[ 𝄂𝄂𝄂𝄂 ] CAPÍTULO CINCO.

FACTION GHOSTS.
[CAPÍTULO CINCO]


Já era de se esperar que Gally não ficaria nada contente em relação aos novatos terem violado a regra mais importante da clareira que era: não entrar no labirinto.

Neste momento o garoto havia reunido todos, com exceção de Alby que estava na enfermaria com Clint e Jeff, na Sede para realizar a votação e o julgamento de Thalia e Thomas.

— Tudo está mudando. — o Clareano iniciou fazendo todos calarem-se e o escutar com atenção. — Não há como negar. Primeiro, o Ben e o Owen são picados à luz do dia. Depois, o Alby... Agora, os novatos tomaram a iniciativa de entrar no labirinto, o que é uma clara violação das regras.

— É, mas eles salvaram o Alby. — Caçarola deu de ombros.

— Salvaram? — o loiro indagou o que fez com que Newt o encarasse seriamente.

Thalia suspirou fundo escutando o garoto calada, ela decidiu não dizer nada enquanto o mesmo falava pois já conhecia o temperamento dele e não queria piorar a situação, mais do que já estava.

— Por três anos, coexistimos com os verdugos. Agora, vocês mataram um deles, um não, dois! — ele exclamou. — Quem sabe as consequências que isso pode trazer?

— O que sugere que façamos? — o corredor de cabelos claros perguntou.

— Vamos puni-los. — deu de ombros o que iniciou uma série de negações dentro do lugar.

Eles mataram dois verdugos, não pode fazer isso!

— Minho. — Atlas olhou o amigo chamando a atenção de todos. — Estava lá com eles. O que acha?

— Eu acho que, durante o tempo que estivemos aqui, ninguém jamais matou um verdugo. Quando dei as costas e corri, esses mértilas ficaram para ajudar o Alby. — ele apontou para Thalia. — Ela me impediu de o deixar lá e me convenceu a ajudá-lo. Não sei se eles são corajosos ou burros, mas seja o que for, precisamos disso. Vamos torná-los corredores.

Tornar eles corredores? O que? — os questionamentos começaram assim como uma discussão sobre o assunto.

— Thomas! Thalia! Thomas! Thalia! — Chuck tentou iniciar uma torcida animada porém não deu certo o que o fez calar-se.

A ruiva sorriu para o garoto como uma forma de agradecimento mesmo que não tenha dado muito certo.

— Querem fazer um desfile para os novatos, tudo bem. Divirtam-se! Mas se há algo que eu sei do labirinto, é que você não... — a fala de Gally foi cortada pelo som da Caixa que estava subindo o que fez todos ficarem confusos e saírem de dentro da Sede.

— Conheço esse som. — Thalia disse.

— A Caixa está vindo. Não deveria... — o cacheado murmurou.

Todos correram até o local e pararam no mesmo instante que viram uma garota desacordada ali, o loiro que havia descido para checar a analisou com atenção antes de olhar os Clareanos.

— Outra menina. — Newt falou confuso. — Acho que está morta.

— O que tem na mão dela? — a ruiva indagou e o garoto se agachou pegando o papel e lendo o mesmo.

— "Ela é a última de todos." — franziu o cenho olhando os outros. — O que isso significa?

Com um mínimo desvio de atenção, todos se assustaram quando a morena de repente acordou com a respiração ofegante parecendo ter saído de um pesadelo.

Thomas! — ela murmurou alto antes de fechar os olhos novamente.

A menor e os outros garotos encararam o moreno que parecia tão confuso quanto eles em questão da menina que estava ali.

— Ainda acham que estou exagerando? — Gally indagou quebrando o silêncio.


Alguns longos minutos se passaram, a garota misteriosa havia sido levada para a enfermaria onde Alby estava. Enquanto isso, Thalia, Thomas, Atlas, Newt e Minho foram lá checar a mesma.

— Jeff. O que há com ela? Por que não acorda? — o loiro questionou olhando a menina.

A ruiva desviou o olhar da novata e encarou o moreno mais velho que tinha sua respiração ofegante e os olhos fechados, parecia que ele estava preso em um sonho — o que parecia mais um pesadelo pelas suas reações — ou algo de errado acontecia em seu corpo.

— Melhor não chegar perto dele. — Jeff alertou para a jovem que deu as costas para o líder na cama e foi até os quatro.

— Conhece ela? — indagou Newt a Thomas.

— Não. — ele respondeu, aparentemente confuso.

— Ela pareceu reconhecer você. — a menor falou cruzando os braços o que fez o moreno a olhar torto.

— E o bilhete? — Atlas questionou.

— Nos preocupamos com o bilhete depois. — o loiro disse.

— Acho que devia se preocupar agora. — o novato comentou.

— Já temos muito com o que nos preocupar.

— Ele tem razão, Newt. — Jeff suspirou. — Se a Caixa não voltar, quanto tempo sobreviveremos?

— Ninguém disse isso. — o garoto deu de ombros. — Sem conclusões precipitadas. Quando ela acordar, veremos o que sabe. Alguém deve ter as respostas por aqui.

— Está bem. — Thalia deu as costas saindo dali.

— Aonde vai? — Atlas perguntou.

— Voltar ao labirinto. — ela respondeu de uma forma direta.

Os que ficaram na enfermaria se entreolharam por alguns segundos até que Thomas, Minho e Atlas saíram de lá e foram atrás da ruiva.

— Ei, Thalia. Qual a sua? Quer morrer? — o asiático indagou parando-a. — Acabou de sair e já quer voltar?

— Newt disse que ninguém viu um verdugo e viveu para contar, certo? Minho, agora nós temos um. Não está nem um pouco curioso? — ela franziu o cenho.

— Não mesmo! — ele falou. — Na verdade, um pouco, mas ainda não enlouqueci para voltar lá de novo e checar aquela coisa.

A ruiva voltou a andar porém o garoto a parou mais uma vez segurando seu ombro, Atlas percebeu no exato momento que Thomas se endireitou e se aproximou de ambos.

— Ela está certa, eu também estou curioso, mas... Qual é o plano? — o garoto questionou.

— Verdade, vai lá dissecá-lo sozinha? — o loiro se impôs.

— Se for preciso... — a garota deu de ombros. — Os corredores já foram?

— Eles não foram esta manhã. — o asiático apontou com a cabeça para os que haviam desistido. — Depois que o Alby foi picado, não há pressa em voltar lá. Por que vocês querem ir?

— Está na hora de sabermos o que enfrentamos. — Thomas disse encarando o corredor.

— Está bem. Mas não vão voltar lá sozinhos. — Atlas se aproximou. — Nos encontrem no Bosque em meia hora.

Thalia viu os dois sumirem de seu campo de visão e suspirou fundo desviando o olhar para Gally que estava há metros de distância com uma feição irritada e de braços cruzados.

Thomas respirou profundamente dando as costas pronto para sair dali mas foi parado pela novata assim que ouviu sua voz.

— Tem certeza que não sonhou com ela também? — a ruiva perguntou o que o fez se virar franzindo o cenho.

— Está falando do que?

— Sobre a garota que chegou. — ela respondeu dando de ombros. — Quem mais seria?

— Não, Thalia. Eu não conheço ela. — o mesmo disse sério. — Por agora temos mais coisas a resolver.

— Nunca entendi o porquê de você me tratar desse jeito. — ele parou novamente antes de dar seus próximos passos.

— Que jeito?

— Como se eu tivesse feito algo terrível e você não suportasse ficar perto de mim. Tem algo que não estou sabendo? — ela questionou.

— Olha só, Thalia. — ele se aproximou dela ficando frente a frente com a garota e descendo um pouco o olhar para a encarar diretamente nos olhos. — O mundo não gira em torno de você.

— O mundo talvez não, já você... — ela deu de ombros se aproximando e o olhando de perto também.

Por um instante ela pôde jurar que havia percebido a rápida mudança da respiração e dos batimentos cardíacos do garoto, parecia que ele havia ficado nervoso ou tenso quando ela se aproximou como se estivesse o confrontando.

— Mas enfim, pense o que quiser de mim porque minha consciência está limpa.

Agora foi a vez da ruiva dar as costas para o garoto e sair dali o deixando completamente sem respostas.


Meia hora havia se passado depois da última conversa que tiveram com os dois garotos, Thalia e Thomas haviam aparecido no bosque onde marcaram de se encontrar com Atlas e Minho.

Em um silêncio torturador desde a última conversa, passos quebraram o mesmo o que fez com que os dois se virassem na direção do som deparando-se com três Clareanos junto dos dois corredores.

— Bastam. — Thomas assentiu. — Vamos.

Os sete correram em direção à entrada do labirinto adentrando o mesmo novamente e correndo pelos caminhos longos atrás de onde mataram os dois verdugos.

— Rápido! — Thalia apressou levando-os até o lugar.

O grupo diminuiu seus passos quando chegaram no exato corredor vendo as patas dos dois verdugos esmagados pelas paredes, um em cima do outro.

— Que nojento! — Zart reclamou enojado.

— Há algo ali dentro. — Thalia comentou.

— Além da panqueca de verdugo? — Caçarola questionou.

Minho e Atlas se aproximaram sem nenhum temor e então o loiro os encarou confuso.

— O que vão fazer?

O encarregado dos corredores deu iniciativa demonstrando coragem ao enfiar a mão dentro da criatura próximo do chão e começou a tatear o mesmo, porém todos se afastaram rapidamente quando o mesmo movimentou-se.

— Não disse que estava morto? — o moreno perguntou.

— Foi um reflexo? — Winston questionou.

— Tomara. — Zart respondeu torcendo para que tenha sido apenas uma reação nervosa do mesmo.

Eles começaram a ouvir cliques vindo de dentro do monstro o que os deixou curiosos.

— Tudo bem. Vamos tentar puxá-lo. — Thomas comentou se aproximando e segurando a perna do verdugo junto dos outros. — Segurem firme. Um, dois, três!

Os sete fizeram força puxando a perna do mesmo para trás até que arrancaram a mesma do corpo do monstro fazendo com que eles caíssem.

Minho se aproximou agachando-se e pegando uma parte da carne do monstro tirando um metal de dentro dele, todos fizeram cara de nojo quando ele jogou aquela parte gosmenta no chão deixando um rastro de muco em sua pele.

— O que é isso? — Thalia perguntou.

— Interessante... — Atlas falou se aproximando.

— O que quer que seja, podemos levar pra clareira? Porque não quero ver os amigos desses caras. — Caçarola pediu demonstrando seu medo.

— Ele está certo. Está ficando tarde, vamos embora. — o corredor disse e eles saíram dali.

Enquanto corria, diversos pensamentos invadiam a mente da ruiva que sentia que estava cada vez mais próxima da verdade e de sair daquele lugar junto dos outros.

▌Como que pode eu ficar cada vez mais apaixonada no nosso casal, mesmo que eles estejam apenas brigado KKKKKKKK

▌Oi meus amores, como vão?

▌O que acharam do capítulo? espero muito que tenham gostado!

▌Só digo uma coisa, coitada da thalia que acha que vai sair dali e tudo vai ser um mar de rosas KKKKKKKKKK

▌Finalmente nossos dois queridos estão se soltando aos poucos, mesmo que seja em apenas discussões, pelo menos estão se falando

▌No último capítulo eu tinha esquecido mas queria agradecer aos 3K de leituras em faction ghosts, estou tão surpresa que em menos de um mês a fanfic cresceu bem rápido, então eu so queria agradecer mesmo! muito obrigada

▌Enfim, até o próximo capítulo mores!

▌Votem e comentem, se puderem por favor!

all the love, yas

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