Capítulo 5

Hoje não tem música, mas tem capítulo! A próxima meta é cinco comentários e cinco votos. Caso não, dê qualquer jeito, nos vemos no sábado! 😍 Beijos!

Terminada sua visita ao hospital, Alyssa foi a casa de seu pai, que ainda dormia sob o efeito de remédios.

O vendo de mais perto, notou que o homem parecia mais frágil e com isso saiu depressa do cômodo para conversar com a enfermeira que o cuidava a dois anos.

— Alguma melhora? — Alyssa a questiona logo que fecha a porta do cômodo.

Respirando fundo, a senhora faz um sinal negativo, que doeu muito mais que quaisquer outra coisa. Seu não havia sido o melhor, mas era alguém que Alyssa amava muito. O bastante para querer que ao menos tivesse uma vida longa, saudável e feliz, sem um câncer o devorando por dentro.

— Seu pai me disse o porquê de você estar sempre tão próxima de Deus. E acredito que, com todo respeito, Deus não deve aprovar sua renúncia a uma vida brilhante para servir a ele somente. Por uma culpa que nunca foi sua...

Na verdade a vida brilhante ali era de Amber. Alyssa meramente bancava a mosca morta pra não ter que lidar com os negócios da família, onde os verdadeiros bichos papões, quem tanto apareciam como vilões em contos de fada, ficavam.

Surpresa, pois nunca achou que seu pai fosse contar algo sobre ela, Alyssa ainda olha a senhora por alguns segundos antes de encerrar o assunto e sair.

De que adiantaria casar, encontrar alguém se não poderia ter um filho seu?

Seu útero era muito problemático e dificilmente conseguiria engravidar. Sendo assim, para não frustrar um futuro marido, que jamais existiria, optou por focar nas crianças dos colégios internos e dar seu amor à elas.

O que ia muito bem até sua irmã surtar e deixar tudo por conta dela. Quebrando o pacto que fizeram anos atrás.

— Obrigada pelo conselho, vou indo. Qualquer coisa, ligue para o telefone que deixei, certo? Eles no hotel já estão cientes que meu pai é prioridade...

Saindo logo do lugar, pois com seu pai não conseguiria se passar por Amber nem que quisesse, Aly volta para o hotel, onde toma um bom banho e põe uma camisola, indo até eu celular, onde gastou o resto de sua tarde ligando para sua irmã gêmea e mandando mensagens.

“Seja adulta e assuma suas responsabilidades. Não vou ficar no seu lugar para o resto da vida. ” — mandou irritada para a mulher.

Não poderia beijar novamente o marido de sua irmã. O que era possível, pois sequer haviam conversado depois do casamento e pessoas que eram casadas costumavam a se tocar, beijar e fazer mais. Algo que Aly não queria de forma alguma.

— Não seja estúpida, Amber! Volte pra casa... Tenho medo do seu marido.

Falando para a tela do seu celular, é pega de surpresa pela mensagem da Madre da Espanha que chegou a deixando em dúvida.

“Olá. Recebemos as fotos dos seus documentos, irmã! Sua passagem será enviada em alguns dias para o endereço que nos passou ontem. Até breve!”

Desconfiada, pois não lembrava de ter conversado com ninguém ontem, Alyssa checa suas ligações e não encontra nada, só deixando a mulher mais confusa sobre o que estaria havendo.

Sentindo incômodo pela camisola ser tão decotada e cheia de rendas, acabou por tirar a peça e ir nas roupas de sua irmã, que não tinha nada além de camisolas para passar os seus dias de lua de mel.

Achando uma única camisa masculina nas coisas de Amber, a mulher a pegou e colocou depressa, livrando-se também dos sutiãs que eram dolorosos, retomando sua divagação sobre o que diabos havia acontecido.

Diziam que ela havia feito ligações, tirado fotos e nem mesmo as coisas que deixava em determinado lugar permaneciam. Estaria aquele hotel mal-assombrado?

Se benzendo com a água benta que trouxe na sua necessaire, Aly faz o sinal da cruz e vai fazer seus desenhos, que sempre gostou de fazer desde pequena, ficando imersa neles até que sente alguém a abraçar por detrás.

— Olá, Amber. Tirou o dia de folga? — Jeremy perguntando curioso leva seus lábios ao pescoço da mulher que erra seu desenho da peça que fazia.

Um vestido simples, sem muitos decotes, mas bem elegante que no papel estava ganhando forma, isso até sentir o hálito quente do marido de sua irmã gêmea no seu pescoço.

Aquilo seria um pecado grande. Mas estavam casados. Seria pior se apenas se negasse a aceitar o toque do marido de Amber, se passando por ela e levasse o homem a procurar outra mulher para satisfazê-lo.

Pois homens eram homens e tinham suas necessidades, como seu pai sempre havia a dito.

— Perdi a noção do tempo, senh... Digo, Jeremy — Aly acabou gemendo o nome dele ao sentir as mãos ásperas do homem saírem de sua cintura e se aventurarem por debaixo de sua blusa.

Levando o pano fino consigo até mais em cima, deixou a mulher de calcinha encostada com sua bunda contra ele, antes debruçada tranquila sobre o balcão desenhando.

— Impressão minha ou seus seios estão maiores, Am? — perguntando em tom rouco, o senhor Salvatore leva as duas mãos aos seios da mulher, que respira fundo para não agir de forma errada.

Não poderia levar seu cunhado a cometer adultério com ela, tampouco a buscar outra mulher na rua. O que poderia fazer?

A tirando do controle de Jeremy, seu celular vibrou, anunciando uma nova mensagem, que depressa a fez pedir licença e sair de perto do homem, indo ler a mensagem.

“O casamento não deveria acontecer. Você subiu no altar, sendo assim, sirva-o. Desse desgraçado eu não quero mais nada. A herança está no meu nome, de qualquer forma. Faça o que bem entender. Quando voltar conversaremos. Se estiver viva até lá... ” — A mensagem de Amber a fez perder o chão por alguns segundos.

Notavelmente excitado, Jeremy apenas a olhava confuso, a espera de algo que pudesse ser feito entre eles. Mas não poderia apenas dormir com um homem que era perigoso.

— Jeremy. Nós não podemos fazer sexo...

— Eu te chateei? — ele falou depressa desfazendo sua expressão de expectativa.

— Não quero que... Você vai me achar uma idiota, tenho certeza que vai.

Tirando sua gravata, Jeremy se livrou do paletó, coldre, desbotoou sua camisa e foi até o balcão, onde sentou-se dizendo:

— Eu entendi que você não quisesse sexo pelo lance da sua família religiosa, mas... Estamos casados, Am. Sexo faz parte do casamento, de fachada ou não.

— Fachada? Não, o casamento é real! Nós até mesmo tivemos um juiz de pazes... — Alyssa comentando agitada recebe uma risada do homem.

— Nós temos um acordo, certo? Fazer parecer real, mas sei que não é. Nunca foi nem será. Não te peço muito. Sexo é importante pra mim. Eu preciso de sexo depois de um dia de trabalho cansativo. Entende?

Concordando depressa, Alyssa vai até seu quarto grande, sendo seguida pelo marido que tira seus sapatos e cinto.

— Não serei boa o suficiente pra você. Se quiser, pode procurar outra pessoa... — Aly começou a dizer antes dele a puxar para perto e olhá-la nos olhos.

— Você mudou o cabelo, seu corpo está diferente também. Está interessada em outro cara? É isso? Por isso que está mudando tanto? — Jeremy pergunta nervoso a mulher que apenas negou depressa.

— É que eu...

— Sim — o senhor Salvatore aquiesce em expectativa.

Sua irmã havia arrumado um marido de vinte e seis anos, cinco anos mais velho que as duas, o que era bom para ela, mas preocupante para a pobre Aly. Que não entendia nada sobre controlar homens.

— Não tem outro cara. Eu só não...

— Não quer? Eu não sou seu tipo? Gosta de mulheres, então? — Jeremy sugerindo sério a faz ficar vermelha como um tomate.

Se desvencilhando dele, Aly ajeita sua camisa, organiza seus cachos bagunçados e toma um fôlego antes de ir para cama dizendo:

— Nunca fiz sexo! É isso! Você precisa de uma mulher experiente. Eu não sou. Tudo bem se arrumar alguma... Só não deixe papai saber. Ele ficaria muito desapontado... Realmente gostou de você.

Sentindo-se aliviada por desabafar tal coisa, ainda olhou o homem em choque em seu lugar, até que por fim ele saiu a deixando só no cômodo.

Talvez assim aquele homem fugisse dela. Homens detestavam mulheres inexperientes como ela. Tudo ficaria muito bem até sua irmã voltar.


Lembrando que, a meta é cinco comentários e cinco votos. Caso não, de qualquer jeito, nos vemos no sábado! 😍 Beijos!

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