Capítulo 04
Quando a última pessoa retornou dos palcos, todos se reuniram, ao lado um do outro e juntos voltaram para o palco, recebendo palmas de todos os lados e direções, os convidados de pé para parabenizar por tudo o que os modelos proporcionaram para que depois pudessem conhecer mais sobre cada um individualmente. Algumas horas depois que já estavam calmos, mollie recebeu uma proposta incrível junto com hanna, a amiga iria ser a estilista do próximo ensaio de verão e Liu seria o rosto e a essência, como um conjunto que só ficaria perfeito juntos.
— Cadê o jimin? E-Eu não vi ele já faz um bom tempo.
— Ele precisou ir amiga, tem um show agora a noite mas disse que iria te ligar. — assentiu a informação. Juntamente agora que estava cheia de coragem para perguntar sobre o que ele tinha dito aquela vez, mas ela sabia que uma hora ou outra eles ficariam frente a frente novamente.
O resto da noite, foi de diversão, uma festa organizada para todos como uma verdadeira confraternização em comemoração ao novo futuro. No dia seguinte, após beber muito e dançar bastante, mollie estava cansada e acabou por dormir na casa da amiga, fazendo companhia a ela durante a noite, ouvindo ela sussurrar o nome de alguém chamado Jung Hoseok,mas deixando para questina-la a respeito depois.
No quarto, arrumando suas coisas para voltar para casa, ouviu os gritos da amiga, bravejando com alguma coisa ou alguém. Fez o que tinha que fazer e em seguida foi ao encontro dela.
— O que aconteceu? Eu tava ouvindo sua voz lá do quarto — deu a volta até está perto dela.
— Estava eu aqui, assistindo o show do jimin de ontem quando eu descubro isso... — apertou o botão da televisão, voltando para uma imagem específica, clicando. — Ele fez participação com a Sabrina carpenter, ainda cantou sue me e não me disse pra ir no show. Ele sabe o quão fã eu sou dessa mulher — falou. Com a cena tocando, mollie observou uma cena específica do show, onde estava jimin e Sabrina cantavam juntos, as vozes deles ficavam tão harmônicas juntas que ela poderia ficar ouvindo eles o dia todo. Todavia, em uma das cenas era nítido que existia um clima entre os dois e o mesmo clima foi o que fez a Liu sentir algo, como se estivesse afetada por aquilo. — Hoje o dia vai ser de ouro — continuou, largando o controle no sofá e saindo dali.
Riu dela, e balançou a cabeça sem acreditar que estava surtando por isso, continuando a assistir e continuando a se sentir afetada por aquilo. O que é que pudesse ser, ela não entendia, mas também não era tão novo, já que em alguns momentos já sentiu o mesmo sentimento ao vê-lo na companhia de outra pessoa, mas achava normal já que ele é um homem livre pra conhecer outras pessoas.
Mesmo assim a incomodava e ela insistia em prosseguir assistindo, na esperança daquilo entrar pelos olhos e descer para o coração, onde mais doía e onde ela tinha mais medo de ser mexido por alguém.
Ademais, horas depois, já em casa sozinha, decidiu que qualquer dúvida que tinha antes sobre o que jimin havia dito, já tinha sido respondido com aquela cena e que também iria se esforçar para manter certa distância dele, mesmo sendo difícil, e não sendo uma das melhores opção, seria o que ela iria fazer. Se ela tivesse gostando dele, aquelas palavras a acordaram para uma possível alternativa da realidade, ou nos piores casos, está apaixonada por ele, ela iria ter que ser forte e se manter longe. Não acabar com a amizade, nunca pensou em acabar com algo que surgiu tão naturalmente, mas dar um ponto final nas noites e dias que eles dormiam juntos, pro bem deles.
Sentada no sofá, assistindo TV, sentiu o celular vibrar e de ladinho olhava quem era, se arrepiando toda ao ver cinco mensagens do jimin perguntando por ela. Ela não poderia ignorar ele e simplesmente achar que isso era o melhor, mas também ela sabia o que falar.
Alguns dias depois, com a certeza que antes ela já estava ocupada, atualmente ela malmente tinha tempo para tomar um café que tanto amava, tendo descanso somente no domingo. Jimin acabou mandado mais mensagens, mollie sabia que ele já tinha voltado e resolveu responder o que ele tinha perguntado e nada a mais. Sua mente dizia que era o correto, enquanto o coração apertava tanto que chegava a doer.
Na mesma noite sonhou que conversava com seu reflexo, expondo tudo, até o que nem ela mesmo sabia sobre suas sensações, e sentimentos, até mesmo sobre suas emoções do dia a dia, um diálogo que resultou a uma discussão consigo mesma ao saber que estava sendo um pouco babaca ao tratar não só os seus, como os do garoto como se fossem nada. Não era só ela que estava na borda, ele também estava e ficaram de propósito, juntos e agora, ela simplesmente o deixa lá.
Cedo ou tarde, algo a mais entre eles iria surgir e um lado da sua consciência sempre soube isso, mas também era ocultada pelo pensamento “ isso não vai acontecer comigo ” sendo ignorante ao achar que ao se jogar no mar da imensidão de jimin, não iria se molhar.
Mais algumas noites só de pensar e pensar e ainda não tinha feito absolutamente nada.
Ouviu a campanhia da porta, mas estranhou já que o céu beirava a noite e ela não estava esperando por ninguém. Assim que abriu, se deparou com Hanna.
— Nana? — a chamou.
— A gente tem que conversar mollie, e é sério — falou. Aceitou e deu espaço, fechando a porta.
— Alguma coisa aconteceu?
— Sim... — de costas, aos poucos ia se virando. — aconteceu que você e meu irmão estão dormindo juntos há um ano e não me falaram, um ano! — jogou de uma vez. A Liu ficou sem reação, até porque não tinha contado para ninguém.
— Como você sab...
— O jimin me contou — revelou. — mas o motivo de aparecer aqui, não é sobre vocês dois esconderem algo assim de mim, mas sobre você ignorar ele, não atender ligações, nem nada..
— Desculpa — sussurou, envergonhada.
— Poxa mony, meu irmão tem sentimentos e merda, ele pode ser irritante comigo, mas mesmo assim ele é meu irmão e vou amar ele independente de qualquer coisa — socou seu estômago com palavras, machucou e pisou em todos os pensamentos que a prendia.
— Eu pensei... nós pensamos que você ficaria chateada.
— E de fato eu iria — jogou a bolsa longe, passando a mão nos cabelos. — porém, depois eu iria ficar feliz, vocês sabem como sou, mas vocês esconderam isso por um ano e você ainda faz ele se sentir que fez algo de errado contigo. — puxou os cabelos. — e eu no meio chateada com vocês, mas ainda querendo o bem dos dois.
— Desculpa nana, nunca foi minha intenção fazer isso eu só não sabia como... Depois que ele...
— Ele falou que te amava de um jeito diferente.
— É, e eu não sei.
— Você gosta do meu irmão. Até parece que vocês não sabem que quando dois amigos tem algo a mais, sempre vai existir sentimento, somos seres que tem sentimentos Mony, era nítido assim que vocês se conheceram.
Suspirou, se sentando no sofá, sentindo-se uma pessoa horrível.
— Mas não quero discutir nem nada, eu só quero que venha comigo, converse com meu irmão e esclareça tudo. Não vou permitir que você machuque ele e nem ele te machuque, é uma missão minha como irmã e amiga. Não sei o que você quer com ele, mas deixa tudo certinho, isso de rótulos só não serve para pessoas, mas quando existe sentimento precisa saber o que é, ou um dos dois, ou os dois vão se machucar.
— É — olhou para ela, e concordou.
— Vem? — estendeu a mão.
— vou sim — segurou e ficou de pé.
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