Capítulo 16
Com todo cuidado do mundo, Jeremy se levantou, pegou o café da manhã preparado pela doméstica e colocou na bandeja.
— Você consegue. Aja naturalmente... — se incentiva subindo as escadas de bermuda e nada mais.
Respirando o mais fundo que conseguia para ignorar seu pau, que insistia em ficar duro, vendo a mulher dormindo ao seu lado com seu traseiro enorme e empinado virado para cima, entrou no quarto deles. Pedindo a Deus por autocontrole e misericórdia. Visto que, para quem tivesse olhos e quisesse ver, traduzindo, ele mesmo, aquilo era uma prova difícil.
Não ia ser hipócrita, ele Jeremy Jonas Salvatore era um homem safado, sem pudor nenhum que já estava subindo pelas paredes pela falta de sexo. Pois suas mãos não se comparavam ao corpo da obra de arte com quem dividia a cama.
— Que raiva essa garota me dá, senhor.... — fala sozinho com um Deus que a muito não lembrava da existência.
Se Alyssa soubesse o quanto forçava Jeremy ao seu limite com a visão do seu corpo, não o exibiria tão despreocupada como o fazia naquele momento. Pois ele era um homem decente, mas não tanto a ponto de levá-la a se entregar de uma vez.
— Essa garota vai me matar do coração... Eu sei que vai!
E ainda sim ele morreria com um sorriso no rosto, se fosse depois de ser o primeiro a fazer dela uma mulher.
Alyssa Kane era exatamente o que Jeremy achava que Amber era no começo do namoro deles. Doce, submissa, sexy e inocente na medida. Ela sabia brigar? Com toda certeza. Mas o que seria do sexo se não houvesse alguma força de ambas as partes?
Não que ele fosse um monstro que obrigava mulheres a transar, de jeito algum! Salvatore nunca aceitou tocar em uma mulher que não tivesse em condições de escolher o que fazia.
Teve uma criação bem rígida com relação ao sexo oposto, especialmente pelo fato de sua mãe, uma mulher mais do que guerreira, tê-lo criado bem longe do seu pai alcoolatra que só os serviu para causar dor. Ensinando ao homem lições sobre como ele deveria agir com uma mulher. Incluindo o tratamento de um príncipe encantado, que era o que sua mãe o forçava a ser com todas as garotas da época de escola.
— Não tenha mais medo de mim, por favor.... — pediu a mulher sonolenta antes de colocar a bandeja do seu lado da cama e a acordar.
Assustada, Alyssa tentou se cobrir e ele, constrangido por ela ter notado sua ereção, pegou uma almofada para colocar sobre suas pernas, a fim de disfarçar aquela cena chocante para a moça. Se certificando de pôr a bandeja por cima da almofada para facilitar as coisas.
— O que houve? — Aly o perguntando agitada não vê a bandeja, mesmo ele desviando o foco inicial da esposa com uma almofada.
Sem dizer nada, Jeremy Salvatore pega a bandeja, põe no colo dela e sorri dizendo:
— Bom dia, amor. Decidi arrumar o café da manhã para não comermos cinzas, nem morrermos por inalação de fumaça tóxica! Gostou?
Sorrindo com falsa simpatia, desvia com habilidade do travesseiro que Alyssa o arremessou, mostrando que tinha uma mão mais pesada do que pareceu na noite anterior. O que o levou a pensar se ela tinha aquela força para mais do que arremessar almofadas.
Algo contrário aos pensamentos que precisava ter para não assustar mais a pobre moça com sua ereção.
— Pensa na Amber... — ele sussurrou ao si mesmo atraindo o olhar de Aly.
Notavelmente confusa ela o fita por alguns segundos segurando seu sanduíche na metade do caminho até a boca séria.
— O que disse?
— Coma devagar, Amber — mentiu Jeremy Salvatore, recebendo um olhar desafiador.
Aquele brilho era muito mais interessante que ódio que via nos olhos de Amber desde que ela mostrou quem de fato era. Em fato Alyssa era bem transparente sobre o que sentia. Seus olhos e rosto eram muito expressivos. Com isso Jeremy não dormiu a noite toda, pensando em como a deixar mais a vontade com ele.
Para não se sentir um vilão cruel e estuprador por forçar uma mocinha indefesa a transar com ele. Já que ela era bonita, ele não era burro e queria sexo.
— Uma vez a muito tempo atrás, fiquei oito meses viajando com a galera de um circo na Europa...
— Eles te fizeram esquecer de mastigar? — debocha o homem recebendo um olhar de irritação.
— Me ensinaram a engolir qualquer coisa. O devorador de espadas fez questão de me ensinar alguns truques. E eu os aprendi com rapidez! No final já conseguia engolir algumas espadas como ele...
A olhando interessado, Jeremy fixa sua atenção nos lábios volumosos da mulher, já pensando em como seria senti-los em seu pau e o mostrando tudo que ela sabia fazer engolindo coisas grandes. O que logo o fez balançar a cabeça com força para expulsar tais pensamentos. Não precisava ficar mais excitado tão cedo. Ainda sim...
— De que tamanho eram as espadas? — questionando como um masoquista recebe logo uma resposta.
Vendo o tamanho que ela mostrou com suas mãos, engoliu a seco, fazendo questão de acrescentar detalhes as fantasias que tinha sozinho no banheiro.
— O que mais fez por lá? — escancara seu interesse a espera de mais informações.
Para colocar no perfil que estava traçando dela. Não somente para usar imaginando mais tarde, quando estaria sozinho e poderia usar suas mãos para substituí-la.
— Mágica! E malabarismo, arremesso de facas, ah! Contorcionismo, depois disso eu comecei a fazer Yoga! Yoga é muito bom! Devia tentar fazer....
Vendo a felicidade estampada no rosto de Alyssa, o homem sorri também, pensando em formas de utilizar aquelas habilidades da mulher a sua frente. Todas elas com ele e uma cama incluídos. Esquecendo que ela falava alguma coisa.
— ... Isso tá tão gostoso! — Alyssa geme alto limpando seus dedos com a boca.
— Sim. Muito... — falando consigo mesmo, já consegue visualizar onde ela poderia usar todo aquele ânimo para chupar seus dedos com tanta vontade.
Talvez usasse algemas também, mas precisaria se certificar que ela não soubesse nada de escapismo, senão a brincadeira perderia a graça, mas isso tudo para depois, bem depois de já tê-la como sua não só de aparências, como de corpo e todo resto... Primeiramente, naquele exato momento, precisava daquela boca.
— Está tudo bem? — Aly o pergunta comendo o segundo sanduíche que havia a trago.
Ela não tinha nada a ver com sua irmã. As boas maneiras que davam nos nervos, a etiqueta impecável, o ar de superioridade que enojava a todos em seu redor, nada.
E definitivamente, Amber não sabia um terço das habilidades circenses de Alyssa. Estas que fariam qualquer homem na cama dela feliz. A começar pelo próprio Jeremy que seria o primeiro.
— Quer mais? Acho que tem mais uma dúzia lá embaixo.... — ofereceu a mulher que logo assentiu e voltou a comer, entretida na refeição.
A doméstica que haviam escolhido, era a mulher que olhava sua filha Lily, desde que Jeremy havia começado a trabalhar e morar longe da casa dos pais.
Elisabeth era uma senhora de seus cinquenta anos, com um cabelo curto, pele já com sinais da idade e um corpo magro que passava um ar elegante, pelo contraste do grisalho em seus cabelos loiros e o branco de sua pele, fazendo a mesma ser chamada de vovó pela sua garotinha. A quem ela visitava escondido de Amber para levar presentes dele.
Que antes Jeremy só tinha permissão para vê-la uma vez por mês, somente com o aval de sua noiva.
— O que houve com a demônia? — a mulher perguntou ao marido de Amber que apenas riu.
Como explicar que no papel dizia Amber, mas a pessoa ali era Alyssa e tinha muitas habilidades propícias para um sexo incrível em muitas posições variadas?
— Longa história, Lizzie....
Parecendo entender, a mulher sorri e balança a cabeça, encerrando o assunto de uma vez por todas. Pois Jeremy Salvatore ainda precisava subir, para convencer sua mulher a consumar o casamento e pra isso seria muito bonzinho para usufruir das habilidades de engolidora de espadas dela.
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