SuspenseLP interage com Karishe_
Karishe alcançou o marco de um quarto de século transladando em uma órbita caoticamente contínua a estrela fulgurante que resplandece incansavelmente lá no alto. Não, ela não é um planeta, mas também tem suas pequenas grandiosidades, como o diploma de equilibrista do planejamento, da organização, da liderança e do controle conservado sob a maciez agressiva de um colchão enrugado em sua residência quinquagenária recheada de minifelinos na terra das praias paradisíacas em cada esquina. Se suas conclusões foram: 25, Administradora, cearense e felinista, meus parabéns, pois desvendou a bagunçada descrição metafórica de uma fervorosa caloura em dar vida às letras.
E é com esse brilho todo que saudamos a vencedora do concurso 18: "Aconteceu no Carnaval... " com o conto "O batom vermelho, três suspeitos e Detetive Mors".
Vivas!!! \o/
Vamos conhecê-la um pouco mais?
SuspenseLP: Qual é a sua principal história escrita aqui no Wattpad?
Karishe: Não posso deixar de citar a minha obra de estreia nesse vasto mundo literário, que foi também a primeira publicada nesta plataforma: "Era uma vez, Sky". Tudo começou quando eu buscava mesclar boas doses de um romance dramático com as diversas possibilidades antagônicas que podemos enfrentar enquanto passamos por uma mesma fase da vida. Por isso, um concluinte do ensino médio meio-robô e um misterioso delinquente excêntrico, cujas peculiaridades cômicas/sarcásticas acrescentam a cereja ao topo do bolo, formaram um mistura homogênea que tem me deixado empolgada para continuar elaborando essa trama cotidiana, representativa e mafiosa que já faz parte de quem sou.
SLP: Antes do desafio você já escrevia histórias de suspense? Cite-as, se houver.
KA: Arrebatada há eras pela extraordinária capacidade do Studio Ghibli de nos tirar e repor o fôlego com uma experiência de imersão fantástica a cada cena, considero-me hoje uma destemida exploradora das sensações e emoções, praticamente uma entusiasta. Como é isso que pretendo transmitir através da minha escrita — a qual ainda não defini um estilo único —, o suspense é um dos gêneros que mais me traz aquelas reconfortantes faíscas de entusiasmo durante a construção de uma narrativa. No entanto, nunca havia escrito uma obra estritamente focada nesta modalidade até surgir a oportunidade de dar vida a uma das desventuras da astuta Detetive Mors.
SLP: "O batom vermelho, três suspeitos e Detetive Mors" nos atraiu com todo suspense psicológico, dramático e seus elementos bem nítidos presentes na narrativa. Como surgiu a ideia?
KA: Para os que se arriscam a esboçar manual ou digitalmente suas ideias, a inspiração é o impulso que precisamos para tudo criar forma. Para o conto de Mors não poderia ser diferente, e esse ímpeto criativo surgiu durante a última vez que reassisti uma incrível série de animação japonesa chamada Mononoke. É um terror psicológico que entrelaça habilmente o suspense investigativo com o vai e vem de cores, traços e perspectivas, resultando em uma combinação excepcional que recomendo fortemente aos amantes de um refinado enigma labiríntico.
SLP: Qual foi o seu maior desafio ao escrever "O batom vermelho, três suspeitos e Detetive Mors"? Enfrentou algum bloqueio criativo, por exemplo?
KA: O grande entrave, de fato, foi a estrutura da narrativa, que deixei escorregar para uma musicalidade característica da poesia lírica, um ambiente jamais explorado por mim, e acabei gostando do resultado. Mantê-la durante toda a progressão do conto foi extremamente mais desafiador do que previ ao comemorar as primeiras combinações bem sucedidas. Porém, não posso negar que as adversidades poéticas também serviram muito bem como uma empreitada para que eu continuasse desenvolvendo a trama com suas dramáticas singularidades tonais.
SLP: Dê uma dica para quem pretende escrever histórias com enigma.
KA: Sou apenas uma apreciadora de enigmas e, como tal, compartilho com modéstia que o elemento mais eletrizante de um mistério indecifrável costuma ser as incontáveis conjecturas que fazemos previamente ao segredo ser finalmente revelado. Para isso, confunda, entregue migalhas, fagulhas do que pode ser a verdade, deixe que pensem que todos são culpados, que incriminem até mesmo um inocente pato de borracha, mas não permita que a desvendem até que o espetáculo chegue ao fim. É fascinante quando nada faz sentido até que tudo seja esclarecido nos minutos finais e que o encaixe de algumas peças do quebra-cabeça fique à disposição da memória dos espectadores. No mais, lembre-se: uma história que lhe traz diversão ao escrevê-la tem grandes chances de trazer alegria ao leitor ao lê-la.
E essa foi Karishe, com todo seu carisma poético! Parabéns mil!!!
Confira as demais obras da autora:
E vocês, Suspensers? Gostaram da entrevista? E das super dicas? Comentem!!!
Participem das nossas atividades, pois os próximos podem ser vocês!!!
Venham ser mais que elementares conosco!
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