capítulo 12 final

capítulo 12

Ela se aproxima com passos lentos seus olhos frios e calculistas me encarando com uma intensidade gélida. Seus dedos deslizam sobre o armário, retirando uma arma com uma destreza . Meu coração acelera, uma sensação de puro terror se instalando em meu peito.

As mãos dela trabalham habilmente para carregar a arma, cada clique das balas ecoando como um aviso . Observo cada movimento dela com uma mistura de pavor e desespero, meu corpo tenso como um arco prestes a ser disparado.

-"Por favor", murmuro, minha voz mal conseguindo passar por minha garganta seca. Mas ela apenas sorri, um sorriso sem calor, sem compaixão, apenas uma máscara de crueldade pura.

Um baque surdo ressoa pela sala quando Emma bate à porta, sua voz carregada de preocupação ecoando pelo corredor. Meus olhos se arregalam em pânico, minha mente girando em um frenesi de desespero enquanto Esther se move com uma rapidez alarmante.

Seus dedos gelados pressionam com força contra meus lábios, silenciando qualquer chance de eu gritar por socorro. Eu luto contra suas mãos, , seu rosto impassível enquanto mantém sua vigilância sobre mim.

-"Oliver, você aí? Eu vou entrar!",

Esther me encara com uma intensidade feroz, seus olhos faiscando com uma determinação sombria. Eu me forço a engolir o grito preso em minha garganta, minha mente clamando por uma solução que parece cada vez mais distante.

O coração martela em meu peito enquanto o som da porta se abrindo

Os olhos de Esther se estreitam em determinação quando Emma entra no apartamento, suas palavras ecoando pelo ambiente tenso como trovões em uma tempestade iminente.

-"Oliver, você está aqui? Este é o seu apartamento?", as perguntas de Emma cortam o ar como facas afiadas, sua voz ecoando com uma mistura de preocupação e confusão.

Eu prendo a respiração, meu corpo tenso enquanto observo a cena se desenrolar diante de mim. Esther se move com rapidez, um pano sendo pressionado contra minha boca, cortando qualquer chance de eu responder ou pedir ajuda.

O desespero se intensifica dentro de mim enquanto luto contra as amarras, meus olhos suplicando silenciosamente por ajuda. Emma continua a vasculhar o apartamento, seu tom de voz aumentando em urgência a cada segundo que passa.

Minha mente grita por ação, por uma maneira de alertar Emma para o perigo iminente, mas minhas mãos estão amarradas e minha boca está abafada pelo pano impiedoso de Esther.

Meus dedos se contorcem desesperadamente, tentando desfazer o nó que prende o pano contra minha boca, mas minhas mãos tremem incontrolavelmente, minha visão turva pelo terror que me consome.

O som da porta se abrindo ecoa pelo quarto, e meus olhos se arregalam de terror quando vejo Emma correndo em minha direção. Seus olhos se enchem de horror ao me ver amarrado, sua voz uma mistura de angústia e raiva enquanto ela tenta me libertar.

-O que aconteceu? Quem fez isso com você?", as palavras de Emma são interrompidas abruptamente quando Esther surge por trás dela, a arma ainda fumegante em sua mão trêmula.

Um grito de terror de meus lábios quando o som do tiro perfura o ar, o corpo de Emma caindo sem vida ao meu lado. Meu coração parece congelar em meu peito, uma onda de choque e desespero me dominando enquanto meu mundo desaba diante de meus olhos.

Esther permanece imóvel, sua expressão fria e impiedosa enquanto observa o resultado de seu ato hediondo. Meu corpo treme de horror e desamparo, meu espírito quebrado pela crueldade sem sentido que testemunhei. Emma antes de morrer soltou um dos meus braços

Com a mão finalmente livre, minha mão tremem enquanto eu espero Esther se aproximar, seu rosto . Quando ela está perto o suficiente, eu reúno toda a coragem que consigo reunir e desfiro um soco certeiro em sua direção.

O impacto faz com que ela perca o equilíbrio e caia de costas, batendo a cabeça com força contra o armário. Um som oco ecoa pelo quarto quando seu corpo desaba no chão, imóvel e silencioso.

Com uma mão trêmula e suada, consegui me soltar da corda que me prendia àquela maldita cadeira. A dor latejante nas minhas mãos me lembrou do quanto aquilo tudo era real, do quanto estava encurralado. Com passos rápidos e cautelosos, atravessei o quarto em direção à porta. O ar estava pesado, carregado de tensão e medo, como se cada partícula conspirasse contra mim.

Ao adentrar o corredor do apartamento, meu coração batia descompassado, como se quisesse escapar do meu peito. Meus olhos corriam pelo ambiente, buscando desesperadamente uma saída, uma brecha para a liberdade que parecia tão distante naquele momento. Foi então que avistei o telefone na parede, uma tênue esperança brotou em mim.

Estendi minha mão trêmula em direção ao aparelho, como se cada movimento pudesse despertar alguma força oculta que o faria funcionar. Pressionei os botões com dedos trêmulos, mas o silêncio que ecoava do outro lado da linha era ensurdecedor. Meu coração afundou no peito, enquanto a frieza da realidade se impregnava em cada fibra do meu ser.

Com passos vacilantes, adentrei a sala, que parecia engolir tudo ao meu redor. Cada sombra era um inimigo em potencial, cada ruído um eco do meu próprio medo. Minha mente gritava por uma saída, por uma solução para aquela terrível situação, mas tudo que conseguia era o vazio aterrorizante que se estendia diante de mim.

Foi então que as luzes se apagaram, mergulhando a sala em um breu absoluto. Meu coração disparou no peito, uma onda de pânico me dominou enquanto lutei para controlar a respiração acelerada. Antes que pudesse processar o que estava acontecendo, um estrondo ensurdecedor ecoou pela sala, seguido pelo impacto de algo atingindo a porta com força.

Um grito sufocado escapou dos meus lábios enquanto me encolhia em um canto escuro, meu corpo tremendo de terror. A adrenalina pulsava em minhas veias, enquanto meus sentidos ficavam aguçados, cada pequeno som ecoando como um trovão na minha mente sobrecarregada.

Com um suspiro de alívio, consegui escapar da sala escura e entrei em um quarto próximo. As paredes roxas pareciam vibrar com uma energia sinistra, enquanto uma coleção de fotos minhas adornava cada centímetro disponível. Era como se estivesse adentrando o próprio reino do pesadelo, onde minha própria imagem se tornara uma peça central do quarto

As fotos me mostravam dormindo no alojamento, momentos íntimos capturados sem o meu conhecimento, e outras em que eu parecia estar sendo observado, fotografado sem o meu consentimento. enquanto eu observava as imagens, sentindo-me invadido e vulnerável de uma maneira que nunca experimentara antes.

Foi então que ouvi a voz de Esther, carregada de raiva e ameaça, ecoando pelo corredor. -"Sai daí, Oliver, ou vou atirar!", ela rosnou, sua voz penetrando minha mente como uma lâmina afiada. Meu coração disparou no peito, enquanto eu buscava desesperadamente uma saída, uma maneira de escapar da armadilha que tinha sido montada ao meu redor.

Foi quando me deparei com o boneco, uma caricatura grotesca de mim mesmo, é tem um faca perfurando ele . Um pedaço de papel estava preso ao seu corpo, com palavras ilegíveis rabiscadas em vermelho, como se fossem um feitiço lançado contra mim.

Sem hesitar, peguei a faca do boneco, sentindo o frio do metal contra a minha pele. A determinação tomou conta de mim enquanto eu me escondia atrás da porta, pronto para enfrentar o desconhecido que estava do outro lado. Afinal, nesta batalha pela minha própria sobrevivência, eu não tinha escolha senão lutar com todas as forças que me restavam.

Com a respiração presa na garganta, abri a porta lentamente, encontrando Esther do outro lado, a arma apontada na minha direção como um lembrete sombrio do perigo iminente. O brilho selvagem em seus olhos era uma mistura de raiva e desespero, e eu me vi obrigado a obedecer às suas ordens enquanto ela me guiava de volta à sala.

Caminhei na frente dela, cada passo pesado como chumbo sob o peso esmagador da situação.- "Por favor, Esther, acalme-se", implorei, minha voz trêmula com a tensão que pairava no ar. Mas minhas palavras pareciam cair em ouvidos surdos, abafadas pelo rugido ensurdecedor da tempestade emocional que nos envolvia.

Finalmente chegamos à sala, e Esther desabou em lágrimas, a arma caindo de suas mãos trêmulas.- "Por que você não me ama?", ela soluçou, seu corpo sacudido por soluços violentos. Eu a olhei nos olhos, vendo a dor e a confusão que se misturavam em seu olhar, e meu coração se apertou com a magnitude da situação.

-"Eu te amo, Esther", murmurei, minhas palavras carregadas de medo -. "Agora eu vi tudo que você fez por mim", acrescentei, minha voz firme apesar da torrente de .

Esther olhou para mim, seus olhos cheios de alegria

Com um suspiro pesado, levantei-me do chão e me aproximei de Esther, cujo corpo tremia sob o peso esmagador da emoção. Ela me olhou com olhos cheios de lágrimas e confusão, e eu sabia que este era o momento decisivo, o momento em que teria que tomar uma decisão .

Sem dizer uma palavra, aproximei-me dela e a envolvi em um abraço hesitante. O calor de seu corpo contra o meu me fez hesitar por um instante, mas então, com determinação, deslizei a mão até ao meu bolso, onde a faca estava escondida.

Enquanto nossos lábios se tocavam em um beijo fugaz, minhas mãos agiam com rapidez e precisão, retirando a faca de seu esconderijo e preparando-me para o que viria a seguir. Com um movimento rápido e certeiro, desferi um golpe contra ela, sentindo o choque da lâmina encontrando carne.

Esther soltou um grito estrangulado de dor, sua arma escorregando de suas mãos trêmulas enquanto ela caía no chão, o sangue manchando sua camisa e a expressão de choque congelada em seu rosto pálido. Eu avancei, arrancando a arma de suas mãos fracas e sentindo a raiva pulsar em minhas veias enquanto me preparava para o golpe final.

Com um último olhar para Esther, cujos olhos se abriram em um último vislumbre de compreensão, abaixei a faca em direção à sua barriga, desferindo o golpe fatal . O sangue jorrou, um grito agonizante ecoou pela sala, e então tudo ficou quieto.

Esther morreu em meus braços, seu corpo inerte e frio contra o meu enquanto eu enfrentava a realidade do que acabara de fazer. Uma mistura de alívio e horror se misturava dentro de mim, enquanto eu olhava para o rosto dela, uma vez tão familiar e agora tão estranho na morte.

O som estridente da sirene policial ecoou pela sala, anunciando a chegada . Antes que pudesse reagir, a porta foi arrombada e policiais invadiram o apartamento

O policial se aproximou de mim e, com um movimento firme, me levantou do chão, algemando minhas mãos. Apesar da sensação de alívio por finalmente ter acabado o pesadelo, a realidade da prisão pesava sobre mim como uma âncora.

Caminhei para fora do apartamento, cercado por policiais, enquanto os olhares curiosos dos vizinhos se fixavam em mim. A sensação de vergonha e humilhação era esmagadora, mas ao mesmo tempo, um certo alívio se infiltrava em meu peito. O pesadelo havia acabado, eu estava filez pôr está vivo

Um mês se passou desde aquele dia e eu estava de volta ao meu apartamento, assistindo à televisão enquanto uma reportagem contava minha história para o mundo ver. Meu coração ainda estava acelerado, a repórter está falando que eu fui inocentado dois assacinatos mais condenado pôr me envolver com uma menor de idade

Caminhei até o calendário na parede e contei os dias que faltavam para o fim da minha prisão domiciliar.

até que eu pudesse retomar minha vida, deixar para trás tudo que me aconteceu

Sentei-me no sofá e suspirei profundamente, deixando-me envolver pelo calor reconfortante do meu próprio lar. Apesar de todas as provações que enfrentei, eu estava determinado a não deixar que aqueles dias sombrios definissem meu futuro. Com cada batida do relógio, eu me aproximava um pouco mais da liberdade que tanto desejava, prontamente aguardando o momento em que poderia finalmente deixar esse capítulo sombrio para trás e começar de novo.

O telefone começou a tocar, quebrando o silêncio da sala e me fazendo pular no sofá em pânico. Meus músculos se contraíram enquanto eu me levantava lentamente e caminhava até o aparelho, o coração martelando no peito com uma mistura de medo e antecipação.

Com mãos trêmulas, atendi o telefone e murmurei um -"Alô?" hesitante. Minha voz estava embargada pelo medo, e eu mal conseguia segurar o aparelho com firmeza suficiente.

-"Oliver, aqui é da TVN, gostaríamos de marcar uma entrevista com você para discutir sua experiência recente", a voz do outro lado da linha era profissional, mas não conseguia esconder a curiosidade inerente ao trabalho de um repórter.

Um suspiro de alívio saiu dos meus lábios enquanto eu relaxava ligeiramente, percebendo que não era uma ameaça imediata. No entanto, a ideia de compartilhar minha história com o mundo de novo me enchia de uma ansiedade

-"Eu aprecio o convite, mas no momento não estou interessado em dar entrevistas", respondi com educação, tentando manter minha voz estável apesar do turbilhão de emoções que se agitava dentro de mim.

A repórter tentou argumentar, oferecendo-se para garantir uma cobertura justa e precisa da minha história, mas eu permaneci firme em minha decisão. Não estava pronto para reviver os horrores do passado diante das câmeras, e nada que ela dissesse poderia mudar minha mente.

Com uma desculpa educada, desliguei o telefone

Com o coração acelerado pela conversa ao telefone, dei um passo para trás e me virei instintivamente, apenas para me deparar com Esther parada diante de mim, segurando uma faca com mãos trêmulas. Um grito de terror eu dei enquanto eu recuava, cerrando os olhos com força para não encarar o perigo iminente.

O silêncio se estendeu por um instante agonizante, e eu mal ousava respirar, temendo o que aconteceria em seguida. Quando finalmente abri os olhos, esperando ver a lâmina brilhante da faca diante de mim, encontrei apenas o vazio.

Fim

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