Todo fim tem o meio, todo meio tem o Começo
Lembro como se fosse ontem: quando meu pai ensinou-me a brincar daquilo, ele disse apenas que nós precisávamos entrar no closet, fechar a porta e ter certeza que está escuro, fechar os olhos e pensar em um mundo completamente diferente, o contrário no qual nós estamos vivendo, um lugar que não vai ter tristeza, brigas, doenças. Basicamente, é o inverso do nosso. Papai sempre fazia isso quando dava a hora do jantar e não tinha comida na mesa, ou ele pedia para eu fazer com meu irmão mais novo, quando começava a discutir com a minha mãe.
Faz muito tempo isso, o nome do jogo era "Um Lugar Feliz". Agora, sou um adulto, casado com uma mulher um pouco mais nova. O nosso relacionamento sempre foi estável, tinha os seus altos e os seus baixos. O problema foi que, depois de muitos anos vivendo com ela, os baixos prevaleceram, deixando a nossa união uma completa desgraça. Nós não dormimos juntos mais, a única coisa que ligava o nosso casamento era o nosso filho, Daniel, que agora tem oito anos. Fomos convidados para uma festa, na casa dos vizinhos, e bebemos um pouco. No meio do efeito do álcool, dormimos juntos depois de muito tempo. Depois de uns dias, ela disse que estava grávida.
Foi uma surpresa para mim, ainda mais, sei que ela não desejava outra criança. Logo, nos primeiros exames, os médicos disseram que o nosso filho poderia ter alguns problemas de saúde. Quando ele nasceu, já tinha a certeza de que o nosso filho não duraria muito. Os médicos disseram que era um milagre ele ter nascido. Bem, foi aqui que as coisas ficaram um pouco estranhas, encontrava-me na fase de aceitação a condição do meu bebê, e as várias palavras dos médicos dizendo que ele não duraria por muito tempo. Contudo a minha esposa carregava um sorriso em seu rosto, algo naquela criança deixava a minha companheira feliz, como se ela tivesse um motivo para viver, dedicando-se cem por cento ao nosso filho.
Além dos problemas de saúde, o bebê tem que comer certos tipos de alimentos, mesmo que se alimentando bem pouco. Daniel, o meu filho mais velho, gostava muito dele. Falando dessa forma, não significa que eu despreze a minha criança, apenas é uma observação em relação a esse momento em nossas vidas. Uma das coisas que me incomodava, talvez a única, era o fato que ele não dormia... Passava a noite toda acordado, chorando, querendo atenção, e a minha mulher ficava a noite toda com ele. Carregando o nosso fruto em seus braços, passeando com aquela coisa pequena por toda a casa, a madrugada toda.
Era evidente que o nosso Daniel já não suportava mais ver aquele sofrimento. Eu tive que fazer algo para tentar confortar o meu menino mais velho: ensinei a brincadeira do Lugar Feliz. Coloquei ele dentro do closet, sentei ao seu lado, fechei a porta, disse que fechasse os olhos e pense num lugar ao contrário da nossa casa, um lugar feliz. Expliquei que deveria imaginar onde o seu irmão tem saúde, a sua mãe é feliz e não brigasse comigo. Ficamos por alguns minutos no escuro, apenas escutando a nossa respiração, quando abri a porta, vi que o meu garoto estava sorrindo.
Parecia que tudo tinha melhorado, apenas parecia... Fui surpreendido pelos gritos da minha esposa chamando-me. Fui ao seu encontro e vi nosso filho imóvel, pálido e não respirava. Nós levamos ele ao médico, e chegando lá, disseram que, depois de muito sofrimento, finalmente morreu. A minha esposa caiu em lágrimas, e eu tentei mostrar tristeza, porém esperava por isso. Até o momento, não disse nada para o meu filho mais velho. Na hora do enterro do seu irmãozinho, foi que falei que o bebê havia morrido. Daniel ficou triste, todavia não demorou muito tempo para aceitar.
As coisas ficaram conturbadas dentro da nossa casa, pois a minha esposa ficava o tempo todo se lamentando e sempre arrumando uma desculpa para brigar comigo como se eu tivesse culpa de algo. Ela mal dava carinho ao nosso filho, parecia que nunca tinha existido. Ela, apenas, ficava pensando naquele fruto, mesmo sabendo que ele sofreu bastante nesses meses em que estava vivo, mas negou essas coisas e passou a me odiar em todos os sentidos.
Não consegui dormir essa noite, a nossa última briga foi muito feia, e precisava relaxar. Lembrei do Lugar Feliz... Entrei no closet, do quarto do meu filho, quando ele estava dormindo. Fechei os meus olhos e imaginei um lugar ao avesso. Uma vida em que nós éramos felizes. Fiquei por um bom tempo e acabei cochilando. Acordei e saí do closet. Logo, notei algo diferente: a casa estava completamente estranha... As roupas do meu corpo estavam trocadas, visto que a camiseta branca e o meu short rosa ficaram com as cores inversas. A maçaneta da porta estava no lugar errado. Comecei a caminhar em nossa casa e encontrei o meu filho, este estava de costas para mim no corredor. Quando coloquei a mão em seu ombro, mandando ele se deitar...
Olhou para mim, aquilo não era o meu filho, era uma coisa horrível, o seu rosto estava desfigurado igual aquelas pessoas no filme "O Chamado". Caí, berrando e com medo. No corredor, apareceu a minha esposa e ela estava diferente, sorria para mim. Não sabia o que estava acontecendo. Voltei para o quarto do meu filho e tranquei a porta. Sabia que tinha algo estranho, algo que tem relação com a brincadeira do Lugar Feliz. Então, entrei no closet novamente e desejei que tudo fosse um sonho, e depois, voltei para o quarto, minha criança estava dormindo e tudo parecia normal, antes era como se eu tivesse entrado em um pesadelo. Após esse dia, nunca mais pensei em brincar do Lugar Feliz e disse para o meu filho que não brincasse mais.
Lembro que cheguei em casa, entrei no meu quarto e chamei o meu filho. Daniel não respondia. Fui ao seu quarto e vi quando ele saía de dentro do guarda-roupa com a minha esposa... Ela estava sorrindo. Fiquei baralhado, e Daniel também sorria, parecendo felizes. Sabia o que estava acontecendo, e parece que aquele joguinho estranho, do meu pai, funcionou com ela... As coisas pareciam boas, até que... Bem, a minha mulher ficou completamente paranóica, dizendo que eu estava no lugar errado e que precisávamos ir para o Lugar Feliz.
Ela ficava quase todo dia dentro do closet, no quarto do meu filho, e ele, muita das vezes, estava com ela, alimentando a sua loucura que criaram. Tudo por minha culpa! Algumas vezes, dava para escutar, bem baixinho, gargalhada de um bebê, e a essa altura, dava para imaginar o quanto ela havia perdido o juízo por completo ao imitar uma criança.
Estávamos jantando, quando ela começou a repetir as coisas de sempre que nós estávamos no lugar errado"... O sangue subiu na minha cabeça, já estava entalado com tudo isso. Larguei a colher que estava comendo a sopa, o nosso filho ficou olhando para nós, foi a primeira vez que gritei com a minha mulher, falando as coisas que ela precisava saber, dizendo que deveria aceitar a porra da morte do nosso filho. Não sei o que deu em mim. Aproximei do meu filho para pedir desculpas é algo forte bateu contra minha cabeça...
Estranhos suspiros, reparações vozes...escuto ecoando à minha volta, até um sinal batendo no fundo do meu ouvido, estalando a minha cabeça. Senti frio, fraqueza...as luzes se apagaram???
Risos..
Acordei em um chão frio, isso me arrepia...meu peito estava disparado, uma criatura enorme com diversos olhos no seu corpo todo vazando sangue, uma criatura de sangue....que me olhava, me arrepiava me fazia tremer até os ossos.
A criatura tinha a força sobrenatural, olhando aqueles olhos de Park Jimin, sugando sua sanidade lhe enfraquecendo...uma aura, uma espécie de leve névoa fazia conexão com seus olhos. Quando Park se deu conta que estava acontecendo se rolou na terra fria como de um cemitério de campo abandonado, o mais rápido possível, aquela criatura deplorável com milhões de olhos, braços e pernas para andar correu atrás de Park.
Que lugar é este?! Aquela mulher eu vi...o que ela fez comigo, estou correndo, pulando túmulos...eu escuto aquela coisa atrás de mim a cada passo...estou com ânsia de vômito, a cada instante estou abrindo a boca mostrando a língua ou colocando a mão na boca, o lugar mais seguro corri para dentro uma proteção de tumulto? Eu não sei! Fechei uma enorme porta de pedra, aquele monstro estava batendo, eu andei para trás sem fôlego, em passos devagar torcendo para aquela porta aguentar mais um pouco eu mal respirava.
Passos para trás, um saber um túmulo aberto que não dava para ver o fundo uma risada estranha veio de sete palmos cavados, Park engoliu em seco seu peito disparou, seu tênis bateu na pedra do túmulo...grandes braços segurou seu quadril sua vontade era de berrar bem alto mas envolta daquele cemitério não tinha nada além de uma floresta. Dispensar naquele buraco... não conteve sua voz, gritou mas outras mãos lhe agarrou em sua testa, olhos, boca, quadril, braços e pernas.
- SOCORRO! - Gritei sem pensar em qualquer outra coisa.
Os corvos e aquele monstro fora do túmulo quebrou aquele lugar...desmanchou-se em sangue e olhos de mortos...jimin tinha sua respiração afetada seu corpo e seus membros estavam travando.
- O quê...está acontecendo, quando eu..
Porquê eu...jamais seria pai na vida, agora estou em cemitério...
O Carniçal é um monstro humanoide, de porte físico magro e musculoso, com cerca de 2 metros de altura. Sua anatomia é similar a de uma figuração real da musculatura humana, essa que é formada pelo Lodo preto que sai de trás de sua cabeça e se entrelaça em tendões. Em sua cabeça possui o resto de um crânio humano apodrecido em seus últimos estágios de decomposição, com uma coloração amarronzada, nele, possui o Símbolo Espiral cravado em sua testa, emanando um brilho vermelho.
Essa criatura, a outra que segura park, tem um corpo esguio e magro de cor acinzentada, com membros finos e esticados que se movem de forma quadrúpede. Sua caixa torácica é exposta e aberta, mostrando vários ossos afiados e quebradiços onde vaza lodo preto; suas pernas também são mais longas do que o comum, e se "quebram" fazendo essa forma quadrúpede em uma forma parecida com a de um grilo, porém com a barriga para cima.[1] Sua cabeça fica pendurada no seu pescoço de forma invertida, tal essa que pode ser facilmente retirada quando danificada.
A criatura mostra uma resistência anormal. Com sua cabeça facilmente saindo de suas juntas e funcionando de forma singular, com seu corpo ainda funcionando. Sua cabeça tem uma forma esquelética e igualmente magra, com uma mandíbula esticada e com dentes tortos, que a criatura usa para atacar quando decepada do seu corpo.
Uma pancada séria, eu senti na minha cabeça daquele monstro horrendo que eu não fazia a mínima ideia como era possível estar ali...agora eu me lembro..
Eu cheguei em casa uma noite depois do meu aniversário, um amigo veio me trazer, estamos juntos bebemos na comemoração do meu aniversário, e isso tudo não faz o mínimo sentido essa voz que me manda em escolha, distorce a minha vista, minha vida...se ontem foi meu aniversário ou pelo menos acho que foi isso...como eu poderia estar vivendo minha vida sem perceber o que eu fiz em anos anteriores a ela..?
Suspiro, eu não posso falar...acho que eu não devia ter suspirado está me faltando ar...tem algo duro atrás, nas minhas costas estou deitado não me sinto em pé...abri os olhos devagar, está escuro. Senti algo em meu peitoral...passei as minhas mãos por mim, aquelas coisas que me seguravam sumiu? Se eu caí...não consigo nem ver aquele indício claro do cemitério, não ouço mais aquele monstro.
- Que estranho... - tentei me acalmar e senti algo meio húmido nos meus tênis, mesmo o tênis parecia ter algo mole em meus pés.
Tentei levantar e bati a testa e a cabeça atrás contra algo duro. Isso é madeira? Mas...como assim? Tentei levantar minhas pernas mas pela minha agonia, de me sentir preso ou de ficar preso meu coração estava acelerado minha claustrofobia está atacando...
- Eu não posso estar preso...pelo amor de deus, o que está acontecendo comigo...meus amigos o que aconteceu com vocês, aonde eu fui..eu não estava sozinho - Resmunguei a mim mesmo, só eu podia me ouvir? Reparei devagar, mesmo tão desesperado. - Mãe... irmã...o quê...
Uma tentativa falha de dizer algo em suas lamentações Park Jimin, ficou em silêncio tentando se concentrar, ouvir algum som...algum sinal de que poderia ter alguma chance de sair dessa estranha noite...ou dia. Não se sabe ao certo que horas são, que dia é, o mês ou ano.
- Pai nosso...
Uma vibração. Interrompendo sua oração uma vibração familiar de um celular?! Jimin tentou olhar para seu corpo, estranhamente não estava sentindo suas pernas, talvez dormentes pelo tempo que estava ali parado.
Rapidamente pegou aquele aparelho e era seu próprio telefone, atendeu rapidamente aquela ligação.
- Alô??? Eu preciso de ajuda! - Ele gritou sem nem pensar duas vezes na ligação.
- Oh...Jimin...que surpresa ouvir a sua voz.
- Estou falando sério, não sei quem é você, como me conhece, como tem meu número??? Me escute eu, eu...- engasgou em desespero - eu preciso de ajuda, eu estou preso em algum lugar, uma caixa, eu não sei! A última coisa que me lembro é ter caído de um túmulo mas eu não estou nesse lugar é outro! Eu tenho certeza!
Jimin respirou fundo, estava já em lágrimas falando ao celular até que suas lágrimas quentes desciam em silêncio...pingou naquela madeira debaixo, que era o seu encosto. Um silêncio do outro lado da linha...
- Alô...por favor.. me ajude.. - Jimin disse tão baixo chorando.
Até que uma risada frouxa saiu daquela linha.
- Como pode ser, Park Jimin? Você acha que eu sou babaca - risos - Justamente, na noite de Halloween, 31 de outubro, acha que eu vou cair em um trote desses de criança?
31 de outubro!? 18 dias depois do meu aniversário...quero dizer 19 dias depois do meu aniversário??!
- Não é um trote! 31 de outubro, como assim...meu aniversário foi a 19 dias atrás!? - Questionou assustado de olhos marejados.
- É impossível, Park Jimin ele logo depois do aniversário dele, um sábado dia 16, ele desapareceu. E foi encontrado morto próximo a pequena floresta da escola que eu estudo também.
- Não...isso não faz sentido...- Eu morri?
- Olha vai encher o saco de outro com estas his...- o cara da linha disse meio irritado.
- NÃO!! EU TO IMPLORANDO, EU TO PRESO, EU SOU PARK JIMIN..
ACREDITE EM MIM, POR FAVOR!! Não...não desliga - Jimin chorou desesperadamente, seu nariz estava fechando pelo seu choro.
- É mesmo ele ? Qual é o apelido que o amigo mais próximo dele o chamava?
- Me...- Droga eu não sei - Hã, ele me chamava de Pimenta rosa! Meu cabelo estava ficando ruivo na raiz quando eu pintei meu cabelo de rosa no carnaval! Lexi, Johnny, Jungkook, Zhen Shi e a Giulia estavam comigo! E no meu aniversário Zhen Shi, Lexi e eles estavam comigo e passaram a noite na minha casa! - Respondi apressado, era do que eu lembrava - Por favor me ajude, eu não...eu não estou sentindo minhas pernas, estou ficando sem ar!
O silêncio novamente daquela chamada...Jimin também ficou chorando contra aquela tela fria naquele espaço curto que conseguia ao menos segurar o celular.
A ligação parecia ter acontecido algo, um chiado de movimentação.
- Alô? - perguntou em dúvida com a voz trêmula.
- Oh...eu sei porque você pintou o cabelo de rosa. - Uma voz familiar Jimin engoliu seco. - Você perdeu para mim no desafio de carnaval não quis me beijar, ficar comigo ou qualquer coisa mesmo sabendo que tínhamos algo...e não se declarou, não se assumiu.
- Jung...kook? - eu estava assustado de ouvir ele, ele estava falando comigo? Ele estava comigo no meu aniversário e a gente foi...
Os pensamentos foram interrompidos.
- Jimin, eu sei onde você está...
- Me ajude Kôôki... - o chamei por um apelido, e logo comecei a chorar novamente.
- Eu podeira, mas eu não vou, sabe porquê eu te dei aquela noite a bebida amarga do seu aniversário você foi dado como morto dentro de casa na cama, funcionou, estado de Catalepsia...eu falei furnate seu sono normal no incio conduzi seus sonhos, eu sei...do seu bebê falso, meus PARABÉNS. - Jungkook deu risada. - Sabe Jimin...não achei que iria preferir o idiota do Lexi aquela noite.
- Kookie... NÃO, EU... HÃ! Como pôde .. - Tentei entender tudo, não era possível... Meu aniversário a gente estava curtindo muito desgastante mas faz também tava assistindo mas depois de alguns saíram Eles foram viajar a negócios e voltariam no domingo dia 17 então a casa tava só para gente ir eu meus amigos tava tudo bem a gente bebeu refrigerante ,comeu pizza, salgado, fez tudo, assistir o filme de terror, fez brincadeiras absolutamente tudo depois eu só lembro de sair do banheiro meio mal mas depois de um banho... Eu deitei na cama e não vi quem me cobriu mas eu fui coberto, meu gato tava comigo depois disso eu apaguei durante um bom tempo um sono bom mas depois eu vi que eu tava acordado, Na real eu não tava? Aqueles monstros.... Cemitério.... Aquele tal lugar feliz...que parecia um filme.. eu tava sonhando? Aquela voz que suspirava e falava para mim "saia daí" "seguir em frente" , "parabéns" toda aquela loucura... "corra", no cemitério eu ouvi... "Você está sendo observado", "Vá até a capela, cripta, mausoléu....", "Dê passos para trás".
- Passa bem debaixo da terra, Park Jimin. Eu te amo, de verdade...mas no meu mundo, você já não é mais vivo.
Ligação encerrada.
Jimin, chorou muito, se debateu arranhou as suas mãos naquele caixão que ele se encontrava debaixo da terra tentou chutar mas seus membros da perna não mexeu... Cintura para baixo eu não estava sentindo mais nada a respiração tava terrível e cada vez mais estava piorando até que se sufocou sem ar, telefone que a ligação foi encerrada, o mesmo tempo aquele telefone acabou a bateria mexendo assim que ele tentou ligar diversas vezes... Sua visão estava ficando turva, seus pensamentos estavam sumindo, estava perdendo a força das mãos... Dos braços até sentir seu peso do corpo se encontrava em último suspiro depois de tanto se debater. Seus membros pararam seu coração literalmente zerou seus batimentos. No automático não derramar de suas últimas conseguiu fechar seus olhos e totalmente desacreditado que a única pessoa que confiava no mundo e amor uma vez... Eu achava que amava ou tinha alguma conexão.... Foi a razão de ter passado por este pesadelo.
A catalepsia é uma condição transitória na qual o paciente apresenta uma incapacidade na movimentação dos membros, na cabeça ou até na fala. Em alguns casos, podem ser confundidos com a morte, pois a respiração também é afetada.
(...)
13 de outubro, neste caso infelizmente não é a sexta-feira 13 famosa do ano que rola, igual foi o ano que eu nasci. É grande sorte a minha nascer no mês do dia das bruxas e na sexta-feira. Mas não este ano não, se eu fizesse dia 15 aí tudo bem vai cair em uma sexta-feira, mas desta vez é bem no meio da semana.
E eu vou comemorar assim mesmo, tudo bem eu ficar de ressaca o resto da semana!
- Léxi! - o chamei do outro lado do salão que aluguei para meu aniversário, não, eu tô brincando o salão é da minha casa mesmo. Eu estou ajeitando a mesa de mármore mas sozinho não consigo e hoje ainda é de tarde e tudo mais então dá para arrumar tudo e chamei meus melhores amigos para isso, é claro e Léxi é um deles. - Me ajude com isto, eu tô sem forças já aquela caixa de som me cansou bastante!
- Hummm, tá bom, tudo bem senhor que bancou o forte com a caixa de som. - Léxi é um garoto desde bem novo era notável que sua voz era meio diferente e afeminado assim como seus traços delicados, ele parecia até mesmo um dos personagens de Jardim de meteoros da vida real. Eu sou a própria Shancai que vive pensando nele... Não mas, eu não penso nele, eu não quis dizer isso!
Lei me ajudou com a mesa de mármore, até que ele olhou pra mim e sorriu. Um garoto tímido, uma voz fofa...que saiu da sombra do autismo que é tão quietinho...a gente deu a volta na mesa nem sequer foi desviado o olhar e hã parecia tanto que ele ia me dizer alguma coisa, e eu ia também.
- Lê...
- Oh, Jimin, onde estão as garrafas? - Jungkook chegou caminhando ficando de frente para mim apontando para o lado do Bar - Lêxi, cadê o Zhen Shi?
- O quê, tá tão preocupado assim se ele foi para perto da Giulia? - Lêxi sabia que Jungkook não curtia o Zhen Shi perto das meninas, por algum motivo estranho aí entre eles e de maneira debochada falando com Jeon Léxi apontou para o outro lado do salão arrumando as luzes e acendendo todas para um testes de funcionamento. - Ele tá ali. - Léxi revirou os olhos cruzando os braços deixando Park e Jeon ali parados olhando o amigo cuidando da iluminação.
- Qual é da Léxi hein? Porque ele ficou tão bravo comigo? - Jungkook perguntou apontando para Léxi que tinha acabado de se retirar dali e resolver a questão de limpeza e as comidas com Johnny e Giulia.
- Ah relaxa, deve ser os difíceis sabe, tipo o que mulher passa aqueles tempos de TPM. - Sorri para Jung dando risada da situação dando dois tapinhas no ombro dele. - As bebidas estão aqui na caixa. - apontei e me retirei indo até Zhen.
Jeon olhou as duas pessoas que antes conversavam se encontrar ali pouco antes de chegar à porta da cozinha, é claro que Léxi estava bravo por Jungkook sempre estragar os momentos que tinha próximo do Jimin. Ele respirou fundo abrindo a bebida que pegou colocando em um copo e virando bem irritado com o que viu.
(...)
A festa estava agitada e todos bebiam se divertiam até que chegou o fim dela só sobraram eles os amigos de Park e Claro o aniversariante.
- Gente eu vou dormir aqui na sala mesmo - Giulia disse engraçado pegando o seu último copo do balcão onde estavam sentados fazendo uma rodada final.
- Certo, e eu vou dormir no quarto dos pais do Jimin está mais perto! - Jungkook disse pingando na pia, estava virado de costas enchendo os copos e pingando três gotas de uma essência de aroma de melancia já a bebida solicitada foi pedido de Park para ser bruta. Ele virou e entregou a bebida.
- Obrigado, Kooki. - Jimin sorriu timidamente pegando aquele copo trocando olhares com Jeon.
- De nada, vamos brindar tirando a Giulia ela é muito fominha já bebeu tudo! - Kookie sorrio e toda juntou os copos em um ponto algo fazendo um brinde e cada gole que Jimin dava Jeon Observava com seus lábios presos ao seu copo, até Jimin beber tudo ele abriu um sorriso e bebeu a sua bebida e só deixou aquele copo no balcão e quase de automático quando Jimin deu um risada, meia bêbada e estava meio mole Jeon o segurou.
- Alguém bateu na nave, vamos lá trocar a roupa e deitar melhor! - Kookie sugeriu segurar Jimin e acenou pros amigos. - Vão dormir vocês. - ela não falou e quase que ordenou aquilo. Enquanto caminhava com Jimin, se assustados eles foram deitar e nem se tocaram mais no que aconteceu.
No corredor Jimin deu risada, alucinou algumas coisas que nem estava por lá até fazer uma cara enjoada.
- Eu acho que eu quero vomitar...
- Aqui não, vamos no banheiro e assim você aproveita para passar água no corpo. - kookie disse o puxando para o cômodo, empurrando ele e fechou a porta e lá só observo Park passar mal e desnorteado tomar um banho, se trocar enquanto Jeon apenas observava tudo.
Quando saíram do banheiro, ele não ajudou, mas Jimin deixou que ele fosse lhe acompanhando até o quarto dele, no qual deitou o rapaz com calma...vendo que seu veneno foi ingerido e posto para fora...mas não tudo. Ele sentou na cama de Jimin, apenas o abajur estava aceso iluminando o quarto enquanto Jimin estava coberto e tomado banho.
- Aiai...- Jungkook fez carinho ao felino na cama dormindo. E logo se virando viu Park desmaiar em sono, ter algumas mexidas como movimento de convenção. Hein sentindo-se glorioso vendo estes espasmos que começou depois de 5 minutos do rapaz dormindo, sorri que chora sem saber fazendo carinho nos cabelos de Park Jimin, ajoelhando-se deitou a cabeça sobre seus braços na beira da cama. - Bons sonhos, Jimin.
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