Atos sem volta.
TAEHYUNG ON..
Apesar de Maia e os demais tentarem me acalmar, no fundo eu sabia que tinha algo errado. Lili e eu continuamos com nossa rotina, nos falamos todos os dias, mais eu confesso que isso já não é mais suficiente. Preciso da minha mulher aqui ao alcance dos meus abraços.
- Tae?! MOLEQUE TÔ TE CHAMANDO. – A voz de Jin me tira do transe no qual me encontrava.
- Não precisa gritar. – Reclamo.
- Ah precisa sim. Faz 5 minutos que estou me esgoelando aqui e nada, nem uma atenção pra esse ser lindo aqui. – Diz ele rindo.
- Não sei como a Ana te aguenta.
- Ela me ama. – Responde simplista.
Incrível como a auto confiança dele nessas horas brilha.
- Sei que está apreensivo, pra ser honesto também estou. Vamos ser positivos, logo tudo se concerta.
- Sinto falta dela. – Digo com os olhos cheios de lágrimas.
- Sei que sente. Olha não conta isso para a marrenta da Ana, mas, também sinto a falta dela. Até das brigas bobas.
– Acabo sorrindo com a confissão do meu Hyung.
Ele se levanta e me dá um tapinha nas costas. – Você está precisando se distrair e eu preciso te mostrar uma coisa.
- Ah hyung se for mais uma coleção de panelas eu não estou interessado. – Ele me olha indignado e isso me fez acrescentar rapidamente. – Não que elas não sejam fenomenais.
- Fica quietinho que só está piorando. Vem logo que não é nada disso.
Assim seguimos até a garagem da Hybe e se lá Jin dirigiu até o casarão as margens do rio Han. O mesmo local que Lili vem me mostrando a dias. Observo os olhos de Jin brilharem.
- E então? – Questiono.
- Eu comprei o prédio. – Seu sorriso aumenta. – Pesquisei muito e....
- Essa é uma área próspera para se abrir um restaurante. – Completo sua frase o deixando surpreso.
- Como sabe?
- Palpite. Você vai abrir algo?
- Já fiz o projeto. Olha. – Diz me mostrando algumas plantas.
- Uau! Vocês pensam parecidos mesmo. – Deixo escapar.
- Vocês quem?
- Nada não. E quando vai começar a reforma?
- Essa semana. Previsão de entrega de 40 dias. Depois tenho que contratar os funcionários, mais isso fica para mais tarde. – Estou louco para ver a cara da Ana quando eu contar a ela.
- Eu tambem. - Digo sem pensar.
- Posso ficar com esses aqui? – Digo pegando duas folhas com fotos do projeto. Vejo Jin me olhar desconfiado.
– Quero mostrar para Lili, ela está interessada em projetos do tipo ultimamente.
- Poder.... assim... Tá! pode mas, devolva inteiro que não fiz outro.
- Hyung você é muito pão duro as vezes.
- Não sou. Apenas gosto de cuidar bem do meu dinheiro.
Voltamos às nossas atividades e parece que quando tenho um boa fofoca para contar o tempo demora mais a passar.
Finalmente entro em meu apartamento e vou direto para o banho. Olho no relógio e se eu estiver certo agora Lili está em seu horário de almoço. Decido ligar o mais rápido possível pois sei que tem pouco tempo.
Vídeo Chamada..
Lili atende no primeiro toque e está tão linda.
- Oi meu amor! Estou morrendo de saudades. – Ela diz sorrindo.
- Também estou. – Respondo prestando muita atenção a suas feições. – Parece triste.
- Não. Apenas cansada.
Mesmo tentando negar, eu sei que ela está passando por algo.
- Quero te mostrar uma coisa. – Digo louco pra compartilhar minha descoberta.
- Agora estou curiosa. – Desenrolo o projeto e mostro a ela. Seu rosto demonstra total confusão.
- Mais..... mais .... como?
- Esse é o projeto do Jin hyung e Adivinha. Ele comprou o lugar que Ana queria e vai além disso.
- COMO??
- Não precisa gritar. – Começo a rir da reação dela. – Ele vai transformar em restaurante.
- Misericórdia a Ana vai morrer.
- Que exagero. – Comento rindo.
- Exagero nada. Impressionante como eles são parecidos e diferentes ao mesmo tempo.
- Foi exatamente isso que pensei.
- A Ana vai matar o Jin certeza.
- Não se você me ajudar a por meu plano em prática. Se disser sim eu chamo a Maia pra ajudar.
- Que plano?
- Aquele que vai trazer vocês duas definitivamente para junto da gente. – Minha namorada exibe um grande ponto de interrogação na face enquanto explico exatamente o que pretendo fazer.
- Então eu só preciso dar a notícia que o local foi comprado e faze-la considerar se candidatar ao cargo de chef no restaurante do Jin sem que nenhum dos dois saiba um do outro?! – Ela pergunta rindo.
- Isso! Do resto eu cuido aqui. Olha você sabe muito bem como esses dois são teimosos e adoram se bicar. Se ele convidar a Ana assim vai acabar falando alguma bobagem, ela vai ficar brava e daí já era. O hyung tende a fazer piadas bobas quando fica nervoso ou quando algo é muito importante pra ele.
- A Ana tende a ficar na defensiva também..... eu te ajudo, mais saiba que se ela tentar me matar quando descobrir, o senhor vai ter que me defender. – Começo a rir da careta que ela faz. – Minha vida meu tempo acabou. Preciso voltar ao trabalho.
- Tudo bem amor. Vai lá que eu vou tentar dormir.
Nos despedimos sem a menor vontade de fazer isso. Minha intuição está gritando que tem algo errado.
LILI ON...
A ideia de Taehyung é extraordinária, só espero que o casal 20 não queira nos matar depois. Meu desejo de contar tudo a ele só cresce, mais eu sabia que se fizesse isso, ele iria me impedir e me sinto responsável demais para largar tudo agora.
Minhas conversar com o “armygril” ou Kabir Brahmin caminham a passos largos. Estou nisso a exatos 5 dias e o prazo final se aproxima.
Sinto medo, não seria humana se não sentisse.
Algo estranho vem acontecendo. Me sinto vigiada. Pode ser loucura minha, no entanto vi o mesmo carro duas vezes hoje e isso me assustou. Pedi proteção ao investigador Ramos e agora tenho dois agentes a paisana que estão sempre comigo. Eles mudam sempre para não levantar suspeitas. Também me deram um pequeno anel e me pediram para não tira-lo de jeitinho nenhum.
Chego a noite podre literalmente.
Mais que dia exaustivo. Entro no banho e me demoro o suficiente para que a pele de minhas mãos comecem a enrugar. Quando saio escuto meu celular tocar sem parar. Olho a tela e me assusto era o tal Kabir. Me visto rapidamente e olho a mensagem.
Armygril - Buh! - Deixo meu aparelho cair quando vejo uma foto da porta do meu quarto. Aquele monstro está aqui.
Por instinto corro para a porta da frente mais antes que eu possa correr para a segurança sou interceptada.
- ME LARGAAAA!
- Achou mesmo que iria se esconder de mim? - Aquele nojento agora tinha as mãos em volta da minha cintura e com uma força descomunal me atira contra o chão. Senti o impacto imediatamente e me contorci.
- Vai a merda! - Eu devo ter perdido completamente o juízo por enfrentar ele assim. Imaginei que ganharia tempo se o fizesse ou talvez que a gritaria atraísse a atenção de alguém.
- Maldita. Eu só não arrebento essa sua carinha linda por que você vai valer nada pra mim se eu estragar algo.- Isso foi a última coisa que ouvi. Não sei o que ele usou em mim, mais eu apaguei.
KIM TAEHYUNG ON..
Acordo com o coração pesado, dolorido. Nem abro direito os olhos e escuto a campainha tocar freneticamente.
- Já vai! Calma! - Assim que abro a porta vejo Maia, Jimin e os demais.
Ela passa por mim como um furacão.
- Por que estão me olhando assim?
- Tae... não tem outro jeito de falar isso... - Namjoon começa mais não termina.
- Fala logo.... é alguma coisa com a Lili?
Anda, FALA!
- Ela aceitou ajudar a polícia federal. - Maia diz olhando firme em meus olhos.
- Ela não faria isso sem me contar. - Lembro de todas as vezes que ela mudou de assunto quando perguntei se algo estava acontecendo.
- Lili foi sequestrada por Kabir Brahmin. - Maia termina de jogar a bomba em cima de mim.
Fico alguns minutos sem reação até que finalmente crio forças, vou ao meu quarto e faço uma pequena mala, pego meus documentos e me dirijo a porta.
- Aonde você vai assim? - Pergunta Jin.
Paro diante de minha família, sinto as lágrimas descerem sem parar. Seco o rosto e digo.
- Eu vou buscar a minha mulher.
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