35 - Mudança
nota da autora: É provocação que vocês gostam? então está aí.
como muita gente pediu, vou estender a fanfic. Vão ter que me aguentar por muito mais tempo agora KAKAKAKAK
quero chuva de comentários nesse capítulo hein? E de votos também!!
Boa leitura!!💗
(ah, no final me contem se gostaram de capítulos assim)
🏎️🏎️🏎️
2025, Nice
Charlotte on.
Era estranho olhar para aquelas caixas empilhadas e pensar que tudo o que eu tinha se resumia àquilo. Roupas, livros, recordações... minha vida inteira cabia em um quarto, pronta para ser levada até Nice.
Suspirei, olhando pela janela do apartamento, onde o sol de janeiro brilhava preguiçoso sobre o Mediterrâneo. A ideia de trabalhar para a Chanel, de finalmente começar algo só meu, era emocionante. Mas, ao mesmo tempo, a ansiedade apertava o peito.
— Você vai quebrar a unha se tentar abrir isso sozinha, Leclerc. — A voz de Lando ecoou pelo ambiente, e quando me virei, ele estava parado na porta com aquele sorriso travesso, segurando uma caixa nas mãos.
— Eu não sou tão desajeitada assim — retruquei, cruzando os braços, mas sem esconder o sorriso.
Ele entrou no apartamento, largando a caixa no chão com um baque suave antes de se endireitar e me encarar.
— Não, mas admito que prefiro te ver longe de facas e fitas adesivas.
— Muito engraçado, Norris — murmurei, mas ele apenas riu enquanto começava a pegar mais caixas.
Observei-o por um momento, aquele jeito descontraído de quem sempre parecia saber o que estava fazendo, mesmo que fosse fingimento. Era exatamente isso que me deixava confortável com ele ali.
— Por que você tá rindo? — ele perguntou, quebrando meu devaneio.
— Nada. Só estava pensando que nunca imaginei você carregando caixas por mim.
Ele parou, fingindo estar ofendido.
— Ah, claro, porque eu sou só o piloto da Fórmula 1, incapaz de fazer trabalho braçal.
Revirei os olhos.
— Não é isso. É que você realmente está me ajudando muito mais do que eu esperava.
Ele me encarou por um instante, o sorriso suave dando lugar a uma expressão mais séria.
— É claro que estou, Charlotte. É o seu sonho. E, pra ser sincero, eu meio que gosto de estar aqui com você.
As palavras foram ditas de forma tão simples, mas o impacto delas ficou no ar. Por um segundo, eu não soube o que responder, então apenas murmurei:
— Obrigada, Lando.
Ele deu de ombros, voltando ao trabalho.
— Só me agradeça se sobrar pizza depois.
E lá estava ele de novo, tornando tudo mais leve, como só ele sabia fazer.
— Você sabe que não precisava fazer tudo isso, né? — comentei, enquanto ele pegava outra caixa e a colocava ao lado da porta.
Lando virou-se para mim, apoiando as mãos nos quadris, os cabelos bagunçados pela movimentação. Ele tinha aquele sorriso pequeno, quase tímido, que raramente aparecia.
— Eu sei que não precisava. Mas queria. — Ele deu de ombros, como se fosse a coisa mais simples do mundo. — Acho que você merece um pouco mais do que só palavras de apoio.
Aquilo me pegou desprevenida. Senti meu coração apertar no peito, e o peso da mudança, que antes parecia sufocante, ficou um pouco mais leve.
— Você sempre sabe o que dizer, não sabe? — perguntei, tentando disfarçar o quanto aquilo me afetava.
Ele deu um passo para mais perto, abaixando a voz, como se quisesse que aquilo fosse só nosso.
— Nem sempre, Leclerc. Mas eu sei o que fazer quando se trata de você.
Meu rosto esquentou, e eu desviei o olhar, tentando focar em qualquer coisa que não fosse ele. Lando, é claro, percebeu.
— Ah, você ficou sem palavras? Isso é novidade — provocou, a voz leve, mas os olhos ainda carregados com aquela sinceridade que fazia tudo nele parecer tão fácil.
— Cala a boca, Norris. — murmurei, cruzando os braços, mas sem esconder o sorriso que crescia em meus lábios.
— Vem calar — Ele sorriu, com aquele típico sorriso provocador.
Eu revirei os olhos, mas ele sabia que estava me ganhando. Lando sempre sabia. Ele se aproximou, parando bem na minha frente, como se estivesse esperando minha próxima reação.
— Você é um idiota — retruquei, tentando parecer irritada, mas o sorriso no meu rosto já entregava tudo.
— Um idiota que está carregando suas caixas e te ajudando a começar seu sonho em Nice. — Ele deu de ombros, aquele brilho divertido nos olhos. — Acho que mereço um pouco mais de reconhecimento aqui.
— Quer uma medalha? — rebati, arqueando uma sobrancelha.
— Na verdade, um beijo já tá bom. — A resposta veio rápida, com a confiança típica dele, e eu senti meu coração acelerar.
Fiquei imóvel por um instante, meu olhar preso ao dele, enquanto tentava ignorar a forma como meu coração parecia ter acelerado de repente. Lando estava tão perto que era impossível não sentir o calor que vinha dele, ou o leve sorriso que brincava nos cantos de seus lábios.
— Um beijo? — perguntei, tentando parecer desinteressada, embora soubesse que minha voz tinha saído mais hesitante do que eu queria.
— Acho justo, considerando todo o esforço. — Ele deu de ombros, como se estivesse pedindo algo trivial. Mas aquele olhar me dizia outra coisa, uma provocação silenciosa, um convite para continuar o jogo.
— Você tá sempre arrumando desculpas pra isso, né? — retruquei, cruzando os braços.
— Não é desculpa, Leclerc. É só uma ótima oportunidade. — A resposta veio rápida, acompanhada de um sorriso tão seguro que quase me fez perder o fôlego.
Revirei os olhos, mas ele sabia que tinha me atingido. Sempre sabia.
— Você é muito chato, Norris. — Murmurei, tentando soar firme, mas o sorriso que crescia nos meus lábios já entregava tudo.
Ele deu um passo para trás, pegando outra caixa do chão, mas sem desviar o olhar de mim.
— E você gosta.
— Não gosto, não.
— Gosta, sim — insistiu, ainda com aquele sorriso preguiçoso, enquanto ajeitava a caixa nos braços. — Só não quer admitir.
Respirei fundo, tentando manter a compostura enquanto ele saía em direção à porta. Mas antes de sair, ele parou, se virou e completou:
— Aliás, a oferta do beijo ainda tá de pé. Quando você quiser.
E saiu, me deixando ali, de queixo caído, completamente derrotada.
Fiquei distraída mexendo no celular, tentando afastar da mente o que acabara de acontecer. O TikTok me absorveu por completo, a ponto de eu não perceber quando Lando voltou. Ele tirou o celular da minha mão com um movimento suave, os olhos fixos nos meus. Foi como se o mundo tivesse parado por um segundo, e eu esqueci até de respirar.
Lando se aproximou, não dizendo uma palavra, apenas me observando com aquela intensidade que sempre me deixava sem palavras. Ele estava ali, esperando, como se soubesse que eu era a próxima a quebrar o silêncio.
— O que foi? — perguntei, sentindo a voz sair mais fraca do que eu queria.
Ele soltou uma risadinha baixa, sem perder o olhar.
— Nada. Só estava pensando em como você fica sem palavras quando estou por perto.
Eu tentei resistir ao sorriso, mas ele tinha esse poder sobre mim. Lando conseguia fazer qualquer situação parecer leve, como se eu estivesse dançando uma coreografia que ele já conhecia.
Quando ele colocou uma das mãos na minha nuca, o ar entre nós ficou denso, e eu sabia que ele estava prestes a me beijar. Mas, antes que ele pudesse fazer qualquer movimento, eu coloquei a mão em seu peito, criando uma barreira invisível.
— O que foi? — ele perguntou, com a voz divertida, como se soubesse exatamente o que estava acontecendo.
— Quem disse que eu quero beijar você? — desafiei, mas ele apenas sorriu, os olhos brilhando, e olhou para o lado, mordendo o lábio inferior de forma quase provocante.
— Não quer? — provocou, levantando uma sobrancelha. — Então tá bom.
Ele deu meia-volta, como se estivesse pronto para se afastar, mas, antes que pudesse ir muito longe, eu o segurei pelo braço, impedindo-o de sair.
— Sabia que você não ia resistir — ele disse, se virando para mim, ainda rindo, e o sorriso dele só aumentou.
Eu revirei os olhos, mas já sabia onde aquilo estava indo.
— Cala a boca e me beija. — foi tudo o que consegui dizer antes de ele se aproximar, agora sem mais resistência.
Ele não precisou de mais nada. Quando as palavras saíram da minha boca, ele já estava ali, os lábios se encontrando com os meus de forma suave, mas cheia de uma intensidade que me tirava o fôlego. Eu me entreguei ao momento, os dedos ainda em seu peito, agora mais soltos, permitindo que as mãos dele descessem para minha cintura.
Era como se o mundo lá fora tivesse sumido, e tudo o que existia naquele instante fosse o beijo, o calor dele contra mim, a sensação de que eu estava exatamente onde deveria estar. O ritmo se tornava mais urgente, mais desesperado, mas então, sem mais nem menos, Lando se afastou ligeiramente, respirando pesado, mas com aquele sorriso de quem está se divertindo com a situação.
— A gente tem que ir. — ele disse, a voz rouca, ainda carregada com a intensidade do momento.
Eu fiquei parada, ainda um pouco desorientada, tentando recuperar a compostura. Olhei para ele, ainda com o coração batendo forte, e senti um arrepio percorrer minha espinha.
— Sério? Agora? — perguntei, a voz saindo mais baixa do que eu queria, mas não conseguia esconder a frustração de ter o momento interrompido.
Lando riu, aquela risada gostosa que sempre fazia meu estômago dar voltas.
— Eu sei, eu também queria ficar mais... mas a mudança não vai acontecer sozinha. — Ele me deu um leve empurrão, como se quisesse me animar, mas o sorriso dele ainda estava lá, e eu sabia que ele também queria mais daquele momento.
Eu respirei fundo e balancei a cabeça, forçando um sorriso.
— Tá, tá. Vamos. Mas você ainda vai se arrepender de me interromper, Norris. — Eu falei, mas a verdade era que, apesar da frustração, eu não conseguia realmente ficar brava com ele. Ele tinha esse poder de fazer tudo parecer mais leve.
— Já me arrependi — ele murmurou baixinho, provavelmente para que eu não ouvisse, mas eu ouvi.
O caminho até Nice foi tranquilo. E bem mais rápido do que esperávamos.
No apartamento novo, enquanto desfazíamos as caixas, o clima parecia mais leve. Ainda sentia meu coração acelerado por causa do beijo — ou talvez pelo que ele significava. Era impossível ignorar o fato de que estar com Lando fazia tudo parecer mais suportável, até mesmo a ansiedade que vinha com a mudança.
— Isso aqui é seu? — Lando perguntou, tirando algo de uma das caixas.
Virei-me para olhar e vi o pequeno porta-retrato com uma foto antiga minha com Charles e Arthur, tirada no kart em Mônaco. Eu estava no meio dos dois, com um sorriso enorme no rosto.
— É, da época em que eu achava que não tinha nada melhor pra fazer além de correr atrás dos meus irmãos.
Lando sorriu, observando a foto por um momento antes de devolvê-la para a caixa com cuidado.
— Então você era a irmãzinha irritante que queria ser igual aos irmãos? Faz sentido — Lando comentou, colocando o porta-retrato de volta na caixa com um sorriso malicioso.
— Quem disse que eu queria ser igual a eles? — rebati, arqueando uma sobrancelha enquanto me aproximava. — Eu só queria provar que podia ser melhor.
— Melhor? Você? — Ele me olhou com fingida incredulidade, recostando-se na parede. — Não sei não.
— Engraçadinho — murmurei, jogando um pedaço de plástico bolha nele. Ele desviou com facilidade, rindo.
— Só estou dizendo que, se você tivesse seguido o caminho da corrida, eu teria vencido você até mesmo de kart. — O tom dele era provocador, como sempre.
— Ah, não me lembro de ter sido assim não.— revirei os olhos, mas não consegui evitar o sorriso que puxava os cantos da minha boca. — Você se acha tão incrível assim, né?
Ele deu um passo à frente, reduzindo a distância entre nós.
— Eu sou. — A confiança na voz dele era irritante e, ao mesmo tempo, estranhamente atraente. — Mas você já sabia disso.
— Sabe o que mais eu sei? — perguntei, me aproximando mais um pouco. — Que você fala demais para alguém que só está ajudando porque ficou com medo de me deixar sozinha.
O sorriso de Lando diminuiu ligeiramente, e ele inclinou a cabeça, como se analisasse minhas palavras.
— Não tem nada a ver com medo. Eu só gosto de estar por perto para garantir que você não destrua tudo ao tentar montar um móvel sozinha. É um serviço de utilidade pública, Leclerc.
Soltei uma risada curta.
— Ah, então é isso? Você está aqui só para salvar minha reputação como montadora de móveis? Que nobre.
— Claro. — Ele deu mais um passo, e agora estávamos tão perto que eu podia sentir o calor do corpo dele. — Mas também porque... bom, eu gosto de ver você tentando não admitir que gosta da minha companhia.
— Eu não gosto — rebati rapidamente, mas a hesitação na minha voz me denunciou.
Lando sorriu, aquele sorriso preguiçoso que sempre conseguia desarmar qualquer resistência que eu tentasse manter.
— Não? — A voz dele era baixa, quase um sussurro, enquanto ele olhava direto nos meus olhos. — Porque você está me olhando como se fosse exatamente o contrário.
Engoli em seco, sentindo o calor subir pelo meu rosto, mas mantive a postura.
— Você está imaginando coisas, Norris. — Dei um passo para trás, mas ele me seguiu, diminuindo a distância que eu tentava criar.
— Então por que você está corando, Leclerc? — A voz dele estava carregada de provocação, e o olhar nos olhos dele estava mais intenso, como se ele estivesse se divertindo com o jogo.
— Não estou. — Tentei soar firme, mas até eu sabia que era mentira.
— Ah, claro que não. — Ele inclinou a cabeça levemente, os olhos descendo para os meus lábios por um breve momento antes de voltarem para os meus olhos. — Está tão calma que dá até pra sentir o nervosismo daqui.
— Você é muito irritante. — Minhas palavras saíram rápidas, mas havia uma leve tremedeira nelas que entregava o efeito que ele estava tendo sobre mim.
— E você adora isso. — Ele sorriu novamente, dando mais um passo e me encurralando contra a bancada da cozinha. As mãos dele estavam nos bolsos, mas a presença dele era avassaladora, como se ele soubesse exatamente o que estava fazendo comigo.
— Eu deveria te expulsar daqui agora. — Minhas palavras soaram mais como uma promessa vazia do que uma ameaça real.
Ele inclinou-se levemente, agora perto o suficiente para que eu pudesse sentir sua respiração contra minha pele. Meu coração disparou, e eu me odiava por não conseguir disfarçar.
— Então por que não faz isso? — Ele sussurrou, e a provocação na voz dele era quase irresistível.
Eu abri a boca para responder, mas as palavras simplesmente não vieram. Ele sabia disso, e o sorriso que brincava nos lábios dele mostrava que ele estava aproveitando cada segundo da minha luta para manter o controle.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele levou a mão até uma mecha solta do meu cabelo, ajeitando-a atrás da minha orelha. O toque era suave, quase íntimo, e meu corpo inteiro ficou tenso com a proximidade.
— Você tá testando minha paciência, Norris. — Minha voz saiu baixa, quase um sussurro, mas não consegui evitar o sorriso que começava a crescer no meu rosto.
Ele riu, um som baixo e rouco que me fez arrepiar.
— Eu tô testando mais do que isso, Leclerc. — A resposta dele foi tão casual que fez meu estômago dar voltas. — Mas acho que vale a pena.
E naquele instante, com ele tão perto que era impossível ignorar o calor que emanava de seu corpo, percebi que ele tinha conseguido. Mais uma vez, Lando Norris tinha vencido o jogo.
Lando ficou em silêncio por um momento, observando-me com um sorriso divertido enquanto eu tentava, sem muito sucesso, manter alguma distância. Mas era inútil. A tensão entre nós dois estava crescente, e ele parecia saber exatamente como me provocar.
— Então... — Ele começou, com um tom suave, quase desinteressado, mas seus olhos brilhavam com a certeza de que o controle da situação estava em suas mãos. — Você vai continuar resistindo a isso? Ou vai finalmente admitir que está querendo muito mais?
Eu estava sem palavras, completamente sem reação para lidar com o jogo que ele estava jogando. Minha mente estava um turbilhão de pensamentos contraditórios, mas a verdade era clara: eu estava perdendo de forma absoluta. Lando estava certo, como sempre, e, mesmo que eu tentasse me convencer de que estava resistindo, meu corpo dizia outra coisa.
Sem mais palavras, ele deu o passo final, aproximando-se o suficiente para que eu sentisse seu calor, sua presença forte e imponente, envolvendo tudo ao meu redor. E então, com um movimento rápido e preciso, ele me puxou para mais perto, seus lábios capturando os meus com uma intensidade que me fez perder a capacidade de pensar.
O beijo foi quente, urgente. A pressão de seus lábios nos meus fez meu corpo responder de imediato, os batimentos do meu coração acelerando. Eu sabia que deveria afastá-lo, que ainda estava tentando manter alguma racionalidade, mas não conseguia.
Lando sabia exatamente o que estava fazendo. Ele dominou o beijo, conduzindo-o com uma habilidade que me fez perder completamente a noção do tempo. Minhas mãos, que estavam nervosamente segurando a borda da bancada, logo se soltaram e, sem pensar, foram para o pescoço dele, puxando-o ainda mais para perto.
Ele soltou um suspiro, quase satisfeito, e foi nesse momento que eu percebi que o controle tinha acabado. Ele tinha vencido. De uma maneira que eu não conseguia explicar, Lando me fazia esquecer de tudo, das palavras, das regras, e até mesmo das minhas próprias defesas.
Quando ele se afastou, ainda com os olhos fixos em mim, eu estava completamente sem fôlego, meu rosto ardendo de calor. Ele sorriu, um sorriso de vitória.
— Eu disse que valia a pena. — Ele murmurou, os olhos ainda ardendo de desejo, enquanto ele lentamente passava a ponta dos dedos pela minha pele, deixando uma trilha de calor por onde passava.
Eu, por um instante, fiquei sem palavras, meu corpo ainda tremendo levemente. Mas algo dentro de mim despertou, e em vez de me afastar, dei um passo para frente, como se quisesse mais.
Lando deu uma risadinha baixa, quase como se estivesse satisfeito com a forma como as coisas estavam se desenrolando. Seus olhos brilhavam com um brilho irreverente, e ele se aproximou ainda mais, encurtando a distância entre nós.
Lando me colocou em cima da bancada e voltou a se aproximar.
A provocação na voz dele me fez morder o lábio inferior, tentando não ceder à tentação. Mas a verdade era que eu queria mais, muito mais. E Lando sabia disso. Ele sempre soubera.
A tensão no ar era palpável, e eu não conseguia mais esconder a vontade que crescia dentro de mim. Lando estava tão perto, sua respiração quente contra o meu rosto, que não parecia haver mais espaço para palavras. Ele sabia o efeito que estava tendo em mim, e isso só tornava a situação mais intensa.
— Charlotte... — O nome saiu dele como um sussurro, suave, mas cheio de intenção. Ele se inclinou um pouco, os lábios quase tocando os meus, mas ele hesitou, como se estivesse esperando algo. Como se fosse minha vez de decidir.
Eu me forcei a engolir em seco, tentando me afastar, mas, ao invés disso, senti minhas mãos se movendo involuntariamente até o peito dele. O toque foi suficiente para ele perceber que o que eu estava dizendo com palavras não correspondia ao que eu queria com meu corpo. Ele sorriu, aquele sorriso de quem já sabia que tinha me vencido mais uma vez.
— Vai tentar resistir de novo? Mesmo sabendo que no final não vai conseguir? — ele perguntou sorrindo, já sabendo como aquilo ia terminar — Então tá bom, princesa.
E aí ele se virou para terminar de tirar as coisas das caixas, mas eu impedi o movimento, segurando seu braço.
Lando lançou um sorriso como se tivesse acabado de vencer uma batalha.
— Insuportável! — falei revirando os olhos e ele escorregava as pontas dos dedos pela parte de fora da minha coxa, chegando até minha saia, onde ele deu uma leve levantada.
— Você não resiste né? — ele disse chegando tão perto que conseguia sentir sua respiração.
— E será que você resiste? — perguntei
Ele olhava fixamente para minha boca — Você sabe que não
A energia entre nós mudou instantaneamente. A provocação nos meus olhos deu lugar à surpresa, e eu não consegui evitar o sorriso que se formou nos meus lábios.
— Pensei que nosso joguinho fosse durar mais — comentei adorando a situação.
Ele sorriu, e mordeu o lado inferior.
— Quer continuar o jogo?
Ele sorriu e eu logo o beijei.
Nessa hora, acho que nos dois concordamos que as coixas e a mudança poderiam esperar...
🏎️🏎️🏎️
contagem: 3504
oii amigas, como vocês estão??
E aí? Gostaram do capítulo assim??
Não se esqueçam de clicar na estrelinha hein??
Bjocas💗
até o prox
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