Era uma manhã ensolarada, o som das ondas do mar empurrando a área da praia, os pássaros cantando uma doce melodia, uma leve brisa passava pela janela balançando as cortinas do quarto onde um casal dormia tranquilo, até sua paz ser atrapalhada por um choro de criança.

Eijirou: sua vez amor...

Katsuki: eu cuidei deles ontem!

Eijirou: mas eu que acordei de madrugada.

Katsuki: tá bom.

O loiro se levantou com o semblante irritado e sonolento e foi até dois berços onde estavam Kiyara e Akira, os gêmeos.

Dessa vez era Kiyara que chorava. Katsuki a pegou no colo, cheirou sua fralda e não sentiu nada, então chegou a conclusão de que Kiyara estava com fome.

Colocou uma camiseta e com a menina nos braços desceu até a cozinha e assim preparou sua mamadeira, pois não queria acordar o marido para amamenta-la.

A bebê bebia o leite rápido nos braços do pai. Assim que terminou voltou para seu quarto e colocou Kiyara de volta no berço tirou a camiseta e se preparou para deitar novamente, mas dessa vez quem começou a chorar foi Akira. Katsuki então, pegou o filho no colo e cheirou sua fralda, mais uma vez não sentiu nada.

Bakugou sabia que Akira não tinha fome naquela hora, então foi até a cama e começou a brincar com o filho mesmo que estivesse sonolento.

Kiyara que antes estava acordada agora dormia em um sono profundo.

Depois que o mau humor de Akira se foi com algumas brincadeiras com o pai ele também adormeceu.

Katsuki a essa altura já tinha perdido totalmente o sono então colocou novamente a camiseta e desceu para o andar de baixo onde achou Todoroki com uma bebê da mesma idade de seus filhos no colo. Seu nome era Aurora.

Katsuki: bom dia meio a meio.

Shouto: bom dia Bakugou. Problemas com as crianças também?

Katsuki: agradeça que você só tem uma com essa idade. Eu tenho trabalhado em dobro com o preguiçoso do Kiri que só dorme.

O meio a meio riu do loiro e continuou chacoalhando Aurora que insistia em continuar acordada.

Quando a menina finalmente dormiu Shouto se despediu de Katsuki e subiu para seu quarto.

Quando chegou encontrou o marido dormindo tranquilamente, com todo cuidado colocou Aurora no berço e voltou para a cama ao lado de Izuku.

Se deitou e abraçou o marido para tentar voltar a dormir, mas assim que começou a sentir os olhos pesarem alguém pulou na cama acordando tanto ele quanto quem estava ao seu lado.

Yusuki: BOM DIA PAPAI!

Shouto: bom dia Yusuki...

Izuku: bom dia meus amores. - disse se virando para beijar o marido e se sentando na cama para beijar o filho - dormiram bem?

Yusuki: sim!

Shouto: não muito... Aurora não me deixou dormir muito.

Izuku: então descansa meu amor - disse dando um beijo na testa do marido - eu cuido das crianças hoje.

Yusuki: papai me leva pra ver a Kiyara?

Izuku: a Kiyara está dormindo uma hora dessas filho, e se seu padrinho descobre que você tá doido pra ver a bebê dele ele mata você e eu. - disse fazendo um carinho na cabeça do filho e se levantando.

Era final de ano e o grupo de amigos tinha se reunido na mesma chacara no Brasil, onde passaram o ano novo quando eram mais jovens, mas agora tinham quatro crianças acompanhando o grupo.

Todos já estavam casados, a não ser por Mina e Hagakure que ainda estavam noivas e pretendiam se casar assim que voltassem para o Japão.

Izuku e seu filho desceram juntos para o andar de baixo e assim que Yusuki viu Katsuki com Kiyara no colo foi correndo até ele.

Yusuki: olha papai! A Kiyara tá acordada! Deixa eu segurar ela um pouquinho padrinho?

Katsuki: engraçado que pra mim você nem olha né? Mas quando vê a minha filha seus olhos brilham! - ele se virou de costas - e minha resposta é não!

Yusuki: ah...

Izuku: Kacchan! Ele é só uma criança! - o pai se abaixou e abraçou o filho - depois você pega ela meu anjo.

Eijirou: que saudade do meu afiliado que não desgrudava de mim nem um segundo...

Yusuki: PADRINHOOOOO - o menino gritou indo para o colo do padrinho.

Jirou: eu me lembro que ele vivia grudado em você por causa da Kiyara - disse sincera - e eu lembro que ele até rosnava por causa do Akira.

Katsuki ouvindo aquilo só apertou sua bebê mais forte contra si, o ciumes de sua bebê era visível em seus olhos.

Eijirou: relaxa Suki, eles tem muito pra crescer ainda, vai dar tempo de você se acostumar.

Izuku: eu já sabia que ele ia ser um pai ciumento desde quando você engravidou Kiri.

Shouto: isso todos nós sabíamos.  - disse o meio a meio descendo as escadas com Aurora nos braços.

Katsuki: quando um safado quiser sua menininha ai você vai ver se eu sou ciumento.

Uraraka: gente, mudando de assunto - ela interrompeu a conversa - o dia está lindo hoje, que tal levarmos as crianças para o mar?

Tsuyo: é uma ótima idéia amor.

Sero: claro! Eu vou chamar o Kaminare, sei que ele vai ficar bravo, mas já é nove da manhã!

Mina: meu amigo, se tem uma coisa que eu aprendi é: nunca acorde um ômega grávido! Eu lembro que tive que acordar a princesa ali e ele quase me bateu! - disse apontando para Eijirou.

Eijirou: naquela época eu estava com certas mudanças de humor só isso! 

Mina: "certa mudanças de humor" que as vezes te deixavam parecido com seu marido! - ela disse e todos riram logo em seguida.

Um tempo depois conversando, todos foram para o mar se divertir um pouco com os novos integrantes daquela grande família.

Continua...