capítulo 3

capítulo 3

Ao chegar à sala do diretor, fui recebido por uma visão de grandiosidade e luxo. A porta se abriu para revelar um ambiente espaçoso e imponente, onde o poder e a autoridade pareciam emanar de cada móvel e adorno.

O carpete macio sob meus pés amortecia meus passos enquanto eu adentrava a sala. Ao meu redor, móveis finamente trabalhados e estofados com tecidos de alta qualidade conferiam uma atmosfera de sofisticação e elegância ao ambiente. Poltronas de couro negro estavam dispostas estrategicamente ao redor de uma mesa de mogno maciço, onde repousava uma pilha de documentos meticulosamente organizados.

As paredes estavam adornadas com obras de arte impressionantes, desde pinturas renascentistas até esculturas modernas, cada uma escolhida com cuidado para refletir o gosto refinado do diretor. Uma lareira de mármore branco ocupava um canto da sala, emitindo um calor reconfortante e adicionando um toque de aconchego ao ambiente.

Ao centro da sala, atrás da imponente mesa de mogno, estava o diretor. Sua presença era tão imponente quanto o próprio ambiente, e seus olhos penetrantes examinavam-me com curiosidade enquanto eu adentrava seu domínio.

Diante da grandiosidade da sala e da presença do diretor, senti-me pequeno e insignificante. Mas ao mesmo tempo, uma sensação de determinação e propósito se apoderou de mim. Eu estava ali para fazer minha marca, para deixar minha presença ser sentida neste lugar de poder e influência. E com esse pensamento em mente, reuni toda a minha coragem e me preparei para enfrentar o desafio que me aguardava.

Olhei para o diretor, um homem de semblante sério e imponente. Seu rosto, marcado pelo tempo e pelas experiências da vida, exibia rugas profundas que contavam histórias de décadas de dedicação à sua profissão. Seu cabelo era escasso e sua cabeça calva refletia a luz suave que inundava a sala, conferindo-lhe uma aura de sabedoria e autoridade.

Apesar da aparência envelhecida, sua postura era ereta e sua voz firme denotava uma determinação inabalável. Seus olhos, embora cansados, brilhavam com uma intensidade que revelava uma mente aguçada e perspicaz.

-Oliver", disse ele, sua voz ressoando com autoridade, "- seja bem-vindo ao nosso internato. Estou certo de que você encontrará aqui um ambiente propício para o seu crescimento e desenvolvimento acadêmico." Os alunos vão chegar amanhã então vá para o dormitório dos professores

Senti um arrepio percorrer minha espinha diante da presença dominante do diretor. Ele era o guardião deste lugar de aprendizado e disciplina, e eu sabia que teria que me esforçar ao máximo para estar à altura das expectativas que ele depositava em mim.

Com um aceno de cabeça respeitoso, respondi: "Obrigado, senhor. Estou ansioso para começar esta nova jornada e contribuir da melhor forma possível para o sucesso deste internato."

O diretor assentiu com um leve sorriso, seus olhos fixos em mim com uma expressão que misturava admiração e expectativa. Ele me entrega a chave do meu dormitório

- obrigado sr Alexandre

Enquanto eu deixava a sala do diretor, adentrando o enorme pátio do internato, meus olhos foram atraídos para um imponente alojamento de dois andares que se erguia majestoso à minha frente. Sua arquitetura lembrava as elegantes casas vitorianas de Londres, com sua fachada de tijolos vermelhos e janelas amplas adornadas por detalhes trabalhados em ferro forjado.

À medida que me aproximava do alojamento, pude admirar ainda mais de perto seus detalhes encantadores. Um pequeno jardim na frente adicionava um toque de verde à paisagem, enquanto a entrada principal exibia uma porta de madeira maciça entalhada com padrões intricados.

Ao adentrar o alojamento, fui recebido por um ambiente que, embora não fosse tão luxuoso quanto a sala do diretor, exalava uma aura de sofisticação e elegância. Os corredores eram revestidos por tapetes macios que absorviam o som dos passos, enquanto lustres de cristal pendiam dos tetos altos, emitindo uma luz suave e acolhedora.

Enquanto eu admirava distraído a decoração do alojamento, meus passos desatentos me levaram a esbarrar em uma mulher, fazendo-a derrubar seu café sobre si mesma. Um grito de surpresa escapou de seus lábios, interrompendo o silêncio tranquilo do ambiente.

"- Puxa, desculpe!", exclamei rapidamente, sentindo-me envergonhado por minha distração. "- Que desastre, me perdoe..."

A mulher, com uma expressão mista de surpresa e resignação, respondeu com um sorriso gentil. - "Não se preocupe, sou meio azarada mesmo", disse ela com um tom de resignação, enquanto tentava secar o café de suas roupas.

Ao olhar para ela, fui instantaneamente capturado pela sua beleza delicada e serena. Seus cabelos curtos e negros emolduravam um rosto pálido, destacando os olhos castanhos brilhantes que transmitiam uma calma reconfortante. Seus lábios formavam um sorriso perfeito, revelando dentes alinhados em uma expressão acolhedora.

Apesar do incidente desafortunado, o encontro inesperado com aquela mulher trouxe uma sensação de leveza e tranquilidade ao meu coração. Era como se, por um breve momento, o tempo tivesse parado, permitindo-me apreciar a beleza e a serenidade que emanavam dela.

Com um aceno de cabeça e um sorriso de gratidão, despedi-me da mulher e continuei meu caminho pelo alojamento, com a certeza de que aquele encontro inesperado deixaria uma marca indelével em minha memória.

- oi eu sou o novo professor de história o meu nome é Oliver Evans

- oi meu nome é Emma Williams eu sou professora de português

- prazer

- é então o que achou do seu quarto ?

- na verdade eu subi ainda o meu quarto é 80

- sério nòis samos então vizinhos eu estou no quarto 79

- sério legal

- então eu tenho que ir agora mais nòis se vemos depois

- ok

Após ela se afastar eu subi as escadas pois o meu quarto fica no segundo andar Após o incidente no corredor do alojamento, eu finalmente cheguei ao meu quarto. Ao abrir a porta e adentrar o espaço, uma sensação de surpresa e felicidade tomou conta de mim. O quarto era simplesmente espetacular, superando todas as minhas expectativas.

A amplitude do ambiente era impressionante, fazendo meu apartamento inteiro parecer minúsculo em comparação. As paredes brancas contribuíam para a sensação de luminosidade e espaço, enquanto o piso de madeira polida adicionava um toque de elegância ao ambiente.

Meus olhos foram imediatamente atraídos para a janela, e ao me aproximar, fui recebido por uma vista de tirar o fôlego. De lá, eu podia ver o pátio do internato estendendo-se diante de mim, com seus jardins bem cuidados e a imponente arquitetura dos prédios ao redor. No horizonte, o sol começava a se pôr, tingindo o céu com tonalidades de laranja e rosa, criando um espetáculo digno de admiração.

O quarto estava equipado com uma confortável cama de casal, coberta por lençóis brancos e macios que convidavam ao descanso. Uma escrivaninha espaçosa ocupava um canto do quarto, pronta para ser utilizada para estudos e trabalhos acadêmicos.

No entanto, o quarto estava vazio além disso. Não havia móveis adicionais ou decorações pessoais, o que me deixou com uma sensação de espaço aberto e possibilidades infinitas. Era como se o quarto estivesse me esperando para preenchê-lo com minhas próprias experiências e memórias.

Com um sorriso de satisfação, deixei-me cair na cama, sentindo-me grato pela oportunidade de viver neste ambiente privilegiado. Ali, entre as paredes brancas e a vista deslumbrante, eu sabia que estava

No dia seguinte

O sol nascente pintava o céu com tons de azul é as nuvens brancas, anunciando o início de um novo dia, e para mim, era o começo de uma jornada repleta de expectativas e desafios. Com um misto de nervosismo e entusiasmo, deixei meu alojamento e me dirigi ao internato onde começaria .

Ao adentrar o pátio do internato, me deparei com um turbilhão de energia juvenil. Meninos e meninas, trajando seus uniformes impecáveis, moviam-se em uma coreografia caótica de sonhos e ambições. As calças xadrez vermelhas e pretas dos meninos e as saias da mesma tonalidade das meninas criavam uma harmonia visual única, como se cada peça de roupa fosse um pincelada de cor em uma tela em branco.

Os símbolos da escola estampados nas camisas polos dos meninos e das meninas eram um lembrete constante da comunidade à qual pertenciam, uma comunidade unida pelo conhecimento e pelo espírito de aprendizado. No entanto, nem todos seguiam estritamente o protocolo do uniforme. Alguns alunos optavam por exibir suas paixões e interesses através das camisas do time de futebol, enquanto outras meninas irradiavam confiança vestindo os uniformes das líderes de torcida.

Eu observava tudo isso com um misto de admiração e humildade, ciente da responsabilidade que recaía sobre mim como educador. Meu coração pulsava com a promessa de ajudar a moldar esses jovens mentes, de guiá-los pelo labirinto do conhecimento e da auto-descoberta. Com passos determinados, adentrei o pátio do internato, pronto para abraçar esse desafio com toda a determinação e dedicação que possuía.

Enquanto caminhava em direção à minha sala, avistei Emma no meio do pátio. Seus cabelos suaves sobre os ombros, contrastando de maneira magnífica com a blusa abobadada cor de vinho que ela usava. Sua saia preta era uma elegante moldura para suas pernas esguias, e eu não pude deixar de ficar maravilhado com sua beleza natural.

Emma era uma daquelas pessoas que pareciam irradiar luz própria, que transformavam qualquer ambiente com sua presença cativante. Seu sorriso era como um raio de sol em um dia nublado, capaz de iluminar até mesmo os momentos mais sombrios. Eu a observava com admiração, incapaz de desviar o olhar.

Ela percebeu minha presença e seus olhos encontraram os meus. Um sorriso tímido brincou em seus lábios, e meu coração deu um salto dentro do peito.

Com um aceno discreto, Emma se afastou, deixando-me imerso em pensamentos. Eu continuei meu caminho até a sala de aula, o coração ainda palpitando com a visão encantadora que acabara de presenciar. O primeiro dia de trabalho estava apenas começando, mas eu já sabia que seria um dia inesquecível.

Adentrei minha sala de aula e fui imediatamente envolvido por uma sensação de calma e elegância. O espaço era um testemunho de sofisticação, com móveis de madeira polida e uma atmosfera acolhedora que convidava à aprendizagem. Minha mesa, robusta e imponente, ocupava o centro da sala, emanando uma aura de autoridade tranquila.

As carteiras estavam dispostas em três fileiras organizadas, cada uma com quatro lugares, proporcionando um ambiente propício para o aprendizado em grupo e para debates animados. Quatro grandes janelas adornavam uma das paredes, permitindo que a luz natural inundasse o espaço, criando uma atmosfera luminosa e arejada.

Um ventilador de teto oscilava suavemente acima de minha cabeça, proporcionando uma brisa suave que refrescava o ambiente, enquanto dois aparelhos de ar condicionado garantiam o conforto térmico durante todas as estações do ano.

Um armário de madeira elegante ocupava um canto da sala, onde eu guardava todo o material necessário para minhas aulas. Ao lado da minha mesa, uma estante de livros exibia uma coleção variada de obras, desde clássicos da literatura até manuais escolares, prontos para enriquecer o conhecimento dos meus alunos.

Eu olhei ao redor, absorvendo cada detalhe do meu santuário de ensino. Esta sala de aula não era apenas um espaço físico, era um lugar de inspiração , onde mentes jovens poderiam florescer e sonhos poderiam ser realizados. Com um sorriso de satisfação, preparei-me para receber meus alunos e começar a jornada educacional que estava por vir.

O sinal ecoou pelos corredores do internato, marcando o início das atividades do dia. Com um suspiro nervoso, tomei meu lugar atrás da mesa de madeira na sala de aula, observando os alunos adentrarem o espaço com uma mistura de curiosidade e expectativa.

Com um grande sorriso, levantei-me e me dirigi à frente da sala, cumprimentando a todos com entusiasmo. -"Bom dia, queridos alunos. Sou o novo professor de história, Oliver Evans", anunciei com uma voz firme, mas gentil.

Ao escrever meu nome no quadro-negro, senti um arrepio percorrer minha espinha ao avistar uma figura familiar entre os estudantes. Na segunda fila de carteiras, na última cadeira, estava ela: a garota do rabo de cavalo, a mesma que havia me deixado sem fôlego naquela noite na balada.

Um frio repentino percorreu minha barriga, enquanto minhas pernas pareciam perder momentaneamente sua força. Um aluno ao meu lado notou minha reação e perguntou se eu estava bem. Engoli em seco e, com um aceno breve, assegurei-lhe que estava tudo sob controle.

Recompondo-me rapidamente, voltei minha atenção para o quadro-negro e comecei a escrever o tema da aula do dia. Minha mente ainda ecoava com a lembrança daquela garota , mas eu sabia que tinha um trabalho a fazer. Respirando fundo, concentrei-me na tarefa à frente, determinado a conduzir a aula com profissionalismo e dedicação.

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