Capítulo Vinte e cinco | Jackie Chan
Oi amores!
Atualização fresquinha!
Sem enrolação hoje.
Não revisei muito bem, então qualquer erro, já peço desculpas! E qualquer coisa incoerente não hesite em perguntar ou corrigir nos comentários, nesse ou em qualquer cap.
Boa leitura, eu te amo 💕
[❤️]
~
Um mês depois~
— Eu já disse que está cheirando à rato! — exclamei nervosamente, apontando para a cara de Hoseok que suspirou exasperado.
O moreno passou as mãos pelos cabelos castanhos e colocou as mãos na cintura fitando o chão seriamente como se estivesse reunindo paciência.
— Choi... — falou voltando a me olhar. — Acredite em mim quando digo que eu já fiz de tudo! Tudo! Pra me livrar desse tal cheiro mas você não entende. Você mesma viu, já limpei, borrifei um pouco daquele perfume ambientador de tulipas que você gosta e até procurei um provável rato morto pela casa no entanto não tem nada! Por favor, já estamos nisso a horas! — me olhou suplicante.
Bufei irritada. Quando acordei um tanto tarde hoje, eu sabia que seria um sábado difícil apenas por sentir meu humor muito em baixo assim que abri os olhos. Mas não foi isso que me tirou do sério e sim o cheiro horrível e persistente em uma parte bem específica do corredor. Ratos, eu tinha certeza que era a isso que o odor me lembrava.
— E além disso, como você tem tanta certeza que o cheiro é de rato? Pode ser qualquer outra coisa...
— Está duvidando de mim? — questionei ofendida.
— Não, claro que não é só que-
— Já chega! Cansei de você não me ajudando! — virei as costas marchando em direção contrária do moreno.
— Choi não fica brava comigo... — o ouvi choramingar porém o ignorei.
Meu humor estava do pior, completamente oscilante ultimamente. Eu estava sensível mas nada se comparava a duas semanas atrás que foi um verdadeiro inferno para os garotos pois eu tinha crises de humor, enjoos horríveis do nada, desejos atrás de desejos todos estranhos mas deliciosos pra mim mesmo que eu passasse a manhã do dia seguinte sofrendo vomitando, cada dia que se passa meu corpo fica dava vez mais mudado, mas eu gosto.
Hoje com meus quatro meses, duas semanas, e seis dias eu digo que está sendo uma experiência diferente, porém estou amando vive-lá e me sentir cada vez mais conectada ao meu bebê.
— Jin! Jin! — bato na porta do agora arroxeado, completamente impaciente. Ele tem sido um dos poucos que eu tenho conseguido suportar sem ter vontade de esganar por algum motivo.
Ele abriu para mim com o tronco despido e molhado e apenas uma toalha o cobrindo do quadril para baixo e outra na cabeça enrolada ao seu cabelo. Foquei meu olhar em seu rosto.
— O que foi? — questionou calmamente — Eu estava no ba-
Não o deixei terminar e entrei no quarto já tirando os chinelos para me colocar em cima da sua cama de casal com lençóis cinza claro e azul, me sentei no centro da cama virada de costas para ele com braços cruzados.
— O que aconteceu? Alguém chateou você de novo? — ele questionou, e eu o ouvia abrir o guarda-roupa com certeza tirando peças de lá. Aguardei uns segundos para responder.
— Sim... — admite com um beicinho nos lábios. — O Hoseok.
— E o que ele fez com você? — ainda calmamente ele perguntava, e eu ouvia um pano sendo estendido.
— Ele me chamou de rata!
— O quê!? — ele silibou surpreso, mas depois risonho. — Tenho certeza que entendeu errado.
— Também está duvidando de mim!?
— Não, só estou dizendo que o Hoseok não chamaria você assim, talvez tenha entendido errado...
— Eu não-
— Já disse que você entendeu errado — Seokjin me cortou se colocando a minha frente já vestido com uma calça moleton branca e uma camisa simples preta. — Agora vem aqui. — se sentou encostado na cabeceira da cama abrindo os braços me chamando.
Me arrastei até ele e me sentei de costas apoiada ao seu peitoral, abracei minha barriga, e ele passou os braços em volta do meus acareciando com os dedos minhas mãos que por sua vez acareciavam minha barriga que ainda não estava saliente porém já evidente. Kim encostou seu queixo no topo da minha cabeça, permanecendo em silêncio.
Fiquei apreciando sua respiração tranquila, e seu cheirinho agradável.
— Eu sonhei com você... — quebrei o silêncio depois de um tempo.
— Comigo? — questionou surpreso e eu assenti. — Sério? E como foi?
— Você quer saber?
— Claro. — pareceu animado.
Olhei para cima pensativa tentando puxar a memória.
— Então... — comecei, tendo vislumbres do sonho da noite passada. — eu estava andando numa floresta, ou num bosque, não sei bem... Qualquer lugar que tenha grama alta e árvores, era muito bonito e eu caminhava feliz observando a natureza ao meu redor, daí eu olhei pro final do caminho e parecia que tinha alguém esperando por mim. Eu andei até a pessoa rapidamente, e quando me aproximei vi que era uma linda moça de capuz longo, daí ela disse: "Oi Choi, posso te mostrar uma coisa?"
— E você disse sim? — Jin perguntou com calma.
— Óbvio. — revirei os olhos. — Continuando: Então a garota bonita sorriu e retirou a capa longa que usava, e puta que pariu, tomei um susto quando vi que ao invés pernas de uma pessoa normal ela tinha pernas de cabra.
— Que!? — perguntou/exclamou rindo. — E o que você fez? Conversou com ela?
— Conversar!? Eu saí correndo, isso sim! Onde já viu... Encontrar uma mulher com pernas de cabra e ficar conversando com ela! Vai que é um demónio, eu hein, cruz credo!
— Você matou toda imagem poética que eu imaginei desse seu sonho! — Seokjin riu.
— Mas enfim, como eu já disse eu saí correndo desesperada sem nem olhar para trás no caminho contrário, daí eu vi outra pessoa no fim do caminho e era você! Andei ofegante até você e falei: "Jin, você não vai acreditar no que eu vi!" E você questionou o que era, então eu falei que vi uma mulher com pernas de cabra e você falou "Oh, sério? Iguais a essas aqui?"
— Meu pai...
— Daí você mostrou suas pernas e elas também eram de cabra, depois disso acordei no susto. Fim.
— Eu... Não sei como reagir a isso. — Jin contou depois de uns segundos em silêncio.
— Me conte seus sonhos. Eles são estranhos? — questionei o olhando de cima ainda encostada a si.
— Não, normalmente são em torno de um príncipe lindo, o mais lindo do mundo. Eu.
— Pensando bem eu já não-
— Ah, nem pense nisso! — me abraçou mais. — Agora você vai ouvir quietinha todos eles!
[❤️]
—
Ei, onde está o JunHee? — questionei olhando em volta na loja, não vendo um colega de trabalho entre nós. Não tinha notado sua falta durante dois dias seguidos e só agora, quando vi que era o seu dia de jogar o lixo fora reparei na sua falta. Se não fosse por isso não lembraria nem que ele existe.
— Você não ouviu? Ele quebrou a perna anteontem quando estava voltando pra casa. — Luana disse, enquanto limpava o balcão.
— Sério? Como isso aconteceu? — questionei enquanto atendia uma garotinha de tranças embutidas fofas.
— Parece que um anão louco de cabelo rosa passou uma rasteira nele próximo á aquele beco perto da loja.
— O quê!? — arregalei os olhos.
— Bizarro né? Aliás nós deveríamos tomar cuidado, não é a primeira vez que algo do gênero acontece nesse bairro.
Então sem conseguir me conter caí na gargalhada imaginando a cena.
— Choi! Rir é errado, o coitado não consegue andar agora. — Luana repreendeu mas eu via seus lábios tremendo lutando para não ceder.
— Eu sei, eu sei — falei em meio aos risos e me sentei em uma cadeira com as mãos massageando a barriga. — Mas não aguentei, porque imagina: Você está tranquilo andando na rua, daí do nada vem um anão passar uma rasteira em você. — ri ainda mais. — O maluco é brabo!
— Okay, confesso que ri horrores quando ouvi essa história. — Luana riu. — Mas continua sendo errado. — falou e eu revisei os olhos, sorrindo despreocupada. — Mas você não sabe a parte boa dessa história... — a garota de afro mordeu o lábio.
— Qual?
— O funcionário substituto. — então de repente ela olhou para trás de algo de mim e um sorriso cresceu em seus lábios cheios.
Confusa olhei para trás, e não consegui esconder a surpresa quando vi quem se aproximava de mim com um sorriso ladinho enquanto amarrava um avental de cintura nas costas.
— Jimin?
— Oi gatinha. — ele se aproximou de mim cruzando os braços como quem se divertia ao ver minha careta confusa.
— O que faz aqui?
— Estou trabalhando não vê!? — descruzou os braços e colocou as mãos na cintura suspirando dramaticamente. — Cansei de ser o único vagabundo naquela casa.
— E porquê aqui? Isso não tem haver com aquele plano vosso de me controlar não tem!? — acusei apontando para a cara dele.
— Choi, isso não é te controlar, é te proteger! — franziu o cenho passando a mão no cabelo recém pintando de rosa.
No dia que ele pintou, pedi que ele colorisse o meu também, de início achei que ficaria ridículo como se um unicórnio tivesse vomitado em mim. Mas não, pelo contrário, estou linda.
— Proteger!? Ah por favor! Eu não posso andar pra lado nenhum sem ter um de vocês muito mal disfarçados me vigiando!
— Isso não é verdade!
— Ah é? Então porque ontem eu fui ao mercado e encontrei o Taehyung com roupas ridículas de mulher!? Tava parecendo uma prostituta! Ou então quando passei em frente ao parque e vi você disfarçado de cachorro com o Namjoon vestido de um senhor de idade!
— Na verdade era o Hoseok... — falou pensativo e eu estava prestes a contradizer quando o rosado me cortou. — Mas eu juro que é porque nos preocupamos com você! Entenda Choi, você sempre se mete em uma confusão e a gente só quer ter certeza que você não vai se machucar e nem seu bebê. É pra sua segurança, tudo bem que não fazemos da melhor forma, mas por favor, nos entenda.
— Não. Não quero a proteção de nenhum de vocês! Eu sei me cuidar sozinha!
— Mas...
— Não Jimin! Eu já disse que não quero. — fui para trás do balcão de novo e peguei em dois sacos plásticos de lixo que deveriam ser jogados por JunHee hoje. — E eu não me meto sempre em confusões!
Dito isso, virei as costas marchando chateada indo em direção a porta dos fundos.
Eu não queria a proteção deles, não mais do que eles já me davam, não queria me sentir ainda mais protegida e segura com eles.
Eu não posso me enraizar mais neles.
Eu não posso me apegar mais.
Saí pela pequena porta dos fundos, e andei absorta e distraída pelo pequeno beco até o contentor de lixo. Abri a tampa preparada para me desfazer dos plásticos pretos, estaria tudo bem, se eu não tivesse avistado uma cabeleira rosa se remexendo lá dentro.
Pessoas normais, com mentalidade completamente sã e estável com certeza já teriam se afastado ou no mínimo suspeitado de algo. Mas outras pessoas, malditamente curiosas e inconvenientes sem noção, pegariam em um graveto para cutucar na coisa não identificada pra ver o que acontece. Mesmo que no fundo soubessem que daria em uma provável merda com certificado.
Exatamente como eu fiz.
Tomei um susto quando alguém pulou do contentor do lixo me surpreendo. Ainda mais quando vi se tratar de um anão com cabelo rosa.
E bem furioso pelos vistos.
Não consegui evitar e gargalhei novamente ganhando um olhar fulminante dele.
— Você... Por acaso... ESTÁ RINDO DE MIM? — disse pausadamente, gritando no fim enquanto cerrava os punhos.
Alguém aqui tem problemas de raiva pelos vistos.
— Não! Não estou rindo de você — esclareci erguendo as mãos em meio a risos. — Estou rindo pelo facto de você ser o emocionado doido que anda passando a rasteira em todo mundo por nada.
— Ah é!? Vamos ver se você gosta quando eu fazer com você!!
E então em um movimento calculado ele girou seu corpo em um golpe enfrentando a perna na minha direção.
Ele só não preveu que eu seguraria sua perna a tempo e a suspenderia no ar.
— ARÁ! NÃO CONTAVA COM A MINHA ASTÚCIA NÉ PALHAÇO!? Aqui é Jackie Chan meu filho! — dito isso lancei minha perna em um pontapé na direção do filho da puta.
Só que ele também segurou minha perna no ar.
Ficamos nos encarando furiosamente enquanto tínhamos uma das pernas um do outro e uma única no chão.
De repente ele se curvou próximo a minha perna esquerda erguida e mordeu minha coxa.
Ele. Mordeu. Minha. Coxa!
Gritei com a dor e na adrenalina do momento acertei um soco na cara dele.
Ele se afastou desnorteado e cambaleando para trás e quando por um passo em falso ele se virou de costas para mim não pensei duas vezes antes de soltar um grito de guerra e me jogar nos ombros dele logo puxando seu cabelo.
Penso se alguém estiver nos observando agora e em como a imagem de um anão e uma grávida — ambos de cabelo rosa — brigando deve ser bizarra.
Ele se assustou ao me sentir em cima de si, e começou da dar pulinhos desesperados para se livrar de mim. Sabe aqueles vaqueiros corajosos que ficam montando em touros furiosos em uma arena? Era assim que eu me sentia, a diferença é que ao invés de um touro ali era um homem anão comigo em seus ombros.
— Mas o quê que... CHOI! — Ouvi um grito mas não virei pra ver quem era e continuei concentrada no babaca com quem lutava enquanto ele me xingava de todos os nomes possíveis.
Senti dois braços circundando acima da minha cintura com cuidado e firmeza me tirando de cima do anão.
Meus cabelo estava uma bagunça, e eu o soprava com minha respiração ofegante enquanto observava o homem baixinho com problemas de raiva sair correndo. Achei que ele ia fugir mas foi só pra pegar um pedaço de madeira longo e vir com tudo pra cima de nós.
Que cara problemático meu pai!
Jimin arregalou os olhos e me puxou para trás de si me protegendo. E tal como eu segurou a tempo a vara que o homem segurava.
— O que pensa que está fazendo!? — Jimin rugiu puxando a madeira para si sem sucesso.
— Larga essa porra pra eu poder te espancar seu gnomo! — o anão disse raivoso.
— Gnomo!? — Jimin riu nasalado sem humor. — Eu já te mostro o gnomo seu Smurf!
Então os dois largaram a vara ao mesmo tempo. Observei o anão se lançar em uma voadora pra cima do Jimin que desviou e revidou com chute que o outro rosado também desviou.
Eu diria que a luta estava equilibrada.
Suspirei mais calma e me chequei por inteira não vendo nenhum ferimento preocupante em mim, excepto a mordida ardida na coxa, peguei nos dois sacos de lixo e os depositei devidamente nos contentores me afastando em seguida.
Jimin ainda lutava contra o homem baixinho, virei em uma última olhada nele e dei de ombros entrando outra vez na loja.
Ele vai ficar bem...
O cheiro doce me acalmou assim que entrei, fui ao banheiro lavar as mãos, me organizar e recompor antes de voltar para trás do balcão. Estava organizando um pote de alcaçuz quando senti um cliente se aproximar.
— Uma embalagem de balas de morango por favor.
— Cla-
Um arrepio gelado passou em todo meu corpo e meu coração bateu de forma dolorosa dentro de mim. Aquela voz, aquele cheiro, aquela presença...
Levantei meu rosto, e senti uma tontura vindo junta a um sufoco na garganta.
Ele parecia surpreso tanto quanto eu.
— Yeonjun?
[❤️]
E vamos de voltar só daqui a três meses kkkkk
E então? Cês gostaram?
Me contem uma coisinha, qual até agora, foi seu capítulo favorito? Eu quero muito saber!
É difícil pra mim escolher mas eu diria que é o treze.
E então? Como vai o coração depois de BE?
Eu chorei pakas mano kkkkkkkkkkkkk
Tchau, até a próxima!
💋
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