Capítulo17


Annelise conseguia fazer isso.

Foi o que repetiu em sua mente enquanto andava com Eva para a casa de Maria, realmente, por que tinha que ser colocada em preparativos? Nunca foi boa em organizar as coisas, se não fosse o marido não saberia que dia da semana era.

- Estou ansiosa, nunca fiz nada disso antes! – Eva voltou sorridente para a mãe.

- Me ajude, sabe que nunca fiz isso. – Vendo a carruagem para na frente da casa na cidade de Burferd, a casa de fora parecia luxuosa deixando a mesma ansiosa para ver a nova sogra de seu filho? Ai o que esperar?

- Relaxa, mãe, vai dar tudo certo. – Eva pegou sua mão com carinho, guiando-a para fora, fazendo-a se sentir culpada por ser sua filha de 16 anos a tranquilizar e não o contrário.

Com aceno, ouviu uma batida na porta e, bom, nesse momento, o mordomo abriu.

- Olá? Quem são vocês? – O mordomo voltou, Annelise, compreensivo à vontade de falar, e a gagueira já deixou as coisas tristes e morreu de vergonha.

- Viemos ver a senhoria Gen, somos da família do jovem conde Artois! – Éva foi rápida em superar as dificuldades, fazendo-a relaxar, e o homem a olhou de forma compreensivo.

- Ah, claro. – Abrindo a porta, Éva entrou rápido, deixando por pouco tempo Annelise, que já queria voltar para casa. Realmente, já tinha passado vergonha com o mordomo, agora ia passar mais vergonha.

A casa parecia tranquila e bem arrumada, bem diferente da dela, imaginando que não devia ter crianças pequenas. Foram levadas para a área de socialização, fazendo imaginar mais a casa. Viram Maria no meio de papéis e Éva foi à frente cumprimentando enquanto Annelise a cumprimentava de longe. Maria é uma jovem que qualquer mãe queria ter como nora, muito gentil e amigável, e o que mais gostava dela é ser uma borboleta social, como Tom.

A fazendo sorrir, ver as duas conversas a fez ficar mais tranquila enquanto olhava os projetos, tinha lugares que nem ela sabia que tinha ao redor da cidade, queriam casar-se num castelo? A fazendo imaginar a família dela num castelo, Magnus e Mateu iam sumir e tentar botar fogo em algo. Só de pensar nisso seria um grande problema, mas teria o baile e poderia dançar com seu menino e garantir a Lilian que tinha criado Tom bem.

- Mãe? – Éva a puxou de leve. – Prefere verde ou azul? – Annelise soltou o papel, voltando a Éva.

- Azul seria bom aos olhos de ambos. – Maria parecia vermelha? Falou algo errado? Ah, hoje não era seu dia, queria tanto conversar com a moça, mas tinha medo de ser julgada e na primeira vez que a viu, lembra de ter pisado no seu pé enquanto tentava não mancar na frente de alguns aristocratas, no final eles se conheceram porque Tom veio ao seu socorro, Annelise, acho que aquele primeiro encontro estragou tudo.

- Verdade, Maria quer fazer o casamento com vestido lavanda. O que acha disso? – Éva, volto à mãe bem séria.

- Dependendo da tonalidade, - Maria tinha pele tão clara quando ela e se fosse muito cinza parecia um vestido de pôs luto. – Se usar tons claros de mais parecera cinza, ela é jovem devia usar algo mais delicado tipo verde musgo. – Voltando aos papeis esperando alguma reação das meninas mais tudo que ouviu foi conversa entre as duas a deixando tranquila.

Tomar um chá e comer biscoitos foi tranquilo vendo Éva e Maria montando as coisas, pareciam amigas a tempos a deixando animada para ver violeta nessa mesma imagem só que a noiva sendo Éva.

- Olha so o que temos aqui! – Essa voz é conhecida fazendo Annelise congelar, voltando para cima dando de cara com a mulher que fez sua vida um inferno na escola Matilde Mili, a encarada das duas fez as mais jovens notarem algo errado. – Olha so, parece que subiu mesmo de vida não é mesmo? – O sorriso fino fez Annelise congelar de puro pânico a fazendo tentar buscar um pouco de estabilidade. – Não vai falar nada p-a-...

- Cheguei! – Tom entrou no meio daquela tensão enquanto Annelise simplesmente se levantou, puxando Éva pelos braços para fora daquela casa.

Numa das esquinas, Annelise soltou Éva.

- Mãe?! O que foi aquilo? – Éva estava devastada com o comportamento da mãe até ver as lágrimas começarem a se formar nos olhos da mais velha. – Mãe?

- Preciso voltar pra casa, - Ela não estava respirando normal, sentia que ia desmaiar no meio da rua a falta de ar começou a aparecer e a visão ficou turva. – Preciso...

- Respira, - Éva puxou a mãe para uma praça. – Precisa respirar, vamos comigo. – Ela segura a mão tremendo da mãe, preocupada, vendo-a repetir junto no meio das lágrimas caindo. – Está tudo bem, mãe, vai ficar tudo bem...

- Não, não vai! - Annelise nunca penso que veria aquela mulher de novo, principalmente sendo mãe daquela moça tão bela, como vai olhar para todos de Novo? Não conseguia encarar a própria filha. – Eu estraguei a vida do seu irmão. – Ela choraminga entre os soluços e Éva, tudo que fez foi secar suas lágrimas. – Fiquei com tanto medo...

- Calma, vamos para casa, depois vamos resolver isso. – Éva realmente nunca viu a mãe assim, mas quando encarou a sra. Gen viu puramente pânico nos olhos e quando Tom apareceu berrando tudo que viu foi as duas correndo para longe.

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