27 - Nenhuma princesa

Quando nós fecharmos as cortinas, você e eu poderemos esquecer todas as nossas boas maneiras.
Lips on You - Maroon 5

 Seis dias se passaram desde o Dia das Mães e Diana seguia sem ter qualquer contato com sua família. Não podia sequer fingir que estava sentindo falta, pois seria mentira. Ela definitivamente não fazia questão de ter aquelas pessoas em sua vida, por pior que isso pudesse soar para os demais. O único de quem sentia saudades naquele momento era Gael, mas ele não havia mandado mais nenhuma mensagem durante a semana. Mesmo com a certeza de que ele não apareceria, esperou pela ligação de Márcia avisando que ele a esperava para almoçar todos os dias. Como a ligação não veio, ela passou a comer sozinha em sua sala apenas na companhia de seu vaso de flores artificiais.

Ela e Rita conversavam todos os dias, mas sua amiga afirmava que não sabia o motivo do irmão estar sumido, pois estiveram juntos no dia das mães e ele sequer citou o nome da advogada durante o almoço. Diana estava cansada de ficar esperando o rapaz simplesmente surgir em seu apartamento para se entenderem, então pegou o endereço do estúdio e resolveu encará-lo frente a frente.

Gael estava conversando e dando risada com os colegas no estúdio quando o body piercer voltou do almoço e avisou que uma cliente o esperava na recepção. O tatuador estranhou já que sua próxima tatuagem agendada era só dali três horas, mas ao chegar na entrada se deparou com Diana sentada no sofá, chacoalhando as pernas ansiosamente. Ele vinha evitando pensar na advogada nos últimos dias, principalmente quando o relógio apontava meio-dia e ele sabia que na semana anterior estavam juntos nesse mesmo horário, mas agora era inevitável.


– O que você veio fazer aqui? – ele travou assim que a viu.

– Uma tatuagem, eu acho... – deu de ombros e forçou um sorriso.

– Achei que fosse coisa de marginal.

– Eu nunca disse que achava isso.

– Vou chamar algum tatuador que esteja disponível pra você – virou até o corredor e gritou por Juliana.

– Pois não? – a tatuadora surgiu dos fundos do estúdio com um sorriso.

– Ela quer uma tatuagem, mas acho que eu não sou adequado o suficiente pra ela – virou as costas, mas Diana segurou seu braço.

– Gael, espera! A gente precisa conversar.


Juliana não precisou pensar muito para perceber o que estava acontecendo ali, muito menos para reconhecer a advogada que atropelou seu amigo. Ao analisar Diana, também se deu conta de que era ela quem Gael disse ter vergonha dele. Ela até poderia concordar com o rapaz e fazer a tal tatuagem, mas algo a dizia de que aquela mulher tinha muito a dizer e o desenho na pele era o que havia de menor importância naquela visita.


– Desculpa, Gá, mas eu tenho uma cliente daqui meia hora e não vai dar tempo.

– E eu quero você, Gael. O meu trabalho pelo seu, lembra?


Diana esfregava as mãos nervosas uma na outra esperando pela resposta do rapaz. Gael suspirou e assentiu, apontando para o corredor onde ela deveria seguir até sua sala. Juliana não tinha nenhuma cliente na próxima meia hora, mas não se arrependeu de abrir mão daquele trabalho. Mesmo curiosa, fez questão de voltar a conversar com os demais colegas para deixar o tatuador e a advogada se resolverem em paz.

A sala de Gael era pequena, assim como todas as outras. Uma maca, um balcão, a mesa de luz e um computador dividiam o pequeno espaço, além de espelhos e alguns quadros. Diana fechou a porta e acompanhou cada movimento dele dentro do cômodo. Ele sequer a olhava enquanto colocava algumas pastas no lugar.


– Que desenho você quer fazer? – perguntou de costas para ela, sentado em frente ao computador.

– Eu ainda não sei. Eu só... eu precisava te ver.

– Não sabia que você saía aos fins de semana pra ver seus clientes.

– Você não é meu cliente, é meu... amigo – falou mesmo sem ter certeza de que ele era somente aquilo.

– Não foi isso que você disse pros seus pais. Você disse que eu era somente um cliente – a encarou.

– Eu estava tentando te proteger deles.

Me proteger?! – Gael deu uma risada apática e se levantou, a encarando de frente – Em que momento que eu precisei de proteção durante um almoço com você?

– Você não conhece eles, Gael. Eles são tão...

– Nunca me importou o que eles são – a interrompeu – O que me importou foi te ver com vergonha de mim. Porra, Diana! Eu não tava te pedindo pra me apresentar como nada mais que um amigo, mas ainda assim eu te envergonho o suficiente pra nem isso eu ser!

– Meus pais são pessoas horríveis! Eu não queria que você tivesse que conviver com os comentários maldosos deles da mesma forma que eu precisei! – aumentou a voz.

– Sabe, Diana, mesmo negando pra todo mundo, eu acreditei que seria diferente. Eu realmente achei que você não se importava com a minha aparência que não está à sua altura, que nossos mundos tão diferentes não colidiriam, mas foi logo na primeira oportunidade que você deixou claro que fui eu que acreditei demais.

– Eu nunca me importei com nada disso, você tá sendo injusto! Eu só fiquei com medo deles fazerem com você o mesmo que fazem comigo, porque só eu sei do que eles são capazes. Eles te julgaram no momento em que você virou as costas, mas eles falariam na sua frente também, porque eles são assim! Eu tenho vergonha dos meus pais, Gael. Eu tenho vergonha do que eles me obrigaram a ser e eu só percebi o quanto eles estavam errados quando eu te conheci.

– Eu não ligo quando sou julgado pelos outros, seus pais seriam só mais dois na lista e eu conseguiria conviver com isso igual sempre fiz! O que me deixou puto foi o que você fez! Porra, você me beija e segura a minha mão quando ninguém tá vendo, mas na hora que alguém vê a gente junto eu não sirvo nem pra ser um amigo?! Maldito momento que eu fui me apaixonar por você! – passou as mãos exasperadas pelos cabelos soltos sem prestar atenção nas palavras que lançava para a mulher.

– O que você disse? – Diana travou seus movimentos agitados e até se esqueceu de como respirar, só então Gael se deu conta do que havia confessado.

– Nada, eu não disse nada. Por favor, se não for fazer nenhuma tatuagem, pode ir embora daqui – virou as costas para Diana mais uma vez, agora digerindo o arrependimento de dizer aquilo em voz alta.

– Você pode até duvidar, mas foi um mal-entendido. Me desculpe por te fazer achar que me envergonho de você, quando na verdade é deles que eu me envergonho e foi somente por isso que eu não queria que você os conhecesse. Ao contrário do que você pensa, eu me orgulho de te ter na minha vida. É uma pena que você não acredite em mim. Mas enfim, até mais.


Gael ainda estava de costas quando sentiu o abraço em sua cintura. Diana não sabia o porquê fez aquilo, mas sabia que provavelmente aquele momento não se repetiria mais. Antes que ele pudesse se virar, ela o soltou e se despediu, ignorando os olhares dos demais funcionários do estúdio que certamente ouviram aquele conflito do outro lado da parede. O tatuador continuou em sua sala remoendo aquela discussão. Talvez ela tivesse sido sincera em tudo o que disse, mas a sua própria insegurança por estar apaixonado por alguém tão diferente dele criava paranoias desnecessárias que o convenciam de que jamais seria o suficiente para alguém como aquela mulher.

Dentro do carro, Diana voltava para casa frustrada por aquele atrito com o tatuador. No calor da discussão ela entendeu com todas as letras que ele estava apaixonado por ela, mas não teve a coragem de dizer o mesmo. Na verdade, ainda não sabia ao certo o que estava sentindo, jamais havia se declarado para ninguém, nem mesmo para Maurício. Tudo aquilo que Gael provocava em si parecia muito mais forte do que um dia sentiu pelo ex-noivo, mas ela acreditava ser apenas o fato de provar uma nova boca após tantos anos que a causava todas aquelas borboletas no estômago.

As horas correram e Diana passou a tarde inteira tentando se distrair com a televisão ou com qualquer outra coisa que tirasse o conflito com o tatuador de sua cabeça, mas era sem sucesso. A voz de Gael dizendo que estava apaixonado ecoava em sua mente e ela abriu um sorriso desanimado ao se dar conta de que não o ouviria dizer aquilo novamente. Desligou a TV e decidiu tirar um cochilo aninhada no sofá somente para esquecer aquela declaração raivosa, mas menos de vinte minutos depois se levantou e trocou de roupa. Não aguentava mais aquelas palavras entaladas na garganta, não o deixaria pensar que se envergonhava dele, não permitiria que ele simplesmente se declarasse e a mandasse embora sem direito a uma resposta.

Assim como quando se preparava para defender um cliente, Diana repetia um discurso no carro enquanto seguia até o bar para defender a si mesma. Dessa vez não deixaria de falar uma só palavra do que estava sentindo, mesmo que ele não quisesse ouvir. Estacionou em frente ao recinto e entrou, encontrando apenas Bento atrás do balcão.


– Boa noite, Bento, o Gael está?

– Doutora Diana! Boa noite! – ele abriu seu sorriso branco e largo – Você não tá sabendo? Ele caiu de moto quando estava vindo pra cá, dei a noite de folga pra ele colocar os ossos no lugar.

– Ele se machucou?! – tentou disfarçar o nervosismo na voz.

– Falou que foi só um tombinho besta, só uns ralados, estava putasso na ligação. De qualquer forma eu liberei porque ele não quis ir no hospital, não sei nem como você conseguiu arrastar ele no dia do atropelamento.

– Me passa o endereço dele – seu pedido acabou soando mais como uma ordem.

– É um lugar meio perigoso essa hora... Você não quer ligar pra ele ao invés de ir até lá não? Apesar que com o mal humor dele... se bem que com você ele vira uma lady.

– Não. Eu preciso do endereço dele.


Bento anotou o endereço em um guardanapo, mesmo a advertindo sobre o lugar. Diana não estava se importando, colocou o nome da rua no GPS e seguiu até o local indicado. Aquelas ruas do Brás realmente não pareciam muito convidativas para uma mulher sozinha à noite em um carro chamativo, mas por sorte ela parou em frente a pequena casa antes mesmo de poder se arrepender de ter ido até ali. Gael estava fazendo seu jantar quando ouviu palmas em seu portão.

Reclamando sozinho, o rapaz desligou o fogão e assim que chegou na garagem não acreditou no que estava vendo. Gael não sabia como Diana tinha conseguido seu endereço, mas definitivamente era a última pessoa que esperava ver em sua casa. Ela estava abraçada ao próprio corpo olhando ao redor da rua mal iluminada, suas bochechas estavam rosadas tanto pelo vento gelado contra seu rosto quanto pela vergonha de aparecer ali sem ser convidada.


– Por favor, me deixe entrar, eu preciso conversar com você e também estou com frio – ela falou antes mesmo dele poder dizer qualquer coisa.


Gael abriu o portão um tanto ressabiado e seguiu com Diana para dentro de casa. O lar do rapaz era pequeno, sendo apenas uma modesta cozinha e um dormitório um pouco maior, onde ele integrou uma sala utilizando um sofá e um painel. O quarto-sala era bem decorado, arrumado e iluminado, onde desenhos tomavam as paredes de decoração industrial. Ele pediu para que ela se sentasse, mas continuou em pé.


– Quem te passou o meu endereço? Aposto que foi a Rita.

– Foi o Bento. Eu fui no bar, precisava falar com você, mas ele me disse que você caiu de moto e eu fiquei preocupada. O que aconteceu?

– Eu estava distraído e um carro me fechou quando eu estava indo pro bar, nada demais – deu de ombros – Mas o que você precisava me dizer?


Diana respirou fundo. Naquele momento se perdeu de todo o discurso que criou em sua defesa, se esqueceu de tudo o que tinha para falar e todas as palavras ensaiadas pelo caminho foram sumindo de sua mente. Tinha muito a dizer, mas não sabia por onde começar. Então começou pelo que parecia mais óbvio.


– Você disse que está apaixonado por mim – murmurou e Gael sentiu vontade de dar um chute na própria bunda por ter dito aquilo no calor do momento.

– Eu falei sem pensar – desviou o olhar para o chão, mas logo o voltou para a advogada.

– Você não tem o direito de dizer que tá apaixonado por mim e simplesmente agir como se não fosse grande coisa, sem me dar um direito de resposta.

– E qual é a resposta que você vai me dar? Dizer que merece mais do que eu? Porque isso eu já sei. Dizer que eu não sou bom o suficiente pra uma mulher incrível que nem você? Eu já ouvi isso antes também. Então eu realmente não sei que resposta eu posso esperar de você, porque eu já recebi todas elas.

– Dá pra você calar a boca?! – Diana se levantou com a voz alterada e Gael ficou em silêncio no mesmo instante – Tudo isso quem tá dizendo é você, mas eu não falei absolutamente nada! Eu nunca falei nada disso que você tá afirmando! Você só foi tirando suposições Deus sabe de onde e não me ouviu! Mas você quer saber a verdade?! Eu odiava ser quem eu era, odiava a minha rotina, a minha vida, nunca me achei suficiente pra nada, sentia que não me encaixava em lugar nenhum. Aí você apareceu e... e eu percebi que gosto da minha versão que só existiu depois de você.

– Então por que você ainda finge ser quem não é?! Porra, eu sei que essa Diana que tá aqui na minha frente me mandando calar a boca, que se passou por minha namorada, me agarrou no karaokê, armou uma vingança digna de novela e me fez fingir ser amante é real, mas aquela lá da churrascaria que sentiu vergonha de mim não é! Então para de tentar encarnar essa princesa intocável que se envergonha da plebe e desce desse seu trono de cristal, porque essa não é você de verdade, essa Diana é tão artificial quanto aquelas flores que eu te dei. Você não é nenhuma princesa, você é aquela mulher foda dançando descalça na laj...


As palavras agitadas de Gael foram caladas pelos lábios raivosos de Diana. Ela o invadiu a boca de maneira bruta, entrelaçando suas línguas e mordiscando seus lábios. As mãos ansiosas passeavam pelos braços tatuados até chegarem na nuca, intensificando ainda mais aquele beijo que emanava a vontade que tanto tentaram reprimir. O rapaz esqueceu de qualquer discussão, abraçou sua cintura e a pressionou contra ele, a fazendo sentir o que ela era capaz de causar em seu corpo. A aura inquietante e desnorteada que pairava sobre os dois aos poucos dava lugar ao desejo desenfreado que nenhum dos dois pretendiam conter.

Mesmo com o corpo ainda dolorido do tombo, Gael agarrou as coxas femininas e as suspendeu, a fazendo abraçar seu quadril com as pernas. Os arrepios percorriam o corpo de Diana e ela deixou de responder por seus atos quando sentiu uma mão grossa enrolar em seus cabelos e puxá-los para o lado, deixando seu pescoço livre para beijos úmidos enquanto a outra apertava sua nádega. Qualquer atrito ficou em segundo plano, já que ter aquela mulher junto de si deixou de ser uma vontade e se tornou uma necessidade.


– É melhor você parar com isso antes que eu não resista mais – ele ofegou ao pé do ouvido, a fazendo arrepiar.

– Eu não pretendo parar – ela passou a língua sem pressa por seu lábio antes de mordiscá-lo.


Gael a soltou lentamente sobre a cama e tirou sua blusa, admirando aquele colo arrepiado e enrijecido que já havia imaginado diversas vezes. Diana arrancou a camiseta do rapaz com urgência, deixando o peito nu e tatuado à mostra. Ela tentou desfazer o nó da calça de moletom, mas ele a impediu segurando seus dois pulsos acima da cabeça, descendo uma trilha de beijos e mordidas por seus seios e barriga até chegar ao cós de seu jeans.

As peças de roupas que restavam em Diana logo foram espalhadas pelo quarto e ela não conseguia conter os altos suspiros enquanto agarrava os longos cabelos do rapaz entre suas pernas. Gael deliciava-se com o sabor daquela mulher que tremia sob seu corpo ao atingir o clímax e aproveitou os segundos ofegantes em que ela tentava regular sua respiração para beijá-la mais uma vez.


– Minha vez...


Diana ajoelhou sobre o colchão e Gael arfou ao sentir a boca da mulher. A ânsia em estar dentro dela era tanta que ele decidiu não esperar mais nenhum segundo, então a puxou até si, a fazendo sentar sobre seu quadril. Logo seus movimentos se encontraram em um ritmo lento, instigante e quente onde as mãos, unhas, lábios, línguas e dentes disputavam espaço naquela cama que parecia tão pequena para o desejo dos dois.


– Você... nós... foi incrível – Gael ofegou e fechou os olhos até sua respiração se normalizar enquanto Diana descansava em seu peito.

– Olha pra mim... – Diana acariciou seu rosto e ele a encarou – Eu não sei o que você me faz sentir, é estranho, é novo, é... diferente. Diferente igual a gente. Eu não menti em nada do que te disse, principalmente quando disse que você me faz bem. Me desculpa por não saber lidar com isso. Quando você gritou que eu não sou nenhuma princesa eu percebi que você é a única pessoa que me vê da forma que eu quero ser vista. Eu nunca quis ser uma princesa e sempre odiei esse apelido ridículo. Eu só quero poder ser quem eu sou, e eu sou esse alguém quando estou com você.

– Me dá sua mão – Gael colocou a mão de Diana sobre o lado esquerdo de seu peito – Tá vendo como tá acelerado? Isso é o que acontece quando a sua melhor versão tá perto de mim. Por mais que eu tenha dito que falei sem pensar, isso aqui não esconde a verdade.

– Então o que eu venho sentindo por você já tem um nome – foi a vez de Diana trazer a mão tatuada até seu peito – Porque aqui dentro acontece a mesma coisa.


Os corpos suados se encontraram mais uma vez, os cabelos se emaranharam e os lábios se encaixaram. O êxtase que Diana sentia não se dava apenas pelo calor que emanava de sua pele ao sentir Gael dentro de si, mas pelo sentimento que agora tinha um nome. Mesmo tendo passado uma vida sem acreditar em algo tão denso e verdadeiro, nenhuma outra palavra seria capaz de nomear aquilo que sentia a não ser paixão.

PEGA FOOOOGO, CABARÉ!
Hoje é dia de postar? Não.
Essa postagem vai atrapalhar meu cronograma e meu estoque de capítulos? Sim.
Eu me arrependo de postar o capítulo que eu mais esperava? Definitivamente não.

Hoje decidi reescrever algumas cenas desse capítulo e gostei tanto do resultado que precisava postar o quanto antes. 

A química desses dois é maravilhosa, lembro que esse capítulo se escreveu praticamente sozinho, já que eles tomaram as rédeas e terminaram como bem entenderam kk
Desculpem pelo "hot" meia-boca, quem me conhece sabe que eu não tenho muita familiaridade e me esforcei demais pra sair esses poucos parágrafos aí (eu estou melhorando conforme o tempo, não desistam de mim) kkkk

Enfim, o que vai ser desses dois daqui pra frente? Palpites?
Só sei que eu queria ser a Diana às vezes (mas só às vezes mesmo).

Nos vemos em breve!
Beijinhos ♥

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