Capítulo 26🦋

Vindo aqui pra avisar que temos conteúdo quase hot nesse capítulo! Caso não goste, pessoa que pule a parte e me procure! Não ficará sem entender a história caso não queira ler. Obrigada Clichezeiros 💖


Jhonatan Fernandez...

"— Oi Jhonatan! Quanto tempo, né? Vim aqui pra te contar que estou me entendendo com meu pai. A cada dia nossa relação está melhor e hoje conheci a mulher dele. Estão juntos há uns 4 anos mais ou menos. O nome dela é Deise. Ela é incrível. E talvez eu comece a estudar designer de moda em um ateliê de uma amiga dela. Eu estava muito feliz, desculpa te incomodar, só precisava te contar isso. Beijos"

Hoje acordei com essa mensagem da Ali. Se não foi pra me enlouquecer, eu não sei o que é.

Tentei responder, mas acho que quem bloqueou o outro dessa vez, foi ela. Não quis ligar pois se ela quisesse falar comigo ou uma resposta, não teria me bloqueado. E por mais que esteja dando uma de durão e de que não ligo muito, a verdade é que ligo sim e isso me desconcentra demais.

Esse último mês foi uma montanha de coisas acontecendo. A faculdade tomou a maior parte do meu tempo, três vezes por semana estou fazendo a auto escola e os outros dias estudando mais um pouco. Mas já não me sinto mais tão sozinho. Fiz alguns amigos na faculdade e uns por aqui no conjunto de quartos dos universitários. Algumas noites fazemos uma rodinha no pátio e conversamos por algumas horas, às vezes bebemos e pedimos pizza, tocamos violão aqueles que sabem, e acabamos aliviando a tensão da faculdade.

De todos os novos colegas me aproximei mais, de duas pessoas. O Cristian, que estuda na mesma faculdade que eu, porém ele cursa engenharia mecânica e conheci a Joana. Ela estuda comigo e também fica em um dos quartos aqui, mas na ala das garotas e nós só temos permissão para transitar de uma ala a outra até as 22:00 horas da noite. Se formos pegos fora da nossa ala, depois do horário temos uma multa a pagar. Alguns não respeitam e fazem de tudo para não serem pegos. Eu não posso me dar esse luxo, então acabei sendo o careta do quarto trancado. Mas é aquilo, eu tenho prioridades.

E agora to aqui saindo da faculdade sem saber o que fazer com essa agonia no peito, estando a quilômetros de distância de quem eu na verdade queria estar a milimetros.

— Jon! Jon! - Olhei para trás. — Jon tá indo pro apê? - Joana me alcançou aos gritos. Apê, é como chamamos os dormitórios por aqui.

— Sim. Preciso correr. Vai ir agora?

— Não. Vou ficar para estudar mais um pouco. A galera tá organizando um rolê no bar da praia mais tarde. Vamos ir?

— Até queria. Mas tenho que ir pra minha cidade. Deixa pra semana que vem. Pode ser?

— Então já é! Vou avisar que você vai viajar. Vai ir de busão?

— Sim, por isso tenho que correr. Daqui pra São José é chão. Tenho que ir logo.

— Beleza! Boa Viagem Jon! - Ela me deu abraço e o cumprimento que eu sempre erro aqui. São três beijos no rosto.

Acelerei meus passos o mais rápido que pude. Da faculdade até o apê, são dez minutos andando tranquilamente, hoje eu fiz na metade do tempo. Entrei no meu quarto, joguei os cadernos e alguns livros que carregava na mochila em cima da cama, tirei tudo e coloquei umas peças de roupa só para o fim de semana. Peguei minha carteira e coloquei na mochila, um boné e um casaco. Calcei o tênis e coloquei a mochila nas costas. Assim que abri a porta meus amigos estavam indo bater na mesma para me chamar.

— O que vocês estão fazendo aqui? Achei que iam para o pátio fazer o ensaio do tribunal. - Falei trancando a porta do quarto.

— Mano, nós viemos correndo só pra te avisar que o Rony tá indo para aqueles lados de lá e disse que te daria uma carona. Ele foi em casa pegar as coisas dele e depois tá indo. - Esse é o Ivan, estuda comigo e com a Joana.

— Ele falou pra você esperar ele no ponto da padaria lá da avenida.

— Porra, mas é longe demais.

— Eu tô de moto mano. Vamos!

— Valeu Ivan! Me quebrou um galho.

— Eu vou voltar pra faculdade, só vim pra deixarem o Ivan entrar. - Joana falou se despedindo.

— Me espera lá Aninha - Ivan respondeu.

— Valeu Joana!

Subimos na moto e ele acelerou. Chegamos em 15 minutos no ponto. Rony apareceu quase junto com a gente. Fiquei com medo dele ter ido de uma vez, dei sorte pelo menos.

— Valeu Ivan. Até segunda! Te devo uma.

— Já é mano! A gente se fala. - Ele acelerou e sumiu de vista.

Entrei no carro e falei com Rony e a família dele que estavam juntos indo pra Jacareí. Ele é filho único e estuda administração. Não somos próximos, ele é mais amigo do Ivan e da Joana. Mas ele já subiu no meu conceito por esse ato de bondade. Só é estranho porque não temos muito assunto, então fico mais calado e respondo aquilo que me perguntam.

Na metade do caminho, eu caí no sono. Rony também dormiu e sua mãe, dona Carmem, foi junto. O pai dele ligou o som alto e dirigiu em silêncio. Fizemos cerca de duas paradas, uma para abastecer e a outra para comermos alguma coisa. Tentei ajudar com a gasolina mas não permitiram. Chegamos em Jacareí às oito da noite. Agora só tenho que pegar o ônibus que sai em dez minutos para São José.

Comprei minha passagem e já embarquei rapidamente. Vou chegar em casa tarde, talvez não consiga ir ver a Ali hoje, e tenho que torcer pra que amanhã ela esteja em casa sozinha. A viagem daqui pra lá vai ser um pouco desconfortável por causa do ônibus, mas no momento só quero chegar em casa.

[...]

Eu esqueci que minha mãe vendeu a casa e vim direto pro endereço antigo. Como sou burro!

Só me resta pedir carona pra minha mãe, então ligo para ela.

"— Alô? Jhonan?

— Oi mãe! Sou eu. Então, to aqui em São José, mas esqueci que a gente se mudou e vim pro endereço antigo. Pode vir me buscar?

— Garoto, por que não me avisou antes? Espera aí que chego rapidinho.

— Tá bom! To em frente à casa abandonada dos Giaccomo.

— Falando neles, hoje vão transmitir o The Voice de Portugal em um site na internet. Vamos assistir juntos aqui e torcer pelo Juan.

— Juliana tá sabendo disso?

— Está sim. Já combinei com ela. Ela está no curso ainda. Chega depois das dez.

— Ok. Vem logo que tô cansadão mãe.

— Saindo da garagem agora. Tchau filho.

— Obrigado mãe!"

Me sentei na calçada em frente a casa deles. Parece um mausoléu agora que não vive mais ninguém aqui.

Com essa notícia que minha mãe me deu, acho que fiquei preocupado com a Ju. Não sei se assistir o Juan, fará bem a ela. E pelo jeito minha mãe ainda não faz idéia do que aconteceu entre eles e sem perceber está forçando ela assistir isso.

A buzina do carro me tira dos meus pensamentos. Minha mãe chegou rápido mesmo.

— Vamos meu filho. Não quero demorar. - Ela disse me apressando. entrei no carro e dei um abraço apertado nela.

— Estava com saudade mãe! Vamos?

— Eu também meu filho. Vamos. Você vai amar nosso apartamento. A cozinha é linda.

E assim ela foi falando. Não vou dizer que estava prestando atenção em tudo, porque eu não estava. O cansaço estava me dominando. Graças ao bom Deus, não era tão longe e chegamos rapidamente. Me surpreendi com o tamanho do apartamento, maior do que eu esperava. Realmente é o suficiente pra ela e pra Ju. Como minha mãe não estava me esperando nesse fim de semana, o quarto que eu dormiria está indisponível. Juliana ainda não conseguiu desempacotar a maioria das coisas dela.

Depois da tour pela "casa" nova que minha mãe me fez fazer, tomei um banho rápido, coloco meu shorts e me jogo no sofá pra esperar minha irmã chegar pra gente assistir o tal programa. Estava pegando no sono quando escutei a porta sendo aberta e os olhos da minha irmã brilharam ao me ver, o que me fez abrir o maior sorriso. Ela veio correndo me abraçar e esqueceu que estava acompanhada. Meus olhos não desgrudaram dos da Ali. Ela estava surpresa ao me ver, meu coração estava disparado e eu só queria ir até a porta e abraçar e beijar a minha morena.

— Você não avisou que vinha Jhonan! - Juliana falou se afastando do nosso abraço.

— Decidi de última hora. - Falei sem olhar pra ela, meus olhos ainda estavam paralisados na morena parada na porta da minha casa. Juliana percebeu.

— Vai colocar uma roupa descente pelo menos. Eu vou falar com ela.

Apenas concordei com ela e subi correndo até o quarto dela, onde tinha deixado minhas coisas. Coloquei uma regata preta e ajeitei meu cabelo bagunçado, espirrei um pouco de perfume e voltei para a sala. Ela estava lá, sentada no sofá conversando com minha irmã. Cumprimentei Diego que estava junto com elas e me aproximei delas.

— Oi morena! - Falei no impulso.

— Oi Jhonan! - Ela se levantou para me dar um abraço — Quanto tempo! - Abracei minha morena que estava tão cheirosa que me deixou alucinado.

— Mais tempo do que eu gostaria. - Ela sorriu! Me animei — A gente pode conversar?

— Acho que a gente precisa né? - Ela respondeu olhando em meus olhos.

— Não demorem! - Juliana falou se levantando do sofá — O programa vai começar daqui a pouco.

— Ok! - Respondemos juntos.

Caminhamos até a pequena sacada que nos dava uma vista boa para o resto do condomínio. Segurei a mão dela entrelaçando nossos dedos.

— Como estão as coisas na sua casa morena?

— Lavínia continua igual. Eu preferi manter o segredo intacto. Não acho que ficaria bem se ela descobrisse que eu sei de tudo. Quando for a hora certa, ela vai saber que eu já me preparei para tudo.

— E tem sido mais fácil lidar com ela?

— Na verdade não. Ela ainda é minha mãe e ainda não me ama. Talvez nunca vá amar. E isso, por mais que eu não queira admitir, ainda me machuca muito.

— Por que não respondeu minha mensagem no mês passado?

— Jhonan... - Ela desvia nosso olhar e solta nossas mãos, se debruçando sobre o muro à nossa frente — Tive receio!

— De que? Eu não ia voltar com a minha mãe e desistir da faculdade, mas eu ia ficar muito feliz de saber que sentia a minha falta.

— Eu não queria que você alimentasse seus sentimentos por mim. Não queria que ficasse preso a mim.

— Sua resposta não faz sentido pra mim Alícia! - Disse me sentindo chateado. Me debrucei sobre o muro ao lado dela.

— O que não faz sentido?

— A forma como você fala, é como se só eu sentisse isso. E nós dois sabemos que isso não é verdade!

— Mas dos meus sentimentos eu posso cuidar Jhonan. Dos seus não. Quero que você seja livre pra fazer o que quiser, viver o que puder viver. Não quero ser a responsável por te prender ou por fazer você pensar duas vezes antes de encher a cara com seus amigos.

— Eu nunca culparia você por nada disso, Alícia! Às vezes parece que você não me conhece, Alícia. Talvez você esteja certa e deveríamos ser somente amigos mesmo.

— Seria o melhor pra nós. Pro nosso bem!

Levei as mãos a minha cabeça e sacudi ela em negação. não concordava com nada do que tínhamos falado. Alícia levantou o corpo que estava debruçado e apoiou as palmas das mãos no muro. Olhei para ela pelo canto dos olhos e vi que ela mordia o canto interno da boca, estava tão nervosa e chateada quanto eu.

— Morena! - Chamei a atenção dela pra mim, ela se virou e eu aproveitei para puxá-la pela cintura — Eu não quero ficar longe. Não quero você longe. A sua mensagem hoje fudeu comigo. Eu não parei de pensar em você durante todo o dia e quando saí da aula eu só sabia pensar em te encontrar. Por isso eu vim pra cá o mais rápido que pude.

— Jhonan eu não queria...

— Me incomodar? É eu sei! Você disse isso na mensagem! Mas eu não ligo. Eu só queria... - Me segurei pra não dizer o que estava sentindo. Mordi meu lábio inferior lentamente. O olhar dela estava na minha boca e eu sabia que ela queria a mesma coisa que eu. Estávamos tão próximos, o perfume dela estava me dominando pouco a pouco. Vi ela fechar os olhos e pela primeira vez eu exitei — Não vou te beijar a não ser que me peça - Soltei a cintura dela, mas continuamos um de frente ao outro.

— Jhonan! - Ela falou com um sussurro de voz. Levei minha mão até seu rosto, acariciei seu rosto de cima para baixo, passando meus dedos pelo queixo e depois os lábios dela e desci pelo pescoço, passei pela clavícula, ombro esquerdo e desci pelo seu braço.

— Só se me pedir morena. - Beijei a palma da mão dela.

— Não acredito que vou fazer isso, mas é o que você faz comigo. Minha dignidade vai embora - Ela falou sorrindo e eu dei um sorriso de canto pra ela — Eu preciso do seu beijo, aqui e agora! Me beija Jhonatan Fernandez.

— Achei que não fosse pedir!

Puxei minha morena pela cintura. Os braços dela passaram em volta do meu pescoço e suas mãos bagunçaram meus cabelos. Nossos lábios se enroscaram. Uma de minhas mãos subiu até sua nuca, fazendo meus dedos se enrolarem naqueles cachos macios, a outra mão desceu um pouco até a curva de seu bumbum e o apertou. Sua boca sibilou um sorriso enquanto eu ainda a beijava. Lambi seus lábios finalizando aquele beijo intenso e cheio de saudade. Ela me deu um beijo no pescoço e encostou a testa em meu ombro.

— Vai ser assim toda vez que a gente se ver? - Ela perguntou.

— Assim como?

— Essa incerteza de palavras, o cuidado para não falar o que não queremos, o medo de falar algo errado e afastar mais ainda quem a gente quer perto - Ela suspirou e levantou o rosto pra me olhar — Não sei o que fazer Jhonan, essa é a verdade.

— Eu também não sei, morena. Mas sei que quero você! Nem tudo são flores e não vai ser fácil. Mas o amor está aqui pra isso, pra curar qualquer dor.

— Ainda não acredito em um namoro a distância.

— Então continuamos com nossa amizade colorida... a distância.

— E se conhecermos outras pessoas Jhonan. Você já conheceu alguém, eu vi no seu status ontem.

— Não conheci ninguém e também não estou procurando. Vamos viver um dia de cada vez. Como diz o maravilhoso Djavan: "— Você disse que não sabe se não. Mas também não tem certeza que sim. Quer saber? Quando é assim, deixa vir do coração!"

— Se o Djavan disse, quem sou eu pra dizer alguma coisa? - Nós dois rimos e puxei ela pra mais um beijo.

— Vamos entrar, minha mãe já veio aqui olhar a gente de fininho duas vezes.

— Já deve ter começado o programa. Estamos atrasados.

Entramos na sala de mãos dadas e sentamos juntos no sofá. O programa já tinha começado, mas ainda não tinha sido a vez do ser que aguardávamos. Nesse momento eu senti dó do Diego que admirava minha irmã enquanto ela roía as unhas esperando o Juan cantar.

Assim que ele acabou de cantar vi os pedaços da minha irmã cairem no chão. Ela saiu correndo pro lado de fora e minha mãe não entendeu nada e eu segurei ela para que ela não fosse atrás da Ju. Alícia e Diego já tinham ido. Chamei minha mãe e expliquei tudo o que havia acontecido no ano passado com eles e ela ficou muito chateada com tudo. Além do fato da Jéssica ainda não ter entrado em contato com ela também.

Alícia voltou soltando fogo pelas ventas e xingando o mundo por causa do Juan. Ele magoou muito a Ju e se eu encontrasse ele, não teria tempo para explicações de tanto soco que daria nele.

Eu sei, é errado! Mas é o que ele merece!

— Jhonatan, leva o menino para casa. Já é tarde. Vou arrumar as coisas aqui pra vocês dormirem. Juliana e Alícia dormem no quarto e você fica aqui na sala.

— Tá bom mãe. A chave do carro está onde?

— Na minha bolsa, em cima do balcão.

— Beleza! Vamos bro? - Falei com o rapaz parado perto da porta e a mochila nas costas.

— Vamos! Tchau Ju. Fica bem e me liga quando quiser! - Minha irmã deu um abraço nele e um beijo em seu rosto.

Saímos.

Fui e voltei tranquilamente. A casa dele era um pouco afastada da nossa, mas foi tranquilo.

Assim que cheguei já estavam todas deitadas e um silêncio. Soltei um suspiro cansado e me joguei no sofá cama que já estava aberto para que eu dormisse. Liguei a tv e coloquei em um filme de ação que estava passando, por mais que eu amasse assistir 007, não aguentei nem a primeira cena. Meus olhos estavam pesados demais.

Sentindo uma mão gelada em mim acordei assustado.

— Que mão gelada! - era Alícia — Quer me matar do coração morena?

— Desculpa. Não estava conseguindo dormir.

— Por que? aconteceu alguma coisa? - Perguntei me deitando de lado pra ela se encaixar em meus braços.

— Sim! Saudade do seu cheiro. - Senti o beijo dela no meu pescoço me arrepiando o corpo.

— Ali, não me provoca. Posso não conseguir me segurar.

— Consegue sim. Só quero matar a saudade.

— Eu senti tanto a sua falta. Eu queria que minha última noite aqui tivesse sido assim, o tempo todo com você.

— Me perdoa por isso. Eu tenho tanto medo de que outras pessoas me machuquem que acabo eu mesma fazendo isso. Quando você saiu sem me dar um beijo eu fiquei destruída. Desejei sair correndo atrás de você, mas sou orgulhosa demais.

— E cabeça dura também! - Ela sorriu! — Sabe, se você não me pedisse aquele beijo, não sei o que eu ia fazer. Desde que te vi na porta eu quis te agarrar.

— E eu queria correr pra te abraçar e te encher beijos. Mas sua irmã correu na minha frente.

— Da próxima vez seja mais rápida! - Dei um beijo na ponta de seu nariz.

— Me beija, nego. Mata nossa vontade - Ela disse no meu ouvido fazendo meu corpo inteiro se incendiar com o toque da sua respiração ofegante em meu pescoço.

Levei meu corpo para cima dela, beijei sua boca tão macia e convidativa. Minha língua encostou na dela e meu corpo queimou de desejo. Mordi e suguei seus lábios, desci meus beijos até seu pescoço. Meus lábios fizeram todo o caminho que meus dedos fizeram horas atrás. Levantei sua blusa de malha fina e comecei a beijar sua barriga do umbigo para cima chegando ao meio de seus seios. Minhas mãos agarraram e deslizaram por cima deles.

Passei a língua nos bicos durinhos de seus seios e abocanhei logo em seguida. Alícia sussurrava meu nome e suas mãos começaram a deslizar pelo meu corpo. Beijei a boca dela mais uma vez e coloquei minha mão dentro do shorts curto que ela usava. Senti sua intimidade encharcada e enlouqueci. Sentia meu pau latejar, e só queria completar o que começamos.

Enquanto meu dedos massageavam seu ponto sensível e a mão dela me dava prazer perdíamos a noção de tempo e espaço. Ela me desejava e eu a desejava. Estávamos prontos e quando fui avançar um pouco mais, ouvimos um barulho na parte de cima.

Alícia não permitiu que eu prosseguisse.

— O que foi morena?

— Não ouviu isso? - ela se levantou e sentou ajeitando a roupa no corpo.

— Não deve ser nada. Fica calma!

— Agora não consigo mais. - Me olhou com um pouco de vergonha.

— Tudo bem, morena. Não esquenta com isso!

— Acho que não é pra ser ainda.

— Tudo bem! Você que manda!

— Desculpa nego. Estou morrendo de vergonha agora.

— Talvez aqui não seja o melhor lugar pra você ter a sua primeira vez.

— É, talvez não. Mas eu queria. De verdade. O susto me travou.

— Não tem problema, só de ter você aqui, já fico satisfeito! Você é mais que suficiente!

— Obrigada por entender!

— Sempre vou entender, morena. Vou ao banheiro rapidinho, ok?

— Ta! Só não demora.

— Não vou!

Não foi dessa vez, mas espero que na terceira vez aconteça.
Oh azar!

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🦋Contém 3394 palavras🦋
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Bom, por hoje é isso...
Espero que estejam gostando! Até mais❤️

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