Capítulo 27🦋

Oi Clichezeiros. Vindo aqui deixar o aviso de gatilho. Temos uma pequena cena de relacionamento familiar abusivo seguido de uma pequena crise de ansiedade. Caso não se sinta confortável, pode pular a cena. Se precisar conversar, estarei aqui!
Boa leitura 🙏❤️


Alícia Parker...

Definitivamente eu sou a favor de fins de semana maiores!

Nosso sábado passou tão rápido, e agora só queria que ele ficasse um pouco mais. Passei o fim de semana aqui com eles, minha mãe me ligou algumas vezes e eu simplesmente ignorei. Cansei de ser a empregada dela. Decidi não aturar mais isso.

Ainda não recebi a ligação da amiga da Deise. Espero que ela realmente me ligue e que Deise seja exatamente quem ela demonstrou ser. Por mais que eu não tenha motivos para duvidar dela, é algo mais forte do que eu. Eu simplesmente desconfio de tudo!

Jhonan está acabando de arrumar sua mochila e de se arrumar pra ir embora também. Ele vai pegar o último ônibus para São Gonçalo, na rodoviária daqui de São José. Dona Cintia vai levar ele de carro e eu e a Ju vamos junto com eles. De lá vou para casa.

— Alícia! - Tia Cíntia está me chamando na cozinha. Acho que passei muito tempo olhando a vista da varanda.

— Oi, já vou! - Um calafrio me percorreu o corpo, deslizo as mãos pelos meus braços, enquanto me viro para entrar e ir até a cozinha — O que você precisa, tia Cíntia?

— Nada minha filha. Só quero que leve um pedaço desse bolo de cenoura para comer mais tarde.

— Ah sim, obrigada! Vou precisar mesmo, mais tarde! - Sorrimos uma para outra.

— Tem certeza que precisa ir? Não quer ficar mais uma noite e amanhã você vai pra casa depois da escola.

— Até queria, mas dona Lavínia já me ligou mais de cinco vezes e ignorei todas elas. Preciso mesmo ir.

— Quando você vai me contar o que realmente se passa entre vocês, hein?

— Ainda não posso, mas prometo que quando eu puder a senhora será a primeira a saber da verdade.

— Quase a primeira, pois meus filhos já sabem não é mesmo? - Ela riu e eu abaixei a cabeça passando uma mecha dos meus cachos que estão soltos, para atrás da orelha — Não fique com vergonha Ali. Fico feliz que meus filhos sejam pessoas que você decidiu confiar e isso me enche de orgulho deles.

— Não estou envergonhada, só não soube o que dizer e obrigada por entender e respeitar meu silêncio. Eu confio na senhora e não duvide disso, por favor. Apenas sei que ainda não posso te contar sobre minha família. Mas que na hora certa você irá saber.

— Bom, sendo assim, vou esperar esse momento. Agora vamos apressar esse menino, se não ele vai perder o ônibus.

— Juliana também está demorando.

— Corre lá em cima e apressa os dois, por favor Ali, enquanto eu termino de separar alguma coisa pro Jhonan levar na viagem - Assenti para tia Cíntia e fui subindo as escadas.

A porta do quarto da Ju está trancada, apenas gritei para ela que andasse logo, pois íamos nos atrasar. A porta abriu na hora que eu terminei a frase

— Ah! Oi Jhonan! - Me assustei pois achei que ele estava no quarto da mãe dele.

— Já está na hora de ir morena? - Ele perguntou, andando de volta até a cama e terminando de colocar seu tênis branco da Nike. Parei na porta olhando para ele sem camisa e de calça jeans, colocando o tênis — Morena? Vai ficar me secando ou vai vir me dar um beijo logo?

— O que? - Pisquei os olhos rapidamente — Não estou te secando, sem graça! - Fui até a cama onde ele estava sentado.

— Estava me secando sim! - me jogou um sorrisinho de canto — Achei que a despedida dessa vez fosse ser mais fácil. - Ele terminou de calçar o tênis e se virou para me olhar nos olhos.

— É que a primeira vez a gente não se despediu!

— Foi muito difícil me manter afastado, Ali. Não quero brigar com você mais. Não me expulsa da sua vida mais! - Seus olhos cravados nos meus, me deixaram extasiada. Aquele calafrio me pegou mais uma vez.

— Eu odeio o que fiz pra te afastar, Jhonan. Todos os dias queria te ligar para saber como você estava se saindo nas aulas, se era muito diferente do colégio, eu queria saber tudo, queria te contar tudo o que estava acontecendo.

— Se você tivesse me ligado no outro dia, eu teria esquecido toda a discussão - Ele segurou uma de minhas mãos e acariciou meu rosto com a outra — Ali, ainda quer manter nossa relação na amizade? - Seu olhar me demonstrava uma esperança que não deveria estar ali.

— Sim Jhonan! Não vamos nos machucar com isso. Você segue livre para viver o que quiser e eu também.

— Eu continuo achando que assim é pior, mas vou respeitar sua decisão. A única coisa que te peço, é que não me afaste mais.

— Não vou! Prometo!

Sorrimos um para o outro. Ele me puxou para um beijo, um beijo calmo e que tornava a despedida ainda mais difícil. Pois tudo que meu coração queria era que ele ficasse e me beijasse para sempre, que me olhasse com seus lindos olhos verdes brilhantes todos os dias, que dissesse em meu ouvido o quanto eu estava linda e o quanto seu corpo me desejava. Um beijo de despedida é um beijo doído.

Tia Cíntia berrou da escada para que andássemos logo. Nos afastamos rindo da situação.

— Tua mãe vai brigar comigo pois eu deveria vir apressar você e a Ju.

— Que coisa feia, Alícia! - Ele disse se levantando e colocando sua blusa preta que casou com todo aquele look — Dona Cíntia deve estar desapontada!

— Ah vai dormir! - Me levantei indo na direção da porta, escondendo meu sorriso — Vamos logo, antes que ela suba aqui.

Juliana saiu do quarto da mãe, e descemos os três juntos.

Tia Cintia pegou uma bolsa com besteiras para o Jhonan levar e saímos. Com o rádio ligado e a música do Juan tocando em duas rádios diferentes, fomos até a rodoviária conversando e rindo. Jhonatan e eu sentamos no banco de trás e a Ju foi na frente. Ele não soltou minha mão em nenhum momento. Beijou meu rosto mais vezes do que eu podia contar. E quanto mais perto chegávamos da rodoviária, mais difícil de esconder o aperto no peito ficava.

O ônibus sai em menos de dez minutos. Me encostei em uma parede um pouco afastada deles. Estavam se despedindo e desejando coisas boas para ele, tia Cintia exigindo que ele ligasse assim que chegasse lá. Ela deu um beijo no rosto dele e entrelaçou o braço com o da Ju. Ele veio até mim.

— Minha mãe vai te esperar no carro.

— Ah, sim. Ok!

— Obrigado por vir até aqui. - Ele disse aproximando o corpo do meu. ganhei mais um beijo no rosto.

— Era o mínimo que eu poderia fazer. - Falei encarando aquele mar esverdeado em seus olhos — Quando você volta agora?

— Talvez nas férias de julho se eu não estiver trabalhando.

— Tomara que dê para você vir. Vai ser difícil aguentar a saudade.

— Tô pensando seriamente em te sequestrar pra mim. - Soltei uma risada alta

— Não seria sequestro se tivesse o meu consentimento. - Ele arregalou os olhos e me puxou pela mão — Ou, ta me levando pra onde?

— Indo comprar sua passagem agora!

— Para Jhonan! - Nós dois rimos e voltamos para o canto onde eu estava recostada.

— Você me provoca e depois dá pra trás. Isso não é justo.

— Era uma brincadeira. Eu hein.

— Gosto de brincar de outro jeito, morena. - Ele se aproximou mais, sua mão já me pegava pela cintura, a outra subia lentamente por meu braço em uma carícia torturante parando assim que chegou em minha nuca — Vou sentir falta do seu corpo respondendo ao meu toque e vou passar a viagem inteira pensando na sua boca. Mas preciso te beijar!

— Vou sentir falta do seu toque e passarei minhas noites lembrando o quanto seu corpo aquece o meu e em como meus lábios são perfeitos para beijar os seus!

Sem mais o que dizer nos beijamos. Realmente parecia que seria o último. Meu coração estava tão acelerado que eu tinha certeza que ele conseguia ouvir as batidas dele. Senti seus dedos entre meus cachos acariciando minha nuca e em um movimento delicado, trazendo minha boca para mais perto da dele, como se fosse possível. Sua língua invadia minha boca em um desejo desesperado. Eu correspondia a cada movimento não premeditado. Meus braços o apertavam mais, como se ele fosse escapar e eu não quisesse que isso fosse acontecer. Quando sua mão que estava em volta da minha cintura ousou descer um pouco mais, decidi encerrar o beijo por ali, antes que alguém viesse nos prender por atentado ao pudor.

— Seu ônibus já chegou. - Ele ainda estava com seus olhos fechados e uma mão na minha nuca, fazendo nossas frontes se encostarem enquanto recuperavamos o fôlego.

— Vou sentir sua falta morena! E se por acaso acontecer, não precisa me dizer que encontrou alguém melhor. Quero que seja feliz!

— Jhonan, não diga isso! Não agora. - Ele abriu os olhos e levantou a cabeça.

— Alícia, não estou dizendo nada que você não tenha me dito antes.

— Jhonan... - Eu não tinha mais o que falar. Não tinha resposta para aquilo.

— Morena, preciso ir agora. A gente se fala! - Ele me abraçou e me deu um selinho.

— Me avise quando chegar. Preciso saber que está bem!

— Eu aviso. - Mais um beijo rápido demais e ele entrou no ônibus.

Esperei que ele aparecesse na janela, mas não aconteceu. Esperei até que o ônibus saísse e ele colocasse o rosto na janela para me dar adeus. Mas não aconteceu. Nada! Ele entrou e não me viu esperar por mais um sinal dele. Fui para o carro, onde a tia Cíntia me esperava junto com a Ju.

— Amiga, vamos? Tô com fome de sanduíche. Vamos no shopping depois te deixamos em casa.

— Ju, não tô muito afim de ir não, mas é melhor do que ir pra casa, então vamos.

— Tá tudo bem com você e o Jhonan, Ali?

— Está sim, tia Cíntia. - falei meio envergonhada.

— Não entendo vocês dois. Tem tudo para darem certo e serem felizes. Mas um afasta o outro o tempo todo.

— No caso eu o afasto né, Ju? Seu irmão precisa se concentrar na faculdade, e eu preciso resolver minhas coisas.

— Alícia isso é besteira! - Juliana falou nervosa — Eu daria tudo pra que o Juan estivesse aqui e me fizesse parte da vida dele de novo e vocês desperdiçando tempo com...

— Não precisa terminar essa frase Juliana! - A interrompi — Não seja injusta! Você sabe melhor do que ninguém o por que de eu preferir me manter afastada. Você me conhece, merda! Não acredito que tá comparando sua vida com a minha! Tia Cintia, pode parar o carro aqui? Eu prefiro ir andando daqui. Ainda não está tão tarde e consigo ir andando sem problemas!

— De jeito nenhum Alícia! Levo você para casa se não quiser ir conosco.

— Por favor! Preciso ir pra casa!

— Ali, me desculpe! Eu não...

— Tudo bem Ju. É melhor a gente não conversar agora.

Seguimos até minha casa em silêncio. As palavras da Ju foram injustas comigo e eu sei que ela está enfrentando um problema atrás do outro, mas isso não significa que meu problema seja menor e menos doloroso. Assim que o carro parou em frente a porta da minha casa eu desci e agradeci a tia Cíntia por tudo e pela carona. Pedi desculpas por ter gritado no carro dela e apenas dei um tchau pra Juliana. Elas foram embora e eu respirei fundo e entrei em casa.

Encontro a casa toda revirada! Sofá fora do lugar, tapete enrolado, prato de comida em cima da mesa de centro, a cozinha com uma pilha de louça e o banheiro fedendo.

Só pode ser brincadeira!

Fui direto para o meu quarto que estava trancado, entrei e tranquei a porta novamente. Desde aquele incidente que tive aqui, passei a ficar com as chaves e sempre mantenho ele trancado pra que Lavínia não entre! Conferi meus desenhos se ainda estavam no lugar e graças a Deus, estava tudo como eu tinha deixado.

— Sai desse quarto agora, Alícia! Agora! - Ela chegou batendo na porta e gritando.

— Não! Eu não vou limpar a bagunça que você fez de propósito!

— Você vai limpar sim! Esse é seu castigo por ter me ignorado o fim de semana inteiro, sua vagabunda! Você acha que eu não sabia que você estava com aquele moleque? Eu já te disse Alícia. Sei todos os seus passos! Sai desse quarto agora e faça alguma coisa de útil com essa merda de vida que você tem!

— Cala a boca! - Abri a porta e gritei com ela — Cala a porra da sua boca! Minha vida vale muito mais que a sua! Vale tanto que meus bisavós deixaram a herança deles pra mim! E não pra você! Sabe porque? Porque ninguém te suporta! Papai foi embora porque não te suporta, todos te odeiam!

Enquanto eu falava seus olhos estavam arregalados e eu só via a raiva, a mágoa, o ódio dentro deles. Quanto mais eu gritava, com mais raiva ela ficava, até que parei de falar levando um tapa na cara.

— Acha que eu vou me abalar com as suas palavras, Alícia? Elas não significam nada! Você não significa nada! Você nunca vai colocar as mãos naquela herança que deveria ser minha! Aposto que foi Frederico que colocou essas merdas na sua cabeça. Cuidado para não ser enganada de novo. Ele realmente sabe virar o jogo! Avise a ele, que fiquei impressionada!

Ela se virou e saiu andando. Escutei a porta da sala se trancando.

Voltei pro meu quarto com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Merda! Eu não deveria ter falado nada disso. Agora ela sabe que eu sei sobre a herança.

Merda! Merda! Merda!

Me pego andando de um lado para o outro tentando secar as lágrimas que caem desesperadas e achar um jeito de contar para Fred o que aconteceu aqui.

"Cuidado para não ser enganada de novo."

O que será que ela queria dizer com isso? Ele mentiria para mim novamente? Merda!

Eu não sei o que fazer e já sinto meu peito apertado. Não consigo respirar e minha mente está acabando com qualquer confiança que eu tenha nele. Senti minhas pernas fraquejarem e me sentei no chão. Minha respiração continua descompassada e não consigo me acalmar sentindo meu peito cada vez mais apertado. Meu celular começou a tocar. Ele ainda está no bolso da minha calça jeans.

" — Alô? - Minha voz saiu trêmula e era perceptível o estado de angústia que eu me encontrava.

— Alícia? O que está acontecendo?

— Jhonan! - Me desmanchei em lágrimas. Só de ouvir o tom de preocupação na voz dele.

— Morena, o que foi? O que está acontecendo? - Senti seu nervosismo e tentei me acalmar, mas minha respiração não voltava ao normal.

— Eu... não... consi...go... res...pirar...

— Calma Ali. Se estiver deitada, senta, em qualquer lugar. Escuta a minha voz e se concentra nela. Agora conta de um a dez devagar. Junto comigo, vamos!

— Ok! - Ele começou a contagem — Dois - respirei — três - e assim eu me acalmei até chegar no dez e me estabilizar.

— Morena, me conta o que aconteceu, por favor? - Ele suplicou do outro lado da linha.

— Discuti com a lavínia de novo. Ela disse que meu... que o Fred está mentindo pra mim.

— Como ela descobriu sobre o Fred?

— Ela descobriu que eu sei sobre a herança e deduziu que foi ele que me contou.

— O que? Como assim, ela descobriu tudo?

— Eu acabei contando na hora da raiva. Eu já cheguei em casa nervosa e quando vi a bagunça que ela fez na casa de propósito e veio me cobrar para limpar eu explodi, não sei o que fazer Jhonan! - Eu precisava falar com alguém, e como a Juliana estava fora de questão no momento, me abri com ele.

— Nossa Ali! Fica calma. Você quer que eu fale com o Fred? Eu posso ligar pra ele. No momento eu tenho mais motivos para não acreditar na Lavínia do que nele. Tudo que ele nos contou, foi confirmado.

— Eu sei que foi confirmado. Mas algo dentro de mim não consegue acreditar nele cem por cento.

— Entendo. Mas acho que você deve contar a ele o que aconteceu aí. Ele pode te ajudar. E se houver algo para descobrir, que seja agora!

— Você está certo! Vou falar com ele amanhã.

— Queria estar aí para ir com você até ele - Senti seu desânimo e me arrependi de ter contado a ele o que se passou aqui.

— Não diga isso, por favor. Essa é uma luta que eu preciso enfrentar. Você já me ajudou além do que eu merecia.

— Nunca vai ser o suficiente, morena. Você merece o mundo!

— Obrigada por me acalmar, Nego! Obrigada!

— Ah morena, não me chama assim que eu desço no próximo ponto e volto correndo pra você.

— Para com isso, bobo. Onde você está, falando nisso?

— O ônibus fez uma parada e por acaso eu ainda não sei o nome da cidade, pois estava dormindo. Tô aqui olhando um casal de jovens apaixonados e pensei em você. Já tô com saudade! - Ele falou e senti o sorriso dele pela forma como ele falou. Parece que vi a cena, ele com uma mão no bolso, a outra segurando o telefone, a cabeça balançando lentamente enquanto sorria olhando para os pés ao falar do casal apaixonado.

— Eu também já estou com saudade. Mas não esquece pelo que você está lutando aí. Seu sonho é importante.

— Eu sei. Eu sei que é. - Houve um pequeno silêncio e ficamos um ouvindo a respiração do outro — Me desculpa por não ter olhado na janela.

— Você fez de propósito? - Perguntei estranhando sua confissão.

— Fiz! Não queria parecer fraco. Eu sei, nada a ver. - Soltei uma gargalhada fraca.

— Tudo bem, eu entendo. Nos coloquei nessa posição. Mas ainda acho que é o melhor. Minha vida ainda tá uma bagunça, por mais que eu tenha algumas respostas, falta muito pra eu organizar.

— Se permitir que eu te ajude pode ficar mais fácil de limpar.

— Eu já permiti que me ajudasse demais. Agora acho que tenho que enfrentar sozinha, Jhonan. Não posso atrapalhar seu caminho.

— Ali, não fala assim. Já te falei que isso não é verdade.

— Jhonan, vamos seguir com o que combinamos. Se um dia for pra ser, o que sentimos não vai mudar. Mas deixa acontecer.

— Se você prefere assim, eu não vou mais insistir. Mas sempre que precisar conversar é só me chamar.

— Eu digo o mesmo pra você. Se quiser conversar para distrair a mente, ou desabafar, estarei aqui para você como você sempre esteve pra mim!

— Tenho que ir. O pessoal já está voltando para o busão.

— Tá bem. Boa viagem. Manda uma mensagem pra dizer que chegou.

— Mando sim. Tchau Morena! Se cuida!

— Você também, nego! - Ouvi o som de seu sorriso sacana e desliguei."

Olhei para a tela do telefone, decidindo se ligo ou mando mensagem para o Fred. Abri o aplicativo de mensagens e vi que ele estava online. Decidi mandar uma mensagem.

"— Oi Fred! Boa noite! Preciso conversar com você!" - Enviei e na mesma hora apareceu que ele estava respondendo.

"— Oi filha. Boa noite! Pode falar, aconteceu alguma coisa?"

"— Sim, mas prefiro que seja uma conversa cara a cara."

"— Te pego na escola amanhã!"

"— Estarei esperando!"

Veremos o que o destino me aguarda!

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🦋Contem 3218 palavras🦋
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Olá Clichezeiros 💖

Deixando os capítulos da semana.

Agora me digam, o que acha que está pra acontecer?

Jhonan desistiu sim ou não?

Fred está mentindo ou é armação da Lavínia?

Beijos e até semana que vem!🦋

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