20 - Lar (pt.1)
nota da autora: esse capitulo ficou MUITO grande, então resolvi dividir em duas partes.
(se voces baterem 65 votos eu atualizo com a parte 2 ainda esse ano, se não, só volto ano que vem)
2024, Mônaco.
Charlotte on.
pt.1
Acordei com o calor do corpo de Lando ao meu redor. Por alguns segundos, fiquei tentando entender o que estava acontecendo, até perceber que estava deitada sobre o peito dele. Ele já estava acordado, mexendo no celular, e ao notar que eu me mexia, ele baixou o aparelho e sorriu para mim.
— Bom dia, princesa — disse, com a voz suave, ainda um pouco sonolento.
Eu sorri de volta, sentindo uma onda de conforto. Me estiquei um pouco, ainda meio grogue, mas sem pressa de sair dali. Lando parecia relaxado, como se fosse a coisa mais natural do mundo estarmos assim.
— Como você está? — ele perguntou, com os olhos atentos, mas sem pressão.
— Melhor — respondi, tentando espreguiçar o corpo. — Só um pouco tonta ainda.
Ele me observou por um momento, como se estivesse avaliando se eu estava dizendo a verdade. Percebi o cuidado nos olhos dele, mas também a leveza no ambiente. Tudo parecia calmo, sem tensões.
— Vou preparar o café. Vem comigo? — ele sugeriu, levantando-se com uma naturalidade que me fez sorrir.
Desci atrás dele, ainda com a cabeça meio girando, e quando cheguei à cozinha, ele já estava começando a preparar o café. Eu me encostei na bancada, observando o movimento dele.
— Se lembra de alguma coisa de ontem? — ele perguntou
— Me lembro de algumas coisas. Eu cheguei na festa com você. Fui dançar e me sentei algum tempo depois. Um homem veio falar comigo... acho que seu nome era Noah? — falei me esforçando para lembrar
— Não se lembra de mais nada? — perguntou mexendo algo na caneca
— Eu lembro de estar no seu carro indo para algum lugar. Lembro que tomei banho e depois apaguei — falei
— Alguém colocou algo na sua bebida ontem. Era alguma droga, provavelmente. Quando percebi que você não estava bem, te trouxe para casa, te ajudei a tomar banho e te dei um remédio para melhorar. Depois você dormiu.
Muita informação. Como assim alguém colocou algo na minha bebida?
— Você sabe quem fez isso? — perguntei, cruzando os braços, tentando organizar os pensamentos.
Lando suspirou, como se estivesse escolhendo as palavras com cuidado.
— Não tenho certeza, mas aquele Noah... acho que foi ele. Ele ficou perto de você antes de você começar a passar mal.
Engoli em seco, sentindo o peso da culpa me atingir.
— Eu devia ter prestado mais atenção. Fui tão... descuidada.
— Charlotte... — Lando colocou a caneca na bancada e se virou para mim. — Não fala isso. Não foi sua culpa.
— Sim, foi. Sei como essas coisas acontecem. E olha o que você teve que fazer por minha causa. Aposto que eu estraguei a sua noite inteira.
Ele cruzou os braços e me olhou com um misto de irritação e ternura.
— Primeiro, para com isso. A única pessoa que estragou alguma coisa foi quem colocou algo na sua bebida. Segundo... você acha mesmo que eu me importei com a festa depois que vi que você não estava bem?
Eu abaixei os olhos, incapaz de responder. Ele deu a volta na bancada, e se aproximou, parando bem perto de mim.
— Charlotte, eu faria tudo de novo sem pensar duas vezes. — ele fez uma pausa, e colocou meu cabelo atrás da orelha — Então, por favor, para de tentar se culpar por isso.
A firmeza na voz dele era quase desconcertante, mas ao mesmo tempo, me trazia uma estranha sensação de segurança.
— Desculpa — murmurei, quase sem conseguir encará-lo.
Ele suspirou de novo, mas dessa vez com um sorriso pequeno no rosto.
— Já te falei, você não tem que se desculpar. Agora senta ali e deixa eu cuidar de você direito.
Aquela leveza que ele conseguiu trazer à situação me fez sorrir, mesmo com o peso que ainda sentia. Sem protestar, fui até a mesa, sentindo que, de alguma forma, tudo ficaria bem.
Enquanto eu me sentava à mesa, Lando voltou para a cozinha, abrindo armários e a geladeira com a familiaridade de quem claramente já sabia onde estava tudo. Eu o observei em silêncio, o som suave dos pratos e talheres preenchendo o espaço.
— Quer alguma coisa específica? — ele perguntou, sem olhar para mim.
— O que você sabe fazer além de ovos mexidos? — provoquei, tentando aliviar o clima.
Ele se virou com uma expressão de falsa ofensa.
— Para sua informação, senhorita Leclerc, eu sei fazer panquecas, torradas francesas e até um omelete decente. Mas, dado o seu estado, acho que vou ficar nos ovos mexidos mesmo.
Revirei os olhos, mas não consegui conter um pequeno sorriso.
— Impressionante, Norris. Você deveria abrir um restaurante.
— Eu sei — respondeu com um tom exageradamente convencido, voltando a se ocupar com o café da manhã. — Vou te cobrar pela refeição depois.
O som da risada dele ecoou pela cozinha, e, por um momento, consegui esquecer a culpa que ainda martelava na minha cabeça.
— Falando sério, Lando... — comecei, mexendo nos dedos sobre a mesa. Ele olhou para mim por cima do ombro. — Você perdeu sua noite inteira por minha causa. Devia ter ficado na festa, se divertindo...
Ele largou a colher que segurava e se virou para me encarar de frente, cruzando os braços.
— Já disse, Charlotte, eu não me importo. No segundo em que percebi que algo estava errado, a última coisa que me passou pela cabeça foi aquela festa idiota.
— Mas... —
— Não tem "mas". É simples. Você é importante para mim, e eu faria isso de novo se precisasse.
Fiquei em silêncio, absorvendo o que ele disse. Era desconcertante ouvir aquilo de forma tão direta, mas ao mesmo tempo, algo dentro de mim se aquecia.
Ele voltou para o fogão, mexendo os ovos com concentração exagerada, provavelmente para evitar qualquer momento constrangedor depois de suas palavras.
— Além disso... — continuou, sem me encarar. — Eu acho que você fica bem melhor aqui comigo do que naquela festa sem graça.
Ri baixo, sentindo o peso da culpa diminuir um pouco. Talvez, só talvez, ele estivesse certo.
— Você tem sempre uma resposta pronta, não é? — retruquei, cruzando os braços sobre a mesa e inclinando a cabeça para observá-lo.
— Faz parte do meu charme, princesa — ele disse, com um sorriso presunçoso, enquanto colocava os ovos mexidos em dois pratos.
— Modesto como sempre — murmurei, mas não consegui evitar um sorriso.
Lando trouxe os pratos para a mesa, junto com duas canecas de café. Ele se sentou ao meu lado, e, por um momento, ficamos em silêncio, apenas comendo. O ambiente era tranquilo, quase íntimo, mas ainda havia uma pequena parte de mim que não conseguia relaxar completamente.
— Você ainda está se culpando, não é? — ele perguntou de repente, me pegando de surpresa.
Olhei para ele, tentando negar, mas o olhar atento dele me fez desistir.
— É difícil não me culpar. Alguém fez isso comigo, mas eu deixei que acontecesse, sabe?
— Não, você não deixou — ele disse. — Você não tem controle sobre as intenções idiotas dos outros. Tudo o que importa é que você está bem agora.
Balancei a cabeça, mas ainda sentia um aperto no peito. Ele percebeu minha hesitação e apoiou o cotovelo na mesa, se inclinando um pouco para mim.
— Charlotte, deixa eu te dizer uma coisa. Ontem, quando você começou a passar mal, eu fiquei preocupado. Não por causa da festa, nem por causa de quem estava lá. Eu só pensei em você. E, honestamente, não há nada que eu prefira do que saber que você está aqui, segura.
As palavras dele atingiram algo dentro de mim, e por um momento, senti meus olhos começarem a se encher de lágrimas. Desviei o olhar, encarando a caneca de café à minha frente.
— Você é bom nisso, sabia? — murmurei.
— Nisso o quê? — ele perguntou, genuinamente confuso.
— Fazer uma pessoa se sentir especial.
Lando sorriu, aquele sorriso suave que ele raramente mostrava, mas que sempre parecia sincero quando acontecia.
— Você é especial, Charlotte.
Eu engoli em seco, sentindo meu coração acelerar por um instante.
— Eu ainda devo desculpas pela sua noite arruinada, de qualquer forma.
— Se você pedir desculpas mais uma vez, vou te fazer lavar a louça — ele ameaçou, apontando o garfo para mim com uma expressão séria, mas claramente brincalhona.
Eu ri, balançando a cabeça.
— Tudo bem, tudo bem. Nada de desculpas.
Ele voltou a sorrir, satisfeito, e continuamos comendo em silêncio por alguns minutos. Aos poucos, o peso da noite anterior parecia diminuir, deixando apenas a leveza daquele momento.
Depois que terminamos de comer, Lando recolheu os pratos e começou a lavá-los, mesmo com minha insistência para ajudar.
— Não, Charlotte. Você está de folga. Vai lá, senta no sofá ou faz alguma coisa que não envolva tentar se desculpar por ontem — ele disse, apontando o pano de prato como se fosse uma ordem definitiva.
— Você gosta de da ordens, hein? — provoquei, levantando as sobrancelhas.
— Só quando eu sei que estou certo — respondeu com um sorriso de canto.
Revirei os olhos, mas me deixei ser guiada por ele, caminhando até a sala e me jogando no sofá. A exaustão me atingiu como uma onda, mas o peso na minha consciência parecia ainda mais forte. Por mais que Lando tivesse sido incrível comigo, eu não conseguia me livrar da culpa de tê-lo colocado naquela situação.
Pouco tempo depois, ele apareceu na sala, secando as mãos com o pano. Sem cerimônias, ele se jogou ao meu lado, ocupando mais espaço do que deveria, como sempre.
— Pronto, pratos lavados. O que você quer fazer agora? — perguntou, com o tom leve que parecia sempre encontrar nas situações mais complicadas.
Eu o observei por um momento, as palavras presas na garganta. Ele percebia minha hesitação, mas não disse nada, apenas esperou.
— Lando... — comecei, minha voz quase falhando. — Eu sei que você disse que não quer ouvir isso de novo, mas obrigada. De verdade. Por tudo.
Ele abriu a boca para protestar, mas levantei a mão, impedindo-o de me interromper.
— Por favor, só me deixa falar. Eu preciso dizer isso.
Ele fechou a boca e me olhou com atenção, inclinando-se levemente para mais perto.
— Ontem à noite, eu poderia ter acordado em qualquer lugar, com qualquer pessoa, e isso me assusta mais do que eu consigo explicar. Mas eu acordei aqui. Com você. E isso significa mais para mim do que eu consigo colocar em palavras.
Minha voz tremeu, e percebi que estava segurando as lágrimas. Ele não disse nada, apenas continuou me encarando, sua expressão mudando de leveza para algo mais sério, quase protetor.
— Eu estraguei sua noite, te fiz perder seu tempo, e ainda assim você ficou. Você cuidou de mim de um jeito que ninguém mais teria feito. Não sei como vou retribuir isso, mas... obrigada. Obrigada de verdade.
Eu abaixei a cabeça, sentindo o rosto quente de vergonha e emoção, mas antes que pudesse pensar em mais alguma coisa, senti a mão de Lando segurando meu queixo com delicadeza, erguendo meu rosto para que eu olhasse para ele.
— Charlotte, para. Você não estragou nada. Não precisa me retribuir nada. Eu fiquei porque era o que eu queria fazer. Porque você importa. Mais do que qualquer festa, mais do que qualquer outra coisa.
A intensidade nos olhos dele me fez esquecer como respirar por um momento. Ele parecia tão firme, tão seguro, que era impossível duvidar das palavras que dizia.
Sem perceber, soltei um suspiro trêmulo, como se aquela culpa estivesse finalmente começando a se dissipar. Lando sorriu suavemente, soltando meu queixo.
— Agora que isso está resolvido, você vai parar de se desculpar ou vou te colocar para lavar minha cozinha inteira.
Deixei escapar uma risada fraca, enxugando os olhos rapidamente.
— Tudo bem. Acho que posso tentar.
— Boa garota — ele disse, com um sorriso satisfeito, antes de colocar o braço sobre o encosto do sofá e me puxar levemente para mais perto.
Eu me deixei relaxar contra ele, sentindo o calor de sua presença. Talvez, só talvez, fosse o suficiente para começar a deixar tudo isso para trás.
O silêncio entre nós se manteve, mas de um jeito confortável, como se estivéssemos apenas curtindo a presença um do outro. Lando ainda tinha o braço em volta de mim, e eu estava aninhada ao seu lado, ouvindo o som da sua respiração tranquila.
Ele olhou para mim de canto, um sorriso divertido no rosto, e, sem mais nem menos, disse:
— Ontem você estava linda, sabia? — ele comentou, quebrando o silêncio.
— Não me lembro muito de como você estava, mas pelo pouco que lembro, acho que até você conseguiu melhorar um pouquinho — respondi, dando uma piscadinha.
Ouvi ele rir da minha resposta, e levantei minha cabeça para sorrir de volta.
— Você desviou do elogio — ele observou, com um sorriso travesso.
— Eu desviei — admiti, ainda sorrindo.
— Não faz isso — ele pediu, com um olhar quase implorante.
Levantei uma sobrancelha, curiosa.
— Isso o quê?
Ele me olhou intensamente, a voz suavizando.
— Quando você sorri desse jeito, eu esqueço até meu nome.
Ergui as sobrancelhas, um pouco cética, mas divertida.
— Ah, é? Isso é sério ou você está inventando? — brinquei.
Lando soltou uma risadinha e, com a ponta dos dedos, começou a mexer no meu cabelo de forma carinhosa.
— Eu juro, não estou brincando. Quando você sorri assim, eu fico sem saber o que fazer da vida. Eu começo a me perguntar como é possível alguém ser tão perfeita.
Fiquei um pouco corada, surpresa com a sinceridade dele, mas me derreti com o jeito em que ele falava.
— Para de brincar comigo, Lando — respondi, tentando disfarçar o sorriso bobo que estava surgindo.
Ele se aproximou um pouco mais, inclinando-se até que seus lábios quase tocassem minha orelha.
— Não estou brincando — sussurrou, a voz baixa e íntima. — Mas, se preferir, posso fingir que estou.
A mistura de carinho e brincadeira fez meu coração disparar, e eu não consegui evitar rir baixinho. Me virei para o lado, me aconchegando mais sobre ele, aproveitando o calor e o conforto de tê-lo tão perto.
A mistura de carinho e brincadeira fez meu coração disparar, e eu não consegui evitar rir baixinho. Me virei para o lado, me aconchegando mais sobre ele, aproveitando o calor e a segurança que só ele conseguia me proporcionar.
Eu fechei os olhos por um instante, sentindo a respiração dele, e as palavras escaparam antes que eu pudesse pensar demais.
— Eu te amo — falei, num tom quase sussurrado, mas carregado de tudo o que eu sentia.
Por um momento, o silêncio tomou conta. Ele estava me olhando, sério, quase como se tentasse gravar aquele instante para sempre. Não havia brincadeira no rosto dele, só a profundidade de um sentimento que parecia corresponder ao meu com igual intensidade.
— Você sabe o que acabou de dizer? — ele perguntou, a voz baixa, como se o peso daquelas palavras tivesse tomado o ar entre nós.
Eu engoli em seco, mas não recuei.
— Sei. E eu quis dizer cada palavra.
Ele segurou meu rosto com delicadeza, como se eu fosse algo precioso demais para ser apressado. O sorriso dele surgiu, suave e sincero, como se eu tivesse acabado de lhe entregar o mundo inteiro.
— Eu te amo também — ele disse, finalmente, a voz grave e cheia de emoção. — Mais do que consigo explicar, e muito mais do que eu achava possível.
E então, sem mais palavras, ele se inclinou em minha direção, a intensidade no olhar dele me fazendo perder o fôlego. Lando pausou por um segundo, seu rosto perto do meu, o olhar fixo nos meus lábios, como se perguntasse se eu estava pronta. Eu não hesitei.
Quando nossos lábios se encontraram, foi suave no começo, como se fosse uma promessa. Seus lábios eram firmes, mas gentis, explorando os meus com uma suavidade que me fez sentir tudo o que ele havia dito. A sensação de sua boca se unindo à minha era tudo o que eu precisava, uma sensação de pertencimento, como se, finalmente, estivéssemos onde deveríamos estar.
O beijo foi crescendo, a intensidade aumentando aos poucos, mas sem pressa, como se o tempo tivesse se esticado, permitindo-nos viver aquele momento ao máximo. As mãos dele estavam em minha nuca, a outra me segurando pela cintura, me puxando para mais perto, e, mesmo assim, o toque era cuidadoso, como se ele soubesse que aquilo precisava durar. Eu sentia o calor dele se espalhando pelo meu corpo, e a cada movimento, as emoções só se intensificavam.
O mundo ao redor parecia desaparecer, e tudo o que restava éramos nós dois, perdidos naquele beijo, na entrega mútua que só crescia a cada segundo. Quando ele se afastou, seus lábios ainda roçando os meus, o olhar que ele me deu era tudo o que eu precisava para saber que ele sentia o mesmo.
Eu sorri, e dei três selinhos em seus lábios.
— Que tal você ser um pouco menos espaçoso e me dar mais espaço no sofá? — respondi, com uma leve provocação.
Ele riu, mas logo se afastou um pouco, me dando mais espaço, mas sem deixar de me manter perto o suficiente para eu ainda sentir a sua presença.
Me deitei em seu colo e peguei o controle de sua mão. Liguei a TV e coloquei um filme "Para todos garotos que já amei"
— Ah não, filme de romance adolescente? — ele resmungou
— Esse é ótimo, confia em mim.
O filme já estava praticamente na metade, quando, Lando pausou.
— Lando! — repreendi
— Esse filme é muito previsível! — ele comentou
— Você é chato! — afirmei. Como ele ousa chamar esse filme de previsível?
Ele começou a rir, o que me deixou ainda mais irritada.
— Você é insuportável, sabia?
— Você fica ainda mais bonita quando está irritada — ele disse parecendo analisar cada parte do meu rosto
— Então talvez eu deva irritar você também, só pra ver se o efeito funciona — brinquei, enquanto pegava o controle de sua mão
Ele riu ainda mais, e fez uma cara de quem estava ofendido.
— Primeiro, eu sou lindo, e você sabe disso.
revirei os olhos, ele é mesmo. O que mais me dá raiva é que ele sabe disso.
— Segundo, você fugiu do elogio de novo.
Eu não sabia o que responder. Eu realmente não gostava de receber elogio, e achava que as pessoas falavam da boca para fora. Então apenas sorri.
Dei um selinho em seus lábios, me deitei novamente em seu colo e dei play no filme.
Lando percebeu que eu não queria tocar no assunto, então não falou nada. Ficou fazendo carinho na minha cabeça até o final do filme.
[...]
contagem: 3217
Oii amigas, como vocês estão?
Gente, hoje estava vendo a porcentagem de pessoas em cada país que está lendo a fanfic, e tem uma galera de portugal lendo. Fiquei chocada. Oii pessoas de portugal!!
O que acharam do ep de hoje?
Me valorizem, atualizei dois dias seguidos, feito raro KKKKKKKKKKKKKK
Não se esqueçam de clicar na estrelinha
Bjocas💗
até o próximo
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