[ 𝄂𝄂𝄂𝄂 ] CAPÍTULO VINTE.

FACTION GHOSTS.
[CAPÍTULO VINTE]

Exatamente um ano passara-se desde a invasão no único acampamento de pé do Braço Direito, desde que Mary havia sido morta e Minho levado pelo CRUEL junto com mais jovens, principalmente Aris e Sonya.

Poderia se dizer que Thalia havia apenas ficado com raiva e triste após o ataque, mas não, ela havia mudado por completa. Cansada de ver todos que conhecia morrerem e sendo levados sem nem poder fazer nada.

Dentro de um ano, a adolescente havia amadurecido a cada mês que se passava, transformando toda aquela culpa que sentia dentro de si em um único sentimento, vingança.

Mary estava certa, não era culpa da jovem, nada disso era. Fora essa ajuda que teve através da mulher que a fez mudar completamente seu pensamento e toda aquela dor que sentia, claro que ainda restara uma profunda e dolorosa sensação por tudo que já perdeu, mas malmente a afetava como antes.

Sobre a relação dela com Thomas, bem, eles estavam indo muito bem, mesmo com os resgates e problemas vindo dos planos sobre pegar de volta os jovens sequestrados pela organização de Ava.

Eram raras as vezes que eles tinham um tempo apenas para eles mesmos, porém isso nunca afetou seu relacionamento, muito pelo contrário, continuou fortalecendo-se cada vez mais;

Durante um ano, o grupo liderado por Thomas, pela ruiva e por Vince, planejou o resgate de seu melhor amigo e das pessoas que foram levadas. Muitos resgates foram um sucesso, mais de cinquenta crianças estavam no acampamento que haviam montado dentro desses meses.

Agora, mesmo divididos — cada um em
seus postos —, eles estavam no meio do deserto preparando uma emboscada para o trem que estava com os vagões cheios de adolescentes que foram levados e um em específico tinha Minho. O grupo só precisava saber qual era.

A garota estava junto do que liderava a equipe em um carro que estava em alta velocidade no qual Vince era o motorista, a ruiva abaixou a bandana verde que cobria uma parte de seu rosto e segurou na lateral do veículo.

— Pandora, nos atrasamos. Distrai eles aí. — ordenou o garoto através do walkie-talkie.

— Segurem! — o adulto mandou.

O carro estava indo rápido até o trem que passava sozinho pelos trilhos mais à frente, tudo indo conforme o plano.

O automóvel foi para a via ficando logo atrás do maior a frente, Thalia ainda segurava-se na lateral de onde estava enquanto observava a traseira do comboio longo.

— Isso é loucura, Thalia! — Vince falou.

— Eu sei. — a menor respondeu com um sorriso confiante no rosto e soltou-se do cinto.

O de cabelos escuros fez o mesmo vendo a companheira subir em cima do carro o que o fez ir logo atrás, ambos ficaram no capô do auto pedindo para que o mais velho se aproximasse cada vez mais do vagão.

Após ser feito, a ruiva segurou um gancho enquanto tinha sua mão segurada por Thomas para um equilíbrio, enquanto se aproximava da borda do veículo para poder engatar o objeto metálico ali.

Ela encarou o garoto que assentiu com a cabeça soltando-a o que fez com que a adolescente pudesse pular na escada, logo em seguida foi o de cabelos escuros.

— Vem, Vince! — o menino disse.

O homem saiu do carro — deixando-o no automático — ficando no capô em seguida tentando se aproximar do trem.

Mas em questão de segundos, seu corpo desequilibrou-se caindo sobre o metal do automóvel assim que o pneu do mesmo se soltou, a ruiva ficou em alerta, mas manteve o controle, ao ver o mais velho quase cair nos trilhos e consequentemente ir para debaixo do carro em movimento.

— Vince! Pula! — Thomas gritou.

O de cabelos médios conseguiu se manter em pé e pulou na direção do adolescente que o segurou antes que o gancho soltasse do comboio fazendo o veículo vazio virar.

O mais velho subiu agarrando-se na escada e deu um sorriso de agradecimento para o jovem que havia o segurado.

— Merda. — murmurou ao ver o carro destroçado.

— Vamos subir! — Thalia falou.

— Olhem! Um Berg. — o adulto apontou para a aeronave do CRUEL que se aproximava.

— Brenda, Pandora, vem gente aí! — Thomas avisou no walkie-talkie para as duas garotas assim que viu a nave se preparar para disparar contra eles.

Segundos depois eles viram a aeronave virar seguindo o carro, o qual estava os três, que acabara de partir.

Está por conta de vocês. Não morram. — ordenou a cacheada do outro lado.

— Boa sorte! — o moreno desejou. — Temos que agir! Vamos.

A ruiva viu os dois subirem as escadas e então manteve-se de pé em cima dos vagões correndo por cima dos mesmos e pulando sobre eles.

— Droga. — murmurou a garota ao ver vários guardas do outro lado, armados, indo na direção deles.

Os três se agacharam no mesmo momento ficando em cima de um vagão, enquanto Vince desceu para desconectar uma parte do trem da outra.

— Passa a bolsa! — o de cabelos escuros tirou a mochila de seu ombro e deu para o mesmo.

Logo depois, Thalia e Thomas desceram indo para o outro lado assim tendo uma melhor visão dos soldados que estavam acima, ambos puxaram as armas de seus bolsos e começaram a atirar contra os homens.

— Vince? — a adolescente apressou o homem.

— Tudo pronto! Se protejam! — avisou.

Os dois voltaram para o outro vagão subindo nas escadas antes que o explosivo detonasse dividindo o trem em dois, deixando que o resto do mesmo fosse embora enquanto a parte que estavam parasse.

— Deu certo. — disse a menor descendo da escada junto de Tommy que assoviou alertando Newt, Atlas e mais outros garotos que estavam escondidos nas pedras.

A garota correu para a lateral do vagão e começou a bater no mesmo chamando pelo asiático ouvindo gritos diferentes dos jovens como resposta.

— Minho! Está me ouvindo? — perguntou e logo a mesma se afastou ao ouvir a voz do garoto. — Minho!

Ela viu um dos loiros que estava com uma bandana no pescoço se aproximar com diversas ferramentas.

— É esse aqui! — avisou.

Logo a adolescente foi junto de Thomas e Vince que estavam parados vendo os guardas saírem do trem parado há diversos metros de distância e se aproximarem dos mesmos.

— Vai ser por pouco. — disse o mais velho.

Eles deram as costas e caminharam de volta para o vagão vendo o garota fazer seu trabalho no local onde estava seu amigo.

— Conectem as cordas. — ordenou Atlas.

Os três subiram no lugar e começaram a conectar as cordas nas laterais do mesmo para que pudessem levantar com a aeronave.

— Newt, e aí? — indagou Thomas.

— Não me apresse. — o garoto retrucou concentrado.

Enquanto amarravam o vagão, tiros foram disparados na direção deles o que fez com que eles se abaixassem no mesmo momento.

— Subam aqui! — Thalia ordenou.

— Quase acabando! — Newt respondeu.

Vince desceu puxando sua arma e começou a atirar na direção dos guardas enquanto o moreno e a ruiva haviam se deitado no teto do local atirando também.

A garota olhou para o lado assim que duas figuras se abaixaram ali, eram os dois amigos de cabelos claros que haviam subido.

— Cadê eles? — perguntou o de cabelo baixo.

— Eu não sei. — Thomas respondeu.

— Subam! Eles são muitos! — ordenou a menor para os dois outros garotos que atiravam nos guardas.

Um som de aeronave se aproximou do vagão posicionando-se em cima deles logo lançando um gancho para pegar o mesmo.

— Mais baixo! — Newt mandou.

O de cabelos escuros puxou o objeto de metal assim que chegou na altura dele, logo o prendeu na parte em que estavam.

— Vince, sobe! — a adolescente chamou pelo mais velho enquanto os garotos mandavam que Jorge subisse com a nave ao ver a parte do trem presa.

Eles observaram os soldados pararem de atirar para se aproximar mais rápido vendo que eles iriam levar aquela parte do comboio.

— Agora! — Thomas gritou para o de cabelo médios que saiu de trás do trem e correu até a escada pulando assim que o lugar saiu do chão.

A adolescente atirou nos soldados, que se aproximaram do homem que ainda estava subindo, com suas armas fazendo com que ambos caíssem já sem vida no chão.

— Isso! — Atlas gritou sorridente ao verem o vagão subir com sucesso.

— Mandaram bem! Bom trabalho! — elogiou o adulto fazendo um high-five com os adolescentes.

Um sorriso surgiu no rosto de Thalia enquanto encarava os soldados que haviam ficado para trás.

Como forma de brincadeira — de uma forma debochada — ela acenou na direção dos mesmos e suspirou aliviada ao ver que haviam conseguido, depois de tanto tempo.


Assim que chegaram no acampamento montado longos meses após a invasão do antigo, Newt e Atlas abriram a parte que levaram do trem, animados por reencontrar com Minho novamente, principalmente Thalia.

A ruiva estava em um misto de ansiedade e saudade em ver seu amigo, estava com diversas falas prontas em sua mente sobre o que falaria com ele quando o visse, sobre como havia achado estúpido ele ter a salvado e já imaginava ele rindo e falando que estavam quites.

Pandora também estava ansiosa para rever o asiático, aliás ela esteve ajudando desde o começo para resgatar o garoto. Como Jorge havia dito: "por incrível que pareça eles se deram bem, mesmo que quase tenham se matado quando estavam na procura dos três."

A ruiva entrou junto de Thomas e seus amigos, logo dando de cara com Aris que tinha um olho roxo sentado ao lado de Sonya. Ambos pareciam aliviados com o grupo conhecido ali, mas também tinha uma feição de exaustão no rosto e medo.

— Aris. — o de cabelos escuros se aproximou. — Oi. Vocês estão bem?

— Estamos bem. — respondeu a loira.

A adolescente deu um sorriso e olhou ao seu redor procurando por Minho enquanto andava no corredor que separava uma fileira de outra.

— Tudo bem. Estão salvos. Ouviram? Aguentem firme. — tranquilizou o mais alto.

— Minho? — a menor chamou por ele enquanto um sorriso esperançoso estava estampado em seu rosto. — Minho? Cadê ele?

A alegria e ansiedade que antes estava em seu rosto começara a desaparecer junto da feição de Thomas, Newt, Atlas e os outros.

— Ele não está aqui. — percebeu o moreno.

A adolescente encarou o garoto enquanto sua respiração começava a pesar aos poucos tentando raciocinar o fato de que eles não haviam resgatado o garoto.

Os punhos da mesma se cerraram levemente e ela olhou mais uma vez em sua volta para certificar-se, mas ele não estava ali.

— Tá tudo bem. Vamos buscar ele. — o companheiro tocou o ombro da ruiva o que a fez assentir se acalmando aos poucos.

Depois de tudo que passaram, foi rápido que a garota adquiriu um problema psicológico de raiva e ansiedade enquanto buscava pelo amigo nos vagões que resgataram.

E o único que a acalmava naquele momento era Thomas, por incrível que pareça. Ele sempre a ajudou no momento para não explodir e manter seu controle, como sempre.

A ruiva sabia que aquela não foi mais uma tentativa falha, ela sabia que iria encontrar o asiático e o trazer sã e salvo para casa, mesmo que custasse a sua vida.


▌FINALMENTE CHEGOU O ATO 3º DE FACTION GHOSTS!!! Mas também estou triste porque é o último :(

▌Oi oi meus amores, como estão?

▌O que acharam do novo capítulo? Espero muito que tenham gostado!

▌Eu falei para vocês que a nossa querida thalia iria mudar bastante dentro desse um ano! Mas relaxem que nosso thomas está ali para a ajudar!

▌Amorecos, preparei um monte de coisa para vocês nesse ato! Já terminei de escrever tudo, agora só falta finalizar com a revisão e adicionar mais coisas!

▌Bem, como é o capítulo que iniciará o ato eu não tenho muita coisa para dizer, mas so dou uma diga, terapia até a próxima fic KKKKKKKK brincadeira

▌Enfim, até o próximo capítulo! Beijos!

▌Votem e comentem, se puderem por favor!

all the love, yas

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