Me penduro no seu braço forte entrando no elevador. Ele digita a breve senha para o seu andar. Ficamos nos olham por um tempo determinado para dizermos que amávamos um ao outro!

"Precisamos de um banho."

Quando saímos do elevador, a senhora Ryan estava na cozinha. Ela caminha de pressa até nós.

"Que bom que chegaram. Esperava ansiosamente pela chegada dos senhores."

Me solto do braço de Sávio e vou abraçá-la.

"Também sentir sua falta, Sra. Ryan."

Ela dá um leve sorriso.

Eu e Sávio subimos para nosso quarto. Meu homem tira sua roupa no caminho para o banheiro, vejo seu belo mastro e sua bunda branca. Dou uma risada dele.

Tiro minhas roupas e o acompanho, ele ensaboava o corpo, o abraço por trás, eu deslizo minha pela tua barriga. Até sentir seus pelos pubianos nos meus dedos.

"Alec."

Pego seu mastro.

***

Como o nosso ritual de terça-feira, Âmbar vem até a minha sala trazendo um prato com o meu almoço embalado, cortesia da Sra. Ryan, enquanto almoçamos juntos, discutimos as metas para o resto da semana.

"Se me der licença, eu gostaria de ter uma palavra com o Sr. Claire."- Ele pronuncia o "senhor" lentamente... Sarcasticamente.

"Claro, Sr. Johan. Alec."- murmura Âmbar, se levantando, saindo e fechando a porta da minha sala.

Recupero minha postura quando o vejo ali.

"Sr. Johan, que bom ver você."- sorrio com extrema doçura.

"Sr. Claire, posso me sentar?"

"A empresa é sua."- e indico a cadeira que Âmbar acabou de vagar.

"De fato."

Ele sorri ferozmente para mim, mas seus olhos permanecem frios.

"Sua sala está linda."- diz ele ao se sentar à mesa da frente para mim.

"Está mesmo!"

Ele me olha sorrindo admirando minha nova sala.

"Então, o que posso fazer por você, Sávio?"

"Estou apenas conferindo meus bens."

"Seus bens? Todos eles? Sávio, eu estou trabalhando."

"A mim pareceu que estava fofocando com sua secretária."

Minhas bochechas se esquentam.

"Estávamos repassando nossas tarefas."

Olho cerrando os olhos para ele.

"Veio por causa do meu nome?"

Sávio pisca, surpreso.

"Gosto de fazer visitas-surpresa. Mantêm os gerentes nos eixos, os esposos nos lugares. Sabem como é."- ele dá de ombros.

"Eu não sabia que você tinha tempo sobrando para isso."- combato.

"Por que não quer mudar seu nome aqui?"- pergunta ele, a voz mortalmente calma.

"Sávio, temos que discutir isso agora? Estou cheio de coisas para fazer, trabalho acumulado das últimas três semanas."

Seus olhos frios e avaliadores. É impressionante como ele pode parecer tão frio depois da noite de ontem, depois das últimas três semanas.

"Você tem vergonha de mim?"- pergunta ele.

"Não! Sávio, é claro que não. Não tem nada haver com você."

"Como não tem nada haver comigo?"

Ele pende a cabeça para o lado, genuinamente perplexo, um pouco do seu distanciamento escoando à medida que me encara com os olhos arregalado. Aí meu Deus, magoei ele_penso.

"Quero que todo mundo saiba que você é meu."

"Eu sou seu... Olhe."

Levanto a mão esquerda, mostrando a aliança e meu anel de noivado.

"Não é suficiente."

"Não é o suficiente que eu tenha me casado com você?"

"Não foi isso o que quis dizer."- fala ele.

"O que você quis dizes?"

Ele engole seco.

"Quero que o seu mundo comece e termine em mim."- diz ele.

"Meu mundo é assim, estou só tentando estabelecer uma carreira e não trocar tudo pelo seu nome."

"Eu sufoco você?"

"Não... Sim... Não... Olhe, estávamos conversando sobre o meu nome. Quero manter meu nome aqui porque quero manter alguma distância entre mim e você... Mas só aqui."

"Então, vou ter que mudar o nome para SiP Claire Publishing?"

"Você está louco?"

"Louco por você."- sussurra ele.

Coloco a cabeça entre as mãos. Minhas emoções estão num turbilhão. Ele está louco?

"Rindo do seu marido? Isso é inaceitável. E você mordendo o lábio."

Seus olhos se escurecem. Ah, não, eu conheço esse olhar. Provocador, sedutor, obsceno.

"Nem pense nisso."

"Nisso o que, Alec?"

"Eu conheço esse olhar. Estamos no trabalho."

Ele se inclina para frente...

"Estamos numa sala pequena, razoavelmente protegida dos ouvidos alheios e com uma porta que pode ser trancada."

"Conduta moral inadequada."- enuncio cada palavra com cuidado.

"Não se for com seu marido."

Respiro fundo e mordo os lábios leve mente. Sávio ver a minha tensão. Ele afrouxa a gravata e abre dois botões de sua camisa. Me levanto de minha cadeira dando a volta na mesa, ponho a mão na maçaneta e fecho-a com a chave.

"No que estávamos falando?"- digo sorrindo.

"Que má conduta, Sr. Claire. Se seu chefe descobrir..."

"Não se ele for meu marido."