🔓 111.┊ᥴᥲᥒᥴᥱᥣᥣᥲtιoᥒ ːᏞꮻɴꮐꭲꭼх​ꭲ.

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every day a different cancellation

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━ Está mais calmo? - Sua voz saiu calma e suave. O que fez Han se sentir um pouco mais seguro já que o mesmo pensou que após toda aquela choradeira, Lee ia o expulsar de sua casa. O que não ia acontecer já que o escritor estava verdadeiramente preocupado com o seu garotinho chorão.

Um pouco mais calmo, já livre de sua crise inconsciente de choros e soluços, o shitposter respirou fundo ainda escondido com o rosto no meio do peitoral exposto de Lee, que por sinal, permanecia quentinho e tão aconchegante. ━ Me desculpe, eu juro que nunca fico desse jeito, é a primeira vez que eu choro assim, não ache que eu sou um idiota sensível, mesmo eu não sendo homofóbico, eu odeio agir como um boiola. - Soluçou pela última vez tentando se controlar terminando de comentar em tom baixo.

━ Sh…. Cala a boquinha… - Minho sussurrou meio constrangido e ofendido com o comentário meio preconceituoso e errado do garoto, que provavelmente não tinha a intenção de falar de tal maneira.

━ Você odeia mesmo tudo o que eu falo… - Novamente se frustrou. Han ainda estava sensível por ter guardado tantas inseguranças por tanto tempo — o que foi mais sufocante para ele, que nunca havia passado por tal sentimento de auto reprovação — ele mesmo soube que toda a sua alegria e naturalidade em ser um tremendo metido inconveniente ia demorar um pouquinho para voltar ao seu corpo.

━ Às vezes você fala coisas ruins e erradas, eu não sou a pessoa mais certa do mundo, eu cometo erros, mas… eu tento, falhando muitas vezes, mas eu ainda tento medir as minhas palavras. - Murmurou subindo o carinho para os cabelos do Shitposter que pareceu entender um pouco do que o mesmo falava.

━ Desculpe, as vezes eu falo sem querer, mas eu gosto de ser assim, falar besteira na internet, tirar piada de tudo e todos, o que tem demais em não selecionar um alvo?. - Murmurou meio irritado. ━ Ah, você… não quer ficar comigo por isso? Se quiser eu posso…mudar, não prometo que seja rápido e que eu realmente mude muito, mas eu posso tentar. - Seu rosto permanecia colado na pele de Minho e sua voz estava abafada. Han não ia mostrar o seu rosto vermelho e inchado pós crise de choro para Lee, não tão facilmente.

Mas, Minho se sentiu mais uma vez um pouco culpado e tentou se explicar mais uma vez. ━ Não… sabe o porque que eu odeio que você faça as coisas sem pensar?. - Olhou por um momento para a porta de seu quarto que ficava no começo do corredor e respirou fundo percebendo que havia ouvido um barulho dali.

━ Por que?

Suas mãos pararam de funcionar, antes elas trabalhavam em prol de Han, fazendo carinhos lentos no topo de sua cabeça, mas, por tanta pressão, o mesmo apenas conseguiu focar a sua atenção em algo. No seu primeiro desabafo.

━ Porque você faz algumas coisas que me machucam um pouco. Coisas como, falar que eu sou um sádico que não te ama e que você prefere ficar sozinho do que comigo… mas o meu celular só estava sem bateria, eu não consegui o carregar por conta de eu estar no meio de um trabalho, eu queria te enviar uma mensagem e me desculpar, mas eu não pude fazer isso. - Sua voz estava baixa, baixa até demais. Naquele momento, em vez de conforto e leveza por estar desabafando com o garoto, o escritor sentiu uma tremenda vergonha por estar falando algo tão pessoal sobre os seus sentimentos. ━ Mas eu nem posso te culpar, por mensagem eu te tratei mal por conta de um ciúmes idiota e eu tenho que te pedir um milhão de desculpas por isso, pois mesmo eu acreditando que ciumes é apenas falta de confiança, ao mesmo tempo eu fico com medo de pensar em como você é perfeitinho do seu jeito e que qualquer pessoa seria feliz com você.

━ Não precisa falar isso para eu me sentir melhor. Você foi grosso naquela mensagem porque só não estava em um bom dia, acontece… - Sua voz permaneceu baixa e abafada. ━ E eu também meio que não acho errado você me tratar mal, eu até gosto, mas às vezes eu fico chateado, mas logo passa…

━ Não, isso não justifica o fato que eu te tratei mal ao ponto de te chatear, eu posso estar passando pelo meu pior dia, mas eu não tenho direito de o tratar mal Jisung…

━ Mas… - Quase ergueu seu rosto para o olhar, mas desistiu, afagou seu rosto em meio ao abraço de Lee e suspirou baixinho desistindo de falar. ━ Deixa quieto, você não vai me ouvir. - comentou emburrado.

Aquela era a vez de Han Jisung se sentir tão… ridículo, porra, o youtuber havia começado a sua carreira aos dezesseis anos e com dezoito já estava se sustentando sozinho. Todos sempre concordaram com o seu talento e as suas conquistas bem merecidas, então porque diabos ele estava daquela forma, se passando por um menino frágil e tão sensível a ponto de chorar litros a ponto de sua pele ficar vermelha e o seu rosto inchar. Até dor de cabeça o coitado estava sentindo.

Seu tom de voz permaneceu firme, mas ao decorrer de sua confissão, ela foi perdendo a sua intensidade. ━ Sem mais, eu sei que eu não sei tratar as pessoas de uma forma carinhosa, eu não sei ser romântico, e eu não entendo nada sobre como expressar meus próprios sentimentos e eu também não sei como agir dessa forma animada e super legal que você e seus amigos agem e me desculpe. - Merda, não era isso o que Lee ia dizer, mas de novo, mais uma vez aquelas palavras involuntárias saíram de uma vez e após o escritor pensar um pouco, ele conseguiu reformular a sua frase e tentou a falar, mas foi interrompido por Han.

━ Mas eu amo o seu jeito… Eu amo mesmo... - Quase Inaudível comentou.

━ E eu amo o seu jeito. Só pelo fato de ser você, agindo do seu jeitinho, eu o amo loucamente. Eu amo que você é tão… você... e eu, a Han Jisung, eu me sinto um adolecente falando assim. - Riu meio falso ainda meio sem jeito de se portar naquela situação.

Todos os relacionamentos anteriores do escritor foram constituidos por Lee Minho — Obviamente — um técnico de informática que tinha hábitos literários bem interessantes e odiava a ideia de se misturar com qualquer tipo de gente pois a sua bateria social se esgotava muito rápido e seus parceiros — Sendo eles do sexo masculino ou feminino — todos tinham o mesmo perfil, inteligentes demais, sentimentais de menos que não tinham animação alguma para a arte, para a musica ou para algo mais simples como piadas de duplo sentido.

E não, Lee nunca reclamou de seus relacionamentos anteriores mas era frustrante nunca conseguir os levar pra frente, já que não havia bem aquele sentimento intenso e agora, com Han, que era a intensidade em pessoa, Minho não sabia o que fazer.

Porra, Han Jisung estava literalmente abraçado ao ser corpo, ouvindo o seu coração acelerado bater em disparada, depois de pegar o o seu carro, cujo o mesmo sempre teve medo de dirigir e viajou para outra cidade apenas para comentar sobre o seu livro e como ele o amava. O coitado havia tido uma crise de choro por sua causa e o mesmo havia fantasiado os dois em cenários de filmes de romance. Não tinha como ser mais intenso que isso.

━ Min. - Sua voz falhou, a sua garganta estava fraca por conta do choro alto, então ele tossiu e logo corrigiu a si mesmo. ━ Minho.

━ Oi?

━ O que isso quer dizer? - A sua voz permaneceu firme e por um breve desleixo acabou por soluçar.

━ Não é algo no sentido figurado… - Comentou simples e levou sua mão até o topo de sua própria cabeça coçando e pensando em como falar de uma forma simples. ━ Jisung, eu te amo, amo o seu jeitinho doidinho e inconveniente, amo o som irritante da sua risada, o seu buchinho que aparece depois de você comer três sacos daquele salgadinho laranja, eu amo a sensação de vitória todas as vezes que eu consigo esconder os fardos de latas de energético de você, que passa a semana inteira procurando por elas, mas que logo desiste por preguiça. Han Jisung, eu vou te falar a verdade, eu odeio piadas de mal gosto e não entendo nada sobre os seus vídeos de humor, já que quando eu os assisto a única coisa que me dá vontade é de te bater, mas eu amo você sendo você, então, de uma forma estranha eu passei a te admirar, bem, não é qualquer um que faz uma pessoa rir e você, quando posta um vídeo aleatório em qualquer rede social sua, faz milhares de pessoas felizes e só de te ver lendo os comentários positivos dessa garotada toda, me deixa mais apaixonado, pois o seu sorriso de alegria e satisfação é impagável.

━ Você está….

━ Estou me declarando, mas isso não faz o meu estilo, eu sei que por eu ser um escritor de romance, ou quase isso…bem, eu deveria ter em minha cabeça mil e uma formas de dizer o quão eu te amo e quero passar a minha vida com você. Mas eu acho estranho, sabe, olhar em seus olhos e dizer algo como " Você é meu lar, meu coração, meu maior amor. Onde quer que você esteja, o seu coração, esse é meu lugar. Sempre.” isso é… - Não conseguiu terminar, toda aquela cena em si era constrangedora para Lee, que apenas queria um amor simples, porque caralhos apenas um "vamos namorar, a gente se gosta" nunca estava bom?

Aquela sensação maldita de sufoco não o largava em um só minuto, era muita histeria, amor e confusão em apenas uma confissão.

━ Não precisa se esforçar muito, eu entendi. - Soltou um fino e abafado riso e mais uma vez o apertou. ━ Eu entendi tudo.

━ Entendeu? - Murmurou.

━ Eu não preciso que você chore ou que você faça poemas para mim, eu só preciso que você me ame e me deixe ser seu. - Jisung parecia muito mais calmo, porém, ainda não havia largado o corpo do escritor de modo algum, seu abraço estava apertado, quase sufocante. Mas Minho não se importava, estranhamente ele gostava… não de ser sufocado por aqueles braços meio flácidos do garoto que nunca havia pisado em uma academia, mas sim de ser abraçado pelo garoto de cheiro aconchegante.

Se fosse uma escolha, Lee escolheria ter parado ali, naquele momento. O silêncio após a frase, o abraço, os sentimentos de agora, leveza, tudo se encaixava e agora, tudo pareceu estar bem.

Mas, como o mesmo não sabia reagir as tais palavras, ele riu meio baixinho feliz com os murmúrios manhosos do garoto e logo respondeu simples. ━… isso eu posso fazer… - Minho tirou suas mãos que estavam pousadas no garoto que estava agarrado em si, as movendo até o seu rosto quentinho e tentou levantá- lo no intuito de o beijar, mas o mais novo logo desviou o rosto se afastando pela primeira vez do abraço.

━ Desculpe, eu fui muito rápido? - Sussurrou meio envergonhado e arrumou a voz. ━ Me desculpe Jisung.

Han gesticulou rapidamente fazendo sinais de "não" e virou mais um pouco o seu rosto completamente envergonhado por saber de tal horror que a sua face podia estar. ━ Não é isso… só deixa eu lavar meu rosto primeiro, ele está vermelho e meio inchado, quando eu choro….eu… eu odeio, fico parecendo Majin Boo. Não quero mesmo que você me olhe assim.

Minho não se importava nem um pouco com um rostinho vermelho ou um pouco inchado, mas resolveu apenas respeitar a decisão do garoto avermelhado. ━ Tudo bem, se você se sente mais confortável desse jeito. - Respirou soltando um sorriso meio sem graça, pelo quase ataque coração e tentou olhar para o rosto do garoto que também estava com as orelhas bem vermelhinhas.

━ Eu vou…já volto, não sai daí. - Se levantou rápido indo em direção ao corredor olhando para os lados meio confuso e sem se virar, ainda escondendo um pouco de seu rosto, logo perguntou. ━ Onde….fica o banheiro…por favor?

━ É a porta da direita, okay? - O observou passando suas mãos pelo seu peitoral, um bico meio confuso se formou em seus lábios e naquele momento Lee havia percebido, Jisung havia pedido um " por favor " sem aquele tom inconveniente de sarcasmo. Era estranho e fofo.

━ Ah sim… - Riu meio sem graça e rapidamente abriu a porta da sua esquerda, de modo rápido ouvindo um som alto de "TUM". De início o shitposter não conseguiu compreender, seu cérebro não entendeu necas de pitibiribas nenhuma, apenas quando observou Lee dar um pulo de seu sofá e correr para perto de si, o seu cérebro funcionou. Era a porta errada.

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