos braços do homem que mal conhecia e que nunca ao menos sentira o aroma.
O homem olhou para Jimin e logo pegou sua carteira ainda com a criança em seus braços, ele, pois a carteira no balcão e voltou a segurar a criança com suas duas mãos.
ー Você pode retirar o dinheiro da carteira? ー Ele diz calmamente, Jimin ainda um pouco norteado piscou devagar e confirmou fraco. O garoto abriu a carteira do homem e quase sentiu como se seus olhos fossem saltar para fora, ele tinha muitas notas altíssimas, só aquele dinheiro daria para comprar mantimentos para 4 meses inteiros mesmo se ele tivesse uma família grande.
O Park retirou devagar o dinheiro da carteira do rapaz e pegou o troco que deveria devolver, antes dele colocar na carteira o homem o parou.
ー Pode ficar com o troco. ー Ele diz simplista fazendo uma pequena massagem na palma da mão de Benjamin.
ー Não posso aceitar senhor, já foi muito generoso em ajudar meu filho e o acalmar, não quero abusar de sua boa vontade. ー O garoto disse sentindo suas bochechas esquentarem só por lembrar de tão inconveniente que aquela situação foi, e em como o homem conseguiu contornar a tudo sem muita dificuldade.
ー Fique com o troco. ー O homem diz mais uma vez, Jimin suspirou logo mordendo fraco seus lábios um pouco nervoso.
Ele só confirmou devagar e fechou a carteira do rapaz, o homem pegou a carteira e colocou no bolso o observando.
ー Aonde ele dormirá? ー O homem diz ainda com sua feição séria.
ー Na cadeirinha ー O Park ajeita a cadeira a deixando confortável. Quando está tudo pronto o homem deixa Benjamin ali que reclama um pouco, mas ao sentir o cheiro do desconhecido que o pegou no colo, logo se acalma e volta a dormir.
ー Bom, as flores são lindas, obrigado por me vende-las. ー Ele fez uma reverência e o garoto fez também.
ー Tenha um bom dia. ー Jimin sorrio. ー E obrigado por ajudar com meu filho.
O homem somente confirmou fraco e saio da loja deixando seu cheiro forte de vinho com menta em todo o local.
Sem saber o por quê ele solta o ar que nem sabia estar prendendo. Um sorriso então apareceu em seus lábios.
ー O dinheiro que ele me deu já pode ser utilizado para fazer a feira do mês. ー Jimin sussurra para si mesmo.
Depois daquele acontecimento o dia havia passado bem rápido e logo chegou a hora de Jimin ir para seu lar.
Ao chegar em casa, ele coloca suas coisas no chão e anda com a cadeirinha que estava em seus braços até o quarto.
O Park pega seu filho no braço e lhe dar um banho rápido aproveitando para tomar banho com ele.
Quando sai, ainda com a toalha sobre seu corpo ele deita Ben na cama, e então pega a pomada para assaduras passando em suas dobras gordinhas, o põe uma fralda e depois uma blusa junto de meias feitas de um pano não muito grosso.
Ao acabar de vestir o filho, Jimin começa a se vestir sem que em nenhum momento tirar os olhos do seu pequeno garoto, ele sabia que o menino não iria se mexer e cair da cama, porem ainda sim, seu medo era grande de mais para pode-lo deixar solto sem nenhum olhar de supervisão por 20 segundos, ele era a coisa mais preciosa para si e não se arriscaria em perde-lo.
Ao acabar de finalmente se vestir ele pega Benjamin nos braços e saí para sua sala, que também era meio que uma cozinha já que os dois cômodos só não eram grudados por conta de um pequeno balcão de mármore meio desgastado.
Com um pouco de dificuldade, Jimin andou no meio daquela sala que estava cheia de brinquedos e então se sentou no chão, logo colocando Ben no chão também, o garoto gostava de ficar ali.
Era o cantinho dele, tinha uma cerca, não muito grande, que não deixava a criança ir para lugares perigosos, somente ficar no círculo, onde tinha um quebra-cabeça gigante de borracha colorido que servia como tapete, e acima do "tapete" tinha vários brinquedos didáticos para ajudar Benjamin em seu autismo.
ー Mamãe fará sua janta, amorzinho. ー Park beijou a testa da criança logo indo até à cozinha.
Estava muito cansado, ficou quase o dia todo em pé cuidando das flores, além de somente 4 pessoas aparecerem na loja para comprar flores, ele não reclamava claro, poderia ser muito pior.
Seus pés doíam um pouco em baixo, mas nada que o fizesse ficar com o humor ruim.
O homem pegou a panela que estava esquentando o macarrão, logo pondo dentro carne moída, aquele era um dos pratos preferidos de Ben, ele sempre ficava muito animado em comer macarronada, pois era fácil de mastigar com seus únicos dois dentinhos que tinha na boca.
Ela deixa a panela no fogo e logo sai para ver como está Benjamin, sem ao menos perceber ele sorrir quando ver a criança mastigando sem muita animação um de seus mordedores.
ー Oi? Meu bebê, você está bem? ー Jimin pergunta com um pequeno sorriso no rosto.
A criança ao menos lhe olha, somente continua a morder preguiçosamente seu brinquedo.
ー Mamãe já está acabando sua comidinha. ー Ele diz logo acariciando a cabeça do garoto.
Em poucos minutos ele consegue sentir o cheiro bom da comida, mostrando que já está pronta.
Jimin anda rapidamente até a cozinha, pega a panela com a macarronada logo pondo no prato de plástico da criança.
ー Mama. ー O menino fala se apoiando na cerca que o fazia não ir para o outro lado, seus olhos estavam com lágrimas e em seus lábios continha um bico, como se ele ameaçasse chorar a qualquer minuto.
ー Mamãe já vai, meu amor. ー Ele diz logo pegando o prato e um garfo de plástico, correndo até a sala.
Ele põe o prato na mesa que ficava entre a sala e uma parte da cozinha. Em poucos minutos seu filho já está em seus braços.
Jimin tinha muito medo de Benjamin não virar uma pessoa funcional por conta do autismo, a doença do garoto não atrapalhava muito a convivência deles, pois foi descoberta cedo, Jimin aprendeu a lidar bem com ela para seu filho.
O autismo de Ben era médio, ela não tinha tanta dificuldade na fala, aquilo até surpreendeu a médica, pois não são muitas das crianças que tenham autismo que desenvolvem a fala normalmente. Benjamin era uma criança bastante esperta, a "terapia" ajudava muito ele, e ouvindo músicas ele aprendeu a falar várias palavras, mesmo tendo vezes que o menino fique sem falar por semanas, só por querer mesmo.
ー Você resolveu falar hoje meu amor? Isso é muito bom, mamãe está orgulhoso. ー Ele fala vendo seu filho rir animado enquanto bate palmas.
O garoto, pois seu bebê na cadeirinha onde ele se alimentava, logo ligando o ar.
Ele começou a dar a comida na boca do menino o vendo franzir o cenho ao mastigar devagar, ele sempre fazia isso quando queria comer sozinho.
ー Você não conseguirá comer sozinho dessa vez, meu amor. ー Jimin diz dando para ele sua garrafinha que tinha suco de melancia.
A criança observou sua mãe e logo pego a garrafa, ele bebeu o suco com um pouco de dificuldade e logo abriu a boca pedindo por mais uma colherada de macarronada.
ー Você está gostando, meu bem? ー Jimin pergunta, tentando fazer o garoto falar mais algo, como a médica ensinou.
ー Nhame, mama. ー Ele diz e logo se anima ao receber mais comida em sua boca.
ー Nhame, meu menininho lindo. ー O homem sorrio orgulhoso, amava quando seu filho resolvia falar, mesmo que fosse só lhe chamando, era algo que fazia ele quase morrer de felicidade.
Quando acabou de dar comida para ele, o tirou da cadeirinha e voltou a deixar ele no pequeno local de brincadeiras dele.
O garoto comeu e se sentou no sofá de um lugar, vendo seu filho brincando animadamente com uma colherzinha e fogão de brinquedos.
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Jimin respirou fundo sentindo um frio em seu corpo, mesmo com a roupa de frio altamente grossa ele podia sentir seu corpo se arrepiar. Amanheceu caindo flocos de neve, porem ficou mais forte e agora estava -9 graus célsius. O aquecedor da floricultura não era tão forte e aquilo era bem ruim não só para o Park, mas também para seu filho que odiava roupas de frio e se irritava a cada 3 minutos ao lembrar das vestes que podia sentir em seu corpo.
Ele não vendia flores ia fazer duas semanas, desde o dia que o alfa grande apareceu em sua loja. Jimin estava com muito medo de não conseguir reabastecer sua geladeira, pois as coisas já estavam acabando.
ー Jimin. ー O garoto ouviu seu nome ser chamado, não haviam percebido o sino da porta tocar. Ele olhou para trás vendo Hoseok com uma sacola de compras.
ー Oi? Hoseok. ー O garoto sorrio animado saindo de trás do seu balcão e logo abraçando o amigo. ー O que faz por aqui?
ー Estava comprando algumas coisas que Yoongi pediu, então vi tua loja e resolvi comprar algumas flores para ele. ー Hoseok diz com um pequeno sorriso.
Assim que o garoto termina de falar, mais alguém entra na loja, sua respiração para por alguns segundos ao perceber ser o homem alto de dias atrás.
ー Seja bem-vindo. ー Jimin diz logo se curvando devagar.
O homem se curva para ele também e sai andando devagar pela loja.
ー Quais flores tu queres para o Yoon? ー Jimin diz com um pequeno sorriso.
ー Comprarei rosas, ele gosta muito delas, é meio clichê, porém são tão belas, e combinam tanto com o tom de pele dele. ー Jimin sorrio e confirmou.
O garoto pegou as flores e logo tirou algumas começando a fazer o buquê.
ー Você anda tendo muitas vendas? ー Hoseok pergunta vendo o filho de Jimin na cadeirinha, logo o tirando de lá vendo a criança feliz por finalmente está sentando em vez de deitado.
ー Não. Acredita que você é o primeiro cliente da semana? Faz uma semana que não vendo nada, acredito que as pessoas preferem não sair de casa por conta do frio horrível que está fazendo. ー Jimin diz suspirando, ele se virou e pegou um plástico decorativo enrolando em volta dos cabinhos das flores, logo pegou uma fita em cor lilás e fez um laço.
Jimin se vira vendo Hoseok sendo cutucado com os dedos pequenos de Benjamin, o bebê cutucava a bochecha alheias que tinha covinhas grandes, ele não ria, porem olhava fixamente o local.
ー As rosas Irã custar 180 reais. ー Jimin sorrio.
Hoseok colocou a criança de volta na sua cadeirinha e logo sorrio. Ele procurou a carteira em seu bolso e logo ao achar, ele dar o dinheiro para Jimin.
ー É bom eu ir logo, ele deve estar preocupado, bom trabalho Jimin. ー Hoseok beijou a bochecha do bebê e logo saiu da loja.
O garoto voltou para trás do balcão observando o homem que ainda olhava as flores, ele se sentou no banco e esperou um pouco, um bom tempo depois o Homem anda até o balcão.
ー Deseja algo, senhor? ー Jimin sorrio gentilmente, o homem não retribuiu o sorriso e logo observou bem o rosto alheio.
ー Vim te fazer uma proposta. ー O homem diz.
Jimin franze o cenho e logo confirma fraco.
O rapaz era muito grande, aquilo não era normal em alfas normais, obvio que alfas eram grandes, mas não como ele. Além de grande eles também eram musculosos e cheios de tatuagens, ele estava com seu cabelo amarrado, oque dava um ar de homem importante.
ー Meu nome é Jeon Jungkook, eu tenho uma empresa para famílias de militares que perderam seus entes para a guerra, e ando tendo problema com flores, pois toda família deseja flores diferentes, porém fica difícil para eu encontrar flores em outras cidades ou em lojas longes. Essa loja tem as flores mais belas que achei, além de não ser tão longe como as outras floriculturas, porém ainda me dar dificuldade. Eu gostaria de saber se você quer por sua loja em uma parte da minha empresa. ー O homem fala.
Jimin franze um pouco o cenho, aquilo era realmente uma oportunidade muito boa, porem ele não sabia se a mudança de local faria bem a Ben.
ー Eu. ー Jimin mordeu os lábios ー Eu não sei, nós não podemos sentar e conversar sobre isso?
ー Claro, onde gostaria de conversar? ー O homem cruza suas mãos devagar.
ー Pode ser em minha casa? Meu filho não gosta muito de muito barulho. ー Ele pergunta um pouco corado.
ー Claro. ー Jeon diz com seu rosto em expressão neutra.
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