Capítulo Trinta e um | Choi

Aaaaaaahhh  achei que essa att não sairia nunca!!

Mas enfim...

Tudo bem?


Não tenho muito que falar hoje :)

Boa leitura nenéns!

[💖]

CHOI YEONJUN

Sete anos atrás.

Arrumei meu boné amarelo sobre a cabeça, olhando o céu azulado e limpo que fazia naquele belo dia, uma ótima tarde para andar de bicicleta num sábado após cumprir as tarefas da escola e as domésticas.

E foi exatamente isso que fiz após o almoço, lavei a louça, ajudei minha avó a estender a roupa no varal, cumpri com os deveres e exercícios da escola e finalmente tinha a tarde toda para pedalar por aí sem qualquer tipo de rumo, apenas aproveitando a brisa e o cheiro a chuva que caiu ontem de noite.

Eu gostava disso, da sensação de bem-estar e calmaria que isso me dava, dar voltas sem padrões no bairro observando os outros vizinhos que aproveitavam seus o fins-de-semana do jeito que os agradava. Senhor Kang plantava orquídeas brancas em seu jardim, Soobin ensinava seu sobrinho a fazer uma pipa, dona Suzen tocava uma flauta em sua varanda sentada com seus gatos... Já outras pessoas faziam coisas mais energéticas como, o grupinho dos meninos jogando bola, meninas ensaiando uma coreografia de K-pop, uma garota cutucando em uma colmeia de abelhas com uma vara...

Oh meu- O que ela acha está fazendo? É louca?

— Garota! O que está fazendo? — chamei pedalando rapidamente para onde ela estava. — Garota, ei!

A chamei outra vez dessa vez atraindo sua atenção para mim.

Tinha cabelos castanhos curtos, talvez acima do ombro, olhos grandes pretos e eu não sabia dizer se ela era oriental ou ocidental. Parecia uma mistura. Seu lábio inferior era menor que o superior e eles eram suavemente rosados. Ela me olhava aparentemente surpresa e assustada.

Me arrependi de tê-la assustado, mas não pude evitar.

— O que está fazendo!? — questionei outra vez.

— Mexendo nas abelhas, não está vendo? — ela disse e colocando em conta sua aparência fofa e delicada achei por um momento que sua voz sairia baixa e suave. Mas não, ela falava tão firmemente que chegava a ser rude. Aliás ela foi rude.

Ao que parece, de adorável ela só tem a cara.

Okay. Ela tem noção do que estava fazendo, mas ao menos sabe que isso muito provavelmente é o ato mais inconsequente da sua vida?

— Elas irão te picar!! — alertei, bastante alarmado.

— Eu sei... — deu de ombros, voltando a erguer a vara.

— E então por que continua fazendo isso?

— Porque talvez se eu chegar em casa toda ferroada por abelhas ela me dê atenção nem que seja por dois minutos sequer. — ela murmurava algo que eu não compreendia.

— O quê?

— Olha, mas você não tem nada melhor pra fazer não? — ela questionou sem paciência, apontando a vara para mim.

— Não! — falei prontamente. — Afaste-se daí primeiro e depois eu te deixo em paz.

— Garoto saí daqui. — revirou os olhos, mas quando viu que essa não era minha intenção no momento, ela se virou novamente para mim. — Saí daqui agora ou eu bato em você com essa vara! — ameaçou.

— Você não teria coragem. — falei convicto.

— Ah é? — bufou irónica e me fez arregalar os olhos quando realmente ergueu a vara acima da cabeça para me acertar.

Está comprovado. Ela é louca.

Porém no instante em que ela ergueu sua arma desejando sabe-se-lá porquê me machucar, a ponta da vara cutucou diretamente no buraco da árvore onde se encontravam os insetos. Não demorou nem um segundo até às abelhas se agitarem por notar um possível perigo e saírem para fora abate-lo.

E com perigo quero dizer ela.

E eu de brinde.

Não pensando duas vezes no que estava fazendo, puxei a mão da garota e a trouxe até mim, fazendo-a se sentar de forma desengonçada no quadro da bicicleta entre o suporte do guidão e o acento. Ela deu um gritinho assustado quando comecei a peladar como se nossas vidas dependessem disso.

E talvez dependam.

Com desespero, eu nos guiava para um caminho incerto, apenas querendo fugir o mais rápido possível. A garota de ações bastante questionáveis abraçava minha cintura com força de olhos fechados e pernas dobradas para que não tocassem no chão. As abelhas estavam logo atrás da gente, completamente alteradas chamando o pânico por onde passavam.

Como eu vim parar nessa situação?

Estava achando que voltaria para casa com o corpo todo inchado e dolorido e que minha avó teria que me arrastar de um jeito ou de outro para o hospital quando vi um pequeno desvio por entre as ruas e o segui mesmo que não conhecesse.

Fiz a garota descer da bicicleta e desci logo em seguida, a arrastando até uma parede próxima um tanto escondida.

A escostei em uma parede segurando-a pelos ombros deixando nossos corpos mais próximo do que o planejado, quase nos espremindo um ao outro.

— Você- — a garota quis falar algo porém tapei sua boca a olhando suplicante enquanto balançava a cabeça.

— Não fale. — sussurei.

— Mas você está-

— Shhh...

Ela fechou a cara e eu logo soube que aquilo era um péssimo sinal.

Algo tempo depois apenas escutando nossas respirações finalmente pudemos ouvir os sons de gritos e zunidos desaparecendo pouco a pouco, me fazendo respirar aliviado e me afastar dela.

— Elas já foram. — falei.

— Eu não acredito... — a menina murmurou me olhando de olhos bastante abertos.

— Eu sei, elas quase pegaram a gen-

— Me salvou porquê seu palhaço!?

O quê?

— Como é...?

— Não era para você ter se metido! — criticou, me empurrando pelos ombros.

— Mas... Mas... Aish. Quer saber? Eu vou embora! — falei, marchando para fora do beco.

— Não! Sou eu quem vai embora! — ela retrucou.

Então ela quis passar por mim mas como o caminho era estreito acabamos por ficar presos ao mesmo tempo. Lado a lado. A garota praguejou um xingamento e eu suspirei.

Mas depois ri da nossa desgraça e da minha tarde que deveria ser normal e acabou sendo bem esquisita.

— Isso é tão estranho. — revelei meus pensamentos despreocupadamente, ganhando a atenção da garota ao meu lado.

— É sim. — ela disse e então sorriu pequeno após revirar os olhos.

— Como você se chama? — questionei verdadeiramente curioso.

— Choi. — revelou simplista me fazendo arregalar os olhos surpreso.

— Sério!? Meu nome também é Choi!

A garota riu soprado.

Aham, sei... Aposto que diz isso para todas as garotas que encontra. Hoje é Choi. Ontem foi Hyejin... Amanhã é o quê? Hermínia?

— Eu estou falando sério! Choi Yeonjun, esse é o meu nome. — afirmei sincero e sério e ela me analisou antes de assentir. Suspirei. — Devíamos ir para casa. Essa rua de noite é bastante perigosa. — avisei.

— Eu sei. Aqui você não pode nem andar "armado" com uma pedra pra se defender de um assalto que o assaltante brota do chão pra te dar uma pedrada na cabeça e roubar tua pedra. Vê se pode.

— Espera, quê? — eu ri sem entender muito bem. — Você é engraçada, estranha porém engraçada. — falei quando saímos do caminho estreito e surgimos outra vez na rua de antes e eu agradeci aos céus por minha bicicleta ainda estar caída no chão.

— Estranho é você Choi. — a morena disse, caminhando ao meu lado.

— Não mais que você, Choi.

[💖]


Oieeeee!

Então, essa é uma pequena introdução para que possam saber como esses dois se conheceram.

Segunda parte no próximo capítulo ok?

Agora, que tal uns factos sobre mim?

1. Tenho medo de galinha.

Não vou entrar em detalhes, só um pequeno resumo: Eu. Minha amiga. Crianças. Pegando nos nenéns de uma galinha. Mamãe galinha putassa da vida de penas eriçadas.

Já deu pra ver como isso terminou né? Então, o medo surgiu daí kkkk traumatizei.

Minha irmã mais nova faz anos em 21/04
Eu faço anos em 21/03
Minha mais velha em 21/12

Coincidência? *-*

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