25 - Um cliente
A cada fôlego que você tomar, qualquer som que você fizer, é um sussurro em meu ouvido. Eu desistiria da minha vida toda por só um beijo.
You Take My Breath Away - Queen
Os dez andares até a portaria pareciam mais demorados e Diana passou tempo demais ajeitando todos os fios de cabelo que estavam fora do lugar, além de alisar sua roupa com as mãos para tirar os pequenos amassados do dia-a-dia. Saiu do elevador no térreo e sorriu assim que viu o rapaz de coque bagunçado que carregava dois capacetes.
– Então quer dizer que marcamos de almoçar? – Diana o cumprimentou com um beijo no rosto.
– Eu tentei a sorte – deu de ombros – Não vou te deixar almoçar sozinha aí dentro quando se tem um solzão desses pra aproveitar. Vamos? – estendeu um capacete para ela.
– Pensei que a gente iria a pé... – recuou.
– Eu só tenho uma hora de almoço, de moto a gente chega mais rápido e tem mais tempo pra conversar...
Diana aceitou o capacete e os dois seguiram até a rua. Subiram na moto e ela abraçou a cintura de Gael sem vergonha alguma dessa vez. Ele cortava o trânsito de São Paulo e ela tentava não se concentrar no frio na barriga a cada curva. Chegaram em um restaurante por quilo escolhido pela advogada que ficava a poucos minutos do escritório e logo se sentaram após montarem seus pratos.
– E aí, como foi o primeiro dia vendo o traste? – Gael perguntou.
– Ele encheu minha sala de flores e pediu perdão, agora tá lá limpando tudo sozinho – ela riu – Mas não quero falar sobre ele, já me basta saber que vou ter que passar o resto da tarde no mesmo ambiente que ele.
– Então vamos falar sobre como você abriu mão das lentes de contato e finalmente começou a usar os óculos?
– Alguém me disse que eu ficava bem assim e eu decidi acreditar – deu de ombros timidamente – Mas falando sério, eu não encontrei as lentes hoje de manhã.
– Esse alguém não mentiu – sorriu – Me conta como foi o seu fim de semana com a minha irmã, porque ela me mandou vários áudios contando, mas você sabe como a Rita se enrola quando começa a falar, terminou falando sobre as formas de tortura que pensou enquanto assistia Jogos Mortais.
Diana riu e contou sobre o fim de semana com Rita, falando várias vezes que não via a hora de repetir, pois finalmente tinha uma amiga para isso. Contou sobre tudo o que fizeram e Gael sorria ao ver o brilho nos olhos heterocromáticos à sua frente. Ele falou sobre a única tatuagem que fez naquela manhã e mostrou as fotos do desenho, o traçado e depois da arte pronta. Ela não cansava de elogiar o trabalho do rapaz.
Aquela uma hora parecia pouco demais para ambos, que queriam continuar conversando por horas a fio. Gael falava sobre seu trabalho, Diana distraía-se com as histórias de clientes sem-noção e também compartilhava um pouco de seu dia-a-dia com o rapaz, por mais que achasse a rotina dele muito mais divertida que a sua.
– Acho que tá chegando a hora de voltar... – Gael suspirou.
– Quem dera todos os horários de almoço fossem divertidos assim, né?
– A gente pode repetir amanhã, se quiser.
– Por mim parece ótimo – Diana sorriu.
Gael retribuiu o sorriso de Diana e os dois seguiram de volta até o edifício comercial após pagarem a conta. Ele acelerou até o estúdio após se despedirem e ela subiu os dez andares até o escritório com um bom humor que nem mesmo a existência de Maurício seria capaz de estragar. Assim que entrou em sua sala já sem qualquer vestígio de rosas e com um par de chaves sobre a mesa, ligou o computador e fez questão de mudar o plano de fundo para qualquer coisa que não fosse sua foto ao lado do ex-noivo.
Assim como o combinado, na terça-feira Gael a esperava na portaria para almoçarem juntos mais uma vez. Foram ao mesmo restaurante e passaram mais uma hora se alimentando da companhia um do outro. Na quarta ela decidiu que iriam a pé até uma lanchonete mais próxima, mas ainda assim não pararam de conversar nem mesmo no caminho. Maurício não sabia o porquê a ex andava tão contente enquanto ele se sentia tão miserável, não entendia como ela poderia sair todos os dias para almoçar sozinha sendo que quando eles estavam juntos ela inventava desculpas para se fechar em sua sala. Na quinta-feira uma possível resposta veio.
Diana estava em sua sala quando recebeu uma ligação de Márcia informando que o senhor Gael da Silva Oliveira a aguardava na recepção do escritório. Assim que pegou sua bolsa e saiu, se deparou com a recepcionista admirando disfarçadamente as tatuagens dos braços do homem que carregava dois capacetes. Maurício estava saindo de sua sala quando viu a ex-noiva aceitar um dos capacetes e seguir até o elevador. Ele até tentou segui-los para tirar satisfações, mas as portas se fecharam antes que o advogado pudesse se aproximar.
Gael pilotou a moto até um pouco mais distante do que eles estavam acostumados e os dois desceram no estacionamento de um FastFood conhecido. Por conta do horário Diana se apressou em comer, mas o rapaz não parecia ter a menor pressa, saboreando o lanche como se fosse a oitava maravilha do mundo – mesmo sabendo que os hambúrgueres de Bento davam de dez nesses.
Após questionar a calma do rapaz, foi informada de que ele decidiu fazer duas horas de almoço, pois tinha algumas horas de folga para tirar. Assunto definitivamente não faltava entre os dois, apesar de Diana ainda manter um pouco de sua timidez ao lado de Gael. Já satisfeitos e ainda com pouco mais de uma hora restante, caminharam até o parque próximo dali.
A tarde estava quente, mas por entre as árvores o clima era mais ameno e o sol não irritava tanto os olhos. Eles caminhavam lado a lado pelo parque enquanto se conheciam um pouco mais. Diana contava sobre a época em que fazia faculdade, ele falava sobre como aprendeu a tatuar. Sentaram-se em um dos bancos um pouco afastados da entrada para absorverem aquele pouco de natureza no meio daquela selva de pedra.
– Eu nunca tinha vindo aqui – Diana confessou enquanto observava um pássaro não tão distante.
– Eu tento vir pelo menos uma vez por semana. É que entre as opções que eu tenho, essa é a mais próxima e que não me deixa surtar.
– Eu não te imagino surtando – ela desviou os olhos do pássaro para ele – Você parece tão equilibrado.
– Todo mundo dá uma surtada às vezes – deu de ombros – Quem não surta nessa cidade não tá vivendo São Paulo direito.
– No dia que eu te atropelei... eu estava chorando dentro do carro. Por isso eu não te vi.
– E eu ainda te xinguei... – esboçou um sorriso – E você chorava por quê?
– Por causa do Maurício, mas não vale a pena falar... – sorriu – O que importa é que já passou.
– Então foi graças ao Maurício que eu te conheci? – apoiou sua mão sobre a dela.
– Na verdade foi graças à minha imprudência no trânsito, mas vamos fingir que foi por causa dele – ela aconchegou sua mão na dele e deitou a cabeça em seu ombro.
– Então quando a gente chegar no escritório me lembre de agradecer ele por me trazer você.
Gael não se importou que aquilo soasse de uma maneira errada, pois nem ele mesmo tinha certeza da forma que quis dizer. Diana também não se importou por entender errado, pois era o que queria ouvir. O tatuador aproveitava a proximidade da mulher deitada em seu ombro para sentir seu perfume e o toque em sua mão, mas logo ela a soltou e acariciou sua barba.
Sentir o toque de Diana o fazia lutar ainda mais com seu autocontrole que estava quase o deixando para trás. Mas aquela mulher vinha o tirando do eixo dia após dia com aqueles sorrisos, aqueles toques, olhares... sendo apenas quem era quando estavam juntos. Qualquer domínio sobre seus atos sumiu quando ela acariciou seu pescoço e se aproximou ainda mais. Os olhos heterocromáticos encaravam seus lábios apenas esperando por uma atitude, então ele agiu.
Gael fechou os olhos e roçou seus lábios nos dela, que pareciam ansiar por aquilo. Diana acariciou seu rosto e colou suas bocas, deixando suas línguas se tocarem e se explorarem mais uma vez. Ele agarrou sua nuca e aprofundou o beijo lento e demorado que fazia seus batimentos acelerarem. Dentro do peito dela as sensações únicas se misturavam com o coração batendo forte e rápido por estar nos braços do rapaz. Aquilo não deveria estar acontecendo, mas nenhum dos dois era capaz de voltar atrás.
Os beijos só cessaram quando o celular de Gael despertou, avisando que era hora de voltar. Foram de mãos dadas até o estacionamento do FastFood onde haviam deixado a moto e seguiram para o edifício mais uma vez. Assim que entregou o capacete de volta, Diana se despediu com um beijo no rosto. O tatuador escondeu a frustração e beijou sua mão, pois sabia que ela ainda não se sentia pronta para ser vista com outra pessoa.
– Quem era aquele cara? – Diana foi abordada por Maurício assim que entrou no escritório.
– Eu não devo satisfações da minha vida a você – ela desviou do homem e foi em direção a sua sala.
– Você é minha empregada, não pode sair a hora que bem entende com um marginal qualquer e voltar duas horas depois como se nada tivesse acontecido.
– Sua empregada?! – ela deu uma risada alta – Sério, Maurício?! Abaixa a bola porque eu sou sua sócia, esse escritório não se chama Monteiro & Monteiro não. Agora sai da minha sala.
– Eu tenho a maior parte, você trabalha para mim.
– Sai da minha sala agora! – falou pausadamente e deu um tapa na mesa – Você pode ser dono de boa parte desse escritório, mas essa sala ainda é minha e eu quero que você mantenha distância daqui, entendeu?!
Maurício saiu batendo a porta e Diana a trancou para não ser mais importunada. Se jogou na cadeira irritada com a audácia daquele homem, bufou e decidiu voltar a trabalhar, pois o ex-noivo já havia acabado com seu bom humor. Nem mesmo a lembrança dos beijos de Gael era capaz de diminuir seu estresse naquele momento, então focou sua atenção somente em seu computador até que o relógio apontasse seis horas da tarde.
Gael chegou no bar em cima da hora, pois terminou a tatuagem de seu cliente um pouco mais tarde do que imaginou. Bento estava sozinho do outro lado do balcão mexendo em seu celular quando o rapaz de cabelos compridos o assustou propositalmente. Ainda rindo do susto que o amigo levou, o tatuador pegou seu avental e se sentou de frente para o homem.
– Que bom humor é esse? Tá feliz em me ver? – Bento perguntou.
– Eu sempre tô de bom humor – piscou.
– Mas hoje tá diferente... Já sei, foi almoçar com a amada de novo!
– Sim... quer dizer, não é minha amada, mas sim, eu almocei com a Diana hoje.
– Tá explicado – riu – Você já tá com os quatro pneus arriados por essa mulher.
– Tá falando merda...
– Ih, Gael, já dizia a minha finada avó que o pior cego é aquele que não quer ver. Ou vocês são muito lerdos ou disfarçam muito bem. Não é possível que não tenha rolado nada entre vocês.
– Não rolou – mentiu e se esforçou para conter o sorriso que queria surgir ao se lembrar dos beijos daquela tarde.
– Bom, você me disse que ela terminou o noivado, então... – Bento deu de ombros.
– Exatamente, ela terminou o noivado há uma semana, nem deve estar pensando nisso agora.
– Mas tudo bem, meu amigo, você pensa pelos dois – deu dois tapinhas nas costas de Gael – Vai almoçar com ela amanhã de novo?
– Tá interessado na minha vida hein?!
Bento riu da maneira defensiva que Gael desconversou antes de ir atender os primeiros clientes. Sim, ele iria almoçar com ela no dia seguinte. E no outro, se ela quisesse. No domingo, se fosse preciso. E toda a próxima semana. Nas horas seguintes até mesmo pensou em um restaurante para o almoço da sexta-feira. Talvez seu melhor amigo tivesse razão e ele estivesse com os quatro pneus totalmente no chão por Diana, mas ele tentava se convencer a todo custo que não, que era apenas uma atração por estarem convivendo todos os dias.
Na sexta-feira Diana passou toda a manhã trancada em sua sala, evitando todo e qualquer contato com Maurício, que não saía da recepção apenas para importuná-la. Saiu apenas quando Gael ligou avisando que já estava na rua a aguardando. Ela apressou o passo até o elevador e abraçou seu casaco ao sair do prédio e sentir o vento gelado em seu rosto.
O rapaz de jaqueta de couro estava apoiado na parede e não sabia o que fazer ao vê-la se aproximar. Cumprimentá-la com um selinho? Um beijo no rosto? Dizer o quão linda ela estava com aquelas botas de cano alto e o casaco vermelho? Ele costumava elogiá-la, mas isso era antes dos beijos trocados na tarde anterior. Por fim decidiu deixá-la cumprimentar primeiro.
Diana se aproximou com um sorriso e o cumprimentou com um beijo no canto dos lábios, nem tão na boca e muito menos na bochecha. Ela também estava insegura com o que fazer, então decidiu pelo meio-termo. Gael fez menção de segurar sua mão, mas ela se esquivou e desviou o olhar para o prédio. Ele entendeu e concordou de que ela tinha razão, era melhor Maurício não ver nada no momento.
Assim como combinado na noite anterior, os dois caminharam por cerca de dez minutos até uma churrascaria à la carte nos arredores da Praça da República. Ela se sentia bem só de estar na companhia do rapaz que perguntava sobre a sua rotina, verdadeiramente interessado pelo o que ela tinha a dizer. Diana contou sobre a profissão sem expor nenhum de seus clientes, falou sobre seu dia-a-dia e como estava estressante trabalhar na Andrade & Monteiro.
– Pelo menos meu horário de almoço tem sido mais agradável do que nunca – Diana sorriu.
– Eu posso dizer o mesmo do meu – Gael retribuiu o sorriso e entrelaçou seus dedos nos dela.
– Isso é errado? – seus olhos apontaram as mãos dadas sobre a mesa – Quer dizer... eu acabei de ficar solteira.
– Errado era o Maurício que nem estava solteiro. Nós só estamos... fazendo bem um pro outro?
– Eu me sinto bem com você, Gael. Quando eu estou com você é como se... como se eu não precisasse me preocupar. Você foi a primeira pessoa a acreditar e me mostrar que existia alguém debaixo dessa casca.
– Eu sempre soube que tinha alguém aí que nem precisava de vinho. Eu gosto de saber que você se mostra pra mim, porque eu gosto muito do que eu venho conhecendo de você.
– E eu espero que você conheça ainda mais.
– Basta você me permitir – sorriu e beijou sua mão.
Diana sorriu ao sentir os lábios frios de Gael contra sua pele. Não sabia o que eram ou o que aconteceria dali pra frente, mas estava gostando de viver aquilo. Seu sorriso morreu ao ver o casal que entrava pela porta. Não era Maurício e Fernanda, mas era muito pior. Na mesma hora ela desentrelaçou suas mãos e cruzou os braços. Eliane e Armando haviam acabado de entrar no restaurante e a última coisa que ela precisava era ver seus pais.
Gael perguntou o que estava havendo, mas antes mesmo de Diana poder responder, o casal elegante parou ao lado da mesa e sua mãe sorria cordialmente para ela. Um sorriso forçado que a fez ter vontade de sair correndo dali. Não queria de forma alguma que o rapaz conhecesse seus pais.
– Filha, que surpresa – Eliane escancarou o sorriso de dentes levemente amarelados e encarou o rapaz – Onde está o Maurício?!
– Eu é que me surpreendo por vê-los nessa região – Diana forçou o seu melhor sorriso e naquele momento o rapaz viu a advogada se tornar a mesma pessoa robótica que conheceu – O Maurício deve estar no escritório.
– E você é... – a mulher se dirigiu a Gael da maneira mais cordial possível.
– Prazer, me chamo Gael – estendeu a mão tatuada para Eliane – Eu sou um ami...
– Um cliente! – Diana o interrompeu rapidamente – O senhor Gael é somente um cliente – forçou um sorriso.
– Só um cliente? – Gael perguntou já sem seu sorriso costumeiro.
– Sim – Diana murmurou.
– Isso, eu não passo de um mero cliente da doutora Diana Andrade – Gael tentou forçar um sorriso simpático, mas ficou chateado demais para isso. Se levantou e colocou duas notas de cinquenta reais sobre a mesa – Se faltar alguma coisa me avisa que eu te faço um Pix. Tenham uma boa tarde.
Diana pegou o dinheiro deixado sobre a mesa e sentiu vontade de seguir Gael, mas seus pais já estavam se sentando junto com ela. Ele deu uma última olhada para trás antes de sair do restaurante e era evidente sua frustração. Armando e Eliane estavam alheios ao olhar triste da filha enquanto pediam seus pratos para o garçom.
– Não sabia que agora você era advogada criminalista – Armando comentou como quem não quer nada.
– Desculpe, não entendi – Diana franziu o cenho.
– Esse homem que acabou de sair... só pode estar procurando um advogado criminalista.
– O Gael é uma ótima pessoa, pai.
– Ótima pessoa – Armando bufou – Onde já se viu, é um marginal, isso sim.
– Você viu aquelas tatuagens dele, minha filha? Aqueles rabiscos horríveis, tenho certeza que deve ser matador de policial e deve ter um palhaço tatuado. Sabe, eu recebi no WhatsApp que todo mundo que tem tatuagem nas mãos cometeu algum crime com arma de fogo. Quem me mandou foi a manicure do salão.
– E você acreditou em uma informação vinda pelo WhatsApp por uma pessoa aleatória, mãe? Olha, sinceramente... – Diana jogou o guardanapo sobre a mesa.
– Se ele não cometeu nenhum crime, então por que ele te contratou? – Armando voltou a perguntar.
– Eu respeito a ética e sigilo profissional, pai. Não posso falar sobre os meus clientes – desconversou.
– Deve ter sido pego com drogas por aí...
– Meu horário de almoço acabou – mentiu – Foi ótimo ver vocês dois, mas eu tenho que ir embora.
– Mas filha, nós acabamos de chegar! – Eliane segurou suas mãos.
– E eu preciso ir. Até mais – Diana soltou a mão da mãe e pegou sua bolsa, mas mais uma vez a mulher segurou a filha.
– Domingo você vai lá em casa, não vai? É Dia das Mães...
– Claro – suspirou – Agora eu preciso ir.
Diana se despediu dos pais e apressou-se ao caixa para poder pagar a conta e ir embora. Ver a forma que Gael saiu do restaurante só não foi pior do que a maneira que Armando e Eliane falaram do rapaz, cheia de desdém e preconceito. No caminho a pé até o escritório tentou ligar para ele algumas vezes, mas não obteve sucesso. Abriu o WhatsApp e uma mensagem chegou, mas infelizmente não era de quem ela tanto queria.
– Boa tarde, Diana. Já se passou uma semana e não houve nenhum acordo com a Fernanda. Espero que o nosso acordo ainda esteja de pé.
– E ainda está. Eu serei a sua advogada durante o processo de divórcio.
Olá meus amores, olha eu aqui de novo porque só se vive uma vez e eu que lute com meu estoque de capítulos.
Eu adoro o começo/meio desse capítulo porque esses dois finalmente se pegaram, mas não gosto desse final, eu no lugar do Gael também ficaria puta da vida com o que a Diana fez. O que vocês acharam?
Nos vemos em breve!
Beijinhos ♥
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