𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 𝓒𝓲𝓷𝓬𝓸
— 𝕮𝖔𝖒𝖔 𝖆𝖘𝖘𝖎𝖒, 𝖛𝖔𝖈𝖊̂ 𝖊́ 𝖉𝖔 𝖘𝖊́𝖈𝖚𝖑𝖔 XXI? O que você quer dizer com isso? — Perguntei, ainda sem compreender o que ela estava insinuando.
— Não se faça de bobo. Olhe para sua roupa. Quem no século XIX usa calça jeans, sapatênis e jaqueta de couro?
Instintivamente, olhei para mim mesmo. De fato, minhas roupas não só me fazem parecer um estranho como desconexo neste ambiente. Desviei o olhar para a mulher à minha frente, ela era muito bonita, mas nada nela denunciava que era alguém fora do seu tempo.
— Se você é do futuro como eu, me diga: o que aconteceu conosco? Por que estamos aqui? — Apesar de ainda não confiar nela, se ela estiver falando a verdade, suas respostas poderiam ser cruciais para encontrar uma saída.
— Para ser sincera, eu não sei. Estou presa aqui há três anos e, até agora, não consegui descobrir nada muito concreto — ela diz, visivelmente frustrada.
— Três anos? Não... isso não pode ser real! Eu tenho uma vida fora daqui, tenho tantas coisas me esperando... Não posso ficar tanto tempo preso aqui! — A possibilidade de passar anos neste lugar me fez sentir um aperto no peito quase sufocante. Eu preciso voltar à minha vida.
— E você acha que eu não tinha uma vida também? — retrucou ela com um tom de amarga ironia — a escravidão pode ter sido abolida, mas as pessoas não mudam da noite para o dia só porque alguém assinou um pedaço de papel. Sou tratada como uma serva aqui e odeio isso. Não gosto de ser a empregadinha dos Evergreen, mas, no momento, não há mais nada que eu possa fazer. Agora que você apareceu, talvez possamos unir forças e encontrar finalmente as respostas que tanto procuramos.
Havia algo em seu olhar desesperado que me pegou. Imaginei como deveria ter sido viver três anos em condições como aquelas. Natalie estava certa. Se trabalharmos juntos, talvez possamos resolver esse mistério e, quem sabe, escapar deste pesadelo.
— Certo, você tem razão. O que precisamos fazer, então? — Digo, tentando mostrar confiança.
— Por enquanto, finja que você pertence a este lugar. O Sr. Evergreen certamente espera algo de você, ou não teria se dado ao trabalho de mantê-lo aqui. Coopere, siga o teatro e conversamos depois para bolar um plano. Agora, preciso ir, mas a gente vai se falando.
Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, Natalie deixou o quarto apressada. Sua saída me deixou ainda mais inquieto. Suas palavras sobre o Sr. Evergreen ecoavam na mente. O que será que este homem planejava? Decidi seguir seu conselho e dançar conforme a música.
Enquanto esperava pelo tal médico, notei sobre a cômoda, perto do guarda-roupa, uma muda de roupas que certamente tinham deixado para mim. Decidi experimentá-las: uma calça preta, camisa branca e um colete da época, mas ignorei as botas, mantendo os meus tênis. Quando me olhei no espelho, senti que parecia pronto para gravar um MV de época. As roupas pareciam de boa qualidade, diferentes daquelas usadas pelos empregados. Os tecidos finos sugeriam que pertenciam a alguém de posição superior.
Como ninguém aparecia, comecei a tentar achar algo para passar o tempo. Criei várias melodias em minha cabeça, explorei todo o quarto, mapeei a vista da minha janela e nada, tudo parecia passar em câmera lenta.
Demorou muito até que um funcionário batesse à porta, anunciando que minha presença havia sido requisitada para o jantar. Já estava escuro lá fora, podia presumir que o médico não viria. Assenti, ajeitei-me no espelho uma última vez e segui para o corredor.
A propriedade era um verdadeiro labirinto, e precisei de alguns minutos até encontrar as escadas do salão principal. Fiquei ainda mais impressionado com a ostentação ao meu redor. Luxo era pouco para descrever o ambiente. Escadas duplas de mármore, paredes com detalhes refinados e um brilho colossal que parecia iluminar mais do que o necessário. Esta família não era apenas rica, eles eram magnatas.
Ao final da escadaria, um funcionário aguardava para me levar à sala de jantar. Assim que cheguei, percebi que não estava diante apenas do Sr. Evergreen e dos irmãos. Também estava lá, uma mulher de cabelos louros e pele levemente envelhecida. Os olhares fixaram-se em mim assim que entrei, mas apenas o Sr. Evergreen esboçou um sorriso acolhedor.
— Que bom que se juntou a nós, Sr. Bahng. Se acomode onde desejar. O jantar será servido em breve — disse ele, mantendo o sorriso para mim.
Cumprimentei a todos com um sorriso polido e me sentei ao lado do Nathan, sentindo toda a tensão daqueles olhares sobre mim. Florence pegou um garfo de forma desajeitada, e a mulher mais velha deu um leve tapa em sua mão.
— Florence, atenção com os talheres — repreendeu ela em tom sério, mas comedido.
A garota corrigiu o talher discretamente e, para não parecer menos refinado, imitei suas ações, escolhendo o talher certo. Logo, serviram a refeição. Não reconheci o prato, mas parecia apetitoso e o cheiro abriu meu apetite, me fazendo perceber que estava há horas sem comer.
— Senhor Bahng, permita-me apresentar minha família — começou o Sr. Evergreen — esta é Florence, minha filha mais velha. Este é Nathan, meu filho mais novo, e minha esposa, Dália.
Acenei para todos, mas percebi que os olhares curiosos de Florence e Nathan contrastavam com o desconforto estampado nos rostos de Dália. Não a culpo, afinal, eu realmente era um estranho em meio a eles.
— Espero que seus aposentos estejam de seu agrado e que sua estadia conosco seja satisfatória, Sr. Bahng — disse Dália, com toda sua formalidade.
— São excelentes, obrigado — respondi, tão cortês quanto pude.
— Posso fazer uma pergunta, Sr. Bahng? — Florence disse, sua curiosidade parecia óbvia. Apenas assenti e ela continuou — Como você aprendeu nosso idioma?
— Nasci na Austrália — respondi rapidamente.
— Mesmo? Mas lá não vivem as criaturas mais assustadoras do mundo? — perguntou Nathan, intrigado.
— Sem dúvida. Aranhas gigantes por toda parte — respondi, descontraído.
Florence arregalou os olhos, acho que ela não era muito fã de aranhas.
— Fascinante — disse Nathan, parecendo imaginar como as aranhas são.
A conversa voltou para o meu país natal. Expliquei sobre a fauna selvagem, afinal, na era vitoriana, a Austrália era quase desconhecida, habitada majoritariamente por exploradores e colonos ingleses, aborígenes e animais perigosos.
Apesar do início hesitante, o jantar foi agradável. Até mesmo Dália, contagiada pela conversa dos filhos, acabou se mostrando mais receptiva. Apenas o Sr. Evergreen estava calado, me observando com atenção, como se me analisasse.
Após a refeição, ele me convidou para acompanhá-lo até o escritório. Caminhamos até o cômodo, onde ele me indicou o sofá de veludo. Enquanto eu me acomodava, ele foi até uma garrafa de whiskie, servindo dois copos antes de começar a falar:
— Então, a Austrália é mesmo um local selvagem, pelo que dizem — comentou ele, me entregando um copo — já me chegaram aos ouvidos diversas histórias, todavia, jamais tive o privilégio de contemplar com os próprios olhos.
— Sim, é bastante selvagem. O senhor não faz ideia — respondi, tentando parecer à vontade.
— Tenho a convicção de que sim — rebateu com um sorriso leve, sentando-se enquanto tomava um único gole — já estive em diversos lugares, Sr. Bahng.
Imitando-o, levei o copo aos lábios. O sabor forte e amargo da bebida me fez conter uma careta. Whisky nunca foi o meu forte, ainda mais puro e quente como aquele.
— Senhor Bahng, serei direto, pois o tempo é dinheiro. Desde o instante em que meus olhos repousaram sobre vós, uma ideia esplêndida tomou minha mente. Algo que surge como uma oportunidade única para sua pessoa. Ouso adiantar que seria loucura não aceitar.
Fiquei ainda mais curioso. Já esperava que ele quisesse algo em troca, afinal, acolheu um estranho em sua casa e tratá-lo tão bem certamente tinha algum motivo por trás. Se tem algo que a humanidade me ensinou é que ninguém é tão bom assim de graça.
— Estou ouvindo — respondi, tentando parecer interessado, mas cauteloso.
— Veja bem, sou um homem de negócios. Possuo uma frota de navios mercantes que cruzam os mares, trazendo mercadorias exóticas e raras para estas terras. Como pode imaginar, tais navios visitam inúmeros lugares, incluindo a China, o Japão e até mesmo a Coreia. Estou empenhado em estabelecer acordos com essas regiões, mas essa é uma tarefa complexa. Assim sendo, ao avistar vossa pessoa, percebi de imediato que poderia ser a solução almejada.
Ele fez uma pausa, avaliando minha postura antes de continuar.
— Vossa comunicação é excelente e, com vossas origens semelhantes, conseguirá conquistar-lhes a confiança. Não é todos os dias que se encontra alguém como você por estas terras. Desejo que se torne meu representante, auxiliando-me a firmar laços com as terras distantes. Esta é uma oportunidade única para vós, Senhor Bahng. Posso fazê-lo um homem de grande prestígio aqui na Inglaterra. És educado, apresentável e tens um potencial grandioso.
Ele me encarava com ansiedade, certo de que a proposta era irresistível. Eu, por outro lado, pisquei algumas vezes, ainda processando aquelas palavras. Ele queria que eu representasse seus interesses na Ásia, o que envolvia viagens marítimas em navios nada seguros. A ideia era surreal. Nunca poderia imaginar que meu dia começaria com compromissos de idol e terminaria com uma proposta ao estilo de um filme de aventura.
Confesso, entretanto, que uma parte de mim se empolgou. Cresci assistindo Piratas do Caribe e One Piece, fora os livros onde viajar pelos mares era retratado como algo épico. Mesmo sabendo que a realidade provavelmente seria muito menos divertida, a ideia provocava uma faísca de entusiasmo.
— Olha, sua proposta é bastante tentadora — pensei, escolhendo cuidadosamente as palavras — mas como você pode confiar tanto em mim? Digo, isso é muita responsabilidade para alguém que acabou de conhecer.
— De fato, é uma tremenda responsabilidade. Por isso, Senhor Bahng, tenho algo em mente. Antes de assumir qualquer cargo de importância, devereis conquistar respeito e firmar-se na sociedade inglesa. Felizmente, já tracei um plano para tal.
— Que tipo de plano? — Perguntei, sentindo que a conversa iria para um rumo nada bom.
— Desejo que se una em matrimônio com minha sobrinha, Layla.
Engasguei de imediato e o encarei como se ele tivesse acabado de me atingir com uma faca.
— O quê?!
— Layla já ultrapassou a idade de se casar. Minha esposa e eu temos procurado um noivo digno para ela há algum tempo. No entanto, Layla é filha de meu falecido irmão com uma mulher de cor. Lamentavelmente, muitas famílias ainda veem isso como inaceitável, apesar de Sua Majestade ter reconhecido a igualdade entre negros e brancos. Vós, contudo, sois a escolha perfeita. Ao unir-se em matrimônio com minha sobrinha, não apenas adentrará minha família, mas também consolidará vossa posição nesta sociedade. Que me dizes?
Devo ter ficado com a boca aberta por um tempo, incapaz de dizer qualquer coisa. Casar com alguém que eu sequer conhecia? E, para piorar, conhecendo os costumes da época, não seria um choque se Layla tivesse apenas doze anos. Neguei com a cabeça repetidas vezes, tentando processar.
— Com todo o respeito, senhor Evergreen, mas acredito que eu possa ajudá-lo sem precisar de um casamento.
— Não sejas tolo, senhor Bahng. Tornar-se parte de minha família trará inúmeros benefícios. Estou convicto de que, ao conhecê-la, vós vos encantareis por Layla. No momento, ela se encontra na França, a estudos, mas deve retornar para as férias nesta semana. Será a ocasião ideal para vos conhecerdes. Está decidido: irá desposar minha sobrinha.
Eu continuei atônito, sem conseguir formular uma resposta coerente. Isso ultrapassava qualquer limite que eu pudesse imaginar. Murmurei algo sobre estar cansado e pedi licença para me retirar. Ele concordou, e eu praticamente fugi daquele escritório, atordoado.
Caminhei pelos corredores, mas mal prestei atenção ao caminho. Estava tão perdido em meus pensamentos que até esqueci de como voltar ao meu quarto. A cada passo, a lógica do lugar parecia me escapar, como se aquela mansão fosse esculpida para confundir.
No meio do caminho, cruzei com Natalie e Florence. Elas conversavam baixinho em um corredor quando me aproximei. Florence olhou para mim com um sorriso tímido antes de entrar no quarto. Natalie, porém, permaneceu, arqueando uma sobrancelha ao notar minha expressão.
— A gente pode conversar? — perguntei, sem rodeios. Pelo meu tom de voz, ela percebeu que algo estava errado.
— Preciso ajudar Florence a se preparar para dormir. Te encontro no seu quarto, pode ser?
— Não sei onde fica meu quarto.
Natalie reprimiu uma risada antes de me explicar rapidamente como voltar. Com algum esforço, reencontrei o caminho. Mas, ao entrar, me senti inquieto. A proposta do Sr. Evergreen martelava minha mente, me causando dor de cabeça. Será que havia mesmo necessidade de continuar com esse teatro? Natalie já estava presa aqui há três anos, mantendo seu papel de serva e não chegou a lugar nenhum. Eu precisava fazer algo para ter um rumo diferente.
Depois de algum tempo, Natalie chegou. Ela entrou sem cerimônia e seus cabelos estavam todos soltos, o que destacava o quanto eram longos e volumosos.
— Você parece assustado. O que ele quer? — questionou, percebendo minha tensão.
— Ele quer que eu me case com Layla.
— Mentira! — exclamou, chocada. Em seguida, deu um sorriso de puro deboche — estou chocada.
— E eu, então? — retruquei, apavorado com a ideia.
Contei todos os detalhes, desde a proposta de trabalhar em seus navios até a intenção de me casar com sua sobrinha. Mal terminei, e Natalie disparou:
— Aceite!
— O quê?! Você ficou doida?
— Chris, pensa um pouco. Essa é a nossa chance de sair daqui. Eu já consultei vários cartomantes e ciganos na Europa, todos dizem que a Ásia é terra de lendas, mágica e grandes místicos. Quem sabe você encontre algo lá que nos ajude a voltar?
Eu a encarei incrédulo, que aquela era a justificativa dela para eu aceitar a proposta.
— Sério? Magia? Por favor, Natalie, isso é ridículo.
— Então me dê outra explicação para estarmos presos no passado. Para mim, essa é a chance perfeita de sairmos daqui. Pior do que já está, não pode ficar — retrucou ela, tentando ser convincente.
— Olha, pode esquecer essa ideia. Não vou me casar, ainda mais com uma criança — só de pensar nisso fez meu estômago revirar — Eu sou um adulto, como posso considerar algo tão absurdo? Sempre achei essa galera de antigamente maluca.
— A Layla não é exatamente uma criança... mas também não é adulta. Querendo ou não, para nós ela ainda é jovem. Mas aqui? Aqui, ela está sendo malvista por não encontrar um marido. Ela vai completar dezessete em breve, se isso servir de consolo para você.
— Isso não melhorou nada, Natalie. Continua sendo uma menina! Está fora de cogitação, eu vou dar um jeito de dar no pé daqui.
— Chris, escuta. Você não precisa levar o casamento a sério, nem se preocupar com essas pessoas. O ponto é: você quer voltar para casa, não quer?
Ela se moveu, ficando diante de mim, seus olhos castanhos fixos nos meus. Era impossível desviar. Algo naquele olhar parecia me atingir na alma, confundindo com meus pensamentos de uma maneira que me fazia querer ceder. Me senti desconfortável, mas, ao mesmo tempo, derrotado.
Era difícil admitir, mas ela tinha razão. O que eu mais queria era voltar para o SKZ, para a minha família, para a minha vida. Se eu quisesse sair daquele inferno histórico, precisaria ser pragmático e frio. Ela estava aqui há mais tempo que eu, se está dizendo que já buscou outras maneiras e não as achou, quem sou eu para duvidar?
— Mas... me casar com uma garota de dezesseis anos? — Meu estômago até revirou por ter de estar considerando isso.
— Você não precisa sequer tocá-la. Você pode enrolar e enrolar. Vocês homens são especialistas nisso — respondeu ela, dando três tapinhas no meu peito com um ar de provocação.
Sua provocação me fez rir baixo e balancei a cabeça.
— Eu ainda sou um homem decente, sabia? Estou aqui me recusando a me envolver com uma adolescente, e você me sugere iludir os sentimentos dela? Isso é cruel, sabia?
— Ah, não se engane, ela não é um doce. Ninguém aqui é, só gostam de manter a aparência. Joga uns papinhos nela, Layla vai cair.
Ela me lançou um olhar divertido e cheio de desdém, o tipo de expressão que parecia tão moderno que me fez lembrar das mulheres do meu tempo. Por um momento, Natalie parecia exatamente uma garota do século XXI.
— Você tá colocando muita expectativa em mim.
— Bonito desse jeito, parecendo um ator de dorama, quer me convencer de que nunca aprontou nada? Você tem toda essa cara de quem come e disfarça — brincou ela
A risada foi revelada, tanto minha quanto dela. Por fim, Natalie continuou:
— Eu sou uma mulher do século XXI, Chris. Não sou uma iludida como a Florence, que acha que o pai vai deixá-la se casar por amor só porque leu isso em um romance.
— E quantos anos você tem mesmo? — pergunto, ainda sorrindo.
— Vinte e cinco — respondeu com um olhar desafiador.
— Também é do tipo que "come calada"? — retruquei, entrando no tom brincalhão que se instalou entre nós.
Ela gargalhou, abaixando-se para pegar um Kit Kat que ficou esquecido no chão. Abriu o doce e deu uma mordida antes de responder com um tom debochado.
— Hm, acho que sou mais do tipo que come pelas beiradas, sabe?
Aquela resposta me fez rir alto. Era bom falar com alguém que "falava minha língua", por assim dizer. Conversar com Natalie era um alívio bem-vindo, especialmente após me cansar tanto da polidez exaustiva dos ingleses à minha volta.
Mas, a seriedade voltou ao tom dela.
— Falando sério agora, Chris, esqueça a Layla por um momento. Ela é o menor dos seus problemas. Se concentre na viagem para o Oriente. Mais importante ainda, precisamos dar um jeito de convencer o Sr. Evergreen a me deixar ir com você. Confie em mim: juntos, podemos encontrar uma saída daqui.
Respirei fundo e assenti, mesmo que a ideia do casamento ainda me causava calafrios, se isso me levar a voltar para o meu tempo, então está valendo. Mas fiz uma promessa a mim mesmo: aceitaria a proposta, mas jamais, sob qualquer circunstância, tocaria em Layla. Se eu precisasse enrolá-la para alcançar meus objetivos, faria isso. Porque meu único propósito era claro: chegar à Ásia e encontrar um caminho de volta para casa.
Piratas do Caribe - é uma série de filmes épicos e aventureiros, repletos de piratas, tesouros e mares tempestuosos. A franquia é famosa por seus personagens icônicos, especialmente o carismático Capitão Jack Sparrow, interpretado por Johnny Depp. As histórias são ambientadas no século XVIII, com cenários deslumbrantes e uma mistura de ação, humor e fantasia.
Dorama - são séries de televisão produzidas na Ásia, especialmente no Japão, Coreia do Sul e China. Essas séries são conhecidas por suas histórias cativantes, personagens bem desenvolvidos e uma variedade de gêneros, incluindo romance, drama, comédia e ação.
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