Chapter Twenty Eight

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Todos chegaram ao Nexus em segurança após resgatar Namjoon. Agora os OT7 estão juntos. Mas, como Namjoon vai se adaptar a sua nova vida e as novas informações? Vamos descobrir.
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A semana seguinte foi a melhor semana que Jimin teve em muito tempo.

No dia seguinte ao retorno deles, ele mal conseguia dar dois passos antes que alguém se aproximasse dele e pedisse sua versão dos acontecimentos. É claro que Taehyung e Seokjin foram os únicos a quem ele contou detalhadamente a história, mas ele ainda contou a eles em poucas frases o que havia acontecido. Foi bom ver todos tão genuinamente felizes e aliviados com seu sucesso.

À noite, foi realizada uma festa para eles, envolvendo muito álcool que algumas pessoas trouxeram há alguns dias. As comemorações eram raras, então todos comemoraram ainda mais. Até Namjoon apareceu por um tempo, envergonhado com a atenção que estava recebendo, mas ainda sorrindo ao ser recebido como um amigo perdido há muito tempo, em vez de um estranho.

Jimin passou muito tempo com Namjoon durante a semana, apresentou-o adequadamente a Taehyung, Seokjin e Yoongi, que também foram falar com ele (NJ) sozinho algumas vezes, Namjoon disse a ele. A surpresa na voz de Namjoon deixava claro que ele não esperava que Yoongi fosse assim, Jimin entendia sua surpresa, no começo ele também não esperou.

Jimin hesitou um pouco, antes de contar a Namjoon sobre a profecia uma noite depois do jantar.

Ele não tinha contado a Taehyung sobre isso. Era difícil não contar a Tae algo tão importante, mas ele não queria preocupá-lo. Jimin sabia que Taehyung ficaria arrasado com a notícia, claro que ficaria. Mas se era inevitável de qualquer maneira, não adiantava preocupá-lo agora. Taehyung estava tão feliz ultimamente. Ele (JM) seria amaldiçoado se arruinasse sua felicidade antes que fosse necessário.

Mas ele ainda sentia que precisava contar a alguém, sentia que estava explodindo com o peso do segredo que carregava. Então ele disse a Namjoon.

Namjoon ficou quieto por um tempo depois de ouvir a profecia.

— Profecias nunca funcionam do jeito que você pensa que funcionam. — Ele finalmente disse. — Isso não significa que você vai morrer.

— Isso significa que eu poderei. — Jimin cruzou as pernas, esfregou as mãos na coxa.

— Claro, claro que você pode morrer. Todos nós podemos morrer. É um milagre que ainda não o tenhamos feito. — Namjoon respondeu. — Mas isso não significa que é você quem vai se sacrificar.

— Não tenho certeza se é nisso que quero acreditar. Vai ser ainda pior se eu tiver que perceber que sou eu depois de assumir que não sou.

— Você só quer desistir assim? Apenas aceitá-lo?

— Não diga assim, como se eu tivesse uma escolha. — Jimin franziu a testa. — O que eu deveria fazer?

Namjoon ficou quieto por um tempo. Ficaram sentados em silêncio, o único barulho que se ouvia eram as vozes que vinham de fora. Jimin se levantou e caminhou até a janela para olhar para fora. Ele avistou um grupo de pessoas reunidas ao redor do poço, algumas deitadas na grama à sombra da árvore. Jungkook caminhava em direção a casa, vestido com blusa de mangas curtas e calças curtas também, cabelo preso em um coque. Ele estava descalço e suando, provavelmente voltando do treino com Nanami.

Jungkook o havia evitado na última semana. Ou pelo menos Jimin pensou que sim. O rebelde não o convidou novamente, mal sentou com ele durante o almoço ou jantar. Eles ainda se viam durante o treino que haviam retomado assim que ele (JM) se curou completamente, mas não tinham sido íntimos de forma alguma.

Ele só tem muito o que fazer, Jimin disse a si mesmo. Jungkook era o líder da rebelião de qualquer maneira. Cada vez que alguém ia à cidade para iniciar um ataque ou roubar algum ouro dos nobres, ele tinha que organizar.

Mas Jimin ainda sentia falta dele. Mesmo que o visse todos os dias, ele sentia falta de Jungkook.

— Jimin, eu quero que você viva como se fosse viver uma vida longa. — Namjoon interrompeu o silêncio e Jimin se virou. Jungkook havia desaparecido dentro de casa de qualquer maneira.

— Huh? Normalmente não é o contrário? Você não deveria me dizer para aproveitar cada dia como se fosse o último e outras coisas?

— Sim, claro, você deveria fazer isso. Mas não quero que perca tudo porque acha que vai morrer logo. Eu não quero que você afaste as pessoas, para tentar fazer doer menos se você acabar morrendo. Eu quero que você construa relacionamentos como se fossem durar uma vida inteira.

Jimin olhou pela janela novamente.

— Isso é sobre Jungkook, não é?

— Eu não sei se é sobre Jungkook. Você não me contou nada sobre seu relacionamento com ele, não sei exatamente o que está acontecendo entre vocês dois. Mas se você acha que é sobre ele, provavelmente é sobre ele.

Jimin suspirou e passou a mão no rosto.

— Eu realmente não sei o que está acontecendo entre nós também.

— Então talvez você devesse falar com ele em vez de ficar de mau humor enquanto o observa de longe. — Namjoon sugeriu com uma sobrancelha levantada. — Você sabe, como um adulto maduro e funcional.

— Que diabos? Quem te disse que eu estava observando ele de longe?! Foi Taehyung, não foi, aquele traidor. E certamente não estou de mau humor!

— Qualquer coisa que você diga. Fale com ele. — Namjoon ordenou e Jimin fez beicinho para ele.

— Você está investindo muito na minha vida amorosa.

Namjoon revirou os olhos, mas antes que pudesse responder alguém bateu na porta e um segundo depois Jungkook entrou. Ele havia trocado de roupa, mas ainda suava um pouco.

— Eu estava procurando por você. — Ele disse a Jimin que o encarou como se tivesse visto um fantasma. Se Jungkook tivesse ouvido a conversa deles, ele não precisaria de uma profecia para morrer, o constrangimento seria suficiente. Mas Jungkook não agiu de forma diferente, deu a Namjoon um aceno de cabeça que o plebeu devolveu antes de focar em Jimin novamente. — Tens tempo? Não interrompi uma conversa importante, não é?

— Não, tudo bem. — Jimin disse assim que se recuperou do choque da entrada de Jungkook.

— Bom. Venha, então.

— Eu falo com você amanhã. — Jimin disse a Namjoon que assentiu e deu a ele um olhar significativo quando Jungkook já havia se virado.

Jimin seguiu o rebelde até seu escritório, ambos em silêncio. Ele estava começando a ficar um pouco nervoso, olhando para Jungkook de vez em quando, tentando lê-lo. Jungkook queria falar com ele sobre algo relacionado a rebelião ou algo relacionado a eles dois?

Quando chegaram, Jungkook sentou-se atrás de sua mesa e limpou a garganta.

— Como você está?

Jimin piscou. (Pestanejar)

— Estou indo bem. Eh. E você?

— Também estou bem. — Jungkook disse, olhando para a mesa à sua frente. O silêncio estava ficando ensurdecedor a cada segundo.

— É... isso? — Jimin perguntou, confusão óbvia em sua voz.

— Eu acho. — Jungkook ainda não olhou para ele. Foi-se o líder confiante da rebelião. Em vez disso, ele parecia tímido, como se não tivesse ideia do que fazer ou dizer. Jimin viu seus próprios sentimentos refletidos em seu comportamento, lembrou-se das palavras de Namjoon e antes que pudesse se conter, deixou escapar:

— Você está me evitando?

Jungkook levantou a cabeça e o encarou surpreso.

— Eu... não é assim. Eu queria te dar tempo... para passar com Namjoon e os outros. Eu não queria exigir sua atenção quando você parecia tão feliz esta semana, estando com outras pessoas.

— Eu não queria tempo. — Jimin se aproximou. — Eu também quero passar um tempo com você. Quero que exija minha atenção.

O silêncio pairou entre eles novamente, mas diferente do que antes. Eles se encararam, o coração de Jimin estava batendo tão alto que ele pensou que Jungkook poderia ouvi-lo. Então Jungkook se levantou e caminhou lentamente até ele.

— Eu tenho um hábito. — Ele começou, observando Jimin com olhos inteligentes. — O hábito de guardar as coisas que quero para mim, de ser possessivo com elas. Desenvolveu-se com o tempo, ou pelo menos ficou mais forte com o tempo, a necessidade de manter as pessoas e as coisas perto de mim, não deixar ninguém se aproximar para não se machucar. Sei que é um hábito pouco saudável e não queria prendê-lo, então pensei que seria melhor dar-lhe liberdade e seu próprio tempo.

— Isso é... isso é muito atencioso. — Jimin respondeu, a voz um pouco rouca. — E eu gosto da minha liberdade e do meu tempo, não me interpretem mal. Mas eu estaria disposto a abrir mão de um pouco disso se pudesse passar mais tempo com você.

Jungkook estava na frente dele agora, olhando intensamente e cantarolando em resposta.

— Eu estou feliz em ouvir isso. Apenas. Eu não quero te afastar. Eu te disse, eu quero você. E isso significa automaticamente que quero você para mim, apenas para mim. Mas o que eu quero não é tão importante quanto a sua liberdade.

— Eu consigo lidar comigo mesmo contra você. — Jimin disse confiante. — Se eu quiser mais liberdade, terei mais liberdade. Mas agora, eu quero mais de você. Não é só você que quer isso, sabe.

Jungkook passou um braço em volta da cintura de Jimin e o puxou para perto até que estivessem pressionados um contra o outro, sua outra mão subindo para segurar a cabeça de Jimin.

— Tudo bem então. Você quer mais, você consegue mais. — Ele o beijou, e Jimin estava tão fodidamente pronto. Eles não se beijavam há algum tempo, e ele suspirou de alívio quando finalmente sentiu os lábios de Jungkook nos dele novamente. O beijo ficou cada vez mais intenso, até que eles tropeçaram para trás e Jimin foi pressionado contra a porta, as mãos de Jungkook deslizando sob sua camiseta e as mãos de Jimin emaranhadas no cabelo do rebelde. Mas logo Jungkook afastou seus lábios, fechando os olhos e encostando a testa na de Jimin. Ambos estavam respirando com dificuldade, estava tão quente que o beijo foi o suficiente para fazê-los suar um pouco, mas Jimin nunca se sentiu tão bem. Ele sentiu como se estivesse zumbindo, mente e coração disparando com excitação e felicidade. — Eu quero te mostrar algo. — Jungkook disse e se afastou.

— O que é isso?

— Está lá fora. Você vai ter que se afastar da porta.

— Oh. — Jimin rapidamente tropeçou para longe, um pouco instável em seus pés, o que Jungkook definitivamente notou, a julgar pelo sorriso em seu rosto.

— Você está pronto para uma caminhada? Você não tem mais nada para fazer hoje, não é?

— Não, estou livre por hoje. — Jimin respondeu enquanto seguia Jungkook para fora da casa, sua curiosidade aumentando.

— Bom. Não é muito longe, mas podemos ficar um pouco por lá.

— Onde estamos indo? — Ele não pôde deixar de perguntar. Era tarde; o sol se poria em breve.

— Você vai ver. Não seja impaciente, Pequeno Príncipe. — Jungkook sorriu animadamente, o que só deixou Jimin ainda mais curioso.

Eles saíram do Nexus e Jimin esperava que eles seguissem o caminho até o rio, mas Jungkook balançou a cabeça. Em vez disso, eles caminharam pela floresta por alguns metros até que ela terminar e então continuaram na grama, caminhando lado a lado sob o sol.

Jungkook estava sorrindo o tempo todo, mantendo um bom ritmo. Jimin nunca o tinha visto tão... Idiota. Isso o fez sorrir também, então os dois estavam andando enquanto sorriam como idiotas por nada específico.

Eles subiram uma colina e, nesse ponto, Jimin começou a suar, o que diminuiu um pouco sua excitação.

— Jungkook, quanto tempo mais? —  Ele choramingou, mas Jungkook apenas agarrou sua mão e o puxou.

— Não muito mais. Fica atrás desta colina.

Eles continuaram, encontrando seu caminho através da grama alta, até que chegaram ao topo da colina e a respiração de Jimin ficou presa na garganta com a visão diante dele.

Sob a colina, estendia-se um campo enorme e insanamente bonito, com nada além de girassóis. Eram grandes, alguns com pelo menos dois metros de altura, virando a cabeça, estava o pôr do sol à sua esquerda. A luz, as flores, o cheiro que chegava até eles no morro, toda a atmosfera parecia saída de um conto de fadas. Era tão hipnotizante que Jimin não tinha certeza se já tinha visto algo mais bonito.

— Uau. — Ele respirou depois de pelo menos um minuto apenas olhando, olhos provavelmente do tamanho de um prato. — Isso é... uau.

— Certo? — Jungkook murmurou, um pouco presunçoso e claramente satisfeito com a reação de Jimin, e o abraçou por trás. — Quer descer?

— Claro que eu quero descer!

O calor foi esquecido enquanto Jimin corria em direção ao campo, um enorme sorriso esticando suas bochechas. Ao se aproximar, começou a ver muitas abelhas e outros insetos voando ao redor, e algumas flores diferentes entre os girassóis. A única coisa que interrompeu o idílio perfeito foi o cheiro que começou a ficar tão intenso que se tornou um pouco desagradável.

— Incrível! — Jimin gritou, olhando para um girassol com quase o dobro de seu tamanho. — Como é que existe a porra de um campo de girassóis no meio do nada?

— Você sabe sobre a velha fazenda, certo? Bem, quando os proprietários foram embora, eles decidiram plantar sementes de girassol neste campo. Eles cuidaram disso até morrerem, e então a rebelião fez isso em seu lugar.

— Isso é incrível. Você deveria ter me mostrado antes! E eu tenho que contar ao Taehyung.

— Venho muito aqui. — Jungkook disse com um pequeno sorriso, também olhando para o girassol. — Principalmente de manhã, antes do trabalho. Quando estou ficando um pouco frustrado e negativo, estar aqui me lembra da beleza do mundo. — Ele se virou para olhar para Jimin. — Assim como você.

Jimin estava corando tanto que teve que desviar o olhar para esconder o rosto. Essa foi provavelmente a coisa mais legal que alguém já disse a ele.

— Você não pode dizer coisas assim. — Ele murmurou, deixando seu cabelo cair em seu rosto.

— Claro que eu posso. — Jungkook disse arrogantemente e se aproximou. — Posso te dar todos os elogios do mundo. Porque você é meu namorado... não é?

A última pergunta saiu um pouco incerta, mas seu olhar permaneceu firme. Jimin sentiu seu coração no peito batendo algumas centenas de batidas por minuto, sua respiração ficando rápida. Namorado.

— Eu sou. Eu sou? — Ele disse, também inseguro.

Jungkook sorriu.

— Você está pedindo permissão ou algo assim? Porque pensei que estava claro minha opinião sobre o assunto.

Jimin coçou a cabeça timidamente.

— Então eu sou seu namoro. Eu gostaria de ser. E você é meu namorado.

— É claro. — Jungkook fechou a distância entre eles e o beijou novamente, mas não foi como antes. Este beijo era gentil, lento, suave, doce e quente. Era como olhar para o campo de girassóis, como sentar juntos no feno e conversar em voz baixa, ou caminhar pela floresta com a luz do sol brilhando através das folhas.

Era prefeito.

Quando eles se afastaram, ambos estavam respirando com dificuldade. Jimin estava tonto, ele sentia vontade de rir ou pular como um idiota. Seu coração estava explodindo de tanto sentir.

Ele estava... ele estava apaixonado?! Pela primeira vez na vida? Era disso que todos falavam quando escreviam seus poemas, canções e histórias?

Eles ficaram até o sol se pôr, beijando-se e sussurrando coisas um para o outro, às vezes apenas se abraçando sem dizer uma palavra, em contentamento silencioso. Amor.

Quando eles finalmente voltaram, Jimin ficou feliz por não terem encontrado ninguém no caminho. Qualquer um que o tivesse visto provavelmente notaria imediatamente como ele estava feliz.

Eles foram para o quarto de Jungkook e quanto mais perto eles chegavam, mais nervoso Jimin ficava. Já era noite, eles haviam acabado de decidir serem namorados, com certeza agora seria a hora...?

Felizmente Jungkook estava pensando o mesmo, se a maneira como ele agarrou a cintura de Jimin e o empurrou para a cama assim que eles entraram fosse uma indicação. Jimin jogou os braços em volta do pescoço dele e o beijou, querendo estar o mais perto possível. Jungkook suspirou quando eles se separaram, seus olhos fechados, sua boca aberta.

Jimin tinha visto seu olhar quando Jungkook estava pronto para atacá-lo e ele amou aquele olhar, fez seu coração disparar e sua respiração parar. Mas o olhar nos olhos de Jungkook quando esse os abriu agora, tocou Jimin de certa forma, como ele nunca havia sido tocado antes. Fez todo o seu ser e a sua alma, vibrar com esse novo sentimento que ele havia descoberto como amor, ressoava profundamente dentro dele. Isso o fez pensar que talvez, esperançosamente, Jungkook também estivesse apaixonado por ele.

Eles se encararam pelo que pareceu uma eternidade, rostos perto, suas respirações se misturando. Finalmente Jimin ficou muito impaciente e avançou para beijar a bochecha de Jungkook, depois a outra e depois seus lábios.

Jungkook sorriu afetuosamente para ele.

— Você está ficando impaciente, hein? Você só quer ser fodido logo.

— Sim. Estou esperando há semanas. E você me disse que assim que minha ferida sarasse, faria isso. — Jimin reclamou e Jungkook riu.

— Isso é verdade. Me desculpe por não te foder antes, Pequeno Príncipe. Eu vou te compensar agora, ok?

— Espero que sim. — Jimin fungou, e quando eles se beijaram novamente, eles estavam de volta ao jeito apaixonado e ganancioso de tentar devorar um ao outro.

Jungkook o empurrou na cama, segurando seus pulsos enquanto sua boca fazia seu caminho da mandíbula de Jimin até sua orelha, pescoço, clavícula.

— Roupas. — Jimin ofegou e Jungkook obedeceu, afastando-se para arrancar sua camisa e calças, dando a Jimin tempo para fazer o mesmo, mas infelizmente ele estava ocupado observando Jungkook. Com indignação ele percebeu que nunca tinha visto Jungkook nu antes. Que espetáculo.

— Pare de olhar e tire a roupa, Jimin-ah. — Jungkook o repreendeu com um sorriso.

— Eu tenho o direito de olhar. Você estava olhando da última vez. — Jimin argumentou, os olhos ainda vagando por cada pedacinho de pele, demorando-se em seu abdômen e tatuagens. — Posso vê-las? — Ele apontou para as tatuagens.

Jungkook se aproximou novamente e se inclinou sobre ele, prendendo-o com os braços enquanto Jimin os acariciava cuidadosamente.

As tatuagens de Jungkook eram lindas e, de alguma forma, pelo menos na mente de Jimin, tanto parte de Jungkook quanto seu rosto ou seus membros, tão intensamente Jungkook.

No braço esquerdo, uma gavinha de hera passava por cima do ombro, descia pelo bíceps até o cotovelo, gotas de água penduradas nas folhas como se tivesse chovido. Logo abaixo havia uma pequena poça, e a água caindo da poça formou uma pequena árvore, apenas algumas folhas ficaram penduradas.

Seu braço direito era diferente; em vez de uma grande tatuagem, havia várias menores. Uma balança de justiça, equilibrando uma espada e um coração. Uma chama, fumaça preta ao redor e uma mão se estendendo. Uma coroa quebrada. Uma margarida. Um sol.

Os dedos de Jimin permaneceram na coroa quebrada por um segundo antes de dar um beijo suave na pele tatuada.

— Lindas. — Ele murmurou. — Elas têm um significado?

— Um dia eu vou te contar sobre o significado delas. — Jungkook prometeu antes de levantar um braço para segurar o queixo de Jimin. — Mas agora não.

Era incrível a rapidez com que Jungkook sempre conseguia literalmente deixar Jimin meio idiota. Um beijo profundo, as mãos por baixo de sua camisa antes de ser tirada, então as mãos puxando suas calças com outro beijo, foi o suficiente para desligar o cérebro de Jimin. De repente ele foi pego e um segundo depois Jungkook o jogou no meio da cama como se ele não pesasse nada.

Jimin não pôde evitar que o guincho escapasse dele.

— Sério, como diabos você é tão forte. E me avise da próxima vez!

Mas Jungkook apenas riu e rastejou na cama até pairar sobre o corpo de Jimin.

— Espero que você tenha boa resistência. — Jungkook disse sério, mas com um pequeno sorriso ainda nos lábios. — Eu estive pensando sobre isso por muito tempo. Não vou deixar você escapar facilmente.

— Espero que você tenha boa resistência. Talvez você não possa me satisfazer adequadamente. — Jimin balbuciou de volta, a cabeça já uma bagunça. Ambos sabiam que ele não seria capaz de manter essa atitude por muito tempo, ambos sabiam que ele estava apenas dizendo coisas neste momento.

— Oh, eu posso, não se preocupe.

Jungkook se inclinou para beijar seus lábios e Jimin aproveitou a oportunidade e começou a acariciar a pele do rebelde onde quer que alcançasse.

— Sempre que você estiver desconfortável, — Jungkook murmurou contra os lábios de Jimin. — me diga imediatamente, ok? Imediatamente.

— Sim, direi a você imediatamente. — Jimin concordou. Ele já estava escorregando em um espaço específico onde não havia espaço para nada além de Jungkook, e ele confiava no rebelde. Ele sabia que Jungkook não faria nada que ele não gostasse.

— Bom menino. — Jungkook o elogiou suavemente.

Jimin suspirou, fechando os olhos quando Jungkook começou a beijar seu pescoço lentamente, às vezes lambendo e mordiscando sua pele como se estivesse tentando prová-lo. Isso acalmou o que restava de seus nervos, até que Jungkook alcançou um de seus mamilos e imediatamente começou a chupar. A respiração de Jimin falhou e ele não pôde deixar de arquear as costas enquanto as mãos de Jungkook acariciavam seus lados antes que ele se movesse mais para baixo, chupando levemente a pele de seus quadris. Quando Jungkook alcançou o pau já duro de Jimin, pairou sobre ele por alguns segundos, apenas sua respiração o tocando, o suficiente para fazer Jimin erguer a cabeça para olhar para ele.

Jungkook levantou uma sobrancelha quando eles se olharam, sorrindo um pouco. Ele definitivamente queria que Jimin pedisse.

— Por favor, Jungkook-ah. — Jimin já estava choramingando um pouco.

— Seja mais específico.

— Por favor, chupe meu pau, Jungkook. — Jimin tentou novamente, dando a Jungkook seus melhores olhos de cachorrinho e até fazendo beicinho para convencê-lo. O outro homem sorriu.

— Tome cuidado. Quanto mais fofo você for, mais mesquinho eu quero ser. — Mas, apesar de suas palavras, ele pressionou os lábios na ponta do pau de Jimin antes de tomar mais dele.

— Hnng... porra.

Era muito bom, Jungkook era muito bom nisso, Jimin tinha certeza que ele gozaria muito rápido. Ele se apoiou nos cotovelos para olhar para baixo e soltou um gemido quando encontrou os olhos de Jungkook novamente enquanto continuava a chupá-lo. Quando a língua de Jungkook mergulhou em sua fenda com um brilho em seus olhos, Jimin caiu de costas na cama com um gemido, perdido demais no prazer para se manter acordado. Ele gozaria em breve. Se Jungkook deixasse.

Jungkook não o deixou, é claro. Quando ele notou os gemidos de Jimin ficando mais altos, se afastou e limpou o queixo com as costas da mão.

— Você já está uma bagunça. — Ele inclinou a cabeça, contemplando algo. — Jimin, você pode me dizer a fórmula quadrática?

— O que?! — Jimin gemeu desorientado, esfregando a mão no rosto. Ele estava a dois golpes de explodir e Jungkook estava perguntando sobre a porra da matemática?!

— Você pode? — Jungkook insistiu e Jimin apertou os olhos para reunir o resto de suas células cerebrais.

— Menos b... mais... ou menos... a raiz de b ao quadrado... agh!

Com um bufo irritado, Jungkook agarrou sua cintura e o virou de bruços.

— Você ainda é muito coerente.

— Huh?

— Eu vou foder você bobo. Quando eu terminar com você, meu nome vai ser a única palavra que você vai pensar. — Jungkook disse casualmente enquanto saía da cama e pegava o óleo. — Abra as pernas, bebê. Sim, assim, um menino tão bom.

Ser aberto por Jungkook era uma tortura da melhor maneira possível. Como da última vez, Jungkook fez questão de segurá-lo para que ele não pudesse moer na cama. Seus dedos eram cuidadosos, ele era paciente, abrindo-o completamente e deliberadamente escovando sua próstata de vez em quando até que Jimin estivesse babando no travesseiro e implorando para ele fodê-lo já, por que Jungkook ainda estava fazendo isso?

— Você está pronto, pequeno príncipe? — Jungkook se inclinou sobre ele e deu um beijo em sua orelha.

— Sim, por favor, por favor, Jungkook. — Jimin balbuciou e Jungkook riu, mas suas próximas palavras foram sérias.

— Lembra o que eu disse no começo?

Jimin fechou os olhos por um segundo, tentando se lembrar.

— Eu te dizer se estou desconfortável.

— Bom. Isso é importante, certo? Lembre-se disso para mim, querido. Diga pare e eu paro.

— Lembrarei. — Jimin sussurrou através da névoa em seu cérebro. Jungkook disse que era importante, claro que ele se lembraria.

— Perfeito. — Jungkook beijou sua orelha novamente e ajudou Jimin a se virar até que ele estivesse de costas. — Agora eu vou arruinar você.

Ele passou o óleo sobre seu pênis e começou a empurrar seu pau para dentro, lentamente para deixar Jimin se acostumar com o tamanho que era definitivamente alguma coisa, principalmente porque já fazia um tempo desde a última vez que o príncipe enfiou um pau no cu.

Quando ele chegou ao fundo, os olhos de Jimin estavam fechados novamente e sua respiração era superficial. Jungkook cobria seus ombros, pescoço e bochechas com beijos enquanto ficava parado. Somente depois que Jimin claramente começou a relaxar, ele se moveu, ainda com cuidado no início. Quando Jimin soltou o primeiro gemido foi quando Jungkook ficou mais confiante. Ele puxou seu pau completamente apenas para enfiar para dentro novamente com um gemido profundo, fazendo Jimin soltar outro gemido alto e agarrar os lençóis da cama.

— Porra. — Jungkook murmurou e fechou os olhos por um segundo. — Isso é tão bom. Caramba.

Ele colocou os cotovelos em cada lado da cabeça de Jimin e o príncipe passou os braços em volta de suas costas, puxando-o para mais perto enquanto o rebelde continuava a meter nele, suas estocadas ficando cada vez mais poderosas até que Jimin estava chorando e tremendo em seus braços, segurando-o. desesperadamente. Jungkook observava seu rosto o tempo todo. Ele puxou o cabelo de Jimin para fazê-lo olhar para ele e continuou transando com ele, profundo e forte, diminuindo a velocidade de vez em quando para ter certeza de que Jimin estava sentindo seu pau dentro dele.

— Mais forte, por favor! Por favor mais. — Ele choramingou e Jungkook o fodeu com mais força. — Beijo! — Jimin exigiu, e o rebelde obedeceu imediatamente, beijando-o apaixonadamente sem parar suas estocadas.

Um momento depois ele se afastou, um braço em volta da cintura de Jimin puxando-o com ele até que Jimin estivesse em seu colo. Quando Jungkook o pressionou em seu pau novamente, os olhos de Jimin reviraram em sua cabeça ao senti-lo tão profundamente por dentro; sua pele estava pegando fogo por toda parte, ele se sentia tão cheio e tão bom; e quando abriu os olhos e encontrou Jungkook olhando ferozmente para ele, jurou que sua alma ascendeu por um segundo.

Estar com Jungkook assim, estar conectado tão intimamente, ele não queria que acabasse. Ele sentiu que Jungkook fazia parte de seu próprio ser, ele não sabia dizer onde ele terminava e Jungkook começava, e ele adorava. Ele adorou a sensação quando começou a mover os quadris, as mãos de Jungkook ao seu redor ajudando-o a se foder em seu pau.

Jimin sabia que continuava dizendo o nome de Jungkook, e teve certeza disso quando viu o brilho em seus olhos, mas não poderia ter parado mesmo se tentasse.

— Vou gozar. — Jimin falou arrastado e Jungkook parou e o segurou em seu pênis sem se mover.

— Não tão rápido. — Ele sorriu enquanto Jimin choramingava, tentando continuar, mas sendo impedido pelas mãos de Jungkook. — Eu decido quando você goza, não é? Diga-me, Jimin.

— Você... você decide quando eu gozo. — Jimin quase soluçou e Jungkook o beijou, satisfeito com sua resposta.

— Isso mesmo, você não gozará a menos que eu permita. O que significa que você vai se conter, não vai, pequeno Príncipe? Vou começar a me mover de novo e você não vai gozar, não importa o quanto você quer, porque eu disse não. Você não é um bom menino para mim, Jimin?

— Sim, sou um bom... bom menino. — Jimin repetiu, a necessidade de agradar Jungkook e ouvi-lo fervendo dentro dele.

— Sim, você é. Tão bom, tão bonito. — Jungkook o levantou, saindo dele. Jimin choramingou com a perda, mas Jungkook o silenciou e o moveu para que ele ficasse de joelhos antes de deslizar para dentro novamente.

Jungkook gemeu, empurrando todo o caminho em um impulso suave, fazendo Jimin gritar e seus braços tremerem. Ele não seria capaz de se segurar por muito tempo. Mas Jungkook não parecia se importar. Ele se inclinou para frente e agarrou o cabelo de Jimin, puxando-o levemente enquanto estocava nele ainda mais forte do que antes, atingindo sua próstata todas as vezes.

Jimin viu estrelas piscarem em sua visão ao chegar perto de seu orgasmo novamente, o tempo todo fazendo sons que ele teve dificuldade em perceber que vinham de sua boca. Assim que Jungkook soltou seu cabelo, seus braços se dobraram e ele desabou no colchão. Ele estava chorando, lágrimas e pré-cum caindo nos lençóis, mas Jimin nem percebeu, não com Jungkook agarrando seus quadris com as duas mãos e movendo o corpo dele (JM) para frente e para trás em vez de empurrar, usando Jimin para dar prazer a si mesmo.

— Não goze ainda, Jimin. — Jungkook ordenou com os dentes cerrados quando percebeu que o príncipe estava se aproximando do orgasmo, inclinando-se sobre o corpo dele e mordiscando a pele de seu pescoço. — Não goze sem permissão.

— Por favor! — Jimin gemeu, já tentando ao máximo segurar o orgasmo que estava crescendo dentro dele. — P-por favor, posso gozar, Jungkook! Não consigo segurar, não consigo, não consigo...

Jungkook bufou.

— É demais para a putinha? Estou te fodendo tão bem?

As palavras, sussurradas no ouvido de Jimin, fizeram ele choramingar. O príncipe perdeu suas próprias palavras neste momento.

Jungkook suspirou condescendente.

— Bem. — Ele se inclinou mais perto do ouvido de Jimin. — Goze para mim, Jimin. Meu Pequeno Príncipe.

E Jimin gozou forte, arqueando as costas, os olhos fechados e a boca aberta em um grito silencioso. Jungkook não parou de bater nele durante o orgasmo, apenas continuou até depois, até que foi demais para Jimin suportar e ele choramingou quando foi superestimulado.

— O que há de errado? Você queria gozar e eu deixei. Agora você vai aguentar até eu gozar também, não é? — Jungkook rosnou. Os joelhos de Jimin cederam e Jungkook o pressionou contra o colchão com seu pênis, movendo seus quadris em círculos por alguns segundos antes de lançar seus quadris para frente novamente. E Jimin pegou, choramingando e gemendo até o orgasmo de Jungkook chegar alguns segundos depois, o rebelde puxou o pênis para fora e gozou nas costas e na bunda de Jimin.

Jungkook caiu no colchão ao lado do principe com os olhos fechados, ofegante.

Por pelo menos um minuto, os dois não se mexeram, recuperando o fôlego e descendo do alto.

Jimin estava prestes a pegar no sono, completamente esgotado da melhor maneira possível, mal conseguia ouvir ou perceber alguma coisa acontecendo ao seu redor. Ele percebeu que Jungkook perguntou algo, mas não entendeu, então ele apenas repetiu uma versão arrastada do nome de Jungkook. Ele percebeu quando Jungkook bicou seus lábios e desapareceu e quase entrou em pânico, mas o rebelde voltou logo depois.

— Não vá. — Jimin pediu, tentando soar firme, mas sem sucesso.

Jungkook sorriu se desculpando.

— Sinto muito. Eu não irei. Vou te limpar e depois vamos dormir, certo?

— Sim. — Jimin murmurou e fechou os olhos novamente enquanto Jungkook começava a limpar seu corpo. Quando terminou, sentou-se ao lado dele e segurou seu rosto com uma mão.

— Você está bem Jimin? Tudo bem?

— Tudo perfeito. — Jimin respondeu e sorriu, piscando para afastar o sono que queria dominá-lo. — Me sento muito bem.

Jungkook sorriu de volta presunçosamente.

— Suponho que consegui satisfazê-lo adequadamente?

Jimin deu de ombros, tentando agir com indiferença.

— Eu acho que você não foi ruim.

Jungkook riu e se inclinou para beijá-lo.

— Deus, eu vou me divertir deixando você gozar na minha cama. Você fica tão bonito quando goza, quero vê-lo sempre que possível. E ouvi-lo também. — Sua boca se contorceu em diversão. — Sua voz é muito bonita. Principalmente quando você está gemendo meu nome tão desesperadamente.

— Deite-se. — Jimin choramingou e se contorceu na cama. — Apenas me abrace, por favor.

— Como quiser, Meu Príncipe. — Jungkook rapidamente apagou a última vela e então se juntou a Jimin em sua cama, cobrindo os dois com o cobertor, puxando Jimin para perto dele até que as costas dele estivessem contra seu peito.

— Durma bem, Jimin.

— Você também.
   
  
 
  
  

CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Não tenho nada a dizer sobre este momento🤷.
Espero que tenha gostado. Obrigada por ler e comentar.

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