give me fever
🫦
oi minhas Luazinhas, como vocês estão?
Hoje eu estava revisando algumas obras que eu tenho postadas a tempos e me deparei com Fever, vendo o quão ela foi amada por vocês, decidi por dar um capítulo extra para essa obra de arte!!!!
Meu modo de escrita amadureceu muito, então amem ainda mais esse capítulo.
Esse capítulo começa um pouco mais leve e depois fica mais intenso, com um aftercare super importante no final.
AVISOS
🔞🔞🔞🔞🔞🔞🔞🔞
- Degradação.
- Dirty Talk.
- Privação de Orgasmo.
- Humilhação.
🫦
Taehyung estava sentada na beirada da cama, os joelhos juntos, as mãos descansando sobre as coxas nuas. A lingerie preta que usava era praticamente inexistente, mal cobrindo os seios e deixando as curvas expostas sob a luz suave do abajur. Jungkook estava diante dela, os braços cruzados, um sorriso de canto nos lábios.
"Olha só para você..." - Começou ele, a voz carregada de desprezo controlado, como se estivesse avaliando algo descartável. - "Tão desesperada por mim que mal consegue esperar para se colocar de joelhos, não é?"
O rosto dela corou, o coração batendo forte no peito. Ele sempre sabia exatamente o que dizer para incendiá-la.
"Responde, Taehyung." - O tom dele endureceu, os olhos estreitando levemente. - "Ou você vai continuar aí sentada como uma menina patética?"
"Eu... eu quero você, Jungkook." - As palavras saíram trêmulas, mas carregadas de desejo.
Ele riu, um som baixo e provocativo que reverberou pelo quarto. - "Claro que quer. Meninas como você não têm orgulho, não é? Sempre precisando de alguém para dizer o que fazer, necessitando que eu te lembrar do seu lugar."
Taehyung sentiu o calor se espalhar pelo corpo, a vergonha e a excitação se misturando em um coquetel explosivo. Cada palavra dele parecia esculpir seu nome na alma dela, derrubando qualquer fachada que ela pudesse ter.
Ela sabia que merecia cada palavra do desprezo dele. Jungkook era paciente, meticuloso, e a provocação dela no mês anterior havia sido um tiro certeiro. Durante uma foda íntima, quase carinhosa demais para o padrão deles, Taehyung tinha soltado uma provocação que achava que o irritaria até ele explodir e a foder do jeito que ela mais gostava:
"Você não tem mais aquela marra do começo do namoro... Onde foi parar o homem que me comia com gosto?"
Ela tinha sorriso depois de dizer aquilo, mordendo o lábio, esperando vê-lo irritado, esperando ser arrastada para outra realidade, uma onde ele a jogaria contra a cama e a "ensinaria" a nunca duvidar dele. Mas Jungkook apenas riu. Um riso baixo, quase perigoso, que fez um arrepio percorrer a espinha de Taehyung antes mesmo que ele respondesse:
"Uma pena, amor. Então você vai ter que esperar eu recuperar essa marra de novo pra te comer... A partir de agora."
A frase havia sido um decreto, e Jungkook o levou a sério. Nas semanas que se seguiram, ele ignorou todas as investidas dela: os olhares carregados de intenção, as mensagens implorando por atenção, até os beijos estratégicos que ela plantava no pescoço dele. Nada funcionava. Ele simplesmente sorria de canto, saía da situação e a deixava ardendo de frustração.
Agora, ajoelhada na frente dele, sentia o peso de todas aquelas escolhas. Cada movimento ou ausência deles havia sido calculado por Jungkook para culminar neste momento.
"Você está me olhando com esses olhos grandes e implorantes, achando que isso vai te salvar?" - Ele riu, balançando a cabeça.- "Que patética."
Taehyung apertou os lábios, lutando para não responder. A excitação e a vergonha eram como uma tempestade dentro dela, misturando-se até que ela não pudesse distinguir onde uma terminava e a outra começava.
"Você queria a minha marra de volta, não é?" - Jungkook se aproximou dela, ficando na frente morena, puxando o rosto dela pelo queixo com firmeza. - "Então me mostra o quanto você está arrependida, Taehyung. Me mostra que você merece a atenção que andou implorando como uma boa menina."
Jungkook achava que estava no inferno, porque Taehyung era um pecado universal de tão gostosa que era. Ela era a personificação do desejo, e ele se sentia um homem condenado cada vez que seus olhos pousavam nela.
Taehyung não era magra. Pelo contrário, ela tinha curvas que desafiavam qualquer senso de controle que Jungkook tentava manter. Cavalona para caralho, como ele gostava de pensar, com coxas grandes e uma bunda que parecia feita para suas mãos. E a cintura dela... aquela cintura o destruía. Era como um convite malicioso, estreita o suficiente para ele a segurar com facilidade, mas tão perfeitamente proporcional que se encaixava nas curvas, criando uma visão que ele nunca conseguia desviar.
Ele sabia que não era justo o efeito que ela tinha sobre ele, o jeito como bastava um olhar de canto ou um rebolar distraído para deixá-lo louco.
"Como eu posso mostrar o meu arrependimento, Kook?" - Taehyung repetiu, com a voz baixa e trêmula, mordendo o lábio inferior enquanto olhava para ele. Ela sabia que a resposta dele não seria nada fácil. Suas mãos permaneciam obedientemente sobre as coxas, os dedos se contraindo levemente implorando por permissão para tocá-lo. - "Me perdoa."
Jungkook inclinou a cabeça, os olhos escuros e fixos nela, cheios de um misto de desejo e autoridade. Ele apertava levemente as bochechas dela com uma mão firme, inclinando o rosto de Taehy para que ela olhasse diretamente para ele.
"Te perdoar, Taehyung?" - Murmurou ele, a voz rouca e carregada de provocação. Ele se aproximou ainda mais, seus lábios quase roçando os dela, mas não o suficiente para tocá-los. - "Como eu posso te perdoar se daqui a uma semana você vai me tirar do sério de novo?" - Riu em um tom amargo, fazendo a Kim estremecer do primeiro a seu último fio de cabelo.
Taehyung engoliu em seco, seu corpo reagindo instintivamente à proximidade dele. Seu coração batia descontrolado, e a tensão entre eles parecia eletrificar o ar. Ela sabia o que ele esperava. Sabia que não seria fácil, mas também sabia que não queria nada além de agradá-lo.
"Eu não acredito em palavras. Quero ações." - Jungkook disse, dando dois tapinhas leves no rosto da Kim, a língua serpenteando nos lábios finos, querendo muito mesmo beijá-la, porque Taehyung era tão, mas tão bonita, que tudo o que queria era beijá-la até ficar sem ar.
"Kook..." - Ela sussurrou, mal conseguindo esconder o desejo na voz. - "O que você quer que eu faça?"
Jungkook sorriu de canto, aquele sorriso malicioso que a deixava completamente desarmada. Ele soltou lentamente o aperto em seu rosto, deixando as marcas de seus dedos na pele dela, antes de traçar uma linha preguiçosa com o polegar sobre os lábios inchados dela.
"Primeiro, você vai ficar exatamente onde está, nessa posição até eu sair do banho e preparar sua punição." - Ele se levantou da cama, seus olhos ainda cravados nela enquanto dava um passo para trás. - "E depois... você vai implorar, Taehy. Vai me mostrar o quanto sente a minha falta. Eu quero ouvir o quanto você sabe que pertence a mim."
Taehyung sentiu uma pressão crescente no peito, estava com vontade de chorar, as suas emoções estivam prestes a transbordar. Suas pernas estavam cansadas, o corpo exausto, mas sua mente estava alerta, aguardando, ansiosamente, por algo que ela mal podia definir. O toque de Jungkook, ainda presente em sua pele, fazia seu rosto arder, como se o calor de suas mãos tivesse deixado marcas invisíveis, e um desejo silencioso crescia dentro dela, incomodando, mas também confortando, ela finalmente havia conseguido a punição que havia provocado.
Cada segundo parecia se arrastar, uma tortura silenciosa em que ela tentava adivinhar o que Jungkook estava planejando. A mente dela estava a mil, as emoções conflitantes se chocando. Parte dela desejava entender o que ele queria, se estava brincando com ela ou se, de fato, aquilo tinha um propósito mais profundo. Havia uma parte da sua mente que se perguntava se ela era capaz de suportar o que estava prestes a acontecer, se poderia lidar com as sensações intensas que ele despertaria nela.
Ela fechou os olhos por um momento, tentando acalmar os pensamentos. Sentia-se vulnerável, mais exposta do que gostaria. Mas havia algo naquele silêncio, na maneira como Jungkook a fazia se sentir pequena, que a deixava ao mesmo tempo muito atraída e desesperada. O desejo por ele estava misturado com uma sensação crescente de insegurança, e ela não sabia como lidar com isso.
O fato de ele ter o controle, de tê-la em suas mãos, era ao mesmo tempo desconcertante e quase viciante. Ela sabia que ele observava cada movimento seu, sentia o peso da expectativa. A tensão no ar fazia tudo parecer mais intenso, e, naquele momento, a ideia de sua punição não parecia mais algo distante, mas uma realidade iminente.
O som das gotas de água caindo do chuveiro finalmente foi substituído pelo som de passos, cada um mais pesado que o anterior, aumentando a ansiedade de Taehyung. Seu corpo já estava cansado da espera, mas seu coração ainda batia forte, acelerado, esperando o que viria a seguir.
Ela sabia que não havia volta, que a partir de agora, ela teria que encarar o que quer que Jungkook estivesse disposto a fazer.
O som dos passos de Jungkook ecoou pelo quarto, cada vez mais próximos. Taehyung manteve-se exatamente como ele ordenara, os olhos baixos, o corpo imóvel, mesmo com a ansiedade queimando sob sua pele. Quando ele parou ao seu lado, ela sentiu a familiar eletricidade que sua presença provocava.
Jungkook era irresistivelmente bonito. Seu rosto esculpido com traços firmes e o brilho de confiança nos olhos faziam Taehyung se perder nele. O cabelo ainda úmido do banho caía despretensiosamente sobre a testa, o peitoral enorme de Jungkook, fruto de anos de academia, acompanhados de diversas tatuagens por todo o braço e costela dele, e a calça preta social desabotoada revelava o início de um caminho do paraíso definido, traçando um convite silencioso.
Taehyung sentia o calor subir pelo rosto enquanto seus olhos percorriam, sem querer, cada detalhe dele. Era injusto, na verdade, como ele conseguia ser tão controlado enquanto ela lutava para conter o turbilhão dentro de si.
"Olhe para mim, Taehy." - Sua voz era calma, mas carregada de autoridade. Quando ela levantou os olhos, encontrou o olhar firme e calculado dele, um contraste intrigante com o sorriso sutil que brincava nos cantos de seus lábios.
"Antes de continuarmos, preciso que me diga a palavra de segurança." - Ele se abaixou ligeiramente, ficando à altura dela. - "Qual é?"
"Patinho." - Respondeu ela, sem hesitar. Sua voz era firme, mas havia uma leveza que mostrava o quanto aquela palavra era um alívio, um lembrete do cuidado dele.
"Muito bem." - Jungkook passou o polegar suavemente pela bochecha dela, como um breve momento de conforto antes do que estava por vir. - "Agora, vou amarrar seus pulsos. Entendido?"
"Sim." - Ela respondeu, engolindo em seco, a antecipação crescendo.
Ele se afastou por um instante, puxando uma gravata de tecido macio que estava dobrada no canto do móvel. -"Vou te dar uma nova regra. É simples: você não pode me tocar. Não importa o que aconteça. Se quebrar essa regra, o jogo termina." - Ele enrolou a gravata em suas mãos antes de voltar para ela. - "Consegue fazer isso por mim, Taehy?"
Ela acenou, os olhos fixos nele. - "Sim, Senhor."
Ele sorriu levemente. - "Boa menina." - Jungkook pegou delicadamente os pulsos dela, erguendo-os acima da cabeça, e os uniu com firmeza, mas sem causar desconforto. A gravata deslizou em torno dos pulsos dela, e ele a ajustou, verificando várias vezes para garantir que estava seguro, mas não apertado.
"Como está?" - Ele encontrou os olhos dela novamente, esperando pela resposta.
"Está ótimo." - Ela murmurou, sentindo o calor do toque dele desaparecer enquanto ele se levantava.
"Bom." - Ele deu um passo para trás, os olhos escurecendo com a expectativa. - "Agora, mostre que pode ser obediente. Lembre-se, Taehy... Sem me tocar."
Ele começou a andar em volta dela, a energia no ar ficando cada vez mais carregada. Taehyung sentia cada movimento dele como se fosse uma corrente elétrica, sabendo que qualquer quebra de regra traria consequências. E, no fundo, ela sabia que a tentação de tocá-lo seria tão difícil quanto resistir ao próprio desejo.
Jungkook sabia o efeito que causava nela. O jeito como inclinava a cabeça levemente ao falar, como se estivesse analisando cada reação dela, como se pudesse ler seus pensamentos. O sorriso discreto, que parecia mais uma provocação, deixava claro que ele estava ciente de sua influência.
"Você me olha assim e espera que eu acredite que vai seguir as regras?" - Jungkook perguntou, interrompendo os pensamentos dela. Sua voz tinha um tom divertido, mas carregado de uma firmeza que a fez estremecer.
"Eu vou." - Ela respondeu rapidamente, mas o leve tremor em sua voz não passou despercebido por ele. - "Eu prometo."
Ele se aproximou, seus olhos perfurando os dela, e Taehyung sentiu o mundo ao redor encolher. O cheiro dele era intoxicante - uma mistura de sabonete e algo puramente masculino. Ele se abaixou, parando próximo o suficiente para que ela pudesse sentir sua respiração contra a pele de seu pescoço.
"Vamos ver." - Ele murmurou, inclinando-se ainda mais próximo, até seus lábios roçarem suavemente o pescoço de Taehyung. O toque inicial foi quase imperceptível, mas suficiente para acender um fogo lento em sua pele. Então, ele chupou a pele delicada, sem pressa, marcando território. O som molhado e baixo preencheu o silêncio do quarto, enquanto Jungkook soltava aquele pedaço de pele com um estalo que parecia ecoar dentro dela.
Taehyung soltou um suspiro longo, quase trêmulo, o som carregado de desejo e frustração. Seus olhos começaram a brilhar com lágrimas que ameaçavam cair. Era uma mistura perigosa: o prazer avassalador e o controle inabalável que ele causou.
"Jungkook..." - Ela murmurou, sentindo o calor inundar seu rosto, o peito subindo e descendo em uma respiração irregular. O toque dele parecia percorrer todo o seu corpo, como se tivesse deixado marcas invisíveis que queimavam em sua pele.
Jungkook satisfeito com a resposta que arrancara, deixou um leve beijinho no local avermelhado. - "Você quer tanto, não é?" - Sua voz era baixa, quase como uma sussurrada, mas o tom de comando era inconfundível. - "Eu consigo ver isso nos seus olhos, Taehy. Você quer que eu te toque... desesperadamente." - Ele se atrasou apenas o suficiente para que seus olhos se encontrassem, e o olhar intenso que ele lançou parecia devorá-la inteira.
Ela mordeu os lábios inferiores, tentando conter o impulso que crescia dentro dela. Suas mãos, presas acima da cabeça, tremiam levemente com o esforço de obedecer. Mas era tão difícil. A gravata aperta ao redor de seus pulsos emite um lembrete constante de sua submissão. Ela sabia que quebrar a regra significaria falhar, mas o desejo a puxava para o limite.
"Você está tão desesperada pelo meu toque, pelo meu beijo, pelo meu pau, é claro que você está..." - Ele disse cruzando os braços, as tatuagens parecendo ficar ainda maiores com o ato. - "Você é minha putinha barata não é meu amor?"
Taehyung gemeu.
Jungkook inclinou-se novamente, seus lábios pairando perto da orelha dela, sem tocá-la. - "Eu disse que não poderia me tocar. Agora quero ver até onde você vai para conseguir o meu perdão."
Taehyung fechou os olhos com força, uma lágrima solitária escorrendo pela sua bochecha. Cada palavra parecia uma faísca, incendiando-a por dentro.
"Você fica bonitinha chorando, mas prefiro quando você chora porque meu pau ta te machucando." - Ele disse desdenhando da Kim, vendo-a morder o lábio.
Jungkook se afastou, sem dizer uma palavra. O vazio que ele deixou foi quase tão intenso quanto sua presença, e Taehyung sentiu o frio se espalhar pelo corpo, substituindo o calor febril que ele havia deixado para trás. Ela abriu os olhos lentamente, observando enquanto ele caminhava até a porta, os cabelos desalinhados, os passos firmes.
Ele nem sequer olhou para trás.
O som de seus passos ecoou pelo apartamento, e Taehyung tentou controlar sua respiração, mas a expectativa era sufocante. Quando ele retornou, minutos depois, segurando um pequeno copo com gelo, um arrepio percorreu sua espinha. Jungkook fechou a porta com um leve estalo e se aproximou com calma, o olhar fixo nela, predatório.
"Eu gosto de ver o que o seu corpo faz quando está no limite." - Ele disse, a voz suave, mas carregada de intenção. Ele retirou um cubo de gelo do copo e o segurou entre os dedos, observando-o derreter lentamente contra sua pele quente.
Taehyung estremeceu antes mesmo de ele tocá-la, o olhar fixo no pequeno cristal transparente. Quando o gelo encontrou a curva de seu pescoço, o choque do frio fez seu corpo arquear involuntariamente. Um suspiro trêmulo escapou de seus lábios enquanto o gelo traçava um caminho lento e torturante pela sua clavícula, deixando uma trilha de água gelada em sua pele.
"Ah..." - O som escapou sem sua permissão, misturado com um gemido baixo que ela tentou conter. A sensação era uma mistura avassaladora de desconforto e prazer. O frio mordia sua pele, mas o toque de Jungkook, metódico, quase reverente, a mantinha ancorada naquele momento.
Ele se abaixou, seus lábios encontrando o local onde o gelo havia derretido. O calor de sua boca contrastava com a frieza que ainda pulsava em sua pele, fazendo-a ofegar. Quando ele deslizou o gelo contra a curva sensível atrás de sua orelha e o seguiu com um beijo quente, Taehyung sentiu uma onda de calor subir por seu corpo.
"Você é tão receptiva." - Ele murmurou, a voz carregada de uma satisfação quase cruel. Pegando outro cubo de gelo, ele o colocou na boca, segurando-o entre os dentes por um momento antes de retornar ao seu pescoço. A combinação do frio extremo e do calor de sua língua deslizando contra sua pele a fez gemer alto desta vez, incapaz de se conter.
Jungkook riu contra ela, o som grave e baixo. "Você gosta disso, não gosta? Do frio... do calor... e de mim decidindo o que você vai sentir."
Taehyung não conseguiu responder. Sua cabeça caiu para trás, os olhos semicerrados enquanto seu corpo tremia sob as sensações conflitantes. Era demais. Era perfeito. E tudo o que ela podia fazer era se entregar.
"Você sabe, não sabe, Taehyung?" - A voz de Jungkook soou rouca, quase um sussurro, mas com um peso que a fez tremer. O cubo de gelo derretia lentamente entre seus lábios, o contraste entre o frio do gelo e o calor que ele emanava era uma tortura deliciosa. Ele deixou que a ponta da língua escorregasse pelo cubo antes de inclinar-se ainda mais próximo. - "Você é minha e me pertence. Você é minha sendo uma boa garota..." - A gravidade na voz dele aumentou. - "E é minha sendo a porra da pirralha que você adora ser."
Taehyung soltou um som baixo, algo entre um suspiro e um gemido, os lábios entreabertos enquanto a respiração vacilava. Seu corpo inteiro parecia um campo de batalha, cada toque dele incendiava sua pele, enquanto o gelo escorrendo deixava um rastro ardente. Céus, era tanto, tanto de uma vez.
"Jungkook..." - Ela choramingou, incapaz de conter a onda de sensações que a invadia. As lágrimas ameaçavam cair novamente, uma mistura de frustração, desejo e o absoluto controle que ele tinha sobre ela.
Ele era tão quente, tão insuportavelmente quente, como se cada célula do corpo dele fosse feita de fogo.
Jungkook era quente como o inferno.
Ele deixou o cubo de gelo escorregar pela base de sua garganta, derretendo devagar até desaparecer por completo, enquanto seus lábios encontravam novamente o caminho pela pele molhada. Taehyung arqueou o corpo, presa entre o contraste da água gelada em sua pele e o calor quase esmagador de sua respiração.
Taehyung sentia algo inexplicável, como se um fogo suave estivesse se acendendo lentamente em seu corpo, uma chama delicada que se espalhava, tocando cada parte de si. Era uma sensação que começava como um calor discreto, mas que, pouco a pouco, ia se acumulando, crescendo como uma onda que ameaçava romper todas as barreiras, transformando-se em um tsunami.
"Diga, Taehyung." - Ele exigiu, a mão deslizando para segurar seu rosto com firmeza. Ele forçou os olhos dela a encontrarem os dele. - "Diga que você sabe."
Ela tentou formar palavras, mas cada som saía desconexo. Ele sorriu, lento e perigoso, inclinando-se para sussurrar em seu ouvido, a voz como uma chama que parecia consumi-la.
"Você sabe. Eu sei que sabe." - Ele mordeu levemente o lóbulo de sua orelha antes de continuar. Voltou a boca para as bochechas dela, uma das mãos subiu para ocupar o espaço onde antes estava sua boca. A pressão firme e certeira em seu pescoço fez com que todo o ar ao redor dela vibrasse. O ambiente parecia carregado de energia, como se apenas os dois existissem ali. Sua respiração tornou-se ainda mais irregular, ofegante, enquanto a ansiedade a consumia. Ela tentava acompanhar a intensidade que parecia explodir dentro de si, mas era impossível.
"Jungkook... Jeon..." - O nome dele escapou de seus lábios como um sussurro desesperado, enquanto ela choramingava querendo tampar seus gemidos com a boca do mais velho. Jungkook pressionou um pouco mais a mão contra seu pescoço, sentindo o pulsar frenético dela sob seus dedos. Ele observava cada reação: as sobrancelhas dela se franzindo, o rosto se contorcendo em uma expressão de puro prazer.
"Fala minha putinha desobediente, fala pro seu dono o que você quer?" - Jungkook disse contra as bochechas da Kim, dando pequenos beijinhos no local, sentindo as lágrimas salgadas da mesma contra sua boca, chegando perto da boca da Kim apenas roçando os lábios, vendo em contrapartida a respiração sôfrega da mesma.
Então, como se um fio invisível que segurava todas as suas emoções tivesse se rompido, tudo dentro de Taehyung se concentrou em um único ponto. Seu corpo começou a se contorcer e a se esticar sob as mãos dele, como uma corda prestes a arrebentar. Foi nesse instante que Jungkook inclinou-se, deixando uma mordida firme em seu lábio inferior, selando o momento.
E então, tudo explodiu.
A sensação foi tão profunda que parecia vir de dentro para fora, irradiando por cada célula de seu corpo. O mundo ao seu redor se desfez em uma miríade de cores e sensações, o tempo parou, deixando-a entregue apenas à intensidade daquele instante. Taehyung choramingava e gemia sem qualquer controle, enquanto os olhos de Jungkook capturavam cada detalhe, como se estivesse admirando uma obra de arte em movimento.
O orgasmo a atravessou com uma força avassaladora, uma mistura de prazer e libertação que a transformava. Era como se seu corpo tivesse sido resetado, todas as suas emoções alinhadas em uma paz inigualável. O relaxamento tomou conta de seus músculos, a respiração, embora ainda acelerada, começou a desacelerar.
Um sorrisinho suave surgiu no canto de seus lábios, uma marca inconfundível do êxtase que havia experimentado. Havia algo de poderoso e quase sereno em sua expressão, como se ela tivesse acabado de tocar algo que transcende palavras.
"Eu deixei Taehyung? Deixei você ter a porra de um orgasmo?" - Jungkook perguntou com a voz séria, a intensidade de sua pergunta contrastando com a admiração em seus olhos. Ele estava maravilhado com a cena que havia se desenrolado diante dele, o corpo dela ainda tremendo de prazer. No entanto, a expressão dele não era de complacência, mas de controle absoluto, a típica postura de quem domina com maestria.
Taehyung, ainda ofegante, não conseguiu responder de imediato. Sua mente estava um caos, os efeitos do prazer ainda reverberando em cada célula do seu corpo. Ela queria falar, queria se justificar, mas as palavras pareciam escorregar de seus lábios, como se o prazer tivesse roubado sua capacidade de raciocinar. A pele dela ainda queimava, e o olhar de Jungkook sobre ela a fazia se sentir tão pequena e ao mesmo tempo infinitamente desejada.
Ele sorriu levemente, um sorriso carregado de uma satisfação profunda. Era evidente que ele sabia da resposta antes mesmo de ela falar. Jungkook adorava explorar Taehyung em sua totalidade, descobrindo cada fraqueza e ponto sensível, e ele adorava a explorar por inteira, achando sempre novas formas de fazê-la se desfazer em prazer e a sensação de vê-la completamente entregue a ele alimentava sua possessividade.
"Você sabe que não é assim que as coisas funcionam, Taehyung." - Ele murmurou, se aproximando dela novamente, seus dedos tocando delicadamente a pele de seu pescoço, a leve pressão enviando ondas de calor e eletricidade pelo corpo dela. - "Você não decide quando chega ao limite. Eu decido isso. E você... vai me mostrar o que é realmente ser minha."
Taehyung arfou quando Jungkook a empurrou com uma firmeza calculada, a palma de sua mão pressionando suavemente a lateral de seu pescoço. O movimento a desestabilizou, e ela caiu de costas sobre a cama, os lençóis macios amparando seu corpo trêmulo. Seu coração batia como um tambor, cada pulsação ecoando no quarto silencioso. Ela não sabia se era a força do toque dele ou a vulnerabilidade que ele evocava que a deixava assim, tão exposta e ainda assim tão desejada.
Ele a seguiu, aproximando-se como um predador observando sua presa. Jungkook se ajoelhou na cama, imponente, seus olhos escuros fixos nela como se estivesse mapeando cada detalhe. A tensão no ar era carregada de um misto de reverência e controle absoluto. Ele não precisava dizer mais nada para deixar claro que ali, naquele espaço, era ele quem guiava cada movimento, cada suspiro e cada orgasmo.
"Está confortável ser uma vadia assim, Taehyung? Que goza a hora que quer." – A voz dele era baixa, quase um ronronar, mas carregada de um tom que fazia sua espinha arrepiar. Ele inclinou a cabeça, observando-a com um olhar que parecia penetrar sua alma. – "Ou você precisa de um lembrete de quem está no comando?"
Ela engoliu em seco, ainda incapaz de formular uma resposta coerente. Seus lábios se entreabriram, mas apenas um suspiro escapou, enquanto seu corpo reagia ao toque dele, agora subindo lentamente pela lateral de seu tronco. As pontas dos dedos de Jungkook eram como brasas, acendendo cada ponto que tocavam.
"Responda, Taehyung." - Ele ordenou, a voz um pouco mais firme, mas sem perder o controle. Seu polegar traçou o contorno de seus lábios, pressionando-os levemente, exigindo palavras.
Ela finalmente encontrou sua voz, embora trêmula. - "Me perdoa Kookie..." - Taehy disse com a voz mais doce que conseguiu, eu juro por tudo que não consegui me controlar, é que foi uma sensação tão boa... O senhor me faz tão bem."
Ele sorriu, um sorriso lento e carregado de satisfação. - "Boa garota." - Ele murmurou, inclinando-se para capturar seus lábios em um beijo profundo, que era ao mesmo tempo possessivo e delicado. A forma como ele a beijava parecia um lembrete de que ele não apenas dominava seu corpo, mas também sua mente e, talvez, sua alma.
Enquanto os movimentos se intensificavam, o quarto parecia encolher ao redor deles, tornando-se um mundo privado onde tudo girava em torno de desejo, controle e uma conexão que transcendia as palavras. Jungkook a guiava como um maestro conduzindo uma sinfonia, explorando cada nota e reação com precisão cirúrgica, enquanto Taehyung se perdia no caos que ele criava, ansiando por mais, gemendo por mais, implorando por mais.
Taehyung adorava beijar os lábios de Jungkook. Eram cheios, finos e sempre com um toque refrescante, fruto do vício do moreno por chiclete Trident de melancia. O sabor único misturava-se à intensidade dos momentos que compartilhavam, como se cada beijo fosse uma explosão de sensações. Relacionar-se com Jungkook era como mergulhar em um vasto oceano de sentimentos profundos, e beijá-lo fazia esse oceano transbordar de prazer e emoção.
Cada movimento era um convite. Quando a língua dele invadia sua boca, o toque gentil e confiante fazia seu coração acelerar e sua respiração ficar pesada. E então, quando Jungkook chupava seus lábios, provocando pequenos sons e suspiros que escapavam sem permissão, Taehyung sentia o mundo ao seu redor desaparecer. Era tão bom, tão perfeito, que um choramingo baixo escapou de seus lábios quando ele parou de beijá-la.
Jungkook sorriu contra sua pele, claramente satisfeito com a reação dela. Seus olhos brilhavam com uma mistura de diversão e desejo, enquanto ele traçava o contorno de seus lábios com o polegar. - "Está com fome de mais, Taehyung?" – Ele perguntou em um tom provocador, mas suave, enquanto seus olhos escuros a fitavam, atentos a cada nuance de suas emoções.
Ela piscou lentamente, tentando recuperar o fôlego e a compostura, mas foi impossível não morder levemente o próprio lábio, sentindo o arrepio que a voz dele causava. - "Você para e ainda me pergunta isso?" – Sua voz saiu rouca, quase um sussurro, carregada de um tom desafiador e ansioso.
O sorriso de Jungkook cresceu, transformando-se em algo mais próximo de um olhar satisfeito. Ele inclinou-se, aproximando seus rostos novamente, mas sem encostar os lábios nos dela. - "Eu só sou bom com boas garotas meu anjo, e você, você é uma pirralha que ama me tirar do sério."
Taehyung choramingou, as mãos presa uma a outra coçando para tocá-lo. Ela fechou os olhos por um momento, sentindo o calor do corpo dele pairando sobre o seu. "Mas eu quero você Kook." - Ela murmurou, a voz baixa, mas cheia de intensidade. - "Eu sempre quero."
"Uma pena, meu amor..." – Jungkook murmurou, o tom baixo e arrastado carregando um toque de diversão cruel enquanto ele colocava o gelo restante na boca, deixando o frescor se espalhar por seus lábios. Ele deu alguns passos para trás, o olhar fixo em Taehyung, absorvendo cada detalhe de sua aparência vulnerável.
Ela estava devastadoramente linda, mesmo em meio ao caos que ele havia causado. A boca inchada e avermelhada contava a história dos beijos intensos que haviam compartilhado, os fios de cabelo colados à testa reluziam com o brilho do suor, e a maquiagem borrada pelas lágrimas anteriores apenas acentuava o estado frágil e entregue em que ela se encontrava.
Taehyung respirava pesadamente, cada suspiro profundo tentando trazer algum controle de volta ao seu corpo. Ela o encarava, os olhos brilhando com um misto de frustração e desejo, como se a distância repentina entre eles fosse uma espécie de punição insuportável.
"O que o Senhor vai fazer comigo?" – Sua voz era baixa, mas cheia de emoção, as palavras escapando antes que pudesse controlá-las.
Jungkook sorriu de lado, o gelo já derretendo em sua boca enquanto ele se aproximava da Kim, abrindo suas pernas e a puxando para a ponta da cama. - "Ah, meu bem, eu vou te destruir." - Seus olhos brilhavam com diversão e algo mais profundo, algo quase possessivo. - "Você fica tão bonita assim Taehyung. Destruída. No seu devido lugar."
Ela sentiu o rosto esquentar, uma mistura de raiva e embaraço tomando conta dela. "Senhor, Jungkook..." – Sussurrou, mas as palavras não tinham força, soavam mais como um gemido do que uma acusação. - "Só me fode logo do jeito que eu amo."
Taehyung sentiu o calor de Jungkook intensificar quando ele deslizou para baixo, beijando a pele de sua barriga com uma lentidão provocante. Cada toque parecia meticulosamente planejado, como se ele estivesse saboreando cada centímetro de sua pele.
Quando ele chegou ao ponto mais íntimo dela, o ar entre eles ficou ainda mais denso, carregado de expectativa. Jungkook apoiou as mãos firmemente em suas coxas, afastando-as suavemente, como se estivesse desvendando um segredo que apenas ele tinha permissão de conhecer. Seu olhar subiu, fixando-se no dela, um misto de desejo e reverência estampado em seus olhos, antes de inclinar-se e deixar um beijo leve e exploratório em sua buceta.
Taehyung suspirou, os dedos se fechando entre si, enquanto o toque da língua de Jungkook enviava ondas de prazer pelo seu corpo. Ele começou com movimentos suaves e circulares, explorando-a como se estivesse descobrindo suas reações pela primeira vez. Era um ritmo metódico, mas não apressado, alternando entre toques firmes e provocantes, como se quisesse mantê-la no limiar do prazer absoluto.
Ela arfou quando ele intensificou os movimentos, a ponta de sua língua focando no clitóris fazendo-a arquejar involuntariamente. Ele era cuidadoso, mas voraz, cada som que ela emitia parecia encorajá-lo a ir mais fundo, a ser ainda mais dedicado. Suas mãos firmes em suas coxas impediam que ela se afastasse, prendendo-a no momento, enquanto ele trabalhava com maestria para levar cada pedaço dela ao limite.
Quando ele alternou entre sugar gentilmente e pressionar com mais intensidade, Taehyung não conseguiu conter um gemido alto, sua mão instintivamente indo até os cabelos dele, os dedos se enrolando em seus fios como se buscassem ancorá-la à realidade. O prazer era tão avassalador que ela sentiu as lágrimas se acumularem nos olhos, cada fibra de seu ser vibrando sob o toque habilidoso de Jungkook.
"Jungkook..." – O nome escapou de seus lábios em um suspiro rouco, cheio de súplica e rendição. Ele sorriu contra sua pele, satisfeito com a maneira como ela se entregava completamente a ele, antes de intensificar ainda mais seus movimentos, determinado a levá-la ao ápice.
Taehyung sabia que não podia tocá-lo, que as regras haviam sido claramente estabelecidas desde o início.
Ele parou abruptamente, os movimentos cessando, mas não se afastou. O ambiente ficou pesado, e o silêncio que se seguiu foi quebrado apenas pelo som da respiração acelerada de Taehyung. Seus olhos, agora escuros como a noite, encontraram os dela, desafiadores e cheios de algo indomável.
"Taehyung..." – Sua voz era baixa, quase um rosnado, carregada de advertência e algo mais.
Ela engoliu em seco. Sabia que havia cruzado um limite, mas não conseguia se arrepender. - "Eu... Não consegui evitar." - Murmurou, sua voz um misto de culpa e ousadia, os olhos suplicando por compreensão.
Jungkook permaneceu imóvel por alguns segundos, avaliando-a, como se estivesse deliberando sobre o que faria em seguida. Então, um sorriso lento e perigoso se formou em seus lábios. - "Você sabe o que acontece quando quebra as regras, não sabe?" - Ele perguntou, inclinando-se até que seus lábios roçassem a orelha dela, a voz baixa enviando um arrepio pela espinha de Taehyung.
Ela sentiu a excitação misturar-se com a antecipação, o coração batendo descompassado enquanto Jungkook se afastava apenas o suficiente para olhá-la novamente. O olhar dele parecia queimar, um lembrete claro de que ele não apenas sabia do poder que tinha sobre ela, mas também que estava prestes a usá-lo.
"Se é isso que você quer, então eu vou te mostrar o que acontece com quem não sabe obedecer."
Taehyung não respondeu; não havia palavras suficientes para justificar a quebra da regra, tampouco para expressar a expectativa que tomava conta de si.
"Você quer testar os meus limites, Taehyung?" – Ele perguntou, a voz como seda, mas cortante como uma lâmina. Sua mão deslizou pela lateral do corpo dela, parando em sua cintura. - "Então eu vou te lembrar de quem dita as regras aqui."
Antes que ela pudesse processar completamente as palavras, ele estapeou com força o ponto mais sensível da buceta da Kim. O toque foi firme e metódico, com uma precisão que fazia Taehyung arquear o corpo, buscando instintivamente mais contato. Mas Jungkook, implacável, segurou-a pelo quadril, prendendo-a no lugar.
"Não se mexa." - Ele ordenou, a voz rouca e autoritária.
Taehyung mordeu o lábio inferior, tentando conter os sons que ameaçavam escapar. Era uma tortura deliciosa, a forma como ele explorava cada centímetro de sua pele com uma intensidade que parecia projetada para fazê-la implorar.
O segundo tapa foi dado e Taehy mordeu a palma de uma de suas mãos, tentando com todo o esforço que tinha ficar parada. Jungkook estocava três dedos dentro de si, com força e rapidez, os dedos curvados, atingindo com força no ponto G.
"Se você tiver a porra de um orgasmo sem meu pau dentro de você, eu juro que vou ficar meses sem te comer." - Jungkook disse, a voz grossa se se sobressaindo sobre os três novos tapas dados no local.
Taehyung ia enlouquecer. E era isso que ele queria. Ele sabia que ela estava à beira de perder o controle, e a satisfação de vê-la assim, completamente vulnerável, o fazia sorrir contra sua pele.
"Eu disse que iria te lembrar, não disse?" – Jungkook ergueu o olhar, vendo o squirting começar a sair da Kim, muito líquido saindo de dentro dela. - "Você precisa de mim mais do que percebe. E quando você tenta quebrar as regras..." - Ele parou o movimento de dentro dela, soprando o clitóris da mesma e se afastando do corpo da namorada jogado na cama. - "...eu te mostro quem está no comando."
Jungkook arrastou a cadeira de jogos para a ponta da cama, o som das rodinhas contra o chão ecoando pelo quarto silencioso. Ele se sentou lentamente, os movimentos calculados, como se estivesse montando o cenário perfeito. Seus olhos nunca deixaram o corpo de Taehyung, ainda deitada, a respiração irregular enquanto tentava entender o que ele faria a seguir.
A posição dele, agora distante o suficiente para observar, mas perto o bastante para fazer sua presença ser sentida, era estrategicamente provocativa. Ele se inclinou levemente na cadeira, os cotovelos apoiados nos joelhos, as mãos unidas, enquanto seus olhos percorriam cada detalhe dela, devorando-a com um olhar intenso e cheio de intenção.
"Olha pra mim, Taehyung."- Ele disse, a voz baixa, mas firme, vendo ela pateticamente tentar se levantar sem suspirar de cansaço.
Ela obedeceu, sentada na pontinha da cama, seus olhos encontrando os dele. O olhar de Jungkook era inabalável, cheio de uma autoridade que a fazia sentir cada nervo em seu corpo vibrar. Ele estava no completo controle, como se cada respiração dela fosse ditada pelo ritmo que ele estabelecia.
"Você sabe o quanto eu gosto de te ver assim, não sabe?" – Ele perguntou, o canto de seus lábios se curvando em um sorriso lento e perigoso. - "Sendo a vagabunda barata que você adora ser."
Taehyung sentiu as palavras dele como um golpe direto em sua consciência. Era como se cada letra se cravasse em sua pele, marcando-a de uma maneira que ia além do físico.
Jungkook inclinou-se um pouco mais na cadeira, uma mão deslizando lentamente pelo apoio até pousar em sua coxa, o gesto casual, mas cheio de significado. Ele a observava como um predador prestes a atacar, saboreando cada momento de sua submissão silenciosa.
"Agora, quero que você faça algo pra mim." - Ele disse, o tom cheio de expectativa. - "Mostre pra mim o quanto você entende o que significa ser minha. Sem hesitação. Sem questionar."
Taehyung respirou fundo, sentindo o peso do momento e o olhar de Jungkook sobre si. Ela conhecia cada nuance do namorado e dominador, sabia exatamente o que ele queria, mesmo antes de ele pedir. E, naquele instante, sua expectativa era clara: ele queria que ela o despisse com a boca, sem pressa, demonstrando cada grama de submissão e devoção que existia em seu ser.
Ela se levantou lentamente, as pernas ainda trêmulas, mas determinada. Seus olhos não deixaram os de Jungkook enquanto ela se ajoelhava diante dele, a vulnerabilidade clara em cada movimento. Ele permaneceu imóvel, relaxado na cadeira, o olhar predatório fixo nela, como se estivesse avaliando cada segundo, cada respiração dela.
Com cuidado, Taehyung inclinou-se, os lábios tocando a pele macia da cintura dele, próximo à linha onde a calça começava. Era um gesto deliberado, um prelúdio para o que estava por vir. Seus dentes seguraram o zíper da calça, puxando-o devagar para baixo, enquanto ela sentia o calor do corpo dele através do tecido.
Jungkook não disse uma palavra, mas o silêncio dele falava alto. Ele queria que ela se demorasse, que sentisse a humilhação e a devoção em cada segundo daquele momento. Taehyung desceu o zíper com cuidado, os lábios arrastando-se pelo tecido até que a calça começasse a ceder.
Ela continuou, puxando o tecido com os dentes, a cada movimento uma demonstração de sua entrega total. A calça deslizou pelos quadris dele, revelando a cueca boxer preta que moldava perfeitamente seu corpo. Taehyung sentiu as bochechas queimarem, mas não hesitou.
O tempo parecia desacelerar enquanto ela repetia o processo com a boxer, usando os dentes para abaixá-la, centímetro por centímetro, até que ela estivesse no chão junto com a calça. Jungkook não moveu um músculo para ajudá-la, ele apenas observou, o rosto impassível, mas os olhos queimando de desejo e controle.
Quando terminou, Taehyung recuou um pouco, ainda de joelhos, os olhos levantando-se para encontrar os dele novamente. Ela estava ofegante, o rosto corado e o coração batendo forte no peito, mas havia algo nos olhos dela que dizia: eu sou sua.
Jungkook inclinou-se levemente para frente, uma das mãos alcançando o rosto dela, o polegar acariciando sua bochecha de forma quase carinhosa, mas o olhar ainda carregado de autoridade.
"Boa garota." - Ele murmurou, o tom grave e cheio de aprovação. - "Agora, você sabe o que tem que fazer."
E Taehyung sabia.
Ela sabia que deveria fazê-lo chegar ao seu ápice de prazer, por isso a Kim com as pernas trêmulas se levantou, se aproximando do Jeon, sussurrando um "Com licença Senhor." ao se sentar no colo dele, as pernas dobradas, encaixadas na coxa dele.
Ela estava cansada, se sentia esgotada, já havia chegado a diversos ápices de prazer naquela noite, mas mesmo assim, queria deixar seu dono orgulhoso de si pela primeira vez em semanas, por isso com as mãos trêmulas, ela pegou o pau de Jungkook, o encaixando dentro de si sem enrolação, sentindo-se ser aberta aos poucos, conforme descia, se encaixando cada vez mais no Jeon.
Seus olhos focados no dele, que não esboçava nenhuma reação, apenas uma cara séria, suas mãos doíam pela posição de mais de uma hora no mesmo lugar, mas ela não iria reclamar, merecia as consequências de seus próprios atos.
Se apoiando na barriga cheia de gomos de Jungkook a Kim se esforçava e muito para sentar em Jeon, sem que caísse do colo dele, ela subia e descia com calma, resmungos sôfregos e diversos gemidos saindo de sua boca, ela estava se sentindo tão humilhada e ao mesmo tempo tão desejada, e tão feliz por fazer bem ao seu homem, que tinha os lábios mordidos com força e as mãos apertando os braços de cadeira.
"Você sabe que eu não vou te foder do jeito que você quer porque você é desobediente pra caralho né?" - Jungkook disse, fazendo um carinho no rosto da Kim antes de deixar um tapa bem dado, ouvindo-a gritar pelo susto. - "Se você fizesse as coisas direito, eu estaria te fodendo gostoso na cama, fazendo você gozar em minutos, mas não, você ama bancar a putinha e aí vai ser tratada assim agora, como se não fosse nada, como se fosse uma qualquer que a única função é me fazer gozar."
Cada palavra atingia Taehy de forma muito erótica, ela não se sentia nem um pouco mal com aquelas palavras, porque adorava ser a puta depravada de Jungkook que não o obedecia para ser fodida de jeito, mas a questão toda daquele momento é que ele não estava fazendo o que ela gostava, e a única reação da Kim foi deixar as lágrimas de tesão e frustração saírem de seus olhos.
Jungkook nem estava a tocando.
Ela era nada pra ele naquele momento.
"E-eu prometo nunca mais te desobedecer." - Taehy disse, do fundo de seu coração, tentando se concentrar em fazer seu homem gozar ao invés de chorar.
Jungkook apenas riu por aquela promessa, o lado pirralho da Kim sempre se sobressaia, era uma promessa vazia, ele tinha certeza.
"Kookie...é sério o que eu to falando e-" - O tapa que a Kim recebeu em sua bochecha já vermelha a fez ficar tonta, quase caindo do colo de Jungkook, o rosto indo direto ao pescoço cheiroso dele, resfolegando ali.
"Menos choro e mais esforço, eu não vou gozar nunca assim Kim." - Ele disse, sentindo os braços da Kim se encaixarem em seus ombros procurando mais firmeza, enquanto ela tentava se manter no colo dele.
Taehyung começou a subir e descer, no falo do Jeon, lágrimas e mais lágrimas saíam de seus olhos, molhando toda a clavícula do mais velho, a Kim não sabia, mas Jungkook estava se esforçando muito para não esporrar dentro dela.
A buceta da Kim tão colada a seu corpo, indo e vindo, de forma tão leve, a extensão toda entrando e saindo, era tão gostoso sentir aquele quentinho do buraco dela, que ficava cada vez mais molhado e mais escorregadio.
"Por favor meu dono, goza pra mim, eu vou ser uma boa menina daqui pra frente, eu vou me esforçar pra ser melhor." - Taehy implorava, ela estava uma bagunça, lágrimas quentes saindo de seus olhos, seus lábios dando beijinhos desesperados no pescoço do moreno, a buceta subindo e descendo, seu clitóris roçando na pélvis de Jeon em cada movimento, estava tão mais tão gostoso aquele roça roça calmo que a morena começou a contrair.
"Kookie...Senhor." - Ela dizia desesperada, contraindo com força, gemendo sem pudor nenhum, engasgando durante o processo, sentindo Jungkook segurar com as duas mãos a poupa de sua bunda e começar a estocá-la, com força.
Ele também estava no ápice dele, jorrando muita porra pra dentro da Kim, sorrindo, era sádico ao ponto de amar vê-la chorando.
Jungkook se retirou de dentro da Kim com calma, sentindo ela gemer contra o seu pescoço, os braços dela moles ao seu redor, as mãos dele acariciando as costas da mesma com calma. Taehyung estava praticamente deitada em seu colo, os olhos fechados, ainda sentindo os ecos da experiência que acabara de viver. A respiração dela estava lenta e profunda, como se estivesse tentando recuperar o equilíbrio, sentir-se novamente em segurança.
O quarto, agora mais silencioso, parecia envolver ambos em uma sensação de calma. Jungkook, embora ainda atento a cada detalhe dela, não a pressionava, apenas observava, com um olhar protetor e suave.
A mão estendendo-se para acariciar suavemente seus cabelos. O toque dele era gentil, quase como se estivesse pedindo permissão para tocá-la, para estar perto dela novamente. Ele sabia o quanto ela precisaria de conforto após a intensidade do momento.
"Você está bem?" – Ele perguntou, a voz grave, mas com um tom de carinho que só ele sabia transmitir. Taehyung abriu os olhos, um sorriso suave se formando em seus lábios, apesar da exaustão que ainda sentia.
"Sim... Só... preciso de um momento." - Respondeu, sua voz baixa, mas carregada de uma tranquilidade reconfortante. Ele não insistiu, apenas permaneceu ali, observando-a com atenção, respeitando seu espaço.
Com um movimento cuidadoso, Jungkook pegou uma garrafinha de água que tinha deixado ao lado da cadeira e a levou até os lábios dela. Taehyung aceitou o gole com gratidão, sentindo o frescor da água acalmando sua garganta seca. Ele a ajudava a se recompor, cada gesto seu transmitindo uma sensação de apoio, sem pressa.
"Eu estou aqui." - Ele sussurrou, a mão limpando as lágrimas praticamente secas do rosto dela, Jungkook com delicadeza pegou os braços da Kim para liberar os pulsos dela da amarração, vendo o local extremamente vermelho.
Ele se aproximou mais, aconchegando-a em seus braços. O calor do corpo dele transmitia uma sensação de segurança, e Taehyung se aninhou contra ele, sentindo-se protegida. Ele a envolveu com um abraço firme, mas carinhoso, como se quisesse envolver suas emoções em um casulo seguro.
"Vamos ficar assim por um tempo." - Ele disse, a voz suave e firme. Taehyung suspirou, fechando os olhos e relaxando contra ele. O ritmo constante e calmo da respiração dele a ajudava a se sentir ancorada, como se o mundo lá fora pudesse esperar.
Jungkook não pressionou, não perguntou mais nada. Ele sabia que o silêncio também era uma forma de cuidado. Quando Taehyung se sentiu pronta, ela levantou o rosto, olhando nos olhos dele, sem saber por onde começar a falar, ela estava sentindo muitas emoções naquele momento.
Jungkook começou a acariciar lentamente os braços dela, fazendo círculos suaves com os dedos, como se ajudasse a relaxá-la ainda mais. Ele observava cada detalhe de sua expressão, atento ao que ela precisava, mais preocupado com o bem-estar dela do que qualquer outra coisa. Não havia mais jogo, não havia mais dominação ou controle. Somente uma troca silenciosa de confiança e cuidado.
"Está tudo bem, você sabe que pode falar comigo sobre o que precisar." - Ele murmurou, com um sorriso leve, ainda com as mãos acariciando cada parte que ele judiou do corpo da Kim.
Taehyung respirou fundo, tentando organizar seus pensamentos antes de falar, a vergonha e a humilhação se misturando em seu peito. As palavras saíram baixas, mas carregadas de uma vulnerabilidade que ela raramente expressava depois das sessões.
"Eu... não gostei de não ter sido tocada, Kook. Eu não gostei de ser deixada assim, sem seu toque. Eu me senti... humilhada, como se não fosse o suficiente. Foi doloroso, de um jeito que não imaginava." - Seus olhos estavam baixos, os lábios trêmulos. Ela estava em busca de compreensão, de um abraço que fosse mais do que físico.
Ela apertou as mãos sobre o peito dele, como se tentasse se agarrar a algo sólido, a algo seguro. - "Eu não quero mais ser desobediente. Eu sei que errei, mas... eu não aguento esse tipo de punição. Não quero mais fazer você sentir que eu te desapontei. Eu... eu odiei aquilo."
A tensão estava visível em sua expressão, mas havia uma sensação de alívio também, por ter finalmente dito o que estava engasgado dentro de si. Ela sabia que precisava de algo mais do que apenas o silêncio dele para se sentir em paz consigo mesma.
Jungkook observou Taehyung em silêncio, ouvindo as palavras dela e refletindo sobre o que ela havia dito. Ele entendeu a intensidade do que ela estava sentindo. Mesmo dentro de uma dinâmica onde a intensidade e o controle estavam presentes, o que mais importava para ele era que Taehyung se sentisse respeitada e amada.
Com um suspiro profundo, ele afastou-se levemente, mas apenas para olhar nos olhos dela, pegando suas mãos nas dele. O toque dele era suave, mas firme, como se fosse um gesto de reafirmação. - "Você não me desapontou, Taehyung." - Ele disse com voz calma e segura. - "Você gosta de ser uma pirralha e eu precisei colocar você no seu lugar hoje."
Ele a puxou delicadamente para mais perto, envolvendo-a em um abraço protetor. - "Você é minha garotinha boa, mas as vezes gosta de ser má, e está tudo bem, podemos explorar outras formas de punição quando você for malcriada comigo de novo." -
Jungkook a olhou com carinho e atenção, seu olhar suavizando à medida que ele beijava delicadamente a testa de Taehyung. Ele sabia o que ela precisava ouvir, e suas palavras foram pensadas para aliviar qualquer dúvida ou insegurança que ela pudesse estar sentindo naquele momento.
"As punições dentro dessa relação são coisas que você não deveria gostar, Tae." - Disse ele, sua voz suave, mas firme. - "Se você quer que eu faça as coisas que você gosta, precisa fazer por onde também, certo, gatinha?"
Ele a observou, procurando sinais de desconforto ou hesitação em seu olhar. O que ele queria mais do que tudo era que Taehyung se sentisse segura, amada e respeitada, não só como parceira, mas como pessoa.
Taehyung ficou em silêncio por um momento, absorvendo as palavras dele.
"Quando você não me tocou, eu senti como se tivesse falhado de alguma forma, tanto como submissa, tanto como pirralha." - Ela olhou para ele com um olhar que misturava confusão e insegurança.
Jungkook ouviu atentamente, sua expressão séria, mas com uma suavidade no olhar. Ele sabia o quanto Taehyung estava se abrindo para ele, e isso era algo que ele sempre priorizava durante os aftercares.
"Você nunca falhou e nunca vai falhar, Tae." - Disse ele com firmeza, acariciando suavemente seu rosto. - "Mas a comunicação é essencial entre nós. Se você não se sentir confortável, se algo não agradar, você precisa me dizer, assim como eu também vou te dizer quando algo não for bom para mim. A relação não é apenas sobre prazer físico, é sobre estarmos em sintonia um com o outro."
Ele a puxou para um abraço, envolvendo-a com carinho, e continuou a falar com calma.
"Eu gosto de te ver feliz e confortável, e se em algum momento você não gostar do que estou fazendo, me avise. Eu quero que seja bom para nós dois, sempre."
Taehyung, agora mais calma, relaxou nos braços dele, sentindo-se mais segura e acolhida. A tensão que havia em seu corpo começou a diminuir, e ela sentiu uma sensação de alívio, como se uma carga tivesse sido retirada de seus ombros.
"Tudo bem Kookie, eu confio em você, e vou sempre falar tudo o que eu gostar e não gostar, aliás, eu adorei o negócio com gelo." - Ela disse, sorrindo pequeno contra o pescoço do namorado.
Jungkook sorriu e beijou sua testa novamente. - "Isso é tudo o que eu preciso ouvir, Tae. Eu confio em você também. Vamos caminhar juntos, sempre com respeito e compreensão."
Taehyung se acomodou em seus braços, respirando fundo, sentindo as palavras dele lentamente dissolverem a sensação de culpa e insegurança que a consumia. O coração dela começou a bater mais devagar, e a tensão em seus músculos foi diminuindo. Ela sabia que estava segura agora.
🫦
O que acharam???!!!
🫦
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