11.Você me ama, belo rei? Então prove

Pré-revisado, boa leitura.

Você me ama belo rei? Então prove

Você era única aos olhos dele por nunca o ter machucado com os anseios de sua própria tristeza, algo que é tão natural para os seres humanos.

E Qin sorria só de relembrar da madrugada, mas agora tinha afazeres reais que não poderiam esperar.

No quarto você demorou, mas quando finalmente despertou estava sozinha e nua, seus cabelos bagunçados e o corpo um pouco cansado. Batidas soaram na porta e a abertura foi feita, você logo imaginou que seria algum servo pessoal do Imperador e não o próprio vestido em suas roupas habituais e com a faixa nos olhos.

-- Bom dia. -- Você comentou.

-- Bom dia, deusa. Dormiu bem? -- Ele se aproximou, sorriu para ti, flashes rápidos do que fizeram e de como sua voz alcançou níveis elevados preencheram a sua mente, mas logo balançou a cabeça e notou o homem sorrindo de lado.

-- Muito bem e você?

-- Melhor impossível. -- Qin se inclinou em sua direção, você estando sentada e com a nudez coberta pelos lençóis de seda. -- Mas creio que só tenhamos tempo mais tarde -- o olhar dele parecia queimar sua pele.

-- Hum... -- Você suspirou chateada, pois queria muito mais do que apenas uma tarde e não necessariamente estava se referindo a sexo. -- Então até lá ficarei com a sua mãe, parece que temos algo a conversar. -- Ele sorriu satisfeito com a sua resposta, mas na mente dele o pensamento que ecoava é que era ótimo você se dar bem com sua futura sogra.

Calmamente você se levantou e a cama bagunçada ainda estava morna, seguiu para o quarto de banho e isso fez com que o rei respirasse pesado, talvez se atrasasse bastante para as tarefas e não se arrependeria por isso e ao vê-lo retirar o kimono você sorriu satisfeita.

[...] 

O dia ao lado de Chun Yan foi extremamente agradável, ela te mostrou algumas das técnicas dela e você a retribuiu demonstrando como seus irmãos gostavam de lutar, depois da tarde revigorante, Qin te levou para cavalgar, passaram um bom tempo no lago, o mesmo que Poseidon invadiu sua privacidade e por precaução preferiu não entrar ele notou seu receio e por isso optaram por ficar na grama.

-- O que tanto pensar minha deusa? -- Qin perguntou enquanto você mantinha a cabeça deitada no peito dele, sentindo as mãos firme por sua cintura distribuindo carinhos. Por um momento lhe ocorreu que não teria problema em revelar o pensamento desconexo que lhe ocorreu, afinal de contas o Elísios de Qin, não passava disso, um pós vida eterno do qual ele sempre poderia desfrutar.

-- Não é nada demais, apenas me ocorreu que talvez pudéssemos ter um momento sem preocupações ou qualquer política do reino. -- Qin levantou a venda e olhou em seus olhos.

-- Seria mais fácil se você ficasse. -- Ele te olhou em análise e você parou para pensar um pouco sorrindo no processo.

-- Pensei que eu possuísse um local fixo no seu palácio. -- Ironizou e ele te acompanhou no sorriso.

-- E tem, mas poderia ser melhor. -- O olhar fixo em ti exprimia um brilho único capaz de te deixar extremamente ansiosa, pois, esperava mais e sempre teria mais quando se trata de Qin Shi Huang. O Imperador beijou seu rosto e se virou mais um pouco ficando ainda mais próximo de ti, depois beijou seu pescoço, desceu a mão para a sua cintura e te abraçou. -- Já tem um lugar em minha cama e no meu coração, só falta ao meu lado. -- Piscou para você que sorriu minimamente por ter ficado com vergonha, não esperava por isso, mas não daria para trás.

-- Nesse caso, o que acha de passear comigo? Não digo somente em seu reino. -- Você notou os lábios dele pressionados antes de te encarar mais uma vez.

-- Sabe que o Elísios é restrito.

-- Não se for uma deusa a exigir. Então pense na minha proposta, a terra é interessante como um todo e os outros reinos também.

Ele dedilhou seu pescoço antes de passar o polegar dobrado em sua face em um carinho.

-- Está em dúvida querido? -- Você segurou na mão dele roçando o rosto na palma quente como se fosse uma gata. -- Pare para pensar que quando retornar tudo estará aqui.

Só de olhar para os seus olhos brilhantes, Qin se sentia desarmado, como ele diria não para você? E outra, essa era a primeira vez que ele realmente estava pensando em deixar o reino, veja bem, o reino, não as responsabilidades e tudo isso para estar contigo e aos poucos se sentia culpado por querer tanto de você.

Paixões costumam ser avassaladoras, por isso, elas nos cegam e às vezes mudam a rotina de uma forma tão brusca que nos deixam perdido, mas nem sempre são ruins e a prova viva disso são os seus olhos brilhantes diante o imperador.

-- Sn...  

-- Então aí estão vocês. -- O Huang foi bruscamente interrompido pela mãe e soube na hora que se tratava de algo sério, afinal Chun Yan não se daria ao trabalho, principalmente quando queria que você ficasse ali. -- Parece que tem uma visita.

Qin repôs rapidamente a venda.

-- Não vai me dizer quem é?

-- Deixe-me pensar. -- Ela apoiou o polegar na bochecha de maneira divertida. -- Aquele que você chamou de amigo.

Na mesma hora vocês se entreolharam, afinal de contas o que Hades queria? Levantaram rápido e seguiram para o local indicado.

Hades andava ao lado de Meilin, ele ria de algo que a garota falava e conforme você e Qin se aproximaram, o imperador do submundo mudou um pouco de postura, ficando mais concentrado e "lendo vocês".

-- Irmão o que faz aqui? -- Você perguntou já se preparando para o estresse e ele sorriu.

-- Precisamos conversar pessoalmente. -- Ele estava tão tranquilo que você não sentiu nada, então se aproximou de Qin que segurou em sua cintura como se fosse algo normal, deixando completamente as regras de etiqueta da própria corte e tal movimento não passou despercebido pelos ali presente, Hades sorriu internamente, Chun Yan estava feliz simplesmente por ele não estar se importando com nada e bem Meilin mantinha o semblante comum, mesmo que por dentro estivesse lidando com o fato de que não seria a nova imperatriz.

--- Volto logo, aproveite e pense na minha proposta. -- Você sussurrou e Qin apenas sorriu antes de deixar um toque em seu pescoço e depois cumprimentar Hades antes de seguir para o trono.

-- Vamos dar uma volta irmão. -- Para ser mais rápido, ele os levou para o próprio reino, mas especificamente o escritório e você revirou os olhos. -- Custava ter me acompanhado no jardim?

-- É mais prático Sn. Agora vamos ao que interessa. Seu aniversário está chegando princesa e como nossa presença parece intragável estamos pensando em lhe dar um presente adequado.

-- Continue Hades.

-- Que tal dividir a terra com Deméter? Um domínio inteiro para você. -- Hades fez a proposta e você ponderou.

O que faria com um domínio cheio de gente? Nada. Se ainda fosse um palácio ou uma ilha, mas agora isso? Sinceramente para um ser que se nega a ficar parada no mesmo lugar por muito tempo como você, era um presente bem ruim e sabia que Hades estava tentando te compensar pelos problemas que Poseidon Zeus causaram.

-- Dispenso. -- Você desviou o olhar, o deixando incrédulo. -- Mas se tem algo que queira me dar, eu tenho uma vaga ideia. -- Riu levemente e ele te acompanhou.

-- Sempre um capricho não é mesmo princesa? -- Hades se aproximo fazendo um carinho nos seus cabelos. -- O que você quer.

-- Pra começar uma ilha só para mim, um selo contra a presença indesejada de vocês e por fim o poder sobre o elísio dos humanos. -- Sorriu como se o pedido não fosse nada.

-- Mais alguma coisa princesa? -- Hades ironizou ainda de sobrancelha arqueada pelo pedido estapafúrdio.

-- Não me olhe assim maninho, isso é o mínimo fora que você deixou claro que sempre faria todos os meus caprichos. -- Afirmou e a respiração de Hades pesou, não adiantava lhe dizer não, de uma forma ou de outra conseguiria o que quer, e ele reconhecia que seu pedido era bem pobre comparado aos outros.

-- Que seja, agora me diga uma coisa. Pretende casar com Qin?

Você piscou diversas vezes.

-- O quê? De onde tirou isso?

O sorriso de Hades era malicioso.

-- Perséfone já está até vendo as opções de festa que te agradariam -- cruzou os braços orgulhoso. -- Sabe, ele não é a escolha que eu sugeriria simplesmente por ser humano, mas ainda assim parece perfeito pra você.

-- Ah, agora você está aprovando o meu seja lá o quê Qin é?

-- Sn... -- Ele deslizou os dedos pelo seu rosto em um carinho -- Eu sempre aprovo e respeito as suas escolhas, mesmo que elas me matem. É assim que um irmão deve agir e não tentar escolher por você.

Sem esperar por mais, você o abraçou e a porta do escritório abriu.

-- Finalmente você está em casa, eu estou com saudades e tenho várias fofocas para contar! -- A voz veio de sua cunhada e isso te fez sorrir, saindo do abraço de seu irmão seguiu com ela até as termas, sabia que Perséfone adora se banhar quando conversam, assim ninguém as interrompe.

-- E aí Sn, o imperador humano é bom de cama? -- Seu rosto chegou a aquecer.

-- Perséfone!

-- Só por essa reação eu já sei que gozou bastante. -- Cada palavra que saída da boca da imperatriz te fazia ficar cada vez mais envergonhada, principalmente por se lembrar dos momentos no banho, tá que o Huang estava quieto e você o provocou demais

Recordou do exato momento em que "ele puxou seus cabelos para beijá-la novamente, saboreando sua língua com prazer. Quando se afastou, ele te empurrou gentilmente para baixo até que estivesse ajoelhada diante dele na terma.

-- Agora, mostre-me como você pode me servir, minha doce Sn. -- Ele sussurrou e seus olhos brilhantes exprimindo um brilho desafiante fizeram com que o imperador mordesse o lábio diante de tantas ideias..."

-- SN! Fala alguma coisa! -- Perséfone indagou.

-- O quê?

-- Já entendi que o chá foi bom, agora o que acha de darmos uma festa, o submundo anda muito parado e as responsabilidades estão nos consumindo, pensei em algo para relaxarmos.

--Dessa vez terei de passar. -- Você ponderou, queria um conselho e sabia que apesar das brincadeiras, Perséfone era a melhor deusa para isso. -- Escuta Perséfone eu tenho algo para perguntar.

-- Sou toda ouvidos.

-- E se eu não quiser nada sério, mas gostar da pessoa, como eu digo isso sem que soe tão... Ruim? Olha, eu gosto do Qin, na verdade, ele me fascinou desde que coloquei os olhos nele no Ragnarok, mas eu amo a minha liberdade e essa é a primeira vez na minha vida imortal que estou verdadeiramente livre.

Abriu seu coração contando seus pensamentos mais profundos e esperava não ser julgada e sim compreendida por alguém que já provou da vida.

-- Querida, apenas seja sincera. Não precisa polir suas palavras, pois a verdade é sempre o melhor caminho e a melhor forma de se conhecer verdadeiramente alguém. -- Sua cunhada foi certeira em suas palavras. -- Sabe, na maior parte do tempo, nem tudo que lhe cabe lhe convém, mas quando se tratam dos sentimentos esse é o melhor caminho.

Você pressionou os lábios e sorriu minimamente.

-- Obrigada Perséfone. -- Ela te abraçou sorrindo.

-- De nada querida, só me mantenha informada e acima de tudo eu não vejo a hora de termos encontro de casais quádruplo, já que Zeus não está convidado! -- Você riu, no fundo, estava se sentido bem com tudo dando tão certo.

[...]

O palácio de Qin estava silencioso, o trono vazio e as portas fechadas o que te deixou confusa, mas havia luz por todos os locais bem iluminados, principalmente na enorme biblioteca por onde você segui apenas para ver o imperador enfurnado em uma cadeira acolchoada, diversos pergaminhos abertos na mesa, alguns pelo chão e outro nas mãos dele.

Você se aproximou lentamente, não queria atrapalhar a concentração dele.

-- Por que está tão quieta Sn? -- Ele sussurrou, deixando o pergaminho de lado e estendendo a mão para te puxar e quando aceitou ele a teve sobre o colo.

-- Não queria atrapalhar a sua leitura.

-- Hum... É só uma pesquisa a respeito da expansão do meu país, posso ver mais tarde. Agora me conte como foi sua tarde, já jantou? -- Ele sorriu.

-- Sim obrigada. Foi agradável ao lado da minha cunhada e a sua?

-- O mesmo de sempre.

O silêncio pairou sobre o local, Qin não te diria, mas passou grande parte do tempo pensando na sua proposta e você também não deixaria claro que estava ansiosa pela resposta dele, afinal abandonar o reino não é algo fácil para alguém que viveu nesse mesmo sistema por uma vida inteira. O primeiro passo deveria vir de alguém e foi o Huang a abrir a conversa que tanto parecia deixá-los desconfortável:-- Sn... Me diga a verdade: você se sente presa em meu império?

Seus olhos foram de encontro aos dele, sem a venda e esperando pela sua resposta.

-- Não. Eu nunca me senti tão livre desde que pisei aqui.

-- Mas? -- Ele continuou e você respirou fundo encostando no peito dele e olhando para o teto.

-- Eu passei séculos presa, por mais que eu adore estar aqui no seu reino com você. O mundo é muito amplo, entende? São muitas culturas e coisas para conhecer e fazer e pela primeira vez eu posso provar de tudo isso. -- Seus olhos exprimiam tanta verdade que chegou a ecoar na mente dele e fazê-lo questionar por que não sentia uma mágoa sequer. 

-- Você não se sente preso Qin? -- A voz dela mais branda que o normal, sentindo os dedos dele em um carinho confortável pela cintura.

-- Quando se é um rei, nunca se descansa Sn, as responsabilidades com seu povo e seu reino vem em primeiro lugar.

Você sorriu minimamente, conhecia as convicções e a honra do homem que derrotou seu irmão.

-- Agora você pode. Seu reino está em paz e estará do mesmo jeito quando voltar, então creio que pela primeira você possa pensar somente em si.-- Sorriu de forma doce sem saber que isso fazia o coração dele bater mais forte, mais do que nunca Qin tinha certeza de que queria você ao lado dele e em mais um sorriso o imperador se levantou do sofá com você no colo.

-- Qin! -- ele beijou o seu pescoço.

-- Certas conversas são melhores em locais específicos, eu tenho cervos bem fofoqueiros deusa. MESMO QUE PENSEM QUE ESTÃO PASSANDO DE FININHO! -- A voz mais alta, porém sem gritar o que te fez rir baixinho.

O quarto de Qin estava tão arrumado que nem parecia que passaram parte da manhã naquela cama, mas quando ele se sentou com você no enorme e largo sofá acolchoado, sua respiração ficou ainda mais calma do que estava antes.

-- Então o que queria me contar ao ponto de me carregar até aqui? -- Você perguntou elevando os dedos e mexendo nos fios castanhos escuros.

-- Case comigo Sn, não vejo motivo algum para enrolar em um pedido formal. Sei que prefere quando sou direto.

Sua resposta foi o mais profundo choque ao se levantar do colo dele e o olhar ainda confusa.

-- Pelo seu espanto vejo que me precipitei.

-- Não é nada disso Qin, só que foi repentino e parece que você não me escutou. -- Dessa vez foi o rei que se levantou ficando de frente pra você e alisando seu rosto em um carinho mínimo.

-- Eu escutei cada palavra deusa e eu ainda a quero pra mim, jamais poderia a sua liberdade ou comprometeria o seu desejo, só quis deixar claro minhas intenções com você.

Seu rosto esquentou e seu coração bateu mais forte do que antes, suas pupilas estavam levemente dilatadas, Qin estava igual.

-- Eu não pensei que pudesse ter ambos, sempre fui obrigada a escolher. -- Sussurrou e ele te tocou mais uma vez.

-- Enquanto quiser eu estarei aqui minha deusa. Quando não -- Beijou abaixo de sua orelha -- Farei com que mude de ideia.

Você nem se deu conta o quanto as palavras dele te seduziam com facilidade, talvez fosse pelo jeito sincero que te desarmava e fazia com que se sentisse bem, não importando as consequências.
Mesmo que Qin seja um imperador, ele não te tratou com as palavras polidas ou vontades arrogantes e imperativas de um.

Ele simplesmente foi ele mesmo com você, sem nenhuma barreira de contenção que o blindasse contra possíveis mágoas ou erros e esse pequeno toque junto a tudo que lhe mostrou foi o que agarrou de vez o seu coração.

Estava completamente apaixonada e cada traço dessa sensação é divino, como, por exemplo, agora, onde seus lábios se encontram, em um beijo intenso e apaixonado. Você sente o cheiro do perfume dele, uma mistura de aromas exóticos que o tornam ainda mais irresistível. Qin te beija com uma paixão desconhecida para você até então, seus lábios ávidos por seus mordiscos e sua língua explorando cada canto de sua boca.

O Imperador começa a tirar suas roupas sem interromper o beijo, liberando sua pele macia para suas mãos. Quando finalmente separaram as bocas, ele desceu para o seu pescoço, seus seios e cada centímetro de sua pele, te levando ao delírio enquanto agarrava os lençóis da cama com força, sentindo aquela boca em si.

Ele começa então a acariciar suas coxas e suas nádegas, deixando suas mãos passearem livremente por seu corpo. Sem esperar, ele levanta suas pernas e as coloca sobre seus ombros, penetrando suavemente em você.

Você sente um arrepio percorrendo todo o seu corpo, uma sensação incrivelmente prazerosa que aumenta a cada momento e a cada movimento do imperador conforme ele entra profundamente em você. Seus gemidos ecoando cada vez mais alto, seus olhos se apertando enquanto escuta a respiração dele pesar e seu orgasmo vindo malditamente intenso, e ao se sentir tão bem massageado em meio a tantas pulsações, suas pernas foram soltas, seu quadril agarrado e sua boca tomada com tanta volúpia que os gemidos se transformaram em lufadas de ar. Os dedos estavam entrelaçados e agora a sua mão esquerda agarrava os fios da nuca dele outrora arranhando, forçando o contato olho-a-olho e foi exatamente desse jeito que alcançou mais um ápice, observando o sorriso no canto dos lábios do rei que te devoraria por mais algumas horas antes de se derramar em suas pernas e finalmente estarem saciados.

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Chegava a ser engraçado o seu olhar para ele, Qin estava mais animado do que você conferindo a maior muralha do mundo e sentindo orgulho de cada feito, você resolveu começar pela China para mostrar para ele que tudo nesse nosso milênio é possível e como um casal passearam por cada país de sua vontade escolhendo com carinho quais seriam as memórias importantes que trariam consigo e ainda se recordava de como foi para o Huang sair de seu elíseos pessoal e te acompanhar nessa longa jornada.

No começo pensou que iria sozinha, quando não o viu na ponte que fazia a intersecção entre a terra e o submundo mais se surpreendeu por ele não só estar ali, como deixar claro que te acompanharia por tempo indeterminado, seus irmãos torceram o nariz para essa situação, óbvio que o pior foi Poseidon, se negando a acreditar na sua escolha, mas a aceitando de forma obrigatória, afinal ele não queria te perder.

Para Hades e Adamas o fato de estar bem, feliz e manter o seu poder sob controle era o que importava, então não ligariam se escolhesse outro humano, deus ou até mesmo demônio para lhe acompanhar e a opinião de Zeus nunca foi levada em conta.

Você sentiu um braço passar por sua cintura assim como os cabelos serem postos de lado, beijos foram deixados em seu ombro e pescoço conforme você descansava o seu peso no corpo de Qin, sentindo o corpo forte te amparar.

-- Algum dia imaginou que veria o mundo assim? -- Você sussurrou.

-- Na verdade, tudo ainda é extremamente surpreendente pra mim. -- Ele sorriu beijando o topo de seus fios e você se virou enlaçando o pescoço dele e tomando os lábios mais doces que já provou.

-- E isso bom, pois, nunca sabemos o que vai acontecer. -- Você afirmou satisfeita com o rumo que as coisas seguiram, onde cada escolha sua foi respeitada sem que precisasse as impor, Qin ainda queria que se tornasse a senhora Huang e talvez quando terminassem sua volta ao mundo e parassem para descansar na ilha que Poseidon fez só para você ele teria a confirmação dos seus votos, mas por hora a sua liberdade havia o arrastado para um mar de novas possibilidades onde tudo o que importava estava bem ali na frente: a bela deusa de sorriso doce e vontades irreverentes que conquistou o coração do rei dos homens.

A deusa que ansiava por controlar o próprio poder e viver livremente.


Fim.

Curiosidade: a muralha da china começou a ser construída em 220 AC;

O reinado de Qin começou em 221 A.C

Muito obrigada por cada leitura, comentário, estrelinha e por surtiram juntinho comigo.

A próxima fanfic já está rolando, uma com Buda e outra com Susanoo e sinceramente nunca vi a minha Sn se foder tanto quanto está acontecendo com Susanoo, então deem uma passadinha lá e até breve.

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