#21 A Fuga Do Hospital
Ao acordar, a primeira pessoa que vi foi meu pai.
- aonde estou?
Perguntei lembrando do tiro na minha barriga, da queda encima do carro da polícia, mas como sobrevivi?
- filho... Está sentindo alguma coisa?
- só uma dor de cabeça horrível.
Passei a mão na cabeça, sentindo a dor diminuir e ele sorriu.
- vou chamar o médico.
Ele ia sair, mas segurei seu braço.
- quero saber da Emilly.
Falei e ele se virou pra mim.
- levaram ela... E você esteve em coma.
Soltei o braço dele e olhando espantado perguntei :
- quanto tempo passei em coma?
Ele abaixou a cabeça e eu repeti:
- quanto tempo passei em coma?
Ele respirou fundo e falou :
- duas semanas.
Tentei me levantar, mas ele me empurrou para a cama de volta.
- Emilly precisa de mim!
- ela precisa de você vivo.
Ele apertou um botão que tinha ao meu lado e várias enfermeiras entraram no quarto.
- me solta... Emilly precisa de mim!
Falei enquanto as enfermeiras me prendiam na cama e colocavam um tranquilizante em meu braço.
- se algo acontecer a Emilly, eu não vou te perdoar.
Foi a última coisa que falei, antes de ver tudo escuro e apagar.
Quando acordei, vi o quarto vazio.
Hora exata para dar o fora.
Tentei me levantar, mas ouvi passos vindo em direção ao meu quarto e deitei de novo.
Droga!
O médico entrou com uma enfermeira.
- que bom que acordou Sr. Derek, seu pai mandou avisar que volta logo, só foi comer algo... Vamos precisar fazer alguns enxames em você.
Ele fez alguns raio-x em mim e depois disse o resultado, como eu imaginei não tenho nada.
- você não tem nada de errado, mas é preciso que fique em observação... Um acidente desse tipo não tinha como você sobreviver.
Ele olhava alguns papéis que tinha nas mãos e falou :
- uma carta pra você.
Ele me entregou, saiu e eu comecei a ler...
" Sr. Derek Mendes, espero que tenha sobrevivido ao acidente que um dos meus homens provocou, do contrário sua amada morrerá também... É claro que não quero ela e sim você, quando se recuperar totalmente venha nos ver ou Emilly sofrerá as consequências de suas escolhas... Lembre-se, se você quer que ela viva terá que vir dentro de uma semana.
Ass : seu assassino "
Eu joguei a carta sobre o sofá que tinha ao lado da minha cama e olhei pro teto.
- Emilly... Me perdoe!
Falei para mim mesmo, ela estava passando por algo que não deveria passar.
- filho? O que é isso?
Meu pai perguntou já pegando a carta.
- uma carta do sequestrado de Emilly, ele assinou como meu assassino.
Eu olhei sério pra ele, que estava com muita raiva e deu um murro na parede.
- Emilly está nas mãos daquele infeliz e não sabemos o que estão fazendo com ela.
Esse comentário do meu pai me deixou abalado, eu confesso, pois já passavam coisas na minha cabeça sobre o que estavam fazendo com ela e agora... Esses pensamentos estão piores.
- pai, eu preciso sair daqui, tenho que tirar ela de lá e só tenho uma semana... Emilly precisa de mim!
Ele me olhou e eu fiquei encarando seu rosto, ele andou até a porta e fechou com a chave.
- vá e tire ela de lá o mais rápido possível, mas deixe a vingança para outra oportunidade, a nossa prioridade é Emilly.
- eu sei disso.
Me levantei, puxei todos os tubos que tinham em mim e sai pela janela, que não era alta.
- tome cuidado filho!
Ele falou e eu sai correndo, logo na frente do hospital tinha um táxi retirando alguns idosos e eu entrei pelo lado que ninguém poderia me ver, quando ele retirou todos os idosos e entrou eu falei :
- me leve para a mansão Mendes, por favor.
Ele dirigiu para casa, eu entrei rápido enquanto o táxis esperava o dinheiro dele.
Sai de casa, já vestido com uma roupa normal (mídia) e vi um homem de preto, logo na entrada de casa me esperando.
- fique com o resto.
Falou, dando o dinheiro ao taxista.
- o que você quer?
Falei lembrando que ele avia atirado em mim.
- vim a mando do meu chefe, para levá-lo em segurança até aonde Emilly está.
Ele estava de carro, uma BMW preta :
Nós entramos e senti que seria ali o meu inferno.
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