.Apague aquele fogo do fogo.

Ele rosna para ela.

Com o rosto pálido e de cabeça baixa, ela reponde.

"Eu queria vê-lo, mas você não deixava."– sussurra ela.

"Aí veio aqui assediar meu esposo?"– sua voz é calma.

Ele me olha e continua sua fala:

"Mirandha, se você chegar perto do meu marido outra vez, vou cortar toda a assistência que eu lhe dou. Médicos, aulas de música e artes, seguro-saúde: tudo pode dar adeus. Entendeu?"

"Entendi."

"O que a Ariel está fazendo na recepção?"

"Veio comigo."

"Sávio. A Mirandha só veio agradecer. Só isso."

Ele me ignora.

"Eu só queria saber se estava bem."

"Estou ótimo. Pronto, pergunta respondida. Agora Thiago vai levá-la até o aeroporto para que você volte para Miami. Está tudo acabado. Entendeu?"

"Entendi."

Olho boquiaberto para ele.

"Ótimo."

Ela sai pela porta. Sávio se aproxima de mim, ergo a cabeça para encará-lo.

"Nunca mais me desobedeça. Está me ouvindo?"

"Sim!"

"Sim, o que?"

"Sim, senhor."– digo abaixando a cabeça.

Mais tarde no carro indo para casa.

"Nem pense em ficar bravo comigo. Ligue para Andrea marcar uma consulta para seu psicológico, barra, psiquiatra, o Dr. Bastille."

Ele fica boquiaberto, surpreso com minha imprudência ao seu respeito, e sua sobrancelha se franze mais uma vez.

"Você prometeu que não faria isso."– falou em um tom acusatório.

"Isso o quê?"

"Me desafiar."

"Não prometi. Eu disse que teria mais consideração. Avisei a você que ela estava aqui. Além disso, Charles e Kendley ficaram comigo o tempo todo. Eu falei para você não se preocupar, e veja só você. Não me lembro de ter recebido um decreto que eu não podia ver a Mirandha. E muito mais, não sabia que havia uma lista dê proibições."– minha voz aumenta com minha indignação à medida que eu me empolgo, advogando pela minha causa.

Quando chegamos no prédio sou o primeiro a sair do carro indo até o elevador, a mão de Sávio percorre minha cintura com leveza. Entro ainda em silêncio no elevador e assim permaneço até chegarmos no nosso andar.
Comprimento a Sr. Ryan e subi para nosso quarto onde tomo um banho e deito na cama.

"O que foi?"– pergunta ele, irritado, ao ver meu rosto permanece completamente sério.

Me viro para ele, ainda com a roupa que estava antes, agora sem a gravata, com um botão aberto e sem o paletó.

"Você. Por que foi tão duro com ela?"

Ele suspira e senta do meu lado da cama.

"Alec, você não entende. A Mirandha, a Ariel e todas as outras eram só um passatempo divertido, prazeroso. Mas só isso. Você é o centro do meu universo. Da última vez...você se lembra!"

"Mas, Sávio, ela estava doente."

"Eu sei disso. O que Mirandha fez foi imperdoável. Não quero que você seja maculado pela minha antiga vida."

"Sávio... você e quem você é por causa da sua antiga vida, sua nova vida, o que for. O que afeta você me afeta também. Eu aceitei isso quando aceitei seu pedido de casamento, porque eu amo você."

Ele fica imóvel.

"Ela não queria me machucar. Ela também ama você."

"Não dou a mínima."

"Isso não é verdade, Sávio. Você está sendo ridículo. Você se importa com ela sim. Não estaria pagando pelas aulas de música, artes e pelas outras coisas se não se importasse."

Ele me encara com os olhos fumegante de tanta raiva.

"Essa discussão acabou. Quero dormir."

"Ainda está cedo."– falou.

"Sávio. Estou cansado de discutir sempre a mesma coisa com você."

Ele franze a testa como se não entendesse.

"Você sabe, eu faço algo que o desagrada, e você pensa em se vingar de alguma maneira. Geralmente envolve alguma das suas sacanagens, que podem ser magníficas ou cruéis."

"Magníficas?"– repete ele.

"Geralmente sim."

"O que foi magnífico, Alec?"

"Você quer uma lista?"

"Existe uma lista?"– pergunta ele.

Seguro sua cabeça com as mãos, enfio os dedos no seu cabelo e puxo sua boca para minha. Ele permanece imóvel por um momento e então me envolve em seus braços. E quando seus lábios tocam os meus, eu me perco.

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Atenção...

Se prepare talvez haverá um especial de Natal! Não espere muito, estou ainda pensando se haverá.

Bjs

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