Capítulo 16
1816, Inglaterra,
Tom tinha 24 anos e foi no meio dos bailes que encontrou sua futura noiva. Bom, ele realmente queria. Foi naquele baile que Eva foi apresentada. Sua mãe parecia ansiosa e, ao mesmo tempo, tremendo de medo, aceitando ficar perto de Erika e Marinete, onde mostraram sua querida irmã aos demais.
Eric olhou orgulhoso para seus frutos. Eva tinha agora 16 anos, seus monstrinhos estavam na escola com seus 10 anos e Deus tenha piedade daqueles professores. Na casa vizinha do palacete da família, tinha um pequeno anjo dormindo, a última filha dele e de Annelise, por decisão de ambos, dessa vez Violeta, a menina dos olhos da casa.
Realmente foi bom para ambos os pais verem os filhos crescendo 16 anos de casado e tinha visto seu filho se apaixona de verdade por uma dama de família nobre, sua filha chamou atenção de muitos meninos o fazendo pensar se realmente foi a melhor coisa esse último detalhe.
- Está pensando demais! – Annelise murmuro pensativo.
- Eles cresceram muito rápido, daqui a pouco vamos ficar sozinhos numa casa enorme. – Eric volta-se para a esposa, sorrindo animado.
- Podemos fugir e fazer uma viagem ao redor do mundo. – Annelise olhou-os sonhadoramente, fazendo-os rir baixo.
- Só nós dois? – Eric a puxou para o meio dos casais que dançavam.
- Sim, será uma lua de mel que nunca tivemos. - Murmuro no meio das risadas dele. - Poderíamos ir à Itália ou à Grécia, sempre quis ir lá! - Annelise parecia animada com o futuro e Eric estava sorridente.
- Sim, acho maravilhoso. – Beijou de leve sua bochecha, já a virando para longe.
...
Tom sabia que Maria era a pessoa certa!
Foi assim que acabou cortejando e noivando-a em seis meses, agora ele não sabia que a junção dela em sua família ia trazer tantos desafios. O primeiro foi apresentado para sua mãe e seu pai. Eric foi super cordial com Maria enquanto Annelise a olhava de longe e quieta, deixando Tom pensativo. O que aconteceu com sua mãe? Mas noto de canto suas bochechas vermelhas de vergonha. Sempre sussurrando para seu pai começar algum assunto, deixando Maria tranquila, enquanto Tom ficou encarando a mãe, curioso.
O primeiro evento disso foi numa festa de sua tia Erika, onde sua mãe levou Violet enquanto o resto da família conhecia Maria. Annelise ficou de longe com o bebê agitado.
Aí veio o primeira reclamação de Maria. – Sua mãe não gosta de mim! – e como ele poderia dizer que é mentira sendo que viu a mãe distante de sua noiva?
O fazendo procurar seu pai que estava muito animado com algo naquela casa o fazendo ver um barco sendo feito junto com os gêmeos. – Pai? – Sua presença fez os gêmeos e Eva que parecia ler voltar a ele o chamando alegremente. – Oi gente, pai posso falar com você? – Todos olharam. - Em particular?
- Ah, então é sério? – Annelise chegou com Violet, que estendeu os braços a Tom.
- Depois te pego. – Fez um carinho nas mãos da menor que gritava. – Vamos?! – Não conseguiu olhar nos olhos de Annelise, Eric tudo que fez foi confirma passando pela esposa que sorriu beijando o bebê.
Indo para o escritório, Tom ficou pensando por que decidiram se mudar tão imediatamente para a casa ao lado depois daquele acidente de carruagem, deixando o palacete para trás. De qualquer forma, a nova casa parecia mais aconchegante, com uma decoração leve e agitada. O papel de parede que tinha dava um ar mais animado ao lugar.
As grandes janelas, tanto na frente quanto nas laterais da casa, davam um ar tranquilo ao mundo de dentro. A escada era coberta por tapetes. Além do mais, os meninos já caíram da escada, então Annelise decidiu proteger as quinas. Eva gostava de escorregar no corrimão. Tinha desenhos às vezes na parte debaixo, sinais dos meninos quando eles eram espíritos da natureza.
Mas os escritórios abaixo da escada davam um ar escondido das crianças que corriam livremente pelos corredores, o primeiro com uma porta branca com rosas de prata pregadas na porta é de sua mãe. Na porta ao lado, escura com traços mais masculinos, é de seu pai que abriu já o convidando à frente. – Gostei da decoração. – Estantes de livros, desenhos de crianças por todos os lados e claro, barcos montados de jeitos desengonçados, em cima da lareira tinha o seu primeiro barco ao lado da primeira boneca de Eva, as fichas de identificação dos gêmeos pequenos e um cabelo fino de Violet quando nasceu.
- Sim, estou pensando em mudar as estantes de lugar, - Caminhou ate a cadeira sentando se acomodando atras da mesa de madeira de carvalho. – Agora me fale o que aconteceu? – Murmuro tranquilo.
- Tive reclamações vindo de Maria. – Ah, a cara de seu pai tinha um sorriso divertido.
- O que meu filho anda fazendo para irritar a jovem? – Tom se sentou numa das cadeiras.
- Não foi bem eu, - Tom não sabia como falar, porque olhando não vão entre as prateleiras tinha a pintura de Annelise com todos os filhos ate mesmo ele. – Olha se eu falar você não vai ficar bravo? – Pondero nervoso puxando os dedos.
- Pode me falar qualquer coisa, estou aqui para te ajudar. – Eric começou a ficar preocupado.
- Ok, - Com um suspiro. – Maria estava reclamando de Annelise...
E assim surgiu um silêncio, então voltei a olhar o pai de canto de olho, o vendo piscando os olhos. – Reclamou do quê? – A voz não parecia brava.
- De todos os encontros Annelise não falou com ela. – Tom tinha visto, seu pai não poderia negar e tudo que recebeu foi um pai calmo demais. – Não vai falar nada?
- E o que quer que eu fale? – Eric voltou-se para o filho pensativo. – Sua mãe é supertímida, fico surpresa que ela ainda olhe nos olhos de Maria no primeiro encontro. – Pondero longe do jovem à sua frente, voltando à pintura. – Olhe, diga a Maria que ela gosta dela, mas precisa de tempo para interagir, sua mãe precisa ir aos poucos.
- Aos poucos. – Acompanhou o pai pensativo. – E se ela não me ouvir? Além do mais parece que Maria quer que mamãe goste dela na marra... – Tom ficou vermelho e Eric tudo que fez foi rir. – Quero dizer Annelise!
- Não adianta, já vi você a chamando de mãe, não sei por que essa vergonha de falar na minha frente. – Eric encarou o filho o deixando nervoso.
- Eu não sei explicar, - Tom fugiu do assunto da esposa voltando aos seus próprios sentimentos. – As vezes acho que vai falar algo, sobre minha mãe... – Tom encarou a pintura no meio dos livros sua mãe pintada antes da morte, um dia antes de toda aquela confusão.
- Sua mãe sempre será um elefante na sala. – Eric não gostava de comentar sobre Lilian, Tom achava que era dor? Ou algo mais profundo, nem sempre via Annelise tocar no assunto.
- De qualquer forma, Maria a convida para fazer a festa de casamento, não sei se vai ser algo muito animador, além do mais, a mesma não teve festa. – Tom nunca entendeu por que sua mãe não quis ter festa de casamento.
- Sua mãe tinha um sentimento muito ruim no primeiro casamento. – Eric se levantou, sendo seguido por Tom. – Mas agora ela está mais tranquila sobre esse assunto. Por que não a convida?
- Acha uma boa ideia? – Ele parecia surpreso com o pai concordando.
- O máximo que vai acontecer é Annelise sair correndo dos preparativos! – Abrindo a porta. – Agora vamos, sua mãe fez aquela torta que você gosta. – As inseguranças sumiram quando ouvi a palavra torta, fazendo o pai rir.
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