Chapter Forty One
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Eles voltaram ao Nexus com um grande grupo de pessoas. Outras estão sendo reunidas. As coisas estão chegando ao ponto de virada. A guerra está a caminho.
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As coisas estavam realmente acontecendo, Jimin lutou para perceber isso nos próximos dias. Ele conheceu muitas pessoas novas; Os pais de Namjoon, os pais de Seokjin e seus sete irmãos, e um bando de plebeus que escaparam de Renity e estavam temporariamente no Nexus. Ele ficou surpreso com a quantidade de pessoas que queriam conhecê -lo , especificamente. Ainda mais surpreso com o quão amigáveis eles eram. Uma velha o chamou de “a faísca que faltava para fazer nossos corações queimarem com propósito”, e ele demorou um pouco para se recuperar de uma coisa tão boa que lhe foi dita.
Com tanta gente chegando e saindo sempre havia o que fazer, sem falar no treinamento de espada que Nanami insistia em pegar de novo. Os estábulos precisavam ser limpos, os cavalos precisavam ser cuidados, os quartos precisavam ser preparados, a comida precisava ser preparada e trazida para o Nexus e as armas precisavam ser mantidas em boas condições.
Tudo estava acontecendo tão rápido que Jimin mal conseguia acompanhar. Inferno, todo mundo tinha problemas para acompanhar. Todos os dias chegavam escoteiros com notícias de vários lugares de todo o país e outros escoteiros partiam. Todos os dias, mais cidades começaram a revidar. Todos os dias a rebelião crescia em número e força. A cada dia a situação em Renity ficava cada vez mais brutal.
— Cada cidade enviará uma parte de suas tropas para nós, lideradas pelos próprios líderes. — Jungkook anunciou uma noite quando eles finalmente tinham um plano. Ele era o único de pé, todos os outros o observavam, prendendo a respiração em antecipação quando ele finalmente disse o que eles iriam fazer. — Essas tropas montarão acampamentos ao redor de Renity, a uma distância segura, é claro. Vamos esperar até que todos cheguem, o que provavelmente levará mais algumas semanas, então vamos invadir a cidade. Isso é o quanto planejamos até agora. Quando todos os líderes chegarem, podemos discutir os detalhes de como o ataque vai acontecer, mas enquanto não estivermos no mesmo lugar, o planejamento é basicamente impossível.
Os olhos de Jungkook encontraram os de Jimin por um segundo, mas ele desviou o olhar imediatamente. Jimin sabia o que isso significava; Jungkook não queria contar a eles sobre como Jimin poderia estar envolvido ainda.
Talvez ele também não tivesse desistido completamente de mantê-lo fora da coisa toda.
O dia seguinte começou com uma agradável surpresa.
Jimin e Jungkook ainda estavam dormindo, aconchegados na cama, quando alguém bateu na porta deles.
— Jungkook-ssi! Douradinho!
Era Hao.
Normalmente, se alguém os acordasse gritando seus nomes e batendo na porta, os dois ficariam imediatamente alertas, mas a voz de Hao estava tão cheia de alegria que eles decidiram que não precisavam se preocupar.
— Que porra há de errado com você?! — Jungkook estalou, petulantemente saindo da cama enquanto Jimin enterrava o rosto no travesseiro. Ainda estava quente e cheirava a Jungkook e Jimin realmente não queria se levantar. — Você tem ideia de que horas são?! — Jungkook abriu a porta.
— Sim, seis da manhã, eu sei! Mas duas pessoas acabaram de chegar, e uma delas é Doori! — Hao explicou rapidamente, de repente parecendo um pouco nervoso quando confrontado com a raiva de Jungkook.
Jimin ergueu a cabeça.
— Doori voltou? — Talvez ele quisesse se levantar depois de tudo.
— Sim! E uma outra pessoa que também é... você sabe, não é um homem ou uma mulher, uma pessoa de Pansophos. — Hao acrescentou animadamente e olhou para Jimin por cima do ombro de Jungkook, que se moveu demonstrativamente para bloquear sua visão.
— Essa pessoa tem cabelo longo, preto e branco e muitas tatuagens? — Ele perguntou e Hao assentiu.
— Você os conhece?
— Esse é o Jayke. Tudo bem, estaremos lá em alguns minutos. — Jungkook disse a ele com um suspiro.
— OK, legal. Desculpe por te acordar, Jungkook-ssi!
Jimin se levantou da cama quando Jungkook fechou a porta.
— Não pensei que Jayke viria aqui. — Jungkook murmurou, passando a mão pelo cabelo.
Jimin se permitiu admirá-lo por um momento; o cabelo bagunçado da cama combinado com a parte superior do corpo sem camisa era realmente um lado a ser visto. Jimin lamentou que eles não pudessem tomar seu tempo esta manhã. Eles não tiveram muito tempo para si mesmos desde que chegaram ao Nexus e bem, talvez Jimin tenha sentido falta das mãos de Jungkook nele. E sua boca. E... outras coisas. Ele soltou um pequeno suspiro.
— O que está errado? — Jungkook perguntou e voltou para ele.
— Nada, eu só... — Jimin se contorceu. Como exatamente você diz ao seu parceiro que sente falta de ser fodido por ele?
— Algo está incomodando você. — Jungkook disse, preocupação em sua voz, e pegou a cabeça de Jimin em suas mãos para forçá-lo a olhar para ele. — Por favor, me diga o que há de errado, eu posso consertar.
Jimin praticamente se derreteu por Jungkook estar tão pronto para ajudá-lo, não importa o que aconteça, e ficou ainda mais envergonhado porque preocupou Jungkook só porque estava com tesão.
— Eu juro, não é importante. — Jimin disse, esperando que ele não estivesse corando.
Jungkook franziu as sobrancelhas.
— Então você pode apenas me dizer, certo? Por favor, diga.
— Não é nada, você só parece muito bem! — Jimin rapidamente engasgou e se afastou em direção ao banheiro, deixando Jungkook parado com as mãos no ar e uma expressão confusa no rosto.
— Eu pareço muito bem? O que isso significa? — Ele perguntou e se virou, apenas para o significado surgir nele naquele momento. — Ooh. — Ele falou e agarrou o pulso de Jimin antes que ele pudesse escapar para o banheiro. — Você quer que eu te foda.
Jimin estava definitivamente corando agora.
— Não diga assim.
— Por que não? — Jungkook falou lentamente, um sorriso lento se espalhando em seu rosto. — Eu não estou errado, estou. Você precisa do meu pau.
De repente, ele puxou Jimin em sua direção, seus peitos colidindo.
— Jungkook. — Jimin avisou, mesmo que ele não estivesse fazendo absolutamente nada para detê-lo. — Eles estão esperando por nós.
— E eles podem esperar um pouco mais. — Jungkook respondeu prontamente. — Eu tenho que dar um pouco de pau ao meu bebê se ele precisar, não é? Tenho que cuidar de você.
— Você não... não tem que ser agora. — Jimin começou pelo menos uma tentativa, mas Jungkook estava se inclinando para frente para pressionar beijos suaves em suas bochechas e pescoço, e a vontade de Jimin de permanecer forte de repente não foi encontrada em lugar algum.
— Isso é para eu decidir, não é? — Jungkook cantarolou no ouvido de Jimin, fazendo-o estremecer. — Da última vez que verifiquei, fui eu quem decidiu quando e se você teria um orgasmo.
Jimin queria dizer algo, ele tinha algum tipo de boa resposta, mas as palavras deixaram seu cérebro quando Jungkook o beijou adequadamente, segurando sua cabeça enquanto a outra mão deslizava por baixo de sua camisa, era uma das de Jungkook e ficava tão grande em Jimin que um de seus ombros geralmente ficava livre.
Ambos estavam ofegantes quando Jungkook quebrou o beijo, e Jimin se inclinou pesadamente contra ele, passando os braços em volta de seu pescoço, o que foi uma coisa sábia a se fazer, porque antes que ele percebesse, Jungkook o pegou e o carregou de volta para a cama, colocando-o no colchão, suavemente.
— Não se preocupe, não vai demorar muito. — Ele prometeu com um sorriso e empurrou a camisa de Jimin sob suas axilas antes de atacar seu peito com a boca.
Jimin fechou os olhos, alegremente deixando de lado todas as suas preocupações e apenas curtindo a sensação de estar com Jungkook, que rapidamente se moveu para baixo de seu corpo e em direção ao seu pau.
Jungkook não perdeu tempo, rapidamente começou a chupá-lo, segurando seus quadris na cama. Jimin foi pego de surpresa com o quão impiedoso Jungkook estava sendo em seu pobre pau, movendo a língua ao redor da cabeça, mergulhando-a na fenda, levando-o quase todo o caminho e engolindo, tudo isso sem nem mesmo uma pequena pausa no meio. O intenso prazer estava subindo à sua cabeça e tudo o que ele podia fazer era ficar lá e aguentar, muito sobrecarregado para deixar escapar qualquer coisa, exceto gemidos quebrados ou frases incoerentes que não faziam sentido e consistiam principalmente no nome de Jungkook.
Seu orgasmo o atingiu embaraçosamente rápido e com tanta força que Jimin ficou preocupado que ele seria completamente inútil pelo resto do dia. Levantar-se parecia ainda mais impossível agora, com seus ossos parecendo gelatina e seus músculos realmente não respondendo, para não mencionar seu cérebro consistindo em nada além de nebulosidade pós-orgasmo.
Jimin ouviu Jungkook rir de alegria ao vê-lo tão fraco, mas outra batida na porta os trouxe de volta à realidade, longe do cantinho confortável no tempo que eles haviam tomado para si.
— Vocês estão vindo ou o quê?! — A voz de Yoongi flutuou pela porta, irritada e impaciente. — Estamos todos esperando.
— Sim, sim, estamos basicamente a caminho! — Jungkook falou de volta e se levantou da cama, uma barraca nas calças.
(Ter uma ereção que aparece através das calças.)
Yoongi resmungou algo que soou muito como “Eu duvido disso.”, mas eles podiam ouvir seus passos se afastando de qualquer maneira.
— Receio que teremos que continuar isso mais tarde. — Jungkook suspirou com um olhar arrependido para sua própria virilha.
— Desculpe. — Jimin murmurou e sentou-se lentamente, esfregando os olhos na esperança de acordar um pouco.
— Não é sua culpa. — Jungkook beijou sua testa novamente antes de ir para o banheiro.
— Vista-se, ok? Você pode pegar algumas das minhas roupas.
Quando eles entraram no refeitório quinze minutos depois, um grupo de pessoas estava sentado em um banco, cercando duas pessoas conhecidas.
— Doori! — Jimin exclamou alto, pulando na direção dele e puxando-o para um abraço.
— É bom ver você de novo também! — Doori gaguejou, não esperando o abraço, mas retribuindo alegremente. — Fico feliz em ver você bem.
— Bem-vindo ao Nexus. — Jungkook cumprimentou Jayke com um aperto de mão firme. — Eu esperava que Doori voltasse para nós em algum momento, mas não esperava que você se juntasse a ele.
— Sim, foi uma decisão espontânea. — Jayke respondeu, olhando para Doori. Jimin notou o olhar dele; era definitivamente um pouco apaixonado. Hum. Ele teria que perguntar a Doori sobre isso mais tarde.
— Alguma razão específica para você estar aqui agora? — Jungkook perguntou depois de cumprimentar Doori.
Jayke assentiu com a cabeça, uma expressão séria incomum em seu rosto.
— Sim. Bem, provavelmente teríamos aparecido em algum momento de qualquer maneira, mas também temos algumas novidades.
— Novidades que você pode dizer abertamente? — Jungkook perguntou, dando uma olhada no grupo de pessoas ao seu redor.
— Sim. Você descobriria de qualquer maneira, mesmo que não disséssemos. — Jayke se endireitou, levantando o queixo. — Pansophos anulou oficialmente o sistema de classes. Não a reconhecemos mais como válida. Nobres e plebeus serão oficialmente tratados igualmente em Pansophos a partir de agora e qualquer um ou qualquer coisa que não reconheça a nova ordem de igualdade não tem mais lugar lá.
Suas palavras foram recebidas com um silêncio incrédulo, todos olhando para eles como se tivessem acabado de crescer uma segunda cabeça.
— Huuuh? — Jimin perguntou eloquentemente. — Vocês podem fazer isso?
— Claro que nós podemos. — Jayke disse, uma pitada de arrogância em seu tom. — Acabamos de fazer.
— Se vocês fizeram isso, talvez outras cidades o sigam. — Namjoon falou, sentando ao lado de Danbi e seus pais.
— Ei. — Jimin disse, seguindo uma ideia repentina. — E se a rebelião fizer isso?
Seguiu-se outro momento de silêncio.
— O que você quer dizer? — Hoseok perguntou, mas Jungkook e Yoongi trocaram um olhar.
— Isso pode ser uma boa ideia. Não é exatamente uma declaração de guerra, mas definitivamente terá um efeito semelhante. — Yoongi falou. — E as pessoas finalmente teriam uma ideia concreta do que queremos alcançar. Se apenas dissermos: 'ei pessoal, o sistema de classes é uma merda, então não vamos mais reconhecê-lo', automaticamente tiramos a autoridade dos nobres. Então nós estaríamos à frente deles... como em, nós decidimos como vai ser e os nobres podem concordar conosco ou lutar. É claro que a maioria deles vai lutar, mas temo que isso aconteça inevitavelmente.
— Jungkook, quantos nobres já estão do nosso lado? — Jimin perguntou e Jungkook pensou por alguns segundos antes de responder.
— Em Renity... talvez algumas centenas? Depende de quem você conta. Alguns nobres estão nos apoiando ativamente, alguns apenas sabem o que estamos fazendo e encobrem ou fingem que não sabem. Esses provavelmente não lutariam contra nós, mas definitivamente não lutariam por nós.
— Temos que pensar no que faremos com todos os nobres. — Era algo que incomodava Jimin há algum tempo; algo no fundo de sua cabeça, um problema que ele havia empurrado para o lado desde que ainda não fosse relevante. — Qual é o seu plano para eles? — Ele fez a pergunta na sala, sem perguntar a ninguém especificamente.
Jimin presumiu que eles ainda não haviam pensado nisso, e sua suspeita foi confirmada quando viu seus rostos surpresos.
Ninguém respondeu.
—Você não pode matar todos eles. — Jimin continuou quando o silêncio durou muito tempo. — Espero que todos vocês saibam disso. Eu entendo que alguns deles provavelmente terão que morrer, principalmente a Rainha. Mas quando se trata de nobres, especificamente da realeza, preciso que você se lembre de que eles também foram influenciados pela Coroa de Adecy. Muitas das opiniões e atitudes que eles têm provavelmente não são deles, não, definitivamente não são deles. Ninguém nasceu pensando que os nobres são inerentemente melhores que os plebeus, todos foram criados dessa forma e alguns deles foram diretamente forçados a pensar assim. Não me interpretem mal, muitos nobres são apenas pessoas más com moral ruim, com coroa ou não. Mas... se possível, gostaria de dar a eles a chance de mudar de lado. Afinal, foi o que eu fiz, o que Taehyung, Baekhyun e Juhee fizeram. Mas eu não teria conseguido se a coroa tivesse me afetado. Vocês entendem o que estou dizendo?
Jimin olhou em volta, encontrando todos os olhos sem recuar.
— Você está ciente de que todos nós sofremos muito nas mãos dos nobres? — Yoongi perguntou a ele, parecendo um pouco confuso sobre como reagir.
— Claro, mas não todos. Não foram todos eles. Eu pensei que isso era óbvio para todos aqui! Já que vocês estão trabalhando com nobres! Já que Tae e eu somos nobres e você claramente não nos odeia! Dê a quem quer a chance de se redimir. Entendo que requer muita misericórdia e... grandeza de todos vocês. Muita sublimidade diante de seus opressores. Mas neste caso, acredito que a alternativa seria um nível de ferocidade que rivalizaria com os dos nobres. E eu já lhe disse antes. — Jimin se virou para Jungkook. — Você não deve ser como os nobres. Você também disse: 'se você quer que as coisas sejam diferentes, você tem que fazer as coisas de maneira diferente das pessoas antes de você'. Você não pode cair em padrões semelhantes aos nobres ou você será igual a eles em uma cor diferente. Lutamos pela igualdade, não pela vingança, certo? Ou entendi errado?
Jungkook manteve contato visual com ele, um pequeno sorriso brincando em seus lábios.
— Você é incrível, Park Jimin.
— Ele tem razão. — Nanami de repente entrou na conversa. Jimin nem a havia notado até agora. Ela estava olhando para ele, seus olhos brilhando com um novo respeito que fez Jimin corar um pouco. — Como podemos dizer que somos melhores que os nobres se estamos fazendo as mesmas coisas, ou até pior? Mas, no final das contas, acho que cabe aos plebeus decidir como lidar com as pessoas que os oprimiram por séculos. Podemos apenas dizer o que pensamos, mas não temos o direito de dizer o que eles devem fazer.
— Você é um nobre? — Taehyung falou de seu assento e ela riu dele.
— Sim. Seu pai e eu treinamos juntos para o exército.
— O quê?!
— Não acho que isso seja importante agora. — Jungkook os interrompeu, colocando a mão na cintura de Jimin por aparentemente nenhuma razão além de apenas querer. — Eu também concordo com Jimin. Quando declaramos oficialmente o sistema de classes como anulado, devemos incluir que os nobres tenham a chance de aceitar a nova ordem. Eles não precisam lutar, apenas precisam nos respeitar e aceitar que não são mais superior aos plebeus de forma alguma.
— Talvez verifique isso com os outros líderes. — Yoongi murmurou. — Eles vão ficar bravos se você fizer as coisas sozinho.
— É claro. — Jungkook concordou. — Os primeiros devem chegar em breve; aqueles que estão relativamente próximos de nós: Mayport, Prismery, Dasey, Ujester, Daco, New Sonis. Talvez Repool e Asheah também, e Arcport.
— Quando eles chegarem, teremos que pensar em um plano concreto também. — Levi falou, olhos cinzentos em Jimin.
Nem Jungkook nem Yoongi responderam a isso, ambos obviamente desconfortáveis.
— O que Jimin tem a ver com isso? Por que você está olhando para ele desse jeito? — Taehyung perguntou, olhando entre Levi e Jimin com uma carranca confusa no rosto.
Ninguém disse nada. Jimin abriu a boca, se perguntando se deveria mentir, mas não conseguiu. Ele sabia desde o início que em algum momento teria que contar a Taehyung sobre a profecia e como ele estava envolvido com ela. Aparentemente, esse ponto era hoje.
— Venha comigo, tenho que te contar uma coisa. — Jimin murmurou para Tae, pegando sua mão e levando-o para fora. Ele notou o rosto igualmente confuso e preocupado de Seokjin quando eles saíram e por um momento, talvez o momento mais desesperador de toda a sua vida, ele estava feliz que Taehyung teria alguém como Seokjin ao seu lado assim que ele se fosse.
Mas o pensamento aleatoriamente deprimente desapareceu com a mesma rapidez. Ele ainda não havia desistido. Se houvesse uma maneira de sobreviver, ele a encontraria.
Mas a reação de Tae ao ouvir a profecia ainda partiu seu coração.
Eles se sentaram em um palheiro novamente, onde costumavam sair com Seokjin, e ele encarou Jimin por pelo menos meio minuto, processando tudo.
— Sinto muito por não ter te contado antes, Taehyung-ah. — Jimin acrescentou, abaixando a cabeça e olhando para o chão entre suas pernas. — Eu não queria que você se preocupasse por mais tempo do que o necessário.
— Você... — Taehyung começou, mas sua voz falhou com a primeira palavra.
Jimin esperou pacientemente pelo que mais estava por vir, prendendo a respiração enquanto esperava que sua alma gêmea não ficasse brava com ele.
— Jimin-ah! — Com um grito alto, Taehyung basicamente pulou no colo dele, abraçando-o com tanta força que Jimin engasgou com o ar, mas retribuiu o abraço imediatamente. — Seu idiota. — Ele exclamou alto no ouvido de Jimin, a voz rouca. — Eu não posso acreditar que você não me contou. Porra, Jimin-ah, Jimin-ah, você não pode morrer. Você não pode... — Ele se afastou para poder ver o rosto de Jimin. Lágrimas brilhavam em seus olhos, mas ainda assim estavam determinadas. — Você não vai morrer, ouviu? Você não vai me deixar, idiota. Vou forçá-lo a permanecer vivo, vou lutar contra qualquer profecia a qualquer momento. Melhorei muito no combate corpo a corpo.
Jimin riu, ele não pôde evitar, embora também estivesse chorando.
— Você tem razão. Vou lutar até o fim, Taehyung-ah. Se houver algo que eu possa fazer para viver, eu farei.
— Você vai encontrar um jeito. — Taehyung disse, e parecia quase zangado com a determinação. — Se alguém pudesse enganar a morte, provavelmente seria você, seu Príncipe Dourado. Que título chique.
— Ele soa bem, não é? — Jimin fungou com um pequeno sorriso.
— Ah, com certeza. Aposto que você vai entrar para os livros de história com esse nome. 'O Príncipe dourado que libertou o país e chupou o pau de um rebelde'.
— O que... Taehyung-ah! — Jimin choramingou, os olhos arregalados em choque enquanto Tae ria tanto que quase caiu do colo de Jimin.
— Estou errado? — Ele bufou de tanto rir, e Jimin decidiu não responder a essa pergunta para manter sua dignidade.
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Os dias estavam voando, ou pelo menos era o que parecia para Jimin. Como se o inevitável estivesse de repente se aproximando tão rapidamente que o pegaria desprevenido, não importa o quão preparado ele estivesse.
Mais e mais líderes e suas tropas chegaram ao Nexus e montaram seus acampamentos ao redor de Renity. E com os líderes veio o planejamento.
Jimin era convidado para as reuniões agora. Ele tinha certeza de que Jungkook havia insistido que ele poderia entrar, mas ninguém protestou. Todos pareciam concordar que Jimin teria que estar envolvido de alguma forma. E eles nem sabiam da profecia.
E então, um dia, quando todos os líderes chegaram, em uma noite no final de setembro, eles concluíram seu plano. Foi fixado. No dia seguinte contariam aos demais recrutas, todos eles. Então eles iriam se preparar.
O dia em que planejavam agir era o primeiro dia de outubro.
O clima era diferente nos dias que antecederam. Todos pareciam simultaneamente antecipar e temer o que estava por vir. Até o próprio Jimin não tinha certeza de como se sentir. Se tudo desse certo, a rebelião venceria em apenas alguns dias e ele poderia se concentrar em sua vida com Jungkook depois. Se tudo desse errado, a rebelião perderiam e todos morreriam. E se a maioria das coisas desse certo, a rebelião venceria e apenas ele (JM) seria morto.
Jimin tentou se acostumar com a ideia, aceitá-la, mas não funcionou. Não importava quantas vezes ele tentasse dizer a si mesmo que estava tudo bem, que isso era algo pelo qual valia a pena morrer, ele não conseguia evitar a dor em seu coração sempre que via Jungkook sorrir, ou Taehyung e Seokjin rirem juntos, ou Yoongi fingir que não gostava quando Hoseok o abraçava, ou Namjoon lendo seu quinto livro na semana.
Seu coração ansiava por ficar com eles.
E se ele tivesse que morrer, Jimin esperava ter a chance de falar com seus pais novamente. Para dizer-lhes que os amava, apesar de tudo. Apesar do grande segredo que haviam escondido dele. Afinal, eles eram seus pais. E não importava o que aconteceu, sua mãe sempre seria sua mãe.
Na noite anterior ao grande dia, Jungkook e Jimin foram para a cama como sempre faziam. Como se fosse apenas um dia normal amanhã; mais um dia de trabalho e planejamento.
Jimin adormeceu rapidamente, aconchegado com segurança nos braços do rebelde, quente e aconchegante. Ele estava cansado e o abraço de Jungkook o ajudou a afastar as nuvens escuras que pairavam sobre eles.
Pouco minutos depois, Jimin acordou confuso, até que sentiu algo molhado em seu pescoço. Desorientado, virou a cabeça e viu o rosto de Jungkook próximo ao dele, os olhos brilhando no escuro.
— Você está chorando? — Jimin sussurrou e se virou totalmente, chocado com a rara explosão de emoção do rebelde. Jungkook não respondeu sua pergunta, mas ele não precisava. Jimin enxugou cuidadosamente as lágrimas com o polegar, acariciando seu cabelo, beijando suavemente seu rosto.
— Eu vou te perder. — Jungkook murmurou, a voz rouca e quebrada. — Como todo mundo que amei, vou perder você.
Jimin parou seus movimentos. Esta era a primeira vez que Jungkook reconhecia que ele poderia morrer, a primeira vez que Jungkook admitia que era uma possibilidade real em vez de insistir que ele sobreviveria.
Por apenas um momento, o desespero que parecia ter dominado seu namorado ameaçou tomar conta de Jimin também, afogando-o, sufocando-o. Mas olhando para Jungkook, ele (JM) não podia deixar transparecer, não podia deixar de tentar consolá-lo de alguma forma.
— Você não pode me perder. — Jimin sussurrou. — Mesmo que eu morra amanhã, nos encontraremos novamente em nossa próxima vida. E naquela depois dessa. E na próxima. Sempre nos encontraremos, Jungkook-ah. No final, estaremos sempre juntos.
— Se você morrer amanhã, eu me matarei. — Jungkook falou com tanta convicção em sua voz que Jimin ficou assustado por um segundo.
— Não, você não vai. Você vai continuar a sua vida, vai ser feliz, vai envelhecer, e quando chegar a hora de partir eu venho te buscar. — Ele sorriu melancolicamente, o polegar acariciando a bochecha de Jungkook. — Por favor, viva e seja feliz, Jungkook. Promete-me.
Jungkook gemeu e puxou Jimin para mais perto, enterrando o rosto na curva do seu pescoço. Jimin podia sentir mais lágrimas caindo em sua pele.
— Eu prometo. — Jungkook sussurrou, tão baixinho que Jimin mal o ouviu. — Eu prometo. Eu nunca poderia dizer não para você, afinal.
Jimin suspirou aliviado, acariciando cada parte de Jungkook que ele podia alcançar em sua posição.
— Eu te amo. — Ele deu um beijo em sua cabeça. — Eu voltarei para você, sempre. Talvez eu cace você como um fantasma, você sabe. Não é fácil se livrar de mim.
Jungkook soltou uma risada trêmula.
— Porra, eu te amo tanto. Por favor, cace-me o quanto quiser, Pequeno Fantasma.
— Hm. Eu vou.
Eles ficaram naquela posição até o início da manhã, Jungkook embalado nos braços de Jimin. Por fim, os dois adormeceram.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Ai gente, que tenso hem. Estou tão nervosa sobre essa profecia. Espero que Jimin não morra, nem vire um pequeno fantasma. 🤭😁
Sou malévola
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