Apesar de relaxada, Alyssa logo ficou em chamas com o beijo faminto que Jeremy a deu, fazendo a mulher gemer baixo ao sentir ele interromper o que fazia para levar seus lábios para o pescoço dela. Tudo isso sem perder seu equilíbrio e ainda sim, a levando sem olhar para trás, até o grande e confortável sofá que mantinham na sala de visitas.

— A porta não está trancada... — Aly consegue dizer antes dele a parar em frente ao sofá.

Dando de ombros, o homem se livra do seu paletó, gravata e por último começa a desabotoar a camisa dizendo:

— Ninguém vai aparecer aqui uma hora dessas. Relaxa, amor! — pedindo com calma a dá alguns beijos no rosto antes de morder os lábios de Alyssa, retomando um beijo lascivo que a deixava mais e mais desperta.

Deveria dizer que era melhor não, que não havia mais jeito. Sexo e ela não eram tão bons juntos na mesma frase. Ainda sim, uma voz muito persistente em sua cabeça dizia que não se importaria em tentar com Jeremy Salvatore novamente.

Por isso, terminou de tirar a camisa dele sem jeito e foi empurrada para o sofá pelo homem que sorriu malicioso ao ver sua camisola expondo um de seus seios. Deveria sentir-se constrangida, mas algo no brilho daqueles olhos verdes a prometia coisas melhores que a experiência na noite anterior.

— Devagar, amor... — Jeremy sussurra contra o pescoço dela, antes de dar um chupão que deixaria marcas, se ela tivesse se importando com isso.

Deixando que ele a guiasse, Alyssa não pensou duas vezes antes de pôr suas pernas em torno da cintura do Salvatore, que depressa tirou sua calça e sapatos, com pouco esforço invertendo as posições que estavam, a deixando por cima dele.

— Tem certeza? — Aly questiona ao homem que apenas a tira de sua camisola com pressa.

— Acha que não consegue tomar o controle da situação, amor?

O olhando surpresa, pois Jeremy, ciente que ela não entendia quase nada de sexo, a deixou conduzir o que estavam fazendo naquele sofá, Alyssa tomou a frente e se dispõe a beijá-lo com a mesma voracidade que o homem sob ela, que gemia baixo coisas que ela não entendia.

Mas não eram importantes para perguntar numa hora daquelas.

— Posso? — Aly questionando curiosa, desce suas mãos até a cintura de Jeremy que apenas faz um sinal com a cabeça.

Já havia visto alguns livros com narrações do que fazer com sua mão na ereção dele. E com todo cuidado do mundo se põe a fazê-lo, sorrindo ao ver Salvatore gemer "sim" como um tipo de oração que só ele entendia.

O vendo se contorcer sob ela, Alyssa se preocupa com a ideia de estar o machucando parando os movimentos que fazia com uma mão, olhando séria para o marido antes de o perguntar:

— Estou machucando? Quer que eu pare?

Rindo da a pergunta o homem nega depressa e se põe a olhá-la sério, a espera de alguma coisa.

— Quando estiver pronta, pode se sentar sobre ele. Ou apenas continuar a mover a mão... Não sei se consigo continuar te olhando assim e não ceder. — Salvatore a confidencia antes dela continuar a mover sua mão no movimento que o agradava.

Ao chegar ao seu orgasmo, Jeremy quase gritou a fazendo cobrir a boca dele com a mão livre, o que custou o equilíbrio da mulher, caindo sobre o peito largo e definido dele.

— Obrigado, por isso! Muito obrigado, deixe-me mostrar o quanto estou satisfeito, Al-amor...

Antes que pudesse o questionar de que forma seria isso, Alyssa é calada por um beijo rápido que a deixa novamente com um calor que deveria ser uma amostra grátis do inferno, por se passar por sua irmã e dormir com o homem que nunca, sob hipótese alguma, deveria ser dela.

Invertendo com cuidado novamente as posições, ele a põe debaixo de si, o que deixa a mulher um tanto apreensiva, até que Jeremy Salvatore se põe a usar um de seus dedos para tocá-la entre as pernas.

— Gosta? — ele pergunta com a paz de espírito de quem apresenta um novo tipo de refeição a um conhecido.

Ela simplesmente amava aquilo. Sentir um dedo a penetrando devagar fez Aly gemer baixo repetidas vezes "sim" algo que faz bem a Jeremy.

A beijando com desejo, ao homem continua a usar seu dedo para entrar e sair nela, que começa a sentir seu corpo tensionar com aquela nova sensação que a excitava como nos livros que lia. Agora sim, poderia dizer que estava a viver um romance como nos livros!

— Mais um? — Salvatore sussurrando no ouvido de Alyssa recebe um aceno em concordância dela.

Não tinha como expressar em palavras o quanto gostava daquilo. Muito melhor que sexo em si.

Agora com dois dedos se movendo dentro dela, Jeremy continua no ritmo devagar o que faz Aly se mexer para conseguir ir mais rápido. O que ele entende e sem perguntar a ela, já ciente da resposta que o corpo da mulher o dizia, faz de boa vontade.

Perdeu a noção de tempo até que alcançou seu orgasmo. Sim, Alyssa, que se considerava uma mulher frigida teve um orgasmo e foi simplesmente maravilhoso. Era como morrer, chegar ao céu e voltar novamente! Como nunca tinha feito isso antes?

— Deveria ser assim quando transei com você ontem? — dizendo ainda sem fôlego, Alyssa não tira os olhos do homem que apenas desvia seu olhar.

— Deveria, mas... Você faz parte das mulheres que não deve chegar tão fácil a um orgasmo... Estar tensa dificulta muito nesses casos de primeira vez.

— Isso é ruim? — Aly questionou preocupada com sua vida sexual inexistente até o dia anterior.

Negando com a cabeça Jeremy apenas a olha nos olhos e  a dá um beijo devagar dizendo:

— Nada de importante, você tem seu tempo para tudo. Eu que não pensei nisso... Quer ir mais uma vez? — sugeriu a mulher que de pronto sorri e dá mais espaço ao homem entre suas pernas.

— Sim! Por favor!

A enchendo de beijos no rosto, Jeremy Salvatore faz Alyssa rir com sua bobagem e se põe a novamente trabalhar entre as pernas dela com seus dedos ágeis. Se eles trocassem o sexo pelo orgasmo que ela sentiu com os dedos dele a tocando, Aly seria mais feliz, tinha quase certeza.

Em muito menos tempo, ela chegou ao seu ápice mais uma vez, cobrindo sua boca com as mãos para não gritar, o que em resposta rendeu risadas de Salvatore.

— Não há ninguém, amor da minha vida... Não precisa se conter...

— Puta que pariu! Isso é incrível! É isso que você sente quando nós transamos? — pergunta ao homem que antes que possa responder é calado por ela.

Sem nenhum aviso, Aly se põe a beijá-lo o que leva o homem a tentar se levantar do sofá incomodado:

— Amor, não quero que você faça por obrigação...

O puxando para mais perto de si, Alyssa pediu entre beijos por só uma tentativa, agora que sabia como era. Talvez agora pudesse chegar lá com mais facilidade. Do primeiro para o segundo orgasmo foi mais rápido. E se agora fosse melhor ainda?

A deixando ficar por cima, Jeremy mantém as mãos na cintura de Aly e ela se põe a sentar devagar sobre a ereção dele que geme algo baixo.

Não sendo tão ruim quanto as primeiras vezes, ela conseguiu se mover com mais facilidade e até mesmo a dor foi menor que antes, a permitindo se mover mais, com suas mãos espalmadas sobre o peito de Jeremy que com as mãos dele na cintura de Alyssa a ajuda a mover-se mais rápido, até certo ponto que ele apenas a deixou por si só.

— Amor, não, devagar...! Eu vou — Jeremy tentando avisar algo a Alyssa é ignorado pela mulher que estava prestes a chegar no seu terceiro orgasmo.

Até então algo muito importante para alguém que se considerava frigida e incapaz de se sentir bem com sexo, já pensando em nunca mais transar depois da péssima primeira vez que teve.

Somente após chegar ao seu ápice, sentindo que Jeremy Salvatore havia feito o mesmo, levando em conta o grito dele, que falou um palavrão inpronunciavel, além do líquido que escorria de dentro dela, Aly olha nos olhos do homem sob ela, que parecia surpreso com o que aconteceu.

— Você ao menos toma pílula? — perguntou preocupado a mulher que desfez seu sorriso relaxado.

Havia acabado de ter um orgasmo incrível! Para que a lembrar de coisas tão ruins como sua falta de bom senso em usar camisinha ou pílula?

Teria que sair dali correndo para a farmácia mais próxima, comprar uma pílula do dia seguinte e marcar com a sua médica. Havia passado de todos os limites que poderiam existir com relação ao que fazia com Jeremy Salvatore.