32 - Muita coisa
Ciúme, você me possuiu de alguma maneira. Você não me deu avisos, me pegou de surpresa.
Jealousy - Queen
A volta para casa após aquela madrugada inesquecível pareceu mais longa do que realmente foi, mas isso se deu por conta das roupas ligeiramente úmidas e o vento gelado contra a pele durante todo o caminho. Diana tinha certeza que aquela escapada noturna a renderia um belo resfriado, mas Gael afirmava que nada que um banho quente acompanhado de um bom café não resolvesse. Eles chegaram no apartamento da advogada perto das nove da manhã e ela correu para o chuveiro enquanto ele ligava a cafeteira.
Gael deveria ir para o estúdio, mas só tinha uma tatuagem agendada no final da tarde e muitas horas para tirar, então sequer se preocupou, apenas avisou aos colegas que só daria as caras depois das três. Diana saiu do banho já carregando seu celular em algumas páginas de imobiliárias enquanto o rapaz tomava sua vez sob o chuveiro. A mulher não sabia se os imóveis que estavam muito caros ou se sua condição financeira que não andava das melhores. Mais de dois mil reais em um escritório muito menor e não tão bem localizado quanto o que dividia com Maurício parecia algo fora de sua realidade. Tudo bem que suas pesquisas continuavam nas redondezas da antiga Andrade & Monteiro, mas não parecia plausível todos aqueles valores exorbitantes. Os locais mais baratos pareciam não caber sequer uma mesa, alguns outros passavam até mesmo dos cinco mil reais.
Além do sono excessivo que sentia naquele momento, o desespero começava a se apossar do corpo de Diana, que sentiu a cabeça latejar e pesar uma tonelada. Gael saiu do banho já vestido e pronto para ir embora, mas bastou tocar os ombros tensos da mulher que ainda encarava o celular com os olhos cansados para perceber toda a preocupação que a rodeava. O rapaz a massageou sem pressa enquanto ela encarava os inúmeros imóveis em sua tela em meio a pesados suspiros exaustos.
– Hoje não deveria ser um dia pra você descansar?
– Como eu vou descansar? – ela suspirou mais uma vez e virou o celular para ele – Olha isso, olha esses valores! Esse aqui de 400 reais parece mais um cativeiro. Os de 800 precisam de reformas ou tem um condomínio alto... A pior coisa que eu fiz foi vender a minha parte – jogou o celular do outro lado do sofá.
– Calma, você tá só no primeiro dia de busca. Eu vou te ajudar, a gente pode pesquisar, sair por aí, andar o quanto quiser. Vai dar tudo certo – passou os braços por seus ombros, a fazendo repousar as costas em seu peito.
– A gente pode sair pra procurar agora? – ela murmurou descontente em meio a bocejos longos.
– A gente até pode, mas não acho uma boa ideia. Nós estamos acordados desde ontem, cansados do bate-e-volta na praia... você mal tá aguentando os olhos abertos – ele concluiu com um sorriso ao ver os olhos heterocromáticos se fecharem lentamente e a respiração de Diana ficar mais pesada.
– Eu não estou com sono – ela murmurou ininteligivelmente, o fazendo rir.
Aproveitando o sono ainda leve de Diana, Gael a convenceu a dormirem no conforto da cama. Ele também estava exausto e não negou o convite feito pela dona da casa de descansar ali antes de precisar trabalhar, então não demorou para os dois adormecerem sob o edredom. Passar a noite ou até mesmo o dia inteiro um na casa do outro se tornava cada vez mais comum, mesmo estando juntos há apenas um mês. Talvez a relação de amizade que construíram antes de se entregarem àquela paixão tivesse contribuído para isso e a mulher adorava a companhia do tatuador tanto em seu colchão quanto em sua vida.
Antes de ir embora no meio da tarde para fazer sua única tatuagem do dia, Gael prometeu a Diana que a ajudaria a procurar por um novo escritório desde que ela tirasse o restante daquela terça-feira para descansar e se distrair. A mulher ainda preguiçosa sobre os lençóis protestou, mas foi convencida facilmente após alguns minutos de beijos insistentes.
Passar horas dentro de casa sem fazer absolutamente nada não era produtivo e na verdade era tedioso, então Diana ligou para a única pessoa que estaria sem fazer nada numa tarde de terça-feira e que toparia qualquer programa. Logo a advogada estava esperando por Rita na saída do metrô, que entrou no carro reclamando das pessoas que paravam do lado esquerdo da escada rolante como se fossem verdadeiras estátuas.
Rita contou todas as histórias que já havia contado para a amiga, mas eram tão divertidas que Diana não se incomodava em ouvi-las de novo no caminho até o shopping. Vez ou outra a moça parava de falar para poder cantar alguma música que tocava no rádio, fazendo a advogada cantar junto mesmo contra a vontade. Diana também contou sobre a venda de sua parte do escritório e sobre o bate-e-volta na praia ainda naquela madrugada enquanto as duas caminhavam pelos corredores enormes cheios de lojas à procura do cinema.
O filme escolhido não era nenhum em especial, apenas perguntaram qual seria a próxima sessão. Por sorte, era um lançamento de terror que ambas estavam interessadas em assistir. Diana sorria da forma em que sua amiga se assustava facilmente com cenas de sustos tão clichês, até que foi surpreendida por uma cena que a fez pular no assento estofado. Rita não aguentou a risada, recebendo olhares avessos das poucas pessoas presentes que se encontravam imersas na tela.
– Eu não acredito que você se assustou com aquilo – Rita riu ao se sentar na praça de alimentação com sua bandeja de FastFood.
– Olha quem fala! Você se assustou com praticamente todas as cenas! – Diana também riu ao roubar uma batata-frita da amiga.
– Mas quem é fã de filmes de terror aqui definitivamente não sou eu!
– Eu só me distraí pensando em outras coisas – deu de ombros – Acontece.
– Eu espero que sua distração tenha sido pensando em qual lanche você ia pedir aqui fora, porque se for distraída pensando em trabalho, eu juro que vou te bater com essa batata – Rita gesticulava a batata já mordida em direção à Diana.
– Eu tentei, mas é mais forte do que eu – Diana encolheu os ombros – Eu realmente preciso de um lugar...
– Eu te ajudo a encontrar, tô desempregada mesmo – deu de ombros – Posso dormir na sua casa? Aí amanhã cedo a gente vê isso, o cabeção vai trabalhar, então eu faço esse corre com você. Eu sei ser persuasiva quando quero – sorriu e finalmente mordeu a batata que ameaçava a amiga.
Como combinaram durante os minutos que passaram jantando na praça de alimentação do shopping, Rita dormiu na casa da amiga e as duas acordaram cedo na quarta-feira para procurarem um escritório decente e que não se parecesse com um cativeiro, mas também não custasse um rim de cada. Algumas salas comerciais eram bem-acabadas e bonitas, mas Diana ainda estava presa na imagem impecável e moderna da finada Andrade & Monteiro, além da localização excelente. Infelizmente, um ambiente parecido com o que tinha anteriormente custava muito mais do que poderia pagar – até mesmo o valor do condomínio era maior do que ela estava disposta a gastar.
Rita até tentou de todas as formas persuadir os locadores e as imobiliárias, fosse com a lábia que acreditava ter ou até mesmo nas falhas tentativas de flertes com os homens estranhos que as atendiam, mas ninguém parecia disposto a dar descontos – ao menos não os que as mulheres buscavam. As duas já estavam cansadas e famintas, visitaram tantas salas comerciais que sequer se lembravam quantas ainda faltavam. Depois de negar mais um valor acima de seu orçamento, Diana desistiu das buscas e foi até um restaurante simples com a amiga.
– Amiga, eu tenho que ser sincera com você – Rita falou cansada após um grande gole de suco – Não adianta a gente rodar a Avenida Paulista ou aquela rua que você trabalhava procurando por salas de menos de mil reais porque a gente não vai achar.
– Eu sei disso – bufou com a cabeça baixa sobre os braços – Eu só não queria perder para o Maurício. Que droga! Eu jurei que seria mais fácil.
– Você já pensou em procurar um lugar menor? Porque, sinceramente, não acho que você precise um lugar com três ou quatro salas... Antes era você e o traste do seu ex, agora é só você. A menos que você só queira provar pra esse lixo que você chamava de noivo que pode ter mais do que ele.
– Não, não é isso. Eu jamais poderei ter mais do que ele. A família dele é rica e ele é filho único, os pais moveriam o mundo por ele. Eu poderia ter ficado com a parte dele, ainda assim os Monteiro dariam um jeito do Maurício ter mais. São tão megalomaníacos quanto o filho.
– Então não vejo nada que te impeça de procurar um lugar que não seja como a Andrade & Monteiro, e sim uma Andrade & Andrade. Ou então só Diana Andrade Advocacia mesmo.
Diana sabia que Rita tinha razão. Talvez não quisesse se convencer disso, mas, no fundo, sabia. Queria manter o status de seu novo escritório tão bom quanto o que ficava no décimo andar daquele prédio ostensivo, mas apenas para provar para o ex-noivo de que era capaz de se erguer sozinha. A antiga sociedade só havia começado lá de cima porque os Monteiro ajudaram, mas Maurício nunca precisou andar com os próprios pés, e só por sair da zona de conforto e dar os primeiros passos sozinhas, ela já sabia que era melhor do que ele jamais fora.
Ainda levando a conversa com Rita como uma injeção de ânimo, Diana procurou por escritórios nas pouco mais de duas semanas seguintes. Por mais que sua amiga insistisse em acompanhá-la, ela negou. Encontrar um imóvel de seu agrado e que atendesse todos os seus pré-requisitos era uma obrigação sua, não poderia arrastar a irmã de Gael para todo lado. Já o tatuador a acompanhou apenas duas vezes em suas folgas, apesar de almoçarem juntos praticamente todos os dias e de se verem todas as noites em que ele não estava trabalhando no bar.
Naqueles dezesseis dias Diana visitou todo tipo de imóvel: uma sala menor que seu banheiro por pouco mais de 700 reais; um escritório caindo aos pedaços por nada mais, nada menos que 1500 reais; um cômodo que era lindo nas fotos do anúncio, mas que pessoalmente estava com as paredes amareladas de infiltração e cheirando a mofo; um conjunto de salas que seria perfeito, se não fosse pelas rachaduras enormes no teto e as baratas no banheiro; um escritório praticamente mobiliado e de aluguel acessível, mas com um condomínio exorbitante.
A busca por um local ideal parecia infinita, mesmo Diana não estando mais tão exigente assim. Se não houvessem baratas, rachaduras, mofo e coubesse ao menos duas mesas, ela já considerava o imóvel. Claro, e se não custasse ao menos um de seus órgãos. Enquanto procurava por um ambiente adequado, sua casa estava virada de ponta-cabeça. O notebook lutava por espaço junto das pastas de arquivos e processos sobrea escrivaninha do segundo quarto do apartamento – que finalmente estava sendousado como o escritório que foi planejado logo que se mudou – e a mesa dejantar também passou a ficar entulhada de papéis.
Naquele início de noite de sexta-feira, após mais um dia estressante e cansativo, Diana quis deitar em sua cama na companhia de Gael e não fazer nada além de dormir. Estava numa rotina tão exaustiva que vivia com sono durante o dia, além da fome descomunal. Também nunca se alimentou tão mal como nas últimas semanas, já que nos dias em que não almoçava com o tatuador, se arriscava em qualquer lugar sem se importar com aqueles de procedência duvidosa.
Diana tomou um banho quente e relaxante e até pensou em cozinhar um macarrão para jantar sozinha, mas estava com saudades do hambúrguer de gorgonzola que só Bento sabia fazer e também do rapaz de tatuagem no pescoço que àquela hora já estava servindo drinks no bar. Juntando o útil ao agradável, passou uma maquiagem nos olhos, trocou seu pijama por uma calça preta e um casaco da mesma cor, enrolou um lenço flanelado no pescoço para proteger do frio que fazia na rua e saiu.
O bar estava tão cheio quanto qualquer sexta-feira, tanto que Diana sequer conseguiu um lugar para sentar. Gael estava distraído preparando algum drink que ela não sabia o que era, mas que parecia delicioso. O garçom atendia a todos com um sorriso cansado, até ouvir a voz inconfundível do outro lado do balcão. Subiu o olhar até os olhos heterocromáticos e seu sorriso se alargou.
– Eu quero um drink igual ao azul que você acabou de entregar – ela retribuiu o sorriso.
– Não esperava te ver aqui hoje – ele se aproximou e a cumprimentou com um beijo no canto dos lábios, a fazendo arrepiar.
– Eu já estava de pijama, mas me deu uma saudade do hambúrguer de gorgonzola... aí decidi vir.
– E eu achando que você veio por minha causa – estalou a língua e sorriu enquanto fazia o drink pedido por ela – Você só quer saber de comer.
– Achei que você estaria distraído com o movimento – lançou um olhar discreto para uma moça que sorria sedutoramente para Gael, que mesmo contra a vontade de Diana, entendeu imediatamente o sarcasmo em sua voz.
– Um drink por conta da casa pra mulher mais linda desse bar – disse em voz alta ao entregar o copo para Diana, fazendo a moça que tentava a todo custo chamar sua atenção desviar o olhar envergonhado para o balcão – E a mais ciumenta também – sussurrou com divertimento na voz.
– Eu não sou ciumenta – estreitou os olhos – Sou apenas observadora.
– Então, senhorita observadora, que tal sentar ali naquela mesa que acabou de esvaziar pra não cansar essas belas pernas e observar o movimento? – aproximou-se sobre o balcão e roubou um selinho de Diana – O Bento deu uma saída e eu não posso sair daqui, mas assim que ele chegar eu vou sentar com você.
Diana assentiu e seguiu até a mesa vazia. Olhou o cardápio e se decepcionou ao ver o adesivo escrito "esgotado" em cima do nome do hambúrguer que tanto queria. Por fim pediu uma porção de batata-frita e aguardou enquanto bebericava aquele drink de cor azul que era tão gostoso quanto bonito. Várias vezes seu olhar se encontrava com o de Gael, que sorria para ela entre um atendimento e outro. Todas aquelas borboletas em seu estômago a faziam se sentir uma adolescente de novo, só que diferentemente de quando era tão jovem e nutria paixões platônicas por garotos que jamais a olhariam ou até mesmo atores hollywoodianos, aquela era real.
Do outro lado do balcão, Gael sentia o mesmo. Diana tinha o poder de desconcentrá-lo com seus sorrisos, o fazia distrair-se com seus olhos tão expressivos e diferentes. O tatuador não entendia como aquela mulher era capaz de mexer com todos os seus sentidos daquela maneira tão única, tão tangível. Ao lançar mais um olhar para a mesa em que ela estava, seu riso deu uma bambeada ao ver um homem se sentar ao lado dela.
– Moço, você me entregou a bebida errada. Eu pedi uma caipirinha, não cerveja.
Uma universitária reclamou com o garçom, que se desculpou e refez o pedido. Já havia pelo menos meia hora que aquele homem estava conversando com Diana, que sorria polidamente entre um gole e outro em sua bebida. Gael nunca foi do tipo ciumento, mas aquilo o incomodava infimamente. O rapaz sentado à mesa era completamente comum, camisa polo e sapatênis. Completamente comum, assim como Maurício também era – e ainda assim a advogada passou bons anos ao lado do ex-noivo.
Gael sabia que o homem tentava flertar com Diana, só um idiota não perceberia. Tentou se distrair com os pedidos, punindo-se mentalmente por estar com ciúmes de alguém que sequer era sua namorada. Decidiu não olhar mais em direção àquela mesa, por mais tentador que fosse. Diana era uma mulher solteira e, se decidisse sair com aquele homem de sapatênis, não lhe restava outra opção a não ser aceitar. Bento chegou cumprimentando o amigo e desembestou a falar sobre os fornecedores que atrasaram a entrega, o ajudando a ocupar sua mente com qualquer outra coisa além do que sentia.
Naquela mesa, enquanto o homem falava sem parar e a elogiava a cada três palavras, Diana forçava um sorriso e pensava em como se livrar da companhia. Até mesmo fingir um desmaio passou por sua cabeça. Olhava para Gael, que agora andava por entre os clientes e se perguntava o porquê ele não a ajudava a sair dali. O acompanhando com o olhar, o viu retribuir o sorriso de uma mulher enquanto entregava um cardápio. Ele não se lembrava dela, mas Diana definitivamente sim. Era a mesma moça que o entregou seu número de telefone há algumas semanas.
Mais uma vez o ciúme a atingiu. O ciúme e a insegurança se combinaram conforme ela olhava a mulher linda que conversava com ele, segurando em seu braço e jogando o cabelo de lado sedutoramente. Não sabia mais o que aquele homem em sua mesa tanto falava, mas não se importava. Na verdade, naquele momento não se importava nem mesmo em abaixar sua guarda e permitir que os sentimentos ultrapassassem aquela barreira de concreto que mantinha como escudo. Amava Gael e estava farta de esconder não só o que sentia, mas também o que tinha com o rapaz tatuado somente porque havia terminado um noivado recentemente.
Diana se levantou, deixando o homem falando sozinho. Atravessou o bar até se aproximar de Gael, que naquela altura já se despedia da moça que segurava em seu braço e seguia até o balcão. Seu coração parecia que pularia para fora em qualquer momento, ansiedade misturada com medo e insegurança. Ele estava pronto para atender uma nova mesa quando ela interceptou seu caminho numa postura tensa.
– Posso falar com você? – ela pediu gentilmente, escondendo toda a sua insegurança.
– Claro, sou todo seu – a seguiu até a mesa que ficou vazia quando o homem finalmente desistiu de conquistá-la.
– Eu... eu não sei fazer isso... – suas mãos suavam e de repente o frio deu lugar a um calor insuportável.
– Isso o quê? – ele aproximou sua cadeira da dela.
– Eu vou ser clara e objetiva – suspirou e hesitou em seguida – Eu... eu não consigo ser clara e objetiva quando se trata do que eu sinto, mas eu sinto muita coisa. Droga! Eu estou parecendo uma adolescente! É mais fácil ser objetiva num tribunal – respirou fundo – Eu sinto muita coisa por você.
– Eu também amo você, Diana – ele sorriu – Queria poder te beijar agora...
– Isso é outra coisa que eu queria falar... eu estou cansada de fingir que eu não quero ser sua namorada, que quero esse relacionamento escondido. Sabe, não é nada agradável ver as pessoas flertarem com você e ficar com receio de você retribuir porque não temos nada sério. Não importa o que vão falar sobre mim ou se vão desconfiar que eu traía o Maurício por já estar com alguém, eu quero te beijar na frente de todo mundo, eu quero que você seja meu namorado, eu que...
Gael a interrompeu com um beijo, talvez o mais apaixonado que já deram naqueles quase dois meses que compartilhavam tantos momentos juntos. Todo o turbilhão de inseguranças que Diana sentia parecia se acalmar, e por mais que o tatuador parecesse tranquilo, todo seu interior estava em festa. Os beijos cessaram com pequenos selinhos entre sorrisos.
– Eu aceito ser seu namorado, Diana – encostou sua testa na dela – E você desembestou a falar tanto que eu quase não consigo acompanhar o seu raciocínio – riu – Mas eu te amo exatamente assim.
– Eu amo você – ela conseguiu falar por fim, sem receios dessa vez.
Olá meus amores! Como estão?!
Finalmente esses dois assumiram esse namoro né? kk
Sei que esse capítulo tá sem gracinha, mas eu até gosto dele.
Tenho percebido que depois que Diana e Gael finalmente ficaram juntos, o livro perdeu alguns leitores. Para quem continua acompanhando, o que vocês estão achando dessa relação deles? Eu sempre escrevi casais difíceis de ficar juntos e agora que criei um casal mais tranquilo eu fico com receio de estar ficando chato... Caso não queiram comentar aqui, meu PV está aberto sempre!
Nos vemos semana que vem!
Beijinhos ♥
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