Capítulo 42 🦋
Nesse capítulo contém cena hot. Se não quiser ler, pode me chamar que falo do que acontece aqui pra vc não se perder na história! Boa leitura!
Alícia Parker...
— Nathan veio saber como você está Alícia! Ele ficou preocupado depois que a Ju passou lá! — Deise informou a todos assim que parou na porta de entrada com ele do lado!
— Ainda sem celular, Cachinhos? — Ele só pode estar de brincadeira!
Jhonatan me olhava querendo uma explicação para aquilo, mas eu não tenho. Me levantei apressada do sofá, e puxei Nathan pelo pulso indo para o lado de fora da casa. Paramos em frente ao portão e cruzei os braços em frente ao corpo.
— Nathan, o que te deu? Por que veio aqui? — Falei nervosa com aquela situação.
— Oi Cachinhos! Eu estava preocupado, já disse! — Ele me olha de cima a baixo e me lança um sorrisinho esperto — Está linda Cachinhos.
— Vai dormir garoto! Eu estou bem, obrigada por vir, mas agora você precisa ir embora!
— Sabe, seu namorado playboyzinho tem muita sorte! — Olhei para ele confusa e ele aproximou o rosto do meu e sussurrou no meu ouvido — Diz pra ele que se vacilar, perdeu. Sou o primeiro da fila, Cachinhos!
— Vai embora, Nathan! Não faz eu me arrepender por ter te perdoado!
— Já vou! Que bom que você está bem! Se precisar me liga! — Ele me deu um beijo estalado no rosto e eu o empurrei para fora, abrindo o portão e fechando antes que ele voltasse.
— Alícia! — Juliana me chamou com os olhos arregalados — O que aconteceu?
— Ele é... é... Urg! — Não consigo expressar o que sinto quando ele está por perto — Ai amiga, ele me deixa nervosa!
— Mas e esse beijo? Não entendi!
— Que beijo? — Jhonan chegou na hora que ela perguntou e sua expressão me diz que ele não gostou do que ouviu.
— Não é nada disso, Nego! Aquele cabeção que me deu um beijo no rosto e saiu antes de eu protestar! Mas enfim, vamos entrar, aqui fora já está começando a ventar.
— Já vou pra casa amiga! Minha mãe já me ligou preocupada e perguntou de você. — Ju desceu os dois degraus da entrada da casa e veio até mim e me abraçou — Meu irmãozinho vai ficar mais um pouco, não se preocupe! — Ela sussurrou em meu ouvido.
— Você é fogo, Juliana! — Nos soltamos dando risada uma da outra.
— Não me diga que não gostou porque eu sei que sim!
— Juliana, a mãe disse pra você levar pão que ela tá com fome e preguiça de ir na padaria — Ele continua irritado e sei que quer explicações melhores do que a que eu dei.
— Já estou indo Jhonatan. E vê se melhora essa cara aí. Parece que chupou limão.
— Vai logo Juliana! E avisa quando chegar! — Ele disse e voltou para dentro de casa!
Minha amiga se despediu de mim com um abraço apertado e foi até o ponto de ônibus. Tranquei o portão e entrei também, me deparando com a cena na cozinha, Jhonan e meu pai sentados à mesa, Deise em pé atrás do meu pai e os dois pareciam interrogá-lo. Sorri para aquilo e me senti a mocinha de um livro de romance clichê.
Quem me dera ter essa sorte!
Deise viu que eu me aproximava e sorriu me convidando a sentar com eles à mesa. Assim o fiz e passamos mais alguns minutos conversando e respondendo às perguntas constrangedoras do meu pai. É difícil de acreditar que a quase um ano eu não fazia ideia de onde ele pudesse estar e acreditava fielmente que não me amava como sua filha. Tê-lo aqui comigo e estar debaixo de suas proteções é quase surreal pra mim e apesar de ainda ter uma ferida aberta, sinto que ele está ajudando a curar e sou grata por isso.
A noite chegou com o frio e uma chuva de verão inesperada. Deise pediu pizza e tivemos um tempo descontraído. Jhonatan ainda não falou sobre o que aconteceu no fim da tarde e sei que ele está esperando ficarmos sozinhos para isso. E não vou negar que estou adiando isso, pois gosto de estar recebendo seu carinho. Um beijo no rosto, um carinho nas mãos entrelaçadas, um cheiro no pescoço, uma abraço prolongado, tudo com ele é tão calmo e me faz ficar mais apaixonada. Nesse momento, sou capaz de fazer qualquer coisa que ele me peça!
— Eu tenho que ir embora! — Ele sussurra em meu ouvido. Levanto a cabeça de seu ombro e olho em seus olhos
— Por que? Fica aqui! Dorme aqui! — Disse olhando em seus olhos.
— Acho que seu pai não vai gostar muito da ideia e eu não trouxe nenhuma roupa minha.
— No carro não tem nenhuma extra? E você pode pegar uma roupa do meu pai pra dormir. Ai, amanhã a gente vai na sua casa!
— Tá bem. Mas não vou usar roupa do seu pai. Só me arranje uma toalha pra eu jogar uma água no corpo rapidinho. — Sorri com sua resposta e beijei seus lábios.
— Deise, tem toalha pro Jhonan tomar um banho rapidinho?
— Claro, meu bem. — Ela se levantou e meu pai continuou cochilando no sofá. Jhonan olhou para ele e depois para mim e rimos da cena engraçada — Aqui Jhonatan, pode ir ao banheiro no quarto da Alícia. Vai ter mais privacidade.
— Obrigado! Não demoro! — Me deu um beijo na mão e se levantou, indo em direção ao meu quarto.
— Ele é um ótimo rapaz Alícia! — Deise falou assim que ouvimos a porta do quarto sendo fechada.
— É mesmo! — Sorri em concordância — Às vezes não consigo entender porque ele continua ao meu lado. Insistindo na gente.
— Porque ele sabe que vale a pena lutar por você!
— Não consigo pensar assim! Sempre acho que a qualquer momento ele vai se cansar de tudo isso e vai embora. — Joguei a cabeça pra trás, me recostando no sofá e tampei os olhos com o braço direito
— Não diga essas bobagens Alícia! Você é uma menina muito especial, talentosa, divertida, de personalidade forte e que tem muita luz dentro de si. — Virei a cabeça na direção dela e a encarei com meus olhos embaçados — Eu tenho certeza que ele sabe de cada uma dessas qualidades. O jeito que ele te olha é especial. — Sorri com sua última frase.
— Eu só quero ser capaz de retribuir esse carinho. Tenho medo de ser como ela. De nunca conseguir sentir amor. — Deise se aproximou mais de mim e segurou minhas mãos, envolvendo elas com suas próprias mãos
— Você jamais será como ela, Alícia! Sabe como eu tenho tanta certeza? — Balancei a cabeça em negação e ela continuou — Pois você tinha todos os motivos do mundo para nunca mais olhar para aquele homem dorminhoco ali. Mas você passou por cima de tudo e deu uma chance para o perdão. Você poderia ter me rejeitado sem dar uma chance de nos conhecermos, mas mais uma vez você engoliu seu orgulho e abriu o coração pra mim. Você pode não ver o quanto é especial, Ali, mas eu tenho certeza que a maioria das pessoas não passariam por tudo que você já passou com um sorriso no rosto.
Não consegui conter as lágrimas e Deise me abraçou. Ela seria uma ótima mãe e hoje sou grata também por tê-la em minha vida.
— Obrigada Deise! Eu precisava ouvir isso. — Sequei as lágrimas que ainda saíam dos meus olhos.
— Morena, não demorei tanto assim pra você chorar de saudade! — Jhonan apareceu mexendo em seus cabelos ainda molhados e me fazendo suspirar com seu sorriso. Joguei uma almofada nele.
— Sai! Até parece que ia ficar chorando aqui! — Ele jogou a almofada de volta e sorriu fraco. Senti um frio na barriga.
— Posso pegar um copo de água?
— Fica à vontade, meu filho! Você já é de casa! — Deise respondeu e eu me levantei assim que ele se virou para ir até a cozinha.
Ele abriu a geladeira, pegou a garrafa de água, colocou dentro do copo que estava em cima da pia, tudo em um completo silêncio que faz eu me sentir nervosa. Parei em frente a ilha no meio da cozinha, e esperei ele acabar de beber sua água que parecia tão saborosa.
— Quer conversar Jhonan? — Perguntei, enquanto via ele passar uma água no copo. Ele se virou para mim, logo depois que pôs o copo de cabeça para baixo no escorredor de louças.
— Você quer?
— Claro, nego. Não gosto desse clima que está entre nós.
— Eu também não gosto. Mas não consigo evitar ficar chateado com o que aconteceu.
— Eu já falei pra você, Nathan é só um colega da escola. Nós não somos tão próximos como ele fez parecer. Quando eu não sabia das armações dele com minha mãe, eu me aproximei sim dele, mas nunca senti nada por ele como sinto por você!
— Eu sei, eu sei! Me desculpa, Morena! Não gosto de pensar em outra pessoa com você que não seja eu!
— Então para de pensar! Aqui só tem espaço pra você! E é só você que eu quero! — Me aproximei dele e deslizei meus dedos em seus cabelos levemente molhados, descendo por seu rosto e sua boca.
Não houve espaço para mais diálogo. Jhonan me puxou pela cintura e colou nossos lábios. Sua boca ainda gelada fez meu corpo se arrepiar sob as mãos fortes dele, minhas mãos deslizaram por de baixo de sua camisa. Passei levemente as unhas nas suas costas, ele soltou um gemido grave e afastou a boca da minha sugando meu lábio inferior.
— Morena, eu preciso respeitar seu pai na casa dele, então não faça mais isso não! — Ele fala, colocando seu rosto na curva do meu pescoço e solta uma risada que me contagia.
— É difícil me controlar às vezes. Você me provoca de todas as formas, não sou de ferro, nego! — Falei em tom de brincadeira, mas olhando em seus olhos e demonstrando toda a verdade de minhas palavras
— Você sabe o quanto te quero. Mas não sei se consigo com seu pai aqui.
— Não vamos forçar nada, se acontecer, aconteceu! Deixa rolar e da próxima vez que me beijar, não para pra falar do Fred. Agora só quero saber de você!
— Seu pedido é uma ordem, Morena!
Jhonatan apertou minha cintura e me beijou mais uma vez. Suas mãos não ficaram tímidas e começaram a explorar meu corpo. Ainda grudada nele, comecei a andar para trás e tentar ir ao meu quarto, ele me acompanhou em movimentos sincronizados e chegamos perto da escada. O telefone tocou e fez o maior barulho na sala, assustando a todos nós. Meu pai acordou em um pulo, Deise correu para atender e eu me senti pega no flagra junto com o Jhonan que me olhava assustado. Começamos a rir e sentamos nos primeiros degraus da escada.
— Quem será a essa hora? — Meu Nego sussurrou no meu ouvido
— Não faço a menor ideia. Mas tomara que não seja problemas com a Lavínia!
— Espero que não! Mas pela cara da Deise não é coisa boa!
Ficamos em silêncio esperando o que estava por vir. Muitas coisas passavam pela minha cabeça e as palavras da Lavínia sempre vinham à tona nesses momentos de tensão. Tudo que dava errado na vida da minha mãe, ela dizia ser culpa minha. Mesmo quando não eram coisas que me envolviam, como por exemplo no trabalho dela, a culpa era sempre minha. Então, não consigo não me sentir culpada pelo que esteja dando errado com a Deise agora. Seja lá o que for.
Jhonatan percebeu a tensão em minhas mãos que não consigo parar de esfregar uma na outra. Sinto seu olhar sobre minha pele e isso me deixa mais ansiosa.
— Alícia! — Ele me chama
— Oi? — Olho para ele e paro de esfregar as mãos e minhas pernas começam a balançar de um lado para o outro.
— O que você tem? Por que ta nervosa?
— Não é nada. Só quero saber o que tá acontecendo ali — Apontei na direção da Deise e do Fred.
— Fica calma. Não vai ser nada com a Lavínia! Agora você está segura, com a gente! — Ele me puxou para um abraço e deitei minha cabeça em suas pernas.
O telefonema demora cerca de dois a três minutos. Deise não falou nada comigo, subiu até o quarto deles e saiu com a bolsa nas mãos, entregou a chave do carro nas mãos do Fred e colocou o casaco.
— Alícia, você vai ficar bem sozinha aqui? — Fred perguntou
— Não estou sozinha. Jhonatan vai ficar aqui!
— Tudo bem. — Soltou um suspiro pesado — Nós precisamos ir até a casa da Amanda, ela precisa da melhor amiga lá e eu tenho que ir para ajudar se algo sair do controle.
— Eu vou ficar bem pai. Pode ir tranquilo. Mas o que houve com a Amanda?
— Nós estranhamos que ela não tinha ido ao trabalho hoje, quando a Juliana nos contou. Deise ligou para ela e parecia estar tudo bem, mas agora ela precisa de ajuda e estamos indo até lá para as coisas não saírem do controle. Quando a gente puder, compartilharemos com você. Mas não se preocupe, vai ficar tudo bem. Sempre fica! — Ouvimos o som da buzina.
— Vai pai. Deise ta te esperando. — Ele me deu um abraço e um beijo no alto da cabeça.
— Tenham juízo! E descansem! E você rapaz, se comporte! Já tive sua idade e sei o que está passando na sua cabeça!
— Pai! — Ouvimos outra buzina e ele saiu pela porta, trancando com sua chave pelo lado de fora. — Ai que vergonha! — Jhonan começou a rir e se levantou me agarrando para mais um beijo.
— Pelo menos agora posso te agarrar sem medo de ter alguém me observando. — Me puxou pela cintura e eu sorri.
— Ele disse para você ter juízo, não lembra? — Jhonan acariciou meu rosto e segurou meu queixo pressionando-o, fazendo meus lábios formarem um bico e roçou seus lábios nos meus.
— Meu juízo foi embora quando você me beijou na cozinha, Morena. Então não me peça isso!
Não tive tempo de responder a nada. Sua boca tomou a minha ao mesmo tempo que sua mão soltou meu queixo e entrelaçou meus cabelos. Meu corpo reagiu por conta própria e em um passo minhas pernas estavam em volta da sua cintura. Cada movimento de sua língua me fazia delirar e pedir por mais. Arqueei as costas assim que ele me encostou na parede perto da escada, mas seus beijos quentes logo me fizeram esquecer da parede gelada. Meu coração acelerado me mostra que era hora certa para acontecer. Eu me entregaria a ele ali e deixaria aquele momento gravado para sempre em mim.
— Alícia!
— Não fala nada! — Pedi aos sussurros.
As mãos de Jhonan passaram por dentro da minha blusa fina e agarraram meus seios pequenos. Seus beijos desceram pelo meu pescoço e ganhei uma mordida que me fez soltar um gemido fraco. Eu mesma tirei minha blusa e joguei no chão da escada. Jhonan soltou um riso sacana e começou a distribuir beijos por todo meu tronco.
— Vamos pro quarto! — Ele disse com a voz grave e eu apenas obedeci seus comandos. Peguei minha roupa e ele me pegou no colo novamente.
— Assim vou acostumar ser carregada!
— Morena, hoje vou te carregar até minhas pernas perderem as forças.
Engoli seco, e encarei seus olhos que estavam em um tom de verde mais escuro. Eles brilhavam de puro desejo e me deixavam quente. Ainda me segurando em seus braços ele me beija, meus braços em volta de seu pescoço, minhas mãos acariciando sua nuca e cabelos. Entramos no quarto e eu só me dou conta de onde estou quando ele me coloca na cama. Jhonan abriu os olhos e me encarou, ajeitei o corpo na cama me sentindo nervosa e ao mesmo tempo ansiosa pelo que estava para acontecer.
Ele se põe sobre mim e volta a beijar meus lábios cheio de desejo. Minhas mãos vão até seu tronco retirando lentamente sua camisa e sentindo todo seu corpo estremecer ao meu toque. Retirei sua camisa e deixei um beijo em seu pescoço. Ele sorriu e senti as famosas borboletas no meu estômago alçarem seus voos. Vi que existe uma grande diferença entre as agulhadas e as borboletas. Sorri de volta sentindo toda aquela sensação gostosa.
— Eu amo seu sorriso! — Ele falou depois de um bom tempo em silêncio. — Esse sorriso que vem do seu coração. — Um beijo foi depositado em cima do meu seio esquerdo, assim que ele falou.
— O motivo dele é você! — Nossos olhos se encontraram e meu coração disparou. Nossa respiração ficou mais forte e ele avançou me beijando por inteiro.
Usando a boca, ele desceu as alças do meu sutiã, e o ajudei a tirar o restante. Sua língua quente começou a contornar meus seios, suas mãos passeavam por todo meu corpo e começaram a retirar minhas últimas peças de roupa. É uma sensação boa ser desejada por quem a gente gosta. A intensidade de tudo parece ser maior do que o normal e você se entrega facilmente a todas as sensações que os corpos de vocês proporcionam um ao outro. E aqui tudo que eu quero é ele. É estar com ele. Ser feliz com ele.
— Porra, Morena. Você tá mais gostosa do que eu me lembrava! — Sua voz grave em meu ouvido, me fizeram tremer.
Apenas o beijei e tentei mostrar tudo que estava sentindo. Jhonatan tirou a calça que estava usando e vi que estava sem cueca. Me surpreendi ao vê-lo nu pela primeira vez e não vou negar que senti um pouco de medo daquilo tudo entrar em mim. O sentimento logo mudou quando ele voltou a lamber e mordiscar meus seios enquanto sua mão direita checava minha intimidade. Ele gemeu assim que me sentiu. Meu coração acelerou ainda mais quando seus dedos se moviam por toda a extensão dela. Ele desceu os beijos até a altura do meu umbigo.
Lambidas e mordidas me foram dadas até ele chegar onde queria. E me olhando nos olhos lambeu e sugou minha intimidade. Sua mão esquerda deslizou por meu corpo e agarrou meu seio leves dando beliscões no bico do meu seio que estava entumescido. Com a língua, ele fazia movimentos circulares, indo do meu clitóres até a minha entrada. Meu corpo tremia pelo prazer que ele me proporciona. Segurei seus cabelos e ele intensificou os movimentos e senti um dedo me invadir. Gemidos fortes escaparam de mim, meu corpo estremeceu e ele grunhiu com a boca em mim, sugando todo prazer que eu derramava.
Sem dizer nada ele se levantou e me beijou a boca.
— Seu gosto é o melhor sabor que já provei na vida! — E me beijou mais uma vez. — Preciso pegar a camisinha que está na minha carteira.
— E onde está?
— Aqui no banheiro. Me espera!
Em segundos ele já voltou pronto e me beijou com mais intensidade. Se encaixou entre minhas pernas e me encarou.
— Ali, se quiser que eu pare é só falar! — Balancei a cabeça em concordância.
— Eu sei! Mas não quero parar agora!
Ele me beijou com um sorriso no rosto e então penetrou lentamente. O desconforto é grande, doeu mais do que eu esperava e ele continuou com movimentos de vai e vem bem devagar até que eu me acostumasse com sua invasão. Ele me pergunta se estou bem, se quer parar, e eu apenas peço pra ele continuar me beijando. Seus movimentos começaram a se intensificar e senti que tudo finalmente entrou e o prazer começou a se espalhar pelo meu corpo.
Ele também sentiu e aumentou a velocidade das investidas. Suas mãos seguraram meus seios e gemidos fortes e graves saiam dele me deixando mais entorpecida de prazer.
— Morena, não vou conseguir segurar mais! — ele falou em meio as estocadas e me encarou, pedindo permissão com os olhos para se liberar.
— Tudo bem! — Falei ofegante.
Minhas mãos apertaram suas costas e seus ombros enquanto ele segurava minha perna direita, erguendo um pouco do colchão e acelerou os movimentos. Ele gemeu e desabou sobre mim!
— Acho que nem nos meus melhores sonhos foi tão bom quanto agora, Morena!
— Nem nos meus, Nego! Foi perfeito!
— Ali, posso confessar uma coisa? — Nos deitamos de lado, um de frente para o outro.
— Sempre! Sou todos ouvidos! — Jhonan colocou meu cabelo atrás de minha orelha e beijou a ponta do meu nariz.
— Tenho medo do que sinto por você! — Meu coração disparou e fiquei sem reação olhando pra ele — Nunca senti nada parecido por ninguém e isso me assusta!
— Por que te assusta?
— Não sei. Talvez medo de isso me quebrar de alguma forma. Ou de você não sentir o mesmo!
— Eu sinto! Você sabe que sinto! Sei que demorei a admitir, mas depois de tudo que aconteceu aqui, não sou capaz de negar que estou apaixonada por você, pelo seu jeito carinhoso, sua maneira de fazer as coisas do seu modo, sua vontade de lutar pelo que você quer. Meu coração é seu Jhonatan! E não esconderei isso de ninguém!
— Meu coração é seu Alícia! E não tenho porque esconder isso de ninguém!
Ele me beijou! Lágrimas de felicidade plena vieram em meus olhos e me senti grata por esse momento.
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🦋 Contém 3505 palavras 🦋
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Depois de muito tempo voltei!
Tá aí novo capítulo pra vcs!
Vou tentar voltar a postar mais vezes e finalizar logo!
Obrigada por lerem!
Amo vcs❣️
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