primeiro encontro 2.6

O que seria bom para um primeiro encontro?

O dia seguinte se iniciou e com ele, um certo alfa acordou nervoso.

Dias atrás, Felix mandou uma mensagem ao ômega, o perguntando se queria sair com ele, em um encontro.

Claro que ele queria ter ido o chamar pessoalmente, mas devido às tarefas diárias do trabalho, o mesmo não conseguia tempo para ir até cafeteria do ômega, restando somente escrever um pedido via mensagem.

Hyunjin não negou, é claro, porém não conseguiu evitar se sentir inquieto com o pedido.

No momento, o alfa prestava atenção na apresentação de slide, ou melhor, tentava ficar atento ao que sua colega de trabalho dizia.

— Senhor Felix, o que acha da proposta? — O alfa balançou a cabeça, quando ouviu seu nome e encarou o colega.

O alfa passou os olhos rapidamente pelo telão e assentiu.

— Acho que está incompleto... Não muito chamativo, sabe?! Quem queremos chamar atenção? Conseguiremos atingir o público-alvo? Quais serão os gastos e os lucros que vamos ganhar com a nova repaginação? São perguntas que devemos fazer, antes de ter uma resposta final. — Falou, tendo a atenção de todos em si. — A proposta é nova, mas carregada no mesmo ramo da revista, então me respondem... Isso é necessário? Ou precisamos ir mais além?

Todos o encaram em silêncio. A postura firme, expressão séria e sua presença deixava a todos com certo receio do que falar.

Felix soltou a respiração lentamente e em seguida levantou-se da cadeira, apoiando suas mãos no vidro da mesa e os fitando, com seriedade.

— Daqui dois dias, eu quero as respostas das minhas perguntas, mas por enquanto, vamos continuar a apresentação. — A representante acenou em concordância e prosseguiu, sob o olhar sério e atento do alfa.

[...]

O restante do dia foi agitado para o alfa. Uma reunião aqui, sistemas para lá, projetos e novos e entre outras coisas que fazem o dia do moreno ser cheio.

Felix massageou as pálpebras de maneira brusca, quando tirou os óculos. Sua cabeça doía e seus olhos ardiam. Já eram quase quatro da tarde e o alfa precisava ir para casa, se arrumar e se encontrar com o ômega.

Ontem, após receber a notícia de que a filha iria para sua casa, ficou feliz, já que gostava da presença da filha, porém hoje, especialmente seria o dia que iria a um encontro com o ômega.

Tinha planejado tudo - quase tudo - para reconquistar o seu ômega, ele não tinha ideia, mas sim, Hyunjin é seu ômega, na verdade nunca deixou de ser.

Pensando no ômega, o alfa pegou o celular e foi até o ícone de telefone, porém parou o movimento e suspirou.

— Será que devo ligar? Ou só mandar mensagem? — Indagou a si mesmo. — Acho que é melhor mandar mensagem, provavelmente ele está trabalhando. — Murmurou e resolveu fazer o que pensou. — Droga, o que eu faço?

O alfa tinha o aparelho em mãos, aberto na conversa do ômega.

Escreveu e apagou, repetiu o processo por três vezes, antes de digitar e enviar: as sete, eu posso te buscar?

Deixando o telefone móvel de lado, voltou a prestar atenção no computador, o que não demorou muito, pois alguns minutos depois, o celular vibrou com a resposta alheia.

Pode ser, mas onde vamos?

Não me falou ainda

Não se preocupe com isso, Hyun

Como não posso me preocupar?

Nem sei o que vestir...

Você fica lindo de qualquer forma

Mas vista algo confortável, okay?

Até daqui a pouco!!

Até!

Felix, como disse ao ômega, retornou ao trabalho

스물여섯

Já estava quase na hora de que o alfa buscaria Hyunjin.

Neste exato momento, o mesmo se encontrava no quarto, terminando de se arrumar.

Mais cedo, quando chegou do trabalho, a filha já estava em casa, o poupando do alfa ir buscá-la e se atrasar para seu primeiro encontro com o ômega.

Depois de conversar um pouco com a mais nova, Felix foi para o quarto, a fim de se arrumar. O lugar que escolheu é simples, na verdade, foi onde teve seu primeiro encontro com Hyunjin, na adolescência, um lugar confortável e que o loiro gostou bastante.

Felix achou que seria legal ir a um lugar que teve um dos seus melhores momentos juntos.

O alfa resolveu se vestir de forma simplória. Uma camisa branca de manga longa, calça social de cintura alta e sapato social da mesma cor que a calça, preta.

Lee pegou um elástico pequeno de amarra o cabelo e prendeu no pulso, antes de pegar um quantidade pequeno de gel fixador e passar nos fios negros. Após passar o produto, ele pregou o elástico e amarrou o cabelo no alto, deixando a ponta dos cabelos soltos do rabo de cavalo.

Logo ao ficar pronto, pegou a carteira e a chave do carro e saiu do quarto.

— Uau, meu velho, para onde você vai todo bonito desse jeito? — Soojin indagou, saindo da cozinha com um pacote de biscoito e uma caixinha de suco nas mãos, quando viu o pai na sala.

— Eu vou sair com o... — Pausou e franziu o cenho, ele detestava mentir, mas era para uma coisa boa. — Eu vou sair com um amigo. Como estou? — Perguntou, estendendo os braços e esperando a resposta da mais nova.

— Com um amigo? — Questionou, desanimada e o alfa percebeu, porém não falou nada. — O senhor está lindo, que sorte a dele. — Disse, depois de um tempo calada. — Aonde vão? Vai demorar? Por que não me disse, eu teria ficado com o papai.

— Não achei necessário, para falar verdade. — Replicou e se aproximou da mesma. — Eu queria poder desmarcar, mas...

— Está tudo bem, pai! — O interrompeu. — Fico feliz que vai a um encontro, então vou estar aqui na torcida.

— Mas se quiser que eu vá deix...

— Além do mais, faz tempo que não venho aqui, acho que não tem problema eu ficar sozinha por algumas horas, né?

— Tem certeza?

— Sim sim. — Sorriu e o alfa ficou aliviado. — Agora vai, o senhor deve ser um cavalheiro e chegar na hora certa. — Falou, indo até o mesmo e o empurrando até a porta.

— Certo.

— Também abra a porta do carro, nós gostamos disso, é romântico. — Dizia distraída. — E flores? O senhor está levando?

— Não.

— Como não, pai? — Indagou incrédula. — É essencial levar um buquê de flores para o primeiro encontro.

— Não é obrigatório, que eu saiba. — Recrutou.

— Mas é romântico, homem! — Bateu na própria testa e encarou o pai. — Sinceramente, meu velho.

— Soojin, eu tenho trinta anos e não quinze, eu sei o que faço. — Disse divertido. — Eu agradeço por me ajudar.

— Sei não, mas enfim, boa sorte! — Desejou sincera e o alfa assentiu. — Quando chegar, o senhor me conta tudo?

— Vou pensar no seu caso. — Beijou a testa alheia e abriu a porta, saindo. — Agora eu vou indo, tudo bem? Tenha cuidado e não abra a porta para ninguém.

— Okay, pai, agora tchau! — O empurrou, fazendo Felix negar, seguindo para o elevador.

Se eu levasse flores, ia ficar na cara que o homem que estou saindo, é nada menos que seu pai.

[...]

Felix bateu na porta, suavemente e aguardou o ômega.

Dizer que o alfa não estava um pouco nervoso, seria mentira, pois o moreno estava mais que nervoso, mas receoso e com um certo medo, que poderia algo dar errado.

Não seria seu primeiro encontro com alguém, especialmente Hyunjin, mas por ser o ômega em específico, que suas mãos suavam, seu coração parecia sair pela boca e o borbulhão que sentia na boca do estômago o deixava aflito, porém não menos satisfeito.

Alguns longos segundos depois, a porta se abriu e por ela, passou o loiro, esse que sorriu tímido.

Felix piscou os olhos lentamente ao ver o ômega.

Lindamente impecável.

O loiro tinha os fios lisos bem lisos e jogados para o lado - uma pequena parte -, que deixava seus olhos de chocolate sob os poucos cabelos.

O alfa desceu o olhar pelo o corpo esguio, de forma lenta. O ômega optou por vestir uma roupa simples e confortável, como ele havia dito por mensagem. Uma blusa branca estilo social, larga e grande - tendo os três primeiros botões abertos, mostrando o colar dourado e o início da clavícula alheia -, uma calça jeans de lavagem clara e uma par de all star branco. Lhe dava um ar de pureza.

— Você está lindo. — Elogiou, encarando as bochechas rosadas do mesmo. — Obrigado. — Agradeceu baixo. — Você também não está nada mal. — Fico feliz, que estou nos seus requisitos. — Brincou. — Então, vamos? — Claro. — Assentiu e fechou a porta, assim que saiu e passou a seguir o alfa.

Hyunjin observou os ombros largos e afinavam na cintura, as coxas e a bunda bem abraçadas na calça, não impediram do ômega apreciar a beleza do alfa.

— Onde vamos? — Perguntou, assim que o moreno abriu a porta para si.

— Um lugar especial, eu te garanto. — Respondeu e fechou a porta do passageiro, logo rodeando e indo para o banco do motorista. — Pronto?

— Sim.

— Ótimo, lá vamos nós! — Exclamou e o ômega riu suavemente.

[...]

O caminho até o lugar foi repleto de conversa e música.

O alfa dirigia com cuidado e lentidão, deixando o loiro cada vez mais ansioso, ainda mais, quando reconheceu a trajetória percorrida.

— Ela disse isso, mesmo? — Hyunjin perguntou entre o riso, quando o alfa falou do que a filha o disse antes de sair. — Soojin é esperta, mas não é lá muito romântica, fiquei surpreso.

— Ela finge não ser romântica, mas no fundo quer uma romance igual aos dos doramas que assiste. — Piscou na direção do mesmo, que concordou e se remexeu ao ver o alfa entrar numa rua vazia.

O lugar continua o mesmo, na sua opinião.

A rua antes lisa pelo o asfalto, agora dava pequenos solavancos, devido às elevações de barro, até que subiu uma parte inclinada.

Felix, depois de uns minutos, foi diminuindo a velocidade até que parasse.

— Demoramos, mas chegamos. — Disse e saiu do carro, abrindo o porta-malas tirando uma sesta e um pano quadriculado nas mãos, logo após seguiu até Hyunjin, que já tinha saído.

— Um piquenique noturno?

— Quis sair do habitual piquenique no parque.

— Eu gosto. — Murmurou e ambos seguiram até o alto da elevação.

Aos poucos a visão do ômega se preencheu com as luzes da cidade. Os grandes prédios, pareciam minúsculos vendo dali, as luzes amareladas, brancas e coloridas se destacam, o vento balançando as folhas das árvores, a noite estrelada acompanha a grande estrela em seu estado de lua cheia, iluminando a terra lá de cima

Hyunjin se distraiu tanto com a imagem lá do alto, que só voltou a si, quando sentiu um toque morno em sua mão e olhou, que Felix já tinha estendido no chão, em cima alguns pratinhos com frutas, bolos, tortas, salgadinhos e uma garrafa de suco.

O loiro sorriu levemente e sentou-se no pano quadriculado, logo sentindo a brisa balançar seus cabelos.

Ele observou Felix por um tempo, se aproveitando da distração do alfa, esse que - atrapalhado - procurava pelo guardanapo de papel e os pratinhos.

— Eu trouxe coisas que você gosta, bom... Eu acho que você ainda gosta. — Falou nervosamente e o ômega achou fofo, como suas bochechas se tornaram rubras.

Gostava dessa personalidade que Felix tinha consigo e a filha. O alfa mostrava uma face mais carinhosa, gentil, divertida, uma face que não apresentava a todos, ao qual se diferencia do que a sociedade impõe, porém gostava daquilo em particular.

O modo que coçava a nuca, quando com vergonha, ou quando suas bochechas coram com timidez, em especial ao sorrir, onde ele expõe seus sorriso fofo - semelhante ao de um coelho, como o loiro dizia -, a maneira como seus olhos brilhavam quando animado. Eram essas coisas simples que apreciava no alfa, talvez fora esses pouco motivos que o fizera se apaixonar, na época, pelos o dono dos olhos de carvão.

— Aqui, eu trouxe o seu bolo preferido. — Disse e entregou uma fatia de bolo de chocolate e morango.

O ômega alargou o sorriso, quando viu as frutas vermelhinhas e cítricas.

— Parece que acertei.

— Sim, obrigado. — Agradeceu. — Quando me trouxe aqui pela primeira vez, eu achei lindo, sabe? É como se estivéssemos sentados em uma montanha enquanto vemos o que está embaixo. — Comentou, provando da massa doce enquanto mantinha as orbes castanhas à frente. — Mas agora, eu tenho a impressão que está ainda mais belo.

— Sim, de fato. — Concordou o alfa, também de olho na imagem da cidade. — Confesso que pensei em muitos lugares para onde te levar.

— Por exemplo?

— Um parque de diversão, mas acho que somos velhos demais para isso, então descartei. — Riu levemente ao sentir um tapa fraco no braço.

— Ei, não somos tão velhos assim, okay?

— Eu sei, mas eu também tinha pensado em algo mais tranquilo, algo mais íntimo em que pudéssemos conversar tranquilamente. — Replicou comendo uma bolinha de massa salgada com queijo e logo em seguida estendeu um na direção da boca do ômega, que aceitou de bom agrado. — Também pensei em ir em algum restaurante, mas logo descartei, sabendo que não é muito fã, então eu cheguei aqui. — Apontou para onde estavam, sempre com atenção do ômega em si. — O lugar onde tivemos nosso primeiro encontro, o nosso primeiro beijo, a primeira declaração... Um lugar cheio de primeiras vezes.

Confesso que é o melhor lugar que poderia ter me trazido. — Sussurrou e encolheu-se, quando uma brisa mais forte se fez presente, mas logo sorriu. — Então podemos dizer que isso é um lugar especial nosso?

— Por que não? — Recrutou e abriu um dos sucos. — Porém, eu preferia tomar um bom vinho ou champanhe na sua companhia, mas prezo por nossas vidas e minha carteira de motorista. — Brincou e o ômega assentiu, rindo.

— É melhor assim, acredite. — Pousou o prato vazio no chão e aceitou o copo que o alfa serviu. — Além do mais, eu não queria beber, de qualquer forma.

— Eu devo ficar aliviado por está acertando?

— Vejamos... Quem sabe, no final, eu não diga?! — O ômega fingia pensar e o alfa sentiu o coração acelerar, quando viu o brilho animado nos olhos de chocolate derretido.

Entre conversas de trabalho, amigos, planos e Soojin, Felix e Hyunjin seguiram o encontro.

O ômega se divertia com algumas falas do alfa, assim como Felix. O nervosismo abandonando seus pensamentos, aos poucos, ao ver que o loiro se divertia.

Um tempinho depois, Hyunjin descansava o corpo sobre o tecido fino e quadriculado ao que mantinha os olhos fixos no céu.

A cada vento que dava, seu corpo se encolhia, já com frio, porém não reclama, não quando sentia-se bem com a companhia do alfa, ou com curtos flash se passavam na sua mente, lembrando-se de anos atrás, especificamente quando conheceu aquele lugar a primeira vez, junto do alfa.

Estava tão focado nos pensamentos que mal se deu conta, do som baixo e lento que começou a tocar, somente despertou dos devaneios quando o moreno, estendeu-lhe a mão e o chamou para dançar.

— Quer dançar comigo? — Hyunjin encarou a mão inclinada na sua direção e depois de alguns segundos, assentiu e levantou-se para acompanhar o alfa.

Ultimamente eu tenho pensado, sobre o que nós tivemos

Eu sei que foi difícil, isso é tudo que sabemos, yeah

Você já bebeu para fazer a dor ir embora?

Eu queria que eu pudesse te dar tudo que você merece

Pois nada nunca poderá substituir você

Nada pode me fazer sentir como você faz

Você sabe que não há ninguém que eu possa me relacionar

E sabe que nós não vamos encontrar um amor tão verdadeiro

O ômega apoiou a cabeça no ombro do alfa, assim que as primeiras cifras saiam do alto-falante do celular. Nothing Like Us do Justin Bieber tocou suavemente enquanto os corpos abraçados se embalavam juntos aos toques.

Hyunjin fechou os olhos aproveitando a música, o calor que emanava do alfa e o aroma natural mentolado com um toque de chocolate.

Dois passinhos para lá, dois passinhos para cá, uma rodadinha e seguiu assim. O ritmo dos passos, junto com a voz melodiosa e romântica do cantor.

Não há nada como nós, não há nada como eu e você... — Hyunjin arrepiou-se, quando a voz rouca, mas ao mesmo tempo suave, soou próximo aos seus ouvidos. — Juntos, através da tempestade... Não há nada como nós, não há nada como eu e você juntos... — O inglês sussurrado que o alfa cantava, fez o ômega aconchegar-se em seus braços, fechando os olhos ao que ouvia a cantiga na voz do alfa. — Não há nada como nós, não há nada como eu e você juntos... Juntos.

Hyunjin ergueu o rosto para olhar o alfa e o mesmo sentiu o peito acelerar ao ter as orbes negras o encarando com tanta intensidade e algo mais.

A música parou, deixando somente o som dos galhos se batendo, do som dos insetos ao redor e suas respirações aceleradas, junto com o bater dos corações acelerados.

O ômega fechou os olhos, quando sentiu os lábios macios e com o gosto de chocolate tocou aos seus.

Uma explosão de sentimentos inundou os dois.

Hyunjin movia os lábios, de forma lenta sobre as do alfa, como se só estivessem provando um ao outro.

Timidamente, o ômega entreabriu os lábios, permitindo ao moreno aprofundar o ósculo, logo sentindo um choque descer por sua coluna ao sentir a língua do outro tocando a sua.

O aroma de morango e coco parecia ser a única coisa que o alfa sentia, além dos lábios do loiro, doces.

O beijo, apesar de profundo, era lento. Os músculos úmidos se embolando uma na outra, como se estivessem querendo dominar uma à outra, ao qual nenhum dos dois não se importassem ao ceder.

Ambos não tinham pressa alguma em terminar aquela noite - ou beijo, que se tornará cada vez mais intenso -, porém o ar começou a se fazer presente, obrigando-os a diminuir o ritmo do ósculo, até que se tornassem breves selinhos.

O alfa e ômega respiravam lentamente, buscando normalizar a ofegância.

Felix apertou a cintura fina e delgada do ômega, por cima da blusa, abrindo os olhos lentamente para se deparar com o rosto corado e um sorriso fraco nos lábios carnudinhos, esses que se encontravam avermelhados e levemente inchados do beijo recente.

O alfa não se segurando - e nem fazendo esforço -, capturou a boca alheia, novamente, também sendo retribuído, contudo não passara de um selinho demorado.

Daquela forma, com o tum tum dos dois corações batendo de forma rápida, abraçados, sob a noite estrelada, acompanhada da imagem luminosa de Seul e o baixo som de outra música tocando do celular do alfa, o encontro se tornou perfeito.

E mais uma vez, o ômega tivera o melhor encontro da sua vida. O primeiro - há quinze anos atrás -, onde teve seu primeiro beijo, onde o alfa declarou-se para si e tornaram-se, oficialmente namorado e o de hoje, onde teve um piquenique sob a luz da lua, dançou e por fim, novamente entregou-se ao moreno, e nesses melhores encontro, Lee Felix esteve com ele.

Talvez, o talvez, seja quase uma certeza, filha...

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