Capítulo Vinte e dois | Família


Oi amores da minha vida todinha!!!

Estou aqui, sentiram minha falta? Eu cá estava morrendo de saudades 😣

Gente, eu queria aproveitar essa notinha, para agradecer a todos vocês, por me acompanharem, por estarem gostando da história e suportando minhas doideiras! Nossa, a fic chegou a 8 k e eu ainda estou tipo "Pera, isso é real?" Isso me fez muito feliz, e ainda que eu esteja fustrada por não estar conseguindo continuar com minhas outras fics, eu continuo lutando para desenvolver essa, não só por mim, mas especialmente por vocês!

vocês me fazem tão bem, eu sinto que afinal, sirvo para alguma coisa, que afinal, consigo arrancar sorrisos sinceros de pessoinhas distantes, porém tão perto de mim. Me sinto leve sabendo que vocês se divertem lendo isso.

Eu amo vocês. De verdade! Meu peito enche quando me lembro dos meus leitores! Obrigada pelas visualizações, votos, comentários, obrigada por estar aqui! Obrigada por serem meu pequeno refúgio. ❣️

vamo trocar de disco! Isso tá muito meloso kkk

Boa leitura

[❤️]

~ Duas semanas depois ~

Passei a mão por entre meus cabelos - que estavam outra vez em sua cor natural, castanho escuro. - e suspirei lentamente sentindo até minhas células se remexerem dentro de mim. A vontade era de sair correndo sem qualquer ponto de chegada ou destino. Apenas correr querendo fugir da minha realidade, correr de forma tão desesperada que meus próprios pensamentos não possam ser ouvidos por mim, correr da água fria que o destino insiste em querer despejar em mim, molhando minha não só meu futuro como minha alma, obrigando-me a encarar as coisas como são e enfim a aceitar que agora não só " Eon Choi " mas sim seria " Eon Choi e... " e confesso que isso me assustava muito.

Deixei minhas mãos caírem uma a cada lado do meu corpo - evitando encosta-las na minha barriga. - e deixei que mais um suspiro profundo e levemente trémulo saísse de meus pulmões até às narinas para enfim dar passos um tanto incertos para o outro lado da rua, tomando cuidado com o trânsito e enfim me vendo em frente ao meu destino naquela manhã de sábado.

Observei o letreiro da clínica mordendo o lábio e com impulsos repentinos de coragem marchei até a a entrada sentindo o vento bater contra minha blusa vermelha.

Mas, depois eu travei...

Tipo, paralisei...

Aposto que nesse momento, estão achando que foi porque algo ou alguém me parou ou quem sabe eu mudei de ideia, mas não...

Eu travei por causa da porta.

Uma porta de vidro giratória.

EU NÃO SEI ATRAVESSAR ESSA COISA.

- Ok, Ok! Sem pressão eu consigo. - murmurei pra mim mesma.

Que mentira! Eu não consigo não!

Passei uns bons dez minutos tentando passar por aquela porta, e tudo o que consegui foi bater minha cara diversas vezes no vidro, em uma das tentativas eu até consegui entrar dentro, mas a porta me empurrou para fora de novo! Que raiva!

Estava quase chorando de fustração, mas daí vi um senhor andar até a porta calmamente e sem perder a minha única chance me encostei nele enlaçando seu braço no meu.

- Mas o que...?

- Shhhhh... - ele me olhou estranho, querendo se desvencilhar de mim, mas eu segurei mais forte e sussurei: - Eu só quero passar pela porta. - o senhor então relaxou o semblante soltando um "aaah" em compreensão e riu negando com a cabeça.

- Está entregue. - o senhor de meia idade falou quando entramos dentro da clínica e se curvou levemente pra mim com um sorriso divertido nos lábios finos.

- Obrigada. - corresponde ao cumprimento e acenei para ele indo até a recepção do local extremamente limpo com cores brancas e verde bebê.

Essa palavra fez meu interior revirar ao passo que um arrepio gelado viajava veloz em minha espinha.

Suspirei.

Mantenha a calma Choi.

[❤️]

Eu brincava com os dedos enquanto tentava ser subjetiva nas questões que a médica atrás da mesa em frente a mim fazia. Tinha feito vários exames solicitados pela médica, como o exame de sangue, urina e fezes e segundos ela, os resultados sairiam amanhã mesmo. Eu me remexia inquieta no estofado do pequeno sofá branco sentindo o nervosismo corroer meu ser, ainda mais pelo olhar torto da doutora sob mim quando lhe contei que eu era solteira.

Isso não era nem um pouco bem visto.

- Você sabe quem é o pai? - ela arqueou uma sombrancelha me olhando desconfiada.

Abre a boca ofendida.

- É claro que eu sei! - quase gritei.

Em toda minha vida, eu só tive uma pessoa. Uma única!

E mesmo que eu tivesse tido mais relacionamentos senão esse, eu não seria tão irresponsável, avoada e inconsequente ao ponto de não saber quem é o pai do meu filho.

Okay que uma gravidez indesejada não é o exemplo perfeito de alguém responsável, mas está no limite.

Ou não.

Sei lá.

A médica assentiu, não parecendo muito satisfeita, mas não deu mais questões ou comentários sobre isso.

- Levante-se e deite-se na maca por favor. - ela orientou e eu acatei ao seu pedido, respirando fundo vendo a doutora mexer naquela máquina que não lembro o nome.

Fechei os olhos com força e mordi o lábio inferior subindo minha blusa, sentindo segundos o gel frio tocar na minha barriga, e depois sendo espalhando gentilmente pela extensão descoberta da minha pele.

Tinha um cheiro bom.

- Agora vamos ver esse embriãozinho!

Abri meus olhos de súbito quando ouvi aquilo e minha respiração ficou acelerada, ainda mais quando senti o aparelhinho passear em minha barriga lisa.

- Aqui está ele ou ela.

Engoli em seco, buscando coragem para virar meu rosto e olhar para a pequena tela a minha frente.

- O-onde?

- Aqui. - a doutora apontou. - Ainda é bem pequenininho, do tamanho de uma framboesa, por ter apenas oito semanas.

Senti meus olhos arderem. Meu coração pareceu ter parado por momentos mesmo que uma sensação quente e aconchegante enchesse meu peito. Minha garganta doía, e eu sentia que nenhuma palavra descreveria o que estava acontecendo comigo, em meu âmago naquele instante.

Eu o queria. Queria que ele estivesse ali. Queria meu bebê. Queria ser mãe.

- Você quer ouvir o coraçãozinho dele?

Expirei profundamente. Não conseguiria falar nem que quisesse, então balancei a cabeça vagarosamente.

E então o silêncio naquela sala branca foi substituído por sons de um pequeno coração batendo rápido freneticamente.

Foi o gatilho pra mim.

Um soluço doloroso cortou minha garganta ardente ecoando pelo espaço sendo seguido por vários outros seguidamente.

Ele está aqui.

Ele realmente está aqui.

Ele é real.

Meu peito cheio de emoções tamborilou com várias outras, vários sentimentos me inundaram, e eu me senti encharcada por aquela sensação de que eu falava que me acordaria para a realidade. Hoje, enfim a ficha caiu para mim, não era apenas o conhecimento de antes que ele estava aqui. Não havia mais aquela negação. Não havia mais aquele medo.

Era apenas, "Eon Choi e seu filho" porque ele está comigo. Ele está verdadeiramente comigo, crescendo em meu ventre, se formando em mim, conectando sua vida na minha.

Naquela manhã, naquela sala médica branca com detalhes verde bebê, eu chorei...

Chorei porque aceitei enfim a existência de um pequeno ser que um dia me chamará de mãe.

Chorei porque doeu em mim não segurar a mão suave dele e poder me entregar a felicidade sentindo sua presença doce e seus olhos negros sobre mim.

Chorei porque eu não estava mais sozinha.

Porque agora eu tinha uma família.

[❤️]

- JEON JUNGKOOK PORQUE TEM UMA CABRA NO MEIO DA SALA?

Ouvi o grito de Seokjin assim que cheguei e adentrei pela porta. Retirei minhas sandálias observando os garotos espalhados pela casa. Jimin e Taehyung estavam entretidos jogando vídeo games. Namjoon lia concentrado um livro rosa com a silhueta de uma mulher barriguda, Yoongi só para variar estava dormindo no sofá, Hoseok segurava um dos braços de Jin enquanto o mais velho segura um Jungkook pelo colarinho com uma cara nada boa. Na verdade ele parecia bem bravo.

- Por que acha que fui eu? - o Jeon questionou na defensiva encarando o mais velho de forma séria.

- Porque você é o senhor Eu compro qualquer merda que aparecer na minha frente pela internet por que acho muito legal gastar meu dinheiro assim.

- Que nome longo. - o mais novo debochou.

- Jungkook!

- Okay, fui eu satisfeito? Mas em minha defesa eu só queria ver se era verdade e não publicidade enganosa, quer dizer, que tipo de idiota vende uma cabra pela internet?

- Talvez o mesmo tipo de idiota que COMPRA uma cabra pela internet. - Jin soltou o mais novo. - Devolva essa coisa na loja em que comprou!

- Não posso, está na política de regras da lojinha online não aceitar devoluções.

- Não me importo! Arrume um jeito de dar um sumiço nesse bicho! Não podemos ter animais na casa, nenhum de nós tem tempo pra cuidar, o Jimin só já dá muito trabalho.

- Ei! - o acinzentado reclamou sem tirar os olhos da televisão.

Eles sequer tinham dado pela minha presença. Me sentei em um sofá afastado esperando ser notada e fazendo uma aposta comigo mesma pra ver quem repararia em mim primeiro.

Eu cá acho que será Hoseok, é o único que não está verdadeiramente distraído com algo.

Mas infelizmente, cortei minha linha de pensamento quando vi o Jung abaixado no chão espreitando as partes íntimas de uma cabra que comia o tapete da sala.

Enfim, o Hoseok...

- Gente acho que essa cabra é um bode. - o moreno disse.

- Quê? Mas na descrição da bio dela dizia que era uma cabra! - Jungkookie também foi se abaixar para ver as partes escondidas.

- Mas é um bode!

- Contínuo achando que é uma cabra.

- Mas você não viu? - Hoseok levantou o tronco ficando de joelhos. - Ele tem... - fez uns gestos estranhos - ...no meio.

- Tenho certeza que são as mamas dela. - Jeon rebateu.

Nesse momento não sei definir essa conversa como constrangedora, estranha ou hilária.

- É. Um. Bode!

- É uma cabra!

- BODE!

- CABRA!

- CHURRASCO SE VOCÊS NÃO TIRAREM ESSE BICHO DAQUI! - Jin os interrompeu. - E além disso isso, esse animal é um cabrito.

- Eu estou falando que é um bode!

- Ca-bra!

- Cabrito!

Então Jin pegou Hoseok pelos ombros o chacoalhando enquanto falava, e Jungkook por sua vez subiu nas costas de Seokjin puxando o cabelo do moreno, tudo isso ainda discutindo, do outro lado da sala Taehyung e Jimin rolavam no chão aos tapas chamando um ao outro de trapaceiro, Yoongi gritou assustado acordando de repente e quando vi, a cabra-bode-cabrito estava comendo o cabelo dele.

E enquanto isso Namjoon continuava pleno e lindo, super relaxado, suave na nave, completamente de boas lendo seu livro calmamente tomando um cházinho como se o caos não tivesse sido instalado dentro de casa.

Tá né...

Até aí tudo ótimo!

Mas quando serei notada?

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