[ 𝄂𝄂𝄂𝄂 ] CAPÍTULO DEZESSEIS.
〢 ⸺ FACTION GHOSTS.
[CAPÍTULO DEZESSEIS]
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Minutos depois do encontro com Jorge, o grupo inteiro fora posto em um local enorme com um piso quebrado, todos amarrados com cordas pelos tornozelos os deixando de ponta cabeça para baixo naquele grande vão profundo.
— Bom plano. Vamos ouvir o que ele diz. — Minho murmurou irônico ao amigo de cabelos escuros. — Deu muito certo!
— Cala a boca, Minho. — resmungou o jovem esticando o braço até seus tornozelos. — Talvez eu consiga alcançar a corda.
Ele resmungou assim que percebeu que não iria conseguir alcançar, ao contrário, só iria se cansar ainda mais rápido.
— Curtindo a vista? — a voz do adulto que haviam conhecido há alguns minutos atrás soou pelo local.
— O que você quer? — perguntou Thomas.
— Eis a questão! — riu nasalmente. — Meus homens querem vendê-los de volta ao CRUEL. A vida os ensinou a pensar pequeno. Eu não sou assim. Algo me diz que você também não.
— O sangue já zoou com a minha cabeça, ou esse trolho não fala coisa com coisa? — perguntou o asiático.
— Me digam o que sabem do Braço Direito. — comentou.
— Não eram fantasmas? — Newt questionou.
— Acontece que acredito em fantasmas. Ainda mais quando os escuto nas ondas de rádio. — falou andando até o equipamento que segurava as cordas tocando a alavanca. — Me digam o que sabem e talvez façamos um trato.
— Nós não sabemos muito. — o de cabelos escuros negou.
O mais velho, não convencido com a resposta, puxou um pouco a alavanca o que fez com que eles descessem rápido fazendo o desespero tomar conta dos corpos dos jovens.
— Está bem! Se escondem nas montanhas. — o "líder" falou. — Atacaram o CRUEL. Tiraram muitos jovens. Só isso.
Thalia resmungou baixo ao ver uma feição pensativa formar-se no rosto do adulto que pareceu querer ouvir mais.
— É tudo que sabemos. — o adolescente disse parecendo pouco assustado.
— Não fique com medo, ele não fará nada conosco. — a ruiva garantiu o que fez com que Jorge se aproximasse curioso.
— Como pode ter tanta certeza assim? — indagou com um sorriso debochado no rosto.
— Porque você protege. — respondeu o que fez o sorriso sumir do rosto do homem. — Você não nos machucará, não é assim. Não quando tem o mesmo objetivo de proteger as crianças do CRUEL. Quando tirou aquelas duas garotas para as salvar das garras deles.
Ele sabia que ela falava das duas menores que ficaram com ele todos esses anos, e ela sabia disso também.
— Como...? — perguntou porém fora cortado por alguém o chamando.
— Jorge! O que há? — outro homem se aproximou.
— Eu e meus amigos estávamos nos conhecendo. — ele olhou rapidamente para a garota e depois desviou o olhar. — Já terminamos.
— Espera! Não vai nos ajudar? — Thomas chamou a atenção dele.
Jorge pareceu pouco pensativo, logo soltou um suspiro profundo.
— Não se preocupe, hermano. Vamos devolvê-lo ao seu lugar. — respondeu voltando a olhar para o adulto perto de si. — Aguente firme.
O citado ficou na sala mantendo sua atenção e seus olhos nos adolescentes pendurados os observando por alguns segundos antes de se retirar.
Enquanto estavam sozinhos após o papo com o mais velho, eles bolaram um plano de tentar empurrar alguém até a alavanca.
— Minho, pronto? — Thomas indagou e o garoto assentiu.
Eles estavam fazendo com que o asiático tivesse ajuda para empurrar Teresa até o recurso e os soltar, rapidamente o garoto o fez porém não havia sido forte o suficiente.
— Merda! — Thalia resmungou ao ver a morena voltar.
— Mais força, Minho! — mandou Newt ao ver mais uma tentativa falha.
O adolescente tentou mais uma vez ajudando o coreano a ter mais impulso, dessa vez ele empurrou a garota com toda a força que conseguiu o que a fez segurar a barra.
— Isso! — comemorou Atlas junto dos outros.
— Teresa, rápido! — a mesma virou-se abaixando um pouco mais a alavanca o que arrancou um grito de todos.
Ela finalmente conseguiu se desamarrar e após isso foi ajudar os amigos que estavam presos ali.
Enquanto eles estavam se soltando, ouviram a voz de Janson soando pelo local todo exigindo para que os que estavam no abrigo dessem os adolescentes em troca de poupar suas vidas.
O grupo havia sido desamarrado completamente e agora corriam até a saída daquele cômodo porém foram impedidos quando o mesmo homem de antes apontara uma arma para eles.
— Não queremos problemas. Só queremos sair. — Thomas disse.
— É mesmo? Janson, peguei-os para você. Vou levá-los até aí. — ele avisou no walkie-talkie. — Não atire em nós. Vamos.
Eles continuaram parados e um silêncio predominou ali até que o de cabelos escuros bateu contra a arma a mirando para outro canto fazendo a mesma disparar na parede, logo o garoto partiu para cima do mais velho.
— Moleque atrevido! — ele apontou novamente a arma para o adolescente quando conseguiu se soltar do mais novo.
Um tiro soou fazendo o mais velho cair revelando a figura de Brenda e Pandora, na qual a com a cabeleira curta segurava uma arma.
— Venham. — mandou a de cabelos curtos.
Eles seguiram as mesmas correndo atrás de ambas que os guiavam pelo lugar.
Uma música começou a soar por todo o local deixando-os confusos por alguns segundos.
— Brenda, Pandora, rápido! Não temos tempo! Vamos, vamos! — Jorge apressou.
Thalia parou por alguns segundos analisando o nome das duas juntamente do nome do mais velho, foi aí que ela pôde ter certeza que estava com gente conhecida.
— Por aqui! — o adulto abriu a grande janela mostrando uma espécie de tirolesa que levava a outro prédio abandonado.
A ruiva observou junto dos outros com uma feição assustada.
— Está de brincadeira! — Caçarola murmurou.
— Plano B, hermano. Querem chegar ao Braço Direito? Eu os levo a eles, mas me devem uma. — explicou puxando uma corda logo saltando. — Venham comigo!
Eles viram o homem descer indo para o outro lugar deslizando suavemente pela corda, logo viram Pandora e Brenda puxarem mais cordas.
— Vão todos! — mandou a cacheada.
Thomas apressou os outros que começaram a ir um atrás do outro até o outro lado.
— Teresa, você é a próxima. Depois você, Thalia. — o adolescente puxou uma corda para a morena.
Eles olharam para trás vendo Brenda sair dali o que fez com que a ruiva chamasse por ela.
— Vão logo, vou atrás dela! — a menor disse.
— Thalia! — o jovem chamou pela garota que o ignorou sumindo do campo de visão dele.
A adolescente procurava pela de cabelos curtos ouvindo os passos rápidos do garoto atrás de si, eles entraram em um cômodo vendo a garota abrir as várias gavetas procurando algo.
— O que está fazendo? — perguntou a de cabelos alaranjados.
— Temos que ir! — Thomas exclamou.
— Peguei! — a jovem disse dando as costas e puxando os dois.
Antes que eles voltassem para a janela o local já estava cercado pelos guardas que começavam a subir para aquele andar, a de cabelos curtos puxou sua pistola e começou a atirar nos mesmos — errando alguns tiros, o que chamou a atenção dos soldados —.
— Vão! — ela empurrou ambos levando-os até o andar debaixo.
O trio desviou dos tiros disparados em suas direções, assim que deram mais um passo viram que o andar também estava cercado pelos guardas.
Uma certa lembrança, inconveniente, passou pela mente de Thalia ao se lembrar do passado, os guardas do CRUEL atrás deles, tiros, uma música soando como se fosse um alarme, tudo.
— Venham! — Brenda andou pelo fino metal que suportava o andar e servia como um teto para o debaixo.
— Que merda. — murmurou a ruiva que se equilibrou para não cair.
Eles apressaram seus passos andando pelas poucas grossas pontes de metal vendo que mais guardas apontavam armas para eles.
— Para onde estamos indo? — Thalia indagou nervosa logo atrás da garota.
— Rápido! A música está quase acabando. — avisou passando por cima de outro suporte.
A música finalmente havia chegado no fim, a menor estava passando para o outro lado quando segurou a mão de Thomas que fora praticamente arremessado até ela assim que vários explosivos foram disparados.
Os suportes do local começaram a cair juntamente do lugar, ela ajudou o adolescente a subir e atravessar para o andar seguro em que estavam.
— Vão, rápido! — a de cabelos curtos os apressou o que fez eles caminharem apressadamente, equilibrando-se para não caírem quando o local começou a despencar para o lado.
Eles correram até um vão na parede e pularam nas cordas de uma espécie de elevador, deslizando para o térreo fazendo com que caíssem no chão com segurança.
— Cuidado! — Thomas alertou vendo que os destroços começaram a cair na direção deles.
Rapidamente eles se jogaram para frente desviando dos pedaços do lugar e evitando serem esmagados.
— Estão bem? — Brenda questionou ligando sua lanterna.
— Tudo ótimo. — respondeu o de cabelos escuros ironicamente.
— Como vamos voltar aos outros? — a ruiva perguntou.
— Relaxa. Vou tirar a gente daqui. — a de cabelos curtos afirmou se levantando.
Ela tirou duas lanternas de sua mochila e entregou para os dois jovens que as ligaram observando o lugar empoeirado.
— Por que nos ajudam? — o garoto indagou.
— Acredite: não é ideia minha. — ela respondeu. — Jorge pensa que vocês são ingresso para o refúgio.
A mesma soltou um suspiro, e após isso desviou o olhar para Thalia.
— E suas palavras parecem ter convencido ele. — murmurou.
— O que? — indagou o jovem confuso.
— Ele não parava de falar sobre ela. O que você disse a ele parece ter aberto sua mente, sobre ele ajudar as pessoas. — deu de ombros. — E ele também estava com interesse no refúgio, sem infecções, um lugar seguro. O Braço Direito levava adolescentes para lá, mas pelo visto, apenas os imunes.
— Sabe onde fica? — questionou a menor.
— Não. — ela falou e eles começaram a seguir a mesma que andara iluminando ao seu redor. — Mas o Jorge conhece um cara. O Marcus. Ele contrabandeava jovens. Se o Jorge escapou, é para lá que levou seus amigos.
— Se escapou? — Thomas se aproximou vendo ela abrir algo no chão.
— Vocês fazem muitas perguntas. — ela respirou impaciente. — Podem vir aqui e me ajudar com isso? Por favor.
Os dois se aproximaram e ajudaram a mesma a puxar um tipo de grade do chão logo a tirando dali dando acesso a um local fundo totalmente escuro, mas essa nem era a pior parte, mas sim um grito estranho que eles ouviram vindo de la.
— Não gostei desse barulho. — comentou o garoto.
— Aqui, a transformação é completa. — Brenda explicou. — Vamos.
Os três desceram e iluminaram a sua volta visto que tudo estava um completo breu assustador ali. Era um tipo de esgoto no qual suas paredes era em um formato circular completamente pichadas.
O trio se agachou e começou a andar por ali até descerem do túnel dando acesso ao grande espaço que havia um corredor.
— Acho que é por aqui. — a garota murmurou.
Thalia franziu o cenho mas decidiu não questionar assim como Thomas a seguindo em silêncio, ouvindo apenas as gotas d'agua caírem no chão ao redor.
— Gente mora aqui? — perguntou o de cabelos escuros.
— As tempestades solares forçaram as pessoas ao subsolo. — explicou a jovem. — Jorge diz que há acampamentos por todos esses túneis.
— O que é o Jorge? É seu pai e daquela garota? — Tommy se aproximou.
— Quase isso. — respondeu. — A verdade é que não sabemos o que ele é. Sempre esteve ao meu lado. Assim como Pandora, considero ela uma irmã. Sempre fizemos o que ele pedia por mais burrice que fosse.
— Porque ele salvou vocês. — a ruiva pensou alto o que fez a de cabelos curtos a olhar rapidamente.
— Como sabe disso?
— Ele iria me tirar do CRUEL, junto de minha amiga, Lizzie. — ao ouvir aquele nome a garota parou de andar.
— Você é a Thalia... — arregalou os olhos. — Pensei que estivesse morta como ela.
— Era pra estar. — suspirou.
— Eu... eu sinto muito. — negou levemente como a cabeça. — Mas como está viva?
— Janson, poupou minha vida. — ela explicou. — Mas acho que não foi a única merda que fiz para parar aqui.
Brenda tocou o ombro da garota — para demonstrar sua empatia pelo que a mesma sentia — agora sabendo com quem estava.
— Eu sinto muito mesmo por ela. — lamentou.
— Espera, se conhecem? — Thomas questionou.
— Conhecia a amiga dela, Lizzie. Éramos colegas. — respondeu. — Mas enfim, temos que voltar ao nosso caminho.
— Acha que o Braço Direito não existe? — indagou o de cabelos escuros.
Ao darem seus próximos passos, mais um grito soou pelo local fazendo eles se virarem rapidamente iluminando o que estava trás.
— Acho que ter esperança é perigoso. — disse Brenda voltando a caminhar. — Esperança matou mais amigos meus que o Fulgor e o Deserto juntos. Pensei que o Jorge fosse mais inteligente.
Thalia observou o chão enquanto caminhava apenas ouvindo as palavras da de cabelos curtos o que a fez ficar pensativa.
Eles pararam no mesmo instante ao verem duas entradas a sua frente os deixando indecisos em qual tinha a saída e era seguro.
Porém eles decidiram andar iluminando ambos os locais, Thalia seguiu Thomas por precaução vendo o adolescente iluminar o local observando uma fresta de luz mais a frente.
— Acho que é por aqui. — eles se viraram não vendo mais a de cabelos curtos. — Brenda?
A ruiva franziu o cenho e andou um pouco mais rápido chamando pela garota.
— Estou aqui. Olhem só! — ela avisou e eles foram atrás da jovem que iluminava uma espécie de alga ou gosma úmida escura na parede que levava até um caminho enorme cheio disso.
— O que é isso? — Thomas questionou se aproximando.
— Não sei. — Brenda negou.
A menor observou algo deitado no chão, parecia extremamente pálido, o que a fez ficar desconfiada, logo eles desviaram o olhar para um pequeno túnel ao seu lado assim que ouvirem um barulho.
Uma tensão se formou quanto mais o som aumentava, até que tudo cessou ao verem um rato saindo dali o que os fez ficarem aliviados.
O animal caiu no chão e tentou se aproximar de Brenda que o chutou fazendo uma cara nojenta vendo ele ir mais afundo.
Uma mão surgiu de dentro das algas e pegou o rato fazendo eles se assustarem, logo o que estava ali levou o mesmo até a boca arrancando sua cabeça.
Mais daquelas criaturas quase esqueléticas começaram a surgir saindo de dentro de túneis e se distanciando das gosmas escuras que os prendiam.
Assim que viraram-se deram de cara com um monstro ali fazendo eles darem passos para trás, dessa vez foi o adolescente a pegar algo e bater contra a cabeça da criatura o que o fez dar espaço para passarem.
O que fora acertado gritou alertando os outros Cranks ali o que deixou o trio em um certo desespero crescente dentro de si.
— Corram! — eles começaram a correr vendo os monstros os seguirem pelos longos corredores.
— Meu Deus! — gritou Brenda assustada enquanto corria até a fresta de luz no fim do túnel.
— Parem! — gritou o de cabelos escuros quando saiu da escuridão dando de cara com um tipo de penhasco.
Ele segurou as duas antes que dessem mais um passo e caíssem, elas perceberam o sol que ja havia surgido iluminando o lugar novamente.
— Por aqui! — Thalia avisou-os vendo que mais monstros se aproximavam.
Eles começaram a escalar os entulhos e pedras ao lado enquanto os Cranks faziam o mesmo indo atrás deles.
O trio entrou em um local completamente destruído e voltaram a escalar fugindo das criaturas, Thomas estava logo atrás da amiga, visto que Brenda havia passado na frente da ruiva quando entraram no lugar.
— Cuidado! — alertou a de cabelos curtos assim que uma geladeira caiu na direção de ambos que desviaram deixado que a mesma acertasse um Crank.
O monstro atravessou o vidro caindo o que fez com o que os outros dois continuassem a ir atrás dos jovens que voltaram a escalar.
— Rápido! — a ruiva os apressou.
Eles passaram por um espaço minúsculo e voltaram a subir as escadas do prédio que parecia inclinado devido a forma como andavam.
Enquanto subiam cada vez mais os andares, uma das criaturas conseguiu escalar mais rápido que eles chegando perto o suficiente da menor que se encostou na parede assustada, felizmente Brenda foi mais rápida chutando o monstro que caiu para o vão enorme.
— Obrigada. — agradeceu a garota voltando a subir os degraus.
A jovem estava logo atrás da adolescentes, quase colada na garota percebendo o monstro restante se aproximar cada vez mais.
— Espera! — Thalia tentou alertar vendo que o corrimão, no qual a de cabelos curtos iria se segurar, estava enferrujado e facilmente quebraria.
Dito isso, o metal partiu-se fazendo com que a adolescente caísse junto da menor, seus corpos abriram a porta semiaberta caindo contra um vidro o que fez Thalia resmungar sentindo uma parte de seu corpo doer com o peso da garota.
— Thalia! Brenda! Tudo bem? — Thomas perguntou da porta vendo as duas.
— Sim... — murmurou ambas em uníssono olhando a sua volta.
— Aguentem! Vou descer!
Foi literalmente por um milagre que o vidro não havia quebrado com o peso delas porém um grande trincado se formou ali.
— Não se mova muito. — a ruiva murmurou vendo a garota se virar e tocar no vidro observando o mesmo trincar mais.
— Ele está estável. — avisou Brenda que conseguira se levantar com cuidado esticando a mão para a garota.
— Não se movam! — o garoto avisou.
A de cabelos ruivos se apoiou sem forçar muito o vidro e segurou a mão da garota avistando um local atrás da mesma para que elas pudessem se segurar caso o vidro partisse.
O de cabelos escuros havia conseguido descer cuidadosamente segurando-se em uma parte dali e mantendo seu pé firme no suporte do vidro, logo esticando sua mão para as duas.
— Venham para essa parte mais estável. — aconselhou.
Thalia conseguiu se levantar aos poucos com a ajuda da parceira que agora ia para o lado mais seguro.
— Pega a minha mão, Brenda. — ele falou vendo a morena passar primeiro.
Antes que ela segurasse a mão do garoto, o monstro voltou para o cômodo e caiu até ambas que bateram contra o vidro novamente fazendo trincar-se ainda mais.
Por sorte, Thalia se jogou para o outro lado — oposto de Thomas — impedindo que o local quebrasse com mais um peso.
— Socorro! — Brenda gritou enquanto lutava com o monstro.
— Pegue minha mão! — gritou o garoto.
— Eu não consigo! — ela berrou.
Thalia se levantou e puxou o Crank para si fazendo com que ele soltasse a garota e desse tempo para que o adolescente ajudasse-a.
— Thalia, cuidado! — o de cabelos escuros avisou.
A ruiva segurou a criatura evitando de ser atacada, ela pegou uma barra de metal batendo contra o rosto da criatura que caiu no vidro mais uma vez agora segurando a perna de Brenda o que a fez gritar.
Mesmo com a tensão do momento, a jovem viu o momento exato que o monstro aproximou sua boca da perna da morena. Seus olhos arregalaram-se o que a fez o puxar novamente arrancando mais um grito da jovem.
Agora ambos estavam em cima do vidro que estava prestes a quebrar, a menor ganhou mais tempo para que Brenda conseguissem ir para o vidro seguro, enquanto isso, continuava segurando o monstro que tentava a atacar.
— Thalia! — Thomas chamou por ela.
A adrenalina percorria pelo corpo da ruiva que fazia uma cara nojenta para aquilo que continuava tentando a machucar.
Finalmente ela conseguiu tomar controle e jogou o mesmo para o outro lado, correndo até o garoto assim que ganhou. O citado tinha seu braço esticado na direção da amiga, porém a criatura correu atrás dela pisando fortemente contra o vidro que se quebrou por completo.
Um grito saiu pelos lábios de Thalia sentindo seus pés agora pisando no nada e seu corpo despencar, a única coisa que impediu que ela fosse com o Crank foi a mão de Thomas que segurou a dela com força junto de Brenda que segurava o outro braço da adolescente.
— Tudo bem, tudo bem. Pegamos você. — o moreno a confortou.
Ela observou os olhos castanhos do garoto assentindo de leve com a cabeça enquanto o medo saia aos poucos de seu corpo vendo que ela estava bem.
▌Acho que tenho uma parceria com a marvel de fazer as pessoas caírem KKKKKKK
▌Oi oi amores, como vão?
▌O que acharam do novo capítulo? Espero que tenham gostado!
▌Eu falei para vocês preparem o coração de vocês porque essa parte daria um pouco de medo, principalmente na cena que ambas cairiam juntas e a thalia puxando o crank para si (louca demais
▌Será que o thomas irá pedir desculpas para ela? Eu espero que sim, a menina quase morreu duas vezes, deve ser o karma dele
▌Enfim, espero que tenham gostado e até o próximo capítulo! Beijos!
▌Votem e comentem, se puderem por favor!
all the love, yas
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