.Á flor da pele.
"Como sabe disso?"
"A placa do 4x4 atrás de nós é falsa."
Começa chover, os pingos umideciam a pista que fica escorregadia.
"Vai de vagar querido."– falou Sávio.
Olho o nível de quilómetros por horas que eu estava andando, era uma velocidade bastante rápida.
"Daqui dez quilómetros estaremos na parada para o trem. Se for devagar seremos pegos pelo carro."– digo diminuindo a velocidade.
"Quando estiver á dois quilómetros da linha quero que passe com toda velocidade possível... Irá da tempo, confie em mim!"– falou segurando minha mão.
Sávio falava ao telefone com Henobaria, eles falavam coisas que eu não entendia muito bem, pela fala rápida de Sávio quando está nervoso.
"Sávio, dois quilómetros..."
Ele me olha.
"Agora!"
Piso no acelerador com uma força sobrenatural, algo dentro de mim pulava pela adrenalina.
Ouço o som do trem. Ele vinha numa velocidade desigual a minha, uma bem mais rápida.
"Não vou conseguir... Não vou!"– grito.
"Você vai, vamos conseguir, estou com você, lembra? Na vida ou na morte! Eu acredito em você..."
"Sávio..."
Fecho os olhos...
Eu não sabia se havia morrido e se tinha alguma coisa ou um tal de mundo invertido para os mortos._ penso.
Sávio solta um gruído. Meu coração estava gelado, ainda com os olhos fechados, respiro fundo para me acalmar. Encosto o carro em algum lugar, minha cabeça se perde com o tempo.
"Conseguiu, você conseguiu!"
Vejo pelo retrovisor do carro, o trem passando tranquilamente. Olho para Sávio que ria para mim. Ele beija as costas de minha mão.
"Vamos embora. Kendley e Henobaria vão para lá depois, eles iram seguir o carro."
Ligo o carro novamente e sigo até nossa casa.
Meu corpo ainda estático e cheio de adrenalina, não consigo sair do carro quando estaciono na nossa vaga no estacionamento. Olho para Sávio, começo a beijar sua boca que me retribui com prazer.
"Aqui?"– sua voz soa rouca.
"Aqui. Eu quero você. Agora."
Ele inclina a cabeça para o lado e me encara por alguns momentos.
"Muito atrevido, Mr. Johan."
Sua mão desliza pelo meu corpo, pela bunda. Enrosco os dedos em seu cabelo.
Ele segura minha cintura e me senta sobre seu colo. Sávio puxa minha camisa para cima, abro os botões de sua camisa polo azul claro que a tiro também. Beijando meu corpo Sávio se excita...
"Você podia passar por mais situações assim... Vou te devorar!"
Dou um sorriso. Beijo-o no canto da boca. Eu o quero. À perseguição foi excitante.
"Você fica excitado com perseguições?"– diz ele.
"Você que me excita."
Ele dá um sorriso voraz. Ele passa o braço por baixo dos meus joelhos e me pega de surpresa ao me levantar e me fazer girar, para ficar de frente para o para-brisa.
"Encoste as pernas nas minhas como se fosse fechá-las."– ordena ele, obedeço.
Apoiando os pés no chão, um de cada lado. Ele desliza as mãos pela minhas coxas, e depois volta a subir, e abaixa minha calça jeans.
Abraçando-me pela cintura e com a outra mão afastando minha cueca para o lado, ele penetrar em um movimento rápido.
"Ah!"– grito, encaixando-me nele, e o ouço soltar um ruído abafado entre os dentes.
Com a mão esquerda eu agarro o freio de mão, e com a direita me seguro na porta. Ele não para de meter, uma estocada uma atrás da outra. Eu subo e desço, estamos no mesmo ritmo.
"Ah!"
"Seja. Rápido."– falou ele sem fôlego no meu ouvido, pegando meu pênis e massageando.
"Temos que ser rápidos, Alec."– e ele aumenta a pressão da mão sobre meu sexo.
"Ah!"
Sinto aquela onda de prazer tão familiar.
"Vamos lá, querido.... Quero ouvir você."
Solto outro gemido, as sensações à flor da pele, os olhos bem fechados. A voz dele no meu ouvido. Meu corpo assume o controle, ansiando pelo desfecho.
"Isso."– sibila Sávio em meu ouvido. Gozo com ele dentro de mim.
"Ah, Alec."
Sávio me abraça e mete com força uma última vez, para finalmente se aquietar ao atingir o clímax dentro de mim, bem fundo.
"Aliviou a tensão, Mr. Johan?"
... Sem palavras...
"Perdeu a voz?"
"Perdi."– murmuro
Sávio sobe novamente minhas roupas, me viro para ele e me sento no seu colo. Ele alisa meus cabelos e beija minha boca.
"Obrigado pelo carro."
"Você não tem que me agradecer por nada, meu querido... Eu que tenho que agradecer. Pois quando eu estava na escuridão, você me me tirou dela e me trouxe para luz. Sua luz."
O olho encantado. Como eu amava esse homem. Sávio Johan, o empresário, advogado e milionário, o homem que poderia ter qualquer mulher aos seus pés e eu fui o escolhido.
Solto um sorriso.
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