Louis não raciocinou direito quando puxou Harry para si. Eles estavam tão próximos, tão colados, e o Tomlinson não conseguia mais fazer seus dedos se movimentarem para fazer cócegas no garoto de olhos verdes. Ele estava simplesmente hipnotizado pela proximidade com o outro, seus olhos quase fechados devido ao riso.

E então BUM!

Ali o desejo desabrochou. O desejo profundo que Louis nem ao menos sabia que tinha dentro de si até aquele exato momento. Aquele desejo que, nos miléssimos de segundos que se passaram, dominou completamente a mente do garoto.

O desejo de beijar Harry.

Mas não, não como o primeiro beijo do encaracolado, anos antes. Aquele tinha sido um beijo entre amigos e, mesmo que Louis tivesse sentido um formigamento gostoso no estômago na época, não tinha tido tanta representividade. Não, naquele momento, ele queria um beijo cheio de paixão, intenso, puro e verdadeiro.

E, quando Harry se deu conta da proximidade deles, parou de rir e engoliu em seco enquanto concentrava aqueles dois magníficos olhos verdes sobre Louis, o mais velho soube que não era o único a se sentir daquela forma.