Capítulo Treze | Fast Furious
NOS ÚLTIMOS EPISÓDIOS DE EU, ELES E O MEU BEBÊ...
Vocês leram isso com voz grossa de narrador né?
Se não por favor leiam desse jeito pra não destruir meus sonhos. Obrigada.
Te amoo!
Boa leitura!
Kisses!
[❤️]
— Entra no carro!
— Não!
— Eu já disse para entrar! — aquele homem exclamou raivoso, me lançando dentro do seu carro cinza com certa violência.
Ele tinha conseguido me arrastar até a calçada onde estava seu veículo enferrujado.
Isto não está acontecendo! Isto não está acontecendo! Isto não está acontecendo!
Céus! Isto está acontecendo!
— Você está mesmo me sequestrando? — perguntei no banco de trás do carro quando o bandido entrou também, ligando o motor e o pondo a mexer logo em seguida.
— Estou. — respondeu com a voz grossa.
— Okay então, estava só me certificando que não entendi tudo errado. — falei apoiando meus braços nas cadeiras a minha frente. — Certeza que você não é um nerd do tempo da escola que era obcecado por mim e agora decidiu me sequestrar para me obrigar a te amar?
Questionei porém ele não me respondeu. Que rude. Eu hein? O que custava?
Me mexi inquieta naquela banco fedorento e senti seu olhar sobre mim pelo retrovisor. Suspirei nervosa.
Será que eles tinham notado algo de errado? O Jimin, ele estava acordado... Será que ele notou minha falta?
— Senhor... — chamei o bandido mas ele ficou calado. — Senhor!
— Que foi!?
— Eu quero ir no banheiro! — falei cruzando minhas pernas.
— Você não irá a lugar algum! Fica quieta aí!
— Okay então... Vou fazer xixi aqui mesmo! Fazer o quê né? — dei de ombros e me abaixei a trás do banco de motorista, pronta para baixar meu short de pijama.
— O que está fazendo!? Não mija no meu carro! — ele soltou quando viu que eu estava falando sério.
— Aff... — levantei de novo, e me coloquei no meio das cadeiras de frente outra vez. — Dá para colocar uma musiquinha então? Tá chato assim. — quis mexer no painel de rádio do carro mas ele deu um tapa na minha mão me proibindo.
— Fica quieta porra! E não fala nada! — mandou levantando a voz.
— Não posso falar, não posso mijar, não posso ouvir música... Que tipo de sequestro é esse!? — reclamei.
— Do tipo que você pode morrer se continuar sendo irritante desse jeito. — ele resmungou ameaçador.
Cruzei os braços e deitei meu corpo contra a cadeira dura daquele carro. As janelas eram de vidro escuro e embaçado, por isso não dava para ver muita coisa além da óbvia percepção de que estávamos nos afastando cada vez mais da casa dos garotos.
— Então... É assim que você ganha a vida? Roubando dos outros? — murmurei quando o silêncio já estava me incomodando. — Ainda bem que você não levou o meu iPhone.
— Você tem um iPhone!? — ele perguntou de sobressalto.
— Tenho. Não é legal? Meu amigo comprou pra mim a um dia atrás. Tem cheiro de assessório de gente rica, acredita?
— Onde ele está? — ele perguntou interessado.
— Você acha que eu sou idiota!? — questionei e o vi abrir a boca pronto para responder mas o cortei. — Ele está no lugar mais seguro do mundo e você nunca irá acha-lo. — garanti e ele semicerou os olhos.
— Ele está dentro do seu sutiã não está?
Epa.
— ... Não. — hesitei.
— Tira ele daí!
— Não! — falei apertando meus braços em cima do meu tronco.
— Já mandei tirar! — ele se irritou e ergueu uma de suas mãos para tentar me tocar mas eu mordi a mão dele o fazendo gritar surpreso e segurar seus dedos com a outra mão esquecendo-se que estava dirigindo o que deu no carro descontrolado fazendo uma curva perigosa na estrada.
Cruz credo.
Sem pensar duas vezes avancei pra cima do bandido pegando nas barras da sua máscara — que na verdade era só um gorro cumprido furado na parte dos olhos e boca —, para depois a puxar e a colocar em mim.
— Minha máscara! Porque fez isso, sua louca!? — ele perguntou agora com o rosto descoberto, seu olhar oscilava entre me mirar com fúria e tentar colocar o carro estável na estrada.
— Eu tenho que proteger meu rosto! — argumentei ajeitando a máscara de assaltante em mim. — Com essa sua condução o certo é acabar em acidente e eu não posso ter minha linda cara danificada!
— Mas é maluca mesmo. — ele murmurou com seu olho esquerdo piscando em um tique nervoso.
— Para onde estamos indo? — questionei saindo da cadeira de trás e me mudando para o assento de frente pegando o saco plástico cheio dele e o colocando em meu colo para proteger minha barriga.
— Você saberá em breve. — resmungou. — Larga isso! — rosnou quando me viu abrir o saco mas eu o ignorei.
Abri aquele plástico completamente e lá dentro vi um monte de coisas como, celulares, carteiras, as meias do Yoongi, o vídeo game do Taehyung, batons, manteiga de amendoim, a flauta do Hoseok, shampoo, os óculos do Namjoon, um saquinho transparente com fios de cabelo que parecem ser do Jimin, os tênis do Jungkook e os salgados secretos de Jin.
Como assim não tem nada meu? O que eu tenho de errado? Não sou importante o suficiente para ser assaltada é isso?
Em questão de segundos meus hormônios de grávida estavam trabalhando.
Sim, eu abri o berreiro.
— Porque está chorando!? — o ladrão perguntou quando me viu chorar compositadamente.
— Você... Você me acha também uma inútil!? — soluçei o vendo franzir o cenho. — Você não me roubou! Não procurou levar minhas coisas porque acha que elas não valem nada! Assim como eu!
— Quê? Está chorando por causa disso? — fez careta e eu chorei mais, fazendo barulho no espaço fechado no carro. — Cala a merda da boca! — ele se exaltou mas quando viu que isso só me fez piorar baixou o tom de voz. — Olha, eu te sequestrei não te sequestrei? Você não é inútil.
— Não? — fungei.
— Não. Você me dará uma boa grana quando eu cobrar o resgate para os seus amiguinhos.
— MENTIROSO! — explodi. — VOCÊ É UM MENTIROSO! VOCÊ ESTÁ FALANDO ISSO MAS NO FINAL TAMBÉM IRÁ ME ABANDONAR NO ALTAR!
— DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO MULHER!?
— CALA BOCA! EU NÃO QUERO MAIS OUVIR A SUA VOZ! EU ESTOU TÃO DECEPCIONADA! NÃO FOI ASSIM QUE EU TE CONHECI GEORGE!
— EU NÃO ME CHAMO GEORGE! — ele disse com o tique piorando ainda mais.
— ATÉ SEU NOME É FALSO SEU VAGABUNDO?
— Olha, cansei disso! — resmungou e me pegou de surpresa quando parou o carro próximo a uma calçada. — Saí daqui.
— O quê!?
— Eu mandei sair do carro! Vaza! Volta para o manicómio de onde eu nunca deveria ter te tirado. — ele falou raivoso se curvando na minha frente para abrir a porta para mim.
— E VOLTAR A PÉ? NEM PENSAR! VOCÊ VAI ME LEVAR DE VOLTA CAFAJESTE! — gritei fechando a porta de novo.
— Mas que porra...? — ele murmurou de olhos arregalados quando eu pulei para seu assento, sentei em seu colo e tomei controle do carro. — O QUE VOCÊ ESTÁ-
— Cala boca por favor!? Eu sei o que tô fazendo. — murmurei ligando o carro.
Observação: Nunca cheguei perto, pisei ou sequer cheirei uma escola de direção.
Dirigir não pode ser tão difícil não é? É só pisar naqueles botõezinhos ali no chão, empurrar para trás e para frente esse vibrador grudado nessa caixinha e girar essa rodinha aqui na frente. Fácil.
E então, ouvindo os gritos e reclamações do George coloquei o carro em andamento...
... Só que pra trás.
Mas o que eu quero mesmo é voltar pra trás, então está tudo ótimo!
—... Marcha á ré... Você não pode... Mamãe... Sua doida varrida!... Maldita hora em que eu... Socorro! — aquele homem balbuciava coisas desconexas, mas eu não entendia nada do que ele tava falando e nem queria.
Acelerei o carro dando curvas dignas dos Fast furious. Porque nunca experimentei dirigir antes? É tão divertido!
— Atenção! É a polícia! Pare o carro imediatamente! — ouvi logo após os sons de sirene.
— A polícia! — eu e George falamos ao mesmo tempo. Só que com tons diferentes.
— Porque está feliz da polícia estar aqui? — questionei.
— Porque você está triste da polícia estar aqui? — retrucou.
Porque iam acabar com meu divertimento oras!
Depois de uma pequena briga pelo controle do carro, o homem atrás de mim conseguiu para-lo e estacionar enquanto víamos uma viatura policial parar ao nosso lado e de lá sair um homem enfardado.
George saiu do carro rapidamente e ajoelhou no chão, murmurando coisas estranhas enquanto parecia acariciar o asfalto.
— Mas o que está acontecendo aqui? — o policial questionou apontando uma lanterna na minha cara.
— O que está acontecendo meu caro, é que EU derrotei um bandido SOZINHA, algo que vocês polícias não conseguem fazer! — estufei o peito me sentindo orgulhosa de mim mesma. — O que têm a dizer sobre a Choi agora hein? HEIN?
— Você está presa.
— O QUÊ!?
[❤️]
Eu tento pessoal, eu juro que tento escrever algo sério nessa fic, mas eu simplesmente não consigo evitar colocar essas coisas sem noção no meio kkkk socorro 😂
Mas eu criei no intuito de escrever uma comédia doidinha mesmo, vocês que me aguentem.
Votem por favor...
Até a próxima minhas pipocas!
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